Agradeço a algumas pessoas que me enviaram e-mails pedindo novos contos, mesmo eu tendo escrito a última saga há coisa de uns 15 dias. Além da falta de tempo que é o empecilho maior, gostaria de destacar que para mim e para muitos que escrevem, os comentários feitos pelos leitores ajudam demais em termos de motivação. Enviei domingo um conto para o desafio de escrita e em menos de 24 horas, tinha quase duas mil leituras, mas apenas 11 comentários e praticamente todos dos mesmos amigos de sempre. Coloco isso para os que apenas gostam de ler reflitam, será que se vocês comentassem nos contos dos autores que gostam, não teriam cada vez mais textos legais para curtirem? Aos que sempre comentam, não só nos meus, mas em todos os contos que gostam, muito obrigado.
Bem, vamos ao texto que será dividido em capítulos.
Meu nome é Geovani, tenho 36 anos, dono de uma locadora de veículos e posso dizer que sou o que chamam de solteirão convicto, pois tirando o fato de ter morando por um ano com uma namorada, nunca me casei nem tive filhos.
Sou amigo de Eder desde os 18 anos, nos conhecemos na faculdade, não digo que ele seja o meu melhor amigo, mas é um dos três mais próximos. Quando o conheci, no curso de Administração, ele já era pai, pois tinha engravidado Karina que era um ano mais nova.
Exatamente por isso, ele não pôde curtir as loucuras dos tempos de faculdade, mas de vez em quando tomávamos umas cervejas, íamos ver uma partida de futebol e pescar, pois mesmo morando na cidade de São Paulo, gostávamos desse hobby.
Depois da faculdade, perdemos contato por um tempo, porém há coisa de sete anos, voltamos a nos falar, eu estava querendo comprar um apartamento maior e calhou de no mesmo prédio em que ele morava ter um ótimo e acabei fechando negócio.
Com minha mudança, ficamos muito próximos ao ponto de eu ir ao apartamento dele e ele ao meu, várias vezes na semana. Na época, eu tinha 29, conheci melhor sua esposa Karina que era um ano mais nova que eu, e também conheci seu filho Raul e fiquei amigo deles.
Até mais ou menos uns 31, 32 anos, Karina era bonita, mas pouco produzida, porém, quando eles tiveram uma separação que durou uns quatro meses porque ela descobriu que Eder traçava a secretária, a mulher se transformou, passou a fazer academia, se vestir com roupas que destacavam mais seu corpo e tinha ganhado um aspecto de mulherão, tanto que apesar de respeitar muito, algumas vezes era impossível não notar aquele corpão de 35 anos que deixava muitas de 20 no chinelo.
Karina tinha, 1,70m, tingia os cabelos de loiro, deixando alguns fios negros perto da raiz, olhos castanhos, nariz fino um largo sorriso. Tinha um corpo completamente definido por fazer academia e correr praticamente todos os dias. Seios de médios para grandes que muitos juravam ser silicone, mas eram naturais, bumbum médio, abdômen, braços coxas, panturrilha definidos (aqui cabe uma explicação, era um corpo em forma, mas não aqueles cheios de músculos, bombados, que na minha opinião tiram a beleza).
Vê-la com aqueles shortinhos ou calças de academia e tops era uma tentação, mas nunca pensei em nada, pelo fato de ser esposa de um amigo e também por ela sempre ser bem na dela.
As coisas começaram a mudar de repente, mais especificamente num sábado à tarde, quando Eder me chamou para ver a final da Champions League. Logo que cheguei ao seu apartamento, fui surpreendido por Karina que veio abrir a porta com uma camisa branca sem sutiã que permitia eu ver quase que totalmente seus seios maravilhosos, principalmente os bicos, um shorts de algodão verde que eu diria escandaloso, pois boa parte da polpa da bunda estava para fora, além disso, por ser apertado destacava perfeitamente sua boceta. Fiquei sem graça, mas fingi naturalidade.
Pouco depois de me sentar e começar a conversar com Eder, tomando uma cerveja, Karina voltou com duas tábuas de frios e colocou-as na mesinha de centro. O sofá era no formato de L, eu estava numa ponta, meu amigo no meio e ela se sentou na outra ponta, mas ao invés de olhar para a TV, cruzou as pernas e ficou olhando para mim quase que o tempo todo, e com um leve sorriso. Para quem a conhecia há anos, aquele comportamento era bem estranho e temi que seu marido pudesse notar, cheguei a pensar se não seria melhor ir embora, mas que desculpa eu daria? Tratei de focar no jogo que começava e nem olhar para ela, talvez fosse coisa da minha cabeça.
Após um tempo, Karina se levantou e passou uma três ou quatro vezes, indo da sala para o quarto ou para a cozinha. Tentava não olhar, mas o shorts com parte da polpa da bunda me atiçavam e numa das vezes, ela viu que eu estava olhando e deu um leve sorriso. Como o filho deles tinha passado no vestibular em uma cidade do interior, agora moravam só os dois no apartamento.
Ao final do primeiro tempo, Eder disse que ira tomar um banho rápido. Aproveitei e fui para a varanda, com uma garrafa de cerveja não mão, olhar a paisagem e ainda acreditando que as coisas que Karina estava fazendo eram fruto da minha imaginação. Entretanto, pouco depois, a esposa do meu amigo apareceu, eu estava sentado em uma cadeira confortável de palha e ela se sentou ao meu lado, perguntando quanto estava o jogo. Eu conseguia ver quase que perfeitamente o contorno das aréolas dos seios e os bicos, mesmo assim, tentei focar em seu rosto. Conversamos um pouco e ela disse:
-Queria ter a paciência de vocês para ver futebol, mas nem jogo de Copa do Mundo, eu aguento. – Ao disser isso, Karina colocou a mão em minha coxa já perto do meu pau e antes que eu tivesse tempo, ela fez uma espécie de brincadeira com os dedos indicador e médio, imitando que eram perninhas correndo e “caminhou” com eles da minha coxa até o meu pau, onde cutucou por cima da bermuda. Levantei-me numa rapidez estupenda e fui para a perto da grade da varanda, olhei para ver se Eder vinha vindo e perguntei:
-O que é isso, Karina? Há anos somos amigos e conheço o Eder desde a faculdade.
Karina sorriu se levantou e disse baixinho para mim:
-E vamos continuar sendo, porém, quem sabe, com alguns benefícios. – E me olhou nos olhos com o corpo quase encostado no meu, colocou a perna por entre as minhas e a ergueu devagar roçando seu joelho em meu pau, depois se virou em direção à sala exibindo aquela bunda maravilhosa.
Fiquei perturbado e temendo que aquilo acabasse em uma grande confusão, pois na minha cabeça, a única justificativa que passava era que Karina tinha pirado de vez por brincar daquela forma com o risco do marido perceber. Ela sempre foi muito educada e gentil, mas longe de qualquer coisa daquele tipo. Pensei em inventar uma dor de cabeça, uma ligação de emergência, mas imaginei que com Eder na sala, a esposa se comportaria.
Eder voltou todo animado para ver o segundo tempo e Karina desapareceu. Fiquei uns 10 minutos do jogo completamente aéreo pensando que seria sacanagem fazer aquilo com um amigo e também que teria que me afastar dele, caso Karina continuasse com aquele comportamento. Nesse meio tempo saiu um gol e nem prestei atenção, ele começou a gritar que tinha sido um puta de um golaço e estranhou eu estar olhando para a TV e nem reagir.
Uns dez minutos depois, meu celular apitou, mas não ia atender, preferi tentar focar no resto do jogo, mas as mensagens continuaram chegando e Eder falou:
-Melhor olhar, pode ser urgente.
Decidi ver e eram selfies enviadas por Karina do quarto deles. Logo na primeira, ela estava com uma lingerie vinho de renda muito transparente em frente ao espelho. Já na segunda, a esposa do meu amigo sem sutiã, mas tapando os seios com a mão e braço. Guardei rapidamente o celular e nem acabei de ver as fotos. Disse que era um amigo enchendo o saco e fiquei ainda mais tenso. Por dentro eu pensava “Que porra que deu nessa mulher?”.
O jogo acabou e tratei de me despedir rapidamente, Eder insistiu muito para ficarmos entornando umas, mas disse que teria que sair à noite e de fato era verdade. Karina se despediu de mim com um olhar safado, mas nada disse, pois o marido estava perto.
Quando cheguei ao meu apartamento, foi olhar o restante das fotos, havia uma dela com os seios de fora, sem mostrar o rosto, as aréolas eram médias e marrons bem claras. Tinha outra nua de frente, mas com a mão na boceta, também sem mostrar o rosto e finalmente uma de seu bumbum perfeito, puta que pariu ninguém acreditaria que a dona daquele corpo já tinha um filho de 18 anos.
Fui para um encontro com uma ficante e mesmo não querendo, acabei pensando em Karina, e acabei fodendo com mais vontade.
No outro dia, recebo uma mensagem de Karina e logo penso “Lá vem mais problemas”. Entretanto, o texto dizia. “Queria te pedir desculpas por ontem e ver se posso te explicar pessoalmente para você entender”.
Na hora, imaginei “Não vou cair nessa de conversar a sós, pois vai que é um truque”.
Disse que não precisava se desculpar nem explicar nada, apenas continuaríamos com a boa amizade de antes. Porém, Karina insistiu muito, quase implorou e acabei aceitando que ela viesse ao meu apartamento.
Karina chegou alguns minutos depois, estava com um vestidinho salmão leve e uma sandalinha. Impressionante foi minha reação, pois fiquei de pau duro mesmo não pensando em nenhuma bobagem. Convidei-a para entrar e sem muita enrolação, ela me disse:
-Com certeza, você estranho minhas atitudes ontem não foi?
-Mas claro, né, Karina? Você nunca se portou assim com ninguém pelo menos na minha frente e nem comigo.
-Eu vou te contar logo, porque assim a gente resolve isso.
Fiquei cabreiro com o “ a gente resolve isso”.
-Você sabe que há quase três anos, Eder e eu tivemos uma separação de quatro meses.
-Sim, eu me lembro disso.
-Então, o Eder tinha um caso com uma secretária há mais de anos e eu, boba, super fiel, mesmo sendo muito cantada. Fiquei com muito ódio, mas ele insistiu tanto, chorou e tal e depois desses quatro meses voltei, porém, como não gosto de mentiras, contei que depois de três meses separada, me envolvi com um cara. Ele ficou meio surpreso, até chateado, mas após umas semanas começou a me perguntar sobre o cara, como era na cama, quantas vezes, se me fazia gozar. Fiquei com vergonha, mas como ele ficou insistindo contei tudo em detalhes, que dei dentro do carro, no motel, na casa do cara, que gozei muito, que o cara gozou na minha boca e mais um monte de coisas. Olha, Geovani, nunca vi isso, o Eder começou a gozar sem ao menos tocar no pau, simplesmente começou a jorrar porra, deu um grito, se estrebuchou tudo, tomei um susto e depois ri. A partir daí, nossa vida mudou, toda hora, o homem queria transar comigo, mas tinha que contar algo da minha transa com o outro. Ficamos nisso mais de um ano. Depois, ele veio com uma ideia de eu sair com um estranho e ele assistir, não topei, mas fantasiar tudo bem, passamos a fantasiar com, estranhos que esbarrávamos num passeio, primos dele, amigos nossos, sendo que um deles era você. Mas nunca passou disso, porém há seis meses, de tanto ele falar que quer ser corno, comecei a pensar, tanto casal faz isso, poderíamos tentar. Pensamos em desconhecidos da internet, mas ficamos com medo, aí passamos a pensar que a primeira vez poderia ser com um amigo de confiança, e dos mais próximos, o que senti mais vontade foi você. Só que tem um complicador...
Apesar de ter muitas informações sobre casais liberais, ouvir de alguém que eu conhecia e ainda mais querendo que eu participasse, foi impactante tantas revelações, mas me apeguei ao que Karina disse no final sobre um complicador e perguntei o que seria, ela respondeu:
-O Eder não quer que a gente transe de cara já na primeira vez, quer ir por etapas, tipo assim, ontem, combinamos que eu te provocaria e se rolasse algo, seria no máximo umas passadas de mão, talvez uma punheta e você me tocando, muitos beijos, para deixá-lo com ciúmes, ele fingiria que estava dormindo porque bebeu demais depois do jogo e ficaria vendo escondido, mas como você foi embora logo, sentimos que não rolaria nada. Mas ele quer que eu siga insistindo, só que eu fiquei meio receosa porque pensei, de repente, o Geovani não quer nada comigo e vou ficar pagando mico me esfregando, por isso resolvi contar essa parte para você, mesmo sem o Eder saber, pois meu marido não quer que você saiba, por enquanto, que ele tá doido para ser corno, talvez depois de umas vezes, a gente faça com ele junto, quer dizer só vendo, pois já disse que se quer ser corno, tem que se conformar em assistir e só participar no final se eu deixar.
-Olha, Karina, antes de tudo, quero dizer que eu te acho muito atraente, mas tenho medo dessa parada acabar muito mal, mesmo que tudo que você me falou seja verdade e se a gente começa a se pegar com o Eder escondido e ele pira e parte para a violência?
-Não, isso não, o máximo que pode ocorrer com ele ou comigo é da gente não curtir e não querer fazer mais, mas já estamos amadurecendo essa ideia há muito tempo, não é nada de sopetão. Pensa uns dias e se quiser, eu invento que depois de tanto dar mole, você me beijou e aí o Eder vai ficar doido de tesão e querer marcar algo à noite no nosso apê.
Acabei concordando e quando fui fechar porta, estava de pau duro pensando que apesar de ser uma situação insólita, talvez eu fosse transar com aquela mulher maravilhosa, não resisti e a puxei para um beijo, descendo minha mão em sua bunda, onde depois de apertar sua nádega ainda cutuquei seu rego com meu dedo médido. Depois que a soltei, disse:
-Agora você não precisa inventar para o Eder que te beijei, conta a verdade, que além de roubar um beijo da mulher dele, ainda alisei o delicioso bumbum dela.
Karina sorriu e nos beijamos novamente.
Na terça-feira, recebo um telefonema animado de Eder para assistirmos a um jogo na quinta à noite em seu apartamento, claro que aceitei. O jogo iria começar a esquentar.