Vidas em conflito. Desejos e traições. Parte 2

Um conto erótico de Max
Categoria: Heterossexual
Contém 3444 palavras
Data: 20/04/2022 15:46:53
Última revisão: 20/04/2022 19:26:08

Continuando…

Parte 2. Uns tentam, outros omitem...

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Enquanto Ana esperava por Gabriel com uma surpresa simples, mas muito carinhosa, no estacionamento da faculdade, ele e Vânia estavam começando a lidar com as consequências do beijo tão irresponsável.

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Vânia, percebendo o embaraço do rapaz, começou a acordar para a realidade. Aquela provocação tão rotineira para ela, poderia ter consequências avassaladoras. Olhou para os lados assustada e viu que por sorte o pátio estava praticamente vazio. Talvez, sua artimanha em deixar que Gabriel derrubasse os seus livros e depois apanhá-los, tenha dado o tempo necessário para que os poucos estudantes que possuíam carros, já tivessem partido. A porta do seu carro, um modelo adventure de maior altura, também ajudou a disfarçar o que aconteceu ali.

Entrou no veículo ainda preocupada e em um rompante de fúria pelo seu descuido, começou a socar o volante com as duas mãos. Ela pensava: "Idiota! Imagina se alguém aparece? Foi provocar e por pouco, a sua reputação e a sua carreira não foram jogadas no lixo. Seja esperta, mulher!”

Respirou fundo tentando se controlar. Então lembrou: “Mas que beijo. Nossa! Fiquei até com as pernas trêmulas. Preciso ser mais inteligente. Apesar desse jeito tímido, esse garoto não é igual aos outros. Preciso ter mais cuidado."

Vânia viajava em seus pensamentos. Ao mesmo tempo em que se recriminava, também pensava no quanto aquele beijo mexeu com ela.

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Enquanto isso, Gabriel, ainda sem entender a sua atitude, corria desnorteado. Já havia atravessado sete quarteirões. Parou e respirou fundo, tentando devolver um pouco de equilíbrio aos seus pensamentos. Olhou para os lados e percebeu que estava na direção certa, pelo menos. Vinte metros a sua frente, um ponto de ônibus. Caminhou devagar e sentou pensativo:

"Que estupidez foi essa? Tá ficando maluco? Mesmo que ela tenha se insinuado e praticamente pedido para ser beijada, onde eu estava com a cabeça? Eu não carrego só os meus sonhos, Ana abriu mão dos sonhos dela também para que eu pudesse realizar os meus primeiro. Preciso ser homem e honrar os meus votos de casamento."

Gabriel podia ouvir claramente em seu pensamento, a voz de seu pai, tão correto e rigoroso, em seus princípios.

O ônibus apontou na esquina e ele fez sinal. Subiu e sentou se sentindo mal, indigno de confiança. Ana, a tão dedicada e amável esposa, não merecia esse tipo de marido. O pior é que Gabriel não conseguia entender o porquê de ter feito aquilo. Apesar dos flertes da professora, ele não sentia nada por ela. Na verdade, a achava um tanto quanto vulgar e exibida. Amava Ana e a sua simplicidade. Tinha na esposa, a parceira ideal. Conhecia Ana profundamente e amava tudo nela. Os dois se completavam e eram felizes. Por que então?

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Ana olhou para o relógio pendurado na parede acima da sua geladeira e viu que faltava menos de uma hora para a chegada do marido. Levantou do sofá e desligou a televisão. Caminhou sorridente em direção à cozinha, pensando que Gabriel iria adorar a surpresa. Pegou uma panela no armário e notou que a porta estava bamba e quase se soltou em sua mão. Pensou:" No fim de semana eu peço para o Gabriel apertar." Ela tentou fazer uma anotação mental.

Colocou a panela sobre a boca do fogão e acendeu o fogo. Já tinha deixado o alho, a cebola e o frango picados antes de tomar banho. Deixou os temperos refogarem um pouco no óleo e sentindo aquele aroma característico do refogado, despejou o frango. Mexeu bem e enquanto esperava a água secretada pelo frango secar e a proteína atingir o cozimento ideal, foi até o quarto se preparar.

Separou sua camisola especial. Sim, Ana é daquelas, que tem suas roupas separadas de acordo com a utilidade: as roupas de sair, a de ir a igreja, a camisola de namorar… pegou um conjunto mais ousado de calcinha e sutiã que ganhou de sua prima mais vivida e safadinha e vestiu. Ana ficou admirada ao se olhar no espelho e pensou: "Será que Gabriel vai achar que eu estou parecendo uma vadia?" Fez um gesto de desapego: “Ah! Vou arriscar. Mara, minha prima, vive dizendo que eu tenho que manter o fogo do Gabriel sempre aceso." Mesmo ainda um pouco preocupada com a reação do marido, colocou a camisola de seda e gostou do resultado final. A lingerie seria o ponto alto da noite quando Gabriel a despisse.

Voltou à cozinha e viu que o frango só precisava dourar para que ela completasse o preparo. O cheiro delicioso daquela fritura se espalhava pelo ar e dava realmente vontade de comer. Esperou por cinco minutos pacientemente e depois colocou o molho de tomate, escutando frigir na caçarola e deixou encorpar por mais alguns minutos. Ouviu o portão da frente abrir e desligou o fogo.

Caminhou até a sala e assim que Gabriel abriu a porta, se jogou em seus braços. Pego de surpresa, ele quase se desequilibrou. Mas era um homem forte e conseguiu retomar o equilíbrio. Ana dava vários beijinhos em seu rosto: boca, bochechas, testa, boca de novo…

Gabriel chegou em casa determinado a contar a verdade para Ana, mas a alegria dela era tão contagiante, que ele resolveu esperar. Segurou o rosto dela com as duas mãos, olhou fundo em seus olhos e disse:

- Eu te amo! Que recepção foi essa? O que eu fiz para merecer tudo isso?

Ana olhava para ele com ternura. Deu mais um beijo gostoso no marido e respondeu:

- Você achou que eu ia deixar passar em branco esse dia tão especial para nós dois? Mesmo que seja o seu primeiro dia na faculdade, essa conquista é nossa. Sonhamos tudo isso juntos lá atrás, lembra?

Os olhos de Gabriel marejaram e Ana percebeu. Ela disse:

- O que foi, amor? Você está bem?

Gabriel se sentia mal por ter traído a confiança da esposa, mas resolveu disfarçar:

- É felicidade, amor! Por você ser essa pessoa tão dedicada e especial. Obrigado por tudo. Não ligue para mim, você sabe que eu sou uma manteiga derretida, às vezes.

Apesar de mentir, Gabriel foi rápido para inventar uma desculpa. Mesmo que simples, as mentiras já começavam a se acumular. Ana pediu:

- Estou preparando sua comida preferida. Vá tomar um banho enquanto eu termino.

Gabriel nem pensou duas vezes, estava com vergonha de encarar a esposa. Se virou e foi em direção ao banheiro..

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Enquanto no bairro pobre as coisas pareciam caminhar de forma mais calma, no lado nobre da cidade, Vânia estacionava em sua garagem muito decepcionada consigo mesma. Viu que o carro do marido estava na garagem e decidiu que era nele que iria descontar as suas frustrações.

Apesar do péssimo casamento e da total falta de compatibilidade entre os dois, eles eram, ao menos, educados um com o outro. Evitavam de toda maneira discutir de forma mais contundente. Nos últimos quatro anos, Vânia o alfinetava e Antônio preferia não entrar em conflito. Aceitava calado as provocações e até mesmo, fazia vista grossa para as insinuações das traições da esposa. Antônio até pensava em divórcio, mas um homem com o seu sobrenome e a sua condição financeira, pensava muito antes de virar manchete nas páginas das colunas sociais. Se Vânia fazia alguma coisa errada, pelo menos fazia com total discrição e em absoluto sigilo.

Vânia entrou em casa e cruzou o enorme hall de entrada pisando duro. Detestava aqueles móveis vitorianos centenários. Antônio, um homem tradicional, nunca deixou que ela mudasse a decoração. Era herança da família e ele se sentia na obrigação de manter tudo em perfeita ordem para as gerações futuras. Como nunca tiveram filhos, ele já começava a se questionar se não era hora de vender aquela casa que nunca lhe fez bem e que já começava a acumular mais lembranças ruins do que boas.

Quando estava prestes a subir as escadas, achando que o marido estaria no quarto, Vânia notou as luzes do escritório acesas. Deixou a bolsa e as chaves na enorme mesa de jantar e foi ao encontro dele. Ao entrar no escritório, ela disse:

- Que milagre você em casa. Já estava achando que havia se mudado.

Antônio estudava alguns novos tratamentos para mulheres saudáveis que tinham dificuldades para engravidar e achou melhor, mais uma vez, não responder a provocação. Vânia estava irritada, chateada consigo mesma e com o tesão a mil. Ela insistiu:

- Onde foi que nós erramos? Por que resolvemos nos casar?

Antônio estranhou aquelas perguntas. Ele pensou: "Será que Vânia está tentando realmente conversar de forma civilizada?" Resolveu responder:

- Eu me casei porque a amava. E errei ao não perceber que você não sentia o mesmo.

Vânia se sentiu ofendida. Ela também se casou por amor. Só não imaginava que os dois seriam tão ruins um para o outro. Ela disse:

- Eu também amei você, sabia? Jamais me casaria se não fosse assim.

Antônio virou a cadeira de frente para ela e a encarou. Percebeu que ela parecia bastante triste, mas resolveu deixar ela continuar. Vânia também o encarava. Ela precisava de uma bebida forte. Caminhou até o bar embutido em uma das prateleiras carregadas de livros e serviu dois copos da primeira bebida que suas mãos alcançaram, achou que era whisky.

De repente, uma ideia tomou conta de seus pensamentos. "Será? Não custa tentar." Vânia, de costas para Antônio, fazia cara de safada. Caminhou de forma sedutora ao encontro do marido, tirou os saltos e sentou na escrivaninha com as pernas abertas. Com o pé, ela fez a cadeira dele girar outra vez, lhe dando total visão da sua xoxota excitada, sem calcinha. Ofereceu a ele um dos copos, que ele aceitou com os olhos vidrados no meio das pernas dela.

Antônio, surpreso, não estava entendendo aquele jogo. A última vez que tentaram fazer sexo, foi há mais de seis meses e terminou em total desastre. Mas, apesar de tudo, Vânia era uma mulher linda e mesmo com todas as mágoas que um sentia pelo outro, não conseguiu esconder sua ereção. O short fino que usava, deixou a mostra o quanto ele ficou excitado com a atitude dela.

Antônio deu um pequeno gole na bebida e levou as mãos à coxa da esposa. Vânia sentiu o contato e suspirou levemente. Ele subia a mão devagar e ia massageando de forma suave aquelas coxas firmes e bem torneadas. Ela sabia que não podia esperar dele uma atitude mais enérgica. Era um homem carinhoso e que gostava de um sexo mais calmo. O completo oposto dela. Mas ela estava precisando tanto daquilo, que deixou ele comandar. Só queria ser amada e se sentir desejada. Aquela Vânia poderosa e predadora, era só uma máscara para disfarçar a frustração de uma mulher que não se sentia realizada sexualmente. Seduzir jovens inexperientes, fazia com que ela se sentisse no comando.

No fundo, ela queria que ele a pegasse pelos cabelos, a colocasse de quatro naquela escrivaninha e cravasse o pau fundo na sua boceta. Queria ele dando tapas fortes em sua bunda até que ela ficasse roxa e enfiasse um dedo no seu cu. Sabia que isso não ia acontecer e já começava a se sentir frustrada.

Antônio começou a explorar o corpo dela com as mãos e a dar beijos e lambidas na parte interna de suas coxas. Vânia resolveu aproveitar esse momento, era a única coisa que ela gostava em Antônio, o quanto ele era bom com a língua. E ele também precisava daquilo, pois ao contrário de Vânia, mesmo com o péssimo casamento, era um homem fiel.

Ao se aproximar da virilha, já sentia o cheiro da excitação da esposa. Passou a língua em volta da xoxota e depois deu uma primeira sugada carinhosa no clitóris. Vânia gemeu gostoso e apertou a cabeça dele com as coxas. Antônio passou a língua profundamente por toda a extensão da xoxota, deu uma segunda sugada mais forte no grelo e depois enterrou a língua bem fundo na entrada do canal vaginal e com movimentos circulares entrando e saindo, fodia Vânia com a língua. Ela, sem perceber, acariciou os cabelos dele enquanto o puxava mais forte em direção a sua xoxota.

Antônio lambia, chupava e sugava a buceta dela com habilidade, não da forma alucinante que Vânia desejava, mas estava muito gostoso. Ele se dedicava para tentar agradá-la, mas sempre ficava com o pé atrás. Ele também sabia que não era o macho dos sonhos de Vânia e que não conseguiria suprir os desejos quase animais da esposa. O que podia fazer no momento, era dar a ela um orgasmo satisfatório.

Continuou se dedicando por quase dez minutos quando sentiu Vânia tendo leves espasmos de prazer. O mel começou a escorrer abundante na xoxota dela. Antônio tentou aumentar um pouco mais a intensidade da língua e Vânia gozou com gemidinhos abafados. Ela até chegou a pensar que hoje seria o dia da redenção de Antônio e quem sabe, os dois pudessem se dar uma nova chance, mas como sempre, em vez de partir para cima dela e a subjugar completamente, ele voltou a ser carinhoso. O orgasmo tão gostoso de segundos atrás, se transformava em frustração outra vez, com a falta de pegada dele.

Vânia, o pegando de surpresa, resolveu testá-lo e tentar mais uma vez. Deu um tapa leve no rosto dele e esperou a reação. Antônio olhou para ela sem acreditar no que acontecia. Vânia deu outro tapa nele, um pouco mais forte dessa vez. Ele disse:

- Que porra é essa? Tá maluca?

Vânia o encarava com olhar de desafio:

- O que você vai fazer? - E deu um terceiro tapa, que Antônio conseguiu evitar segurando-a pelo pulso.

Ele disse:

- Para com isso. Você sabe que eu não gosto dessas coisas. Isso é coisa de puta.

Vânia decidiu aumentar as apostas e disse:

- É disso que eu gosto, ser tratada como puta. Seja macho e tome posse da sua puta.

Antônio olhava para ela horrorizado. Pela primeira vez, Vânia falava abertamente sobre os seus desejos. Desejos que ele sabia que não poderia realizar. Não conseguiria tratar uma mulher dessa forma. Não era esse tipo de homem. Vânia o empurrou e saiu do escritório. Estava ainda mais insatisfeita.

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Se de um lado da cidade as coisas tinham acabado mal, do outro lado, no bairro pobre, Gabriel havia acabado de desligar o chuveiro. Aqueles poucos minutos debaixo d'água, o fizeram tomar a decisão de não colocar o seu casamento em risco por causa de um simples beijo sem nenhum significado. Não conseguia encontrar uma explicação plausível para ter tomado aquela atitude. Já estava preocupado em como seria o reencontro com a professora Vânia na próxima aula dela. Se enxugou, vestiu o short do pijama e saiu do banheiro.

Enquanto foi ao quintal estender sua toalha no varal, o cheiro delicioso do strogonoff de Ana já se fazia presente no ambiente. Enquanto ela adicionava o creme de leite na mistura e o incorporava ao molho, Gabriel a abraçou por trás e começou a beijar o seu pescoço e a se esfregar em sua bunda. Ana suspirava baixinho e rebolava a bunda de encontro ao pau dele.

Gabriel foi levantando a camisola dela e se abaixando com a intenção de dar uma mordida carinhosa na bunda linda da esposa. Quase caiu para trás ao colocar os olhos na calcinha minúscula que ela usava. Ana estranhou, estava tão acostumada com a tara do marido por sua bunda que até se virou para saber o motivo dele estar ali parado, sem ação. Vendo o olhar admirado dele, se lembrou da calcinha. Achando que ele estava bravo, perguntou:

- Não gostou, amor? Eu queria fazer algo diferente para te agradar. Resolvi sair um pouco da minha zona de conforto e te dar esse presente. Mas se você quiser, eu troco.

A verdade é que Gabriel tinha gostado tanto que estava até sem palavras. Aquela calcinha valorizava ainda mais o que já era tão belo. Até a fome foi embora. Ele só queria fazer amor gostoso com Ana. Talvez até pudesse ousar um pouco mais na cama já que ela estava sendo tão receptiva. Será que essa era uma forma dela de dizer que estava afim de experimentar um pouco mais? Gabriel sabia que precisava ir com calma. A criação conservadora da esposa a transformou em uma pessoa cheia de tabus sexuais. Ana não chupava o seu pau e sexo anal, então? Nem falar era permitido. Depois de muito tempo de papai e mamãe ou de ladinho, conseguiu uma única vez, após ela ter bebido um pouco, foder a esposa de quatro.

Gabriel a abraçou forte e enquanto a beijava com muita volúpia, a puxou para cima. Ana trançou as pernas em suas costas e ele foi caminhando em direção ao sofá. Resolveu testá-la e a colocou de quatro. Ana olhou para ele sem entender muito bem o que acontecia, mas decidiu esperar, antes de reclamar. Gabriel não perdeu tempo, puxou a calcinha de lado e enfiou a cara no meio de suas pernas e deu uma linguada um pouco mais forte na sua boceta que fez com que ela revirasse os olhos de prazer. Não era acostumada a fazer isso, mas foi tão gostoso, que ela se entregou às carícias mais selvagens da língua do marido.

Gabriel chupava Ana com uma necessidade quase terminal, enfiava fundo a língua na xoxota dela e lambia toda a bocetinha rosa da esposa com um desejo urgente, olhava para aquela calcinha e não conseguia deixar de imaginar que era daquele tipo que a professora costumava usar.

De repente, ele parou do nada. "Por que eu estou pensando nessa vadia?" Gabriel se concentrou e tentou afastar os seus pensamentos de Vânia. O amor da sua vida estava ali a sua frente e era ela que merecia os seus pensamentos. Mas o estrago já estava feito e ele partiu para cima da esposa com uma vontade ainda maior.

Sem dar tempo para Ana se preparar e sem que ela esperasse, tirou o pau do short e cravou fundo na boceta dela. Em vez de prazer, ela sentiu dor e decepção. Ana tentou se livrar de Gabriel, mas ele segurou forte em sua cintura e com uma nova estocada, puxou o corpo dela de encontro ao seu, dizendo:

- Sua gostosa. Você tá uma delícia com essa calcinha. Vou arrebentar essa boceta hoje…

Ana protestou:

- Para, Gabriel! Você está me machucando.

Ao ouvir as palavras dela, Gabriel se deu conta de que estava sendo bruto. Tirou o pau de dentro dela e quase implorando, disse:

- Me desculpa, meu amor! Não sei o que deu em mim.

Ana olhou brava para ele, se culpando pela lingerie escolhida. Ela disse:

- Nossa! Você fez eu me sentir uma biscate me tratando desse jeito e falando esse monte de safadeza. Eu sou a sua esposa, não um puta de rua.

Ela se levantou chateada e foi para o quarto trocar de roupa. A noite romântica que ela havia imaginado tinha acabado ali.

Gabriel achou melhor dar um pouco de espaço a ela. Mas após alguns minutos, não resistiu e foi atrás. Precisava se desculpar e fazer as pazes. Entrou no quarto e vendo que Ana já estava deitada e de pijama, deitou ao seu lado e disse:

- Por favor, me desculpe! Eu vi você vestida de forma tão diferente e você estava tão linda que eu achei que era um sinal para a gente tentar coisas novas.

Ana prestava atenção às suas palavras. Para ela, a culpa era do conjunto inusitado de calcinha e sutiã. Sabia que os homens se transformam quando vêem coisas promíscuas. Se virou para ele e disse:

- Me desculpa também, meu amor! Eu sabia que não deveria te provocar assim. Você só reagiu a minha tentativa de te agradar.

Gabriel não queria que ela se sentisse mal. Continuou com os elogios:

- Você estava maravilhosa, amor! Prometo que vou te tratar de forma mais carinhosa. Mas não deixe de usar o conjunto, ele fica lindo em você.

Ana se sentiu envaidecida. Seu marido carinhoso estava de volta. Resolveu dar uma nova chance a ele. Aproximou seu corpo do dele e deixou que ele a beijasse. Gabriel foi com calma e da forma carinhosa e tranquila que a esposa gostava de ser amada. Fizeram amor calmo e romântico do mesmo jeito que sempre faziam, de ladinho e no papai e mamãe. Ana gozou dizendo que amava o marido e que ele era toda a sua vida. Gabriel, mesmo um pouco frustrado, aliviou a tensão daquele dia estranho e que ainda estava longe de acabar.

continua….

max.alharbi07@gmail.com

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Comentários

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Quatro vidas,mais com grande diferença,de um lado um casal rico mais com muita pouca vontade e compreensão,do outro um casal com Unido pelo amor mais os valores morais imposto pela sociedade ,irá frustar o relacionamento, parabéns Max ótimo conto

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Minha mente pervertida já diz que a professora vai ter uma nova aluna, e o aluno vai ajudar um certo doutor. Como sempre um ótimo conto.

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Olá, Max. Esse saga promete ser "daquelas". As teorias aqui nos comentários já começaram e irão longe... Prova que a história é boa.

Meu pitaco: com alguma frequência "subir o rio" pode ser a decisão mais prazerosa.

Abraços.

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Max, boa madrugada. Só li agora. Desculpe demorar. Mas foi bom, assim, vendo que todos já falaram quase tudo, eu não preciso dizer mais nada. Mas tenho que elogiar. Gostei muito dessa parte e dessa forma de contar, alterando os momentos de cada ambiente, cenas contrapostas, mas não entrecortando demais, permitindo que toda a dramática de cada casal pudesse ser bem narrada, cheia de reações originais e verossímeis. A escrita está excelente e vi que você vem domando a ansiedade e a pressa para se deliciar em contar com mais palavras e mais detalhes. Ficou muito rico. Vi os livros caindo, vi os murros no volante, vi a fuga apressada do rapaz, vi a Ana se preparando, sonhando romântica, vi u susto dela com a tara desenfreada do marido, e vi uma cena maravilhosa, da Vânia e do Marido, descontruindo uma relação que está desmoronando por incompatibilidade de gênios. Muito bom mesmo. Estrelado com louvor.

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Olá tudo bem?, nossa Max como seus contos são excelentes, a cada dia ficam melhor de ler, as histórias são sempre surpreendentes e os personagens mais ainda...nota 10000

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Tudo ótimo, grande Neto! Obrigado pelos elogios, irmão!

Vindo de um escritor da sua categoria, me sinto realmente envaidecido.

Forte abraço.

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É óbvio Max que tu já tem traçado em sua mente o enredo desta história, mas seria muuuito maneiro se este rapaz aprendesse uma série de putarias com à professora e aos poucos fosse aplicando em sua jovem esposa , fazendo-a se tornar assim uma fêmea completa na cama e sem pudores pro marido...rs

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Será que ela ia aceitar? Mas aí, o título ia perder o sentido. Em vez de conflito, teríamos só alegrias. 😂😂😂

Grande abraço, querido!

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Eu vou dispensar os elogios redundantes à sua escrita porquê é chover no molhado. Você é foda, eu não me canso de ler o que você escreve e espeto que você seja imortal e escreva por toda a eternidade.

Mas atentei para o preparo de uma das comidas favoritas minha e da minha esposa. Segundo ela, seria o seu pedido se ela fosse alguma vez líder no BBB (sim, é estranho. Mas eu não questionei). Para o frango ficar macio a gente tem que selar fritando numa panela com óleo bem quente, porque se a água começar a sair da carne ela fica mais borrachuda. E é isso. Deu até vontade de comer lendo o seu conto... Kkkkkkkkkk

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Obrigado, meu amigo!

Saiba que nesse dia eu estava vendo minha esposa preparar a comida. Foi acompanhando e anotando. Assim que veio a ideia de colocar no conto. Achei que seria uma forma legal de mostar um pouco mais da Ana.

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É simples de fazer e muito gostoso. E eu ainda estou custando a acreditar que a gente tá conversando sobre isso aqui 🤣

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Cara de Demais, é interessante um casal carola, já vi que vai haver uma grande transformação do casal vamos pagar pra ver amei.parceiro.

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Obrigado pelos elogios, querida amiga.

Vou me esforçar para atender as expectativas.

Não seria um conto meu se não tivesse um pouco de dificuldade para os personagens, né?

Outro beijão para você também.

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Você não pode ver uma personagem mais fofa e boazinha que já quer adotar. Já é a segunda...

😂😂😂😂

Tá gostando?

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Preciso dividir esse elogio com a Jaque. Apesar de eu ter criado, era um pouco menos intensa. Jaque deu o plus que faltava com uns tapas a mais.

Beijo a todos aí.

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Gostei muito dessa parte. Principalmente desse lado mais carente da Vânia mostrado.

As pessoas, às vezes, precisam de artimanhas para se proteger. Vânia se mostra muito humana.

E Ana é uma fofa.

Muito bom, amor! 😘

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Te amo! E obrigado pela ajuda. Veja o comentário acima do seu.

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Está aí outro autor que gosto e sigo. Como é difícil resistir a tentação não é mesmo? Aguardo a sequência da história.

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Obrigado pela leitura e pelo comentário.

Tentação é foda mesmo.

Grande abraço.

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Obrigado, querida! Por terem servido de inspiração para esse conto, a opinião de vocês é muito importante para mim.

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