Continuação do conto: A amiga da tia Marcela
Tomei uma bronca quando cheguei em casa naquele dia, meus pais estavam furiosos comigo. Fazer o que? Eu não podia contar que tinha acabado de sair de um motel, ainda mais com outra mulher. Fora que Otávia era mais velha do que eu, podia ser minha mãe e virou minha namorada. Os velhos não iam suportar.
Ficaram de cara amarrada uns dias, mesmo aceitando a desculpa de que eu tinha saído da festa na casa da tia para me encontrar as amigas da faculdade. Nada inventivo, mas era o melhor que eu podia fazer.
Rezando pra tia Marcela não dar com a língua nos dentes e contar que me viu saindo com a Otávia. Eles engoliram a conversa e não tocaram mais no assunto.
Meu problema agora era justo Otávia, depois de uns dias com intensas trocas de mensagens e algumas fotos pelo Zap, ela simplesmente sumiu. Avisou que tinha que acontecido um imprevisto e viajou para o Canadá.
Ainda trocamos mensagens, mas logo ela avisou que não poderia mais falar comigo. Achei que não demorasse muito, mas a madame desapareceu. Depois de vários dias mandei algumas mensagens e ela só visualizou. Burra, mandei até fotos, e nada. Fui ficando desconfiada, algo me dizia que por traz daquilo tinha coisa, mas não tinha como eu saber.
Levou mais de duas semanas para que um dia, do nada, aparecesse uma mensagem dela:
“Oi sumida! Que foi que aconteceu? A gente nunca mais se falou. Cheguei ontem de viagem. Me liga.”
Cínica, Sumida! Imagina? Mandei tanta mensagem. Ai, as fotos! Que vergonha. E agora ela me pedindo para ligar e ainda me chamando de sumida. Absurdo! É claro que não liguei, nem respondi. Nem sei por que eu abri a mensagem. Boba que eu sou.
Levou um tempo, um dia inteiro, mas ela me ligou.
- Alô!
- Oi, Marina! Como vai você?
- Tô bem, muito bem. E você? E a viagem?
- Cheguei ontem. Demorou mais do que devia. Te mandei uma mensagem ontem, não mandei?
- É, eu vi.
- Pois é. Tô com saudades guria.
- Não parece. Sumiu faz tempo. Nem ligou! Nem respondeu as mensagens que eu enviei.
Eu estava no meu quarto, fechei a porta, tranquei. Sentei na beirada da cama pronta para uma ‘DR’. Igual uma namorada traída.
- Eu tive uns problemas, te falei, não tinha cabeça para ficar namorando você. Tive que limpar as 'merdas' que os meus filhos fizeram por lá. Ai filhos! Como dão trabalho. Quer um conselho não tenha, melhor que você faz.
- Sei. Mesmo assim podia ter me respondido. Mandei tanta coisa, até fotos. Nada! Poxa Otávia!
- Adorei todas, adorei a última. A do peitinho lindo.
- Você podia ter abanado o rabo pelo menos. Sei não se não me achou uma piranha?
- Que isso! Você não é uma piranha, é a minha gatinha gostosa. Minha namorada.
- Sou mesmo? Tô desconfiada que você me trocou por outra lá em Toronto. Aposto que você arranjou outra.
Ela deu uma gargalhada alta. Disse umas coisas que eu não consegui entender.
- Ai Mari!! Menina! Você tá parecendo mesmo uma namorada, sabia?
- Onde você está?
- Em casa, na minha cama. Só de calcinha. E você?
- Tô no meu quarto. Sozinha.
- Vestida?
- Só regata e calcinha.
- Hummmm! Deve estar um tesão.
- Não vem com essa Otávia. Não desvia o assunto!
- Quem está desviando o assunto? O assunto é você meu bem. Tô louca pra te ver.
- Agora que ficou sem a outra, deu vontade de novo?
- Háhá! Adoro mulher ciumenta! Amo! Boba! Aquelas fotos eram ousadas, a da calcinha vermelha então, o bumbum empinado. Um crime, você me mandar aquilo! Você não sabe como eu fiquei.
- Me deixou na seca por mais de duas semanas. E eu é que sou ousada e as suas? E aquela só de colar e sapatos?
- Gostou? Aquela foto ficou ótima não foi? A fotógrafa chamou de: colar, saltos e Channel 5. O perfume... me vestia toda. Eu gosto dela.
- Quem tirou aquelas fotos Otávia?
- Uma amiga. Você não conhece. Acho que não.
- Amiga só? Eu não fico nua pras minhas amigas. Ainda mais numa sessão de fotos.
- Tá bom, era uma namorada na época. Tiramos umas fotos, mas ela é melhor fotografa do que eu. As minhas ficaram muito boas.
- E aquela, a mais ousada? Não sabia que você era tão atrevida.
- Qual, a de costas na cadeira? Com o bumbum durinho?
- Dava pra ver tudo. Até parecia que você se tocava.
- Hah! Só parecia? E eu nem te mandei as mais quentes.
- Eu não acredito que você tem a coragem de confessar isso pra mim! Some, não fala nada e ainda me manda fotos tiradas por outra. Eu não fiz isso com você.
- Desencana garota! Era só pra te provocar. Foi você que me mandou as primeiras, esqueceu? Eu te mandei as mais comportadas. Não viu que o meu penteado era diferente? Isso faz anos garota. Você ainda estudava no colégio.
- Aposto que você fala isso para todas. Eu ainda tô chateada com você.
- Boba! Nem parece uma garota que estuda veterinária.
- Eu tava com saudades, doida pra te ver. E aí você some, nem liga. Você não sabe como eu fiquei.
- Não deu Mari! Bem que eu queria. Mas vai, conta, como é que você ficou?
- O que? Cê sabe como eu fiquei.
- Ai garota! Jura? Ficou mesmo por mim? Tô vendo as fotos. A mais bonita.
- A do peitinho?
- A do espelho. A ousada. Você passando a mão na bocetinha, sentada na cama. Você tá uma gata manhosa Marina.
Foi a última que eu tinha mandado, quando ela já não me respondia. Tirei a foto só pra ela, nem tão boa ficara.
- AAaaanhhhh Mari! Você me deixa louca sabia? Foi uma tortura esses dias. Ainda bem que eu tinha as fotos. AAaaaahhhhh!!
Imaginei ela enfiando a mão por dentro da calcinha, os dedos ficando molhados e ela massageando o clitóris. Fechei os olhos e coloquei uma das pernas apoiada na borda da cama. Pus o celular em viva voz e introduzi meus dedos até me alisar os lábios. Senti a xaninha pulsando.
- O que é que você está fazendo Otávia?
- Imagina. Toda dia, toda hora, eu te homenageando feito uma louca. Relembrando os seus dedos na minha vagina!!
- Otávia, por favooorrr!!
- Foi um sofrimento, sabia? Eu sonhando com os seus beijos, a sua língua nos meus lábios. A minha mão dentro do seu útero. Tão apertado Marina. Tão gostosa menina!
- Ai Otávia! AAaaannhhhhh!!
- Tira logo essa calcinha garota. Mostra logo essa bocetinha!
Eu já estava com ela no meio das coxas. Arranquei fora e me apoiei no encosto da cama. Abri as pernas e estufei a pepeca. Alisei com a ponta dos dedos os gomos dos lábios. O suor molhando meus dedos.
- E você mulher? Também tira a sua.
- Tô sem nada garota. Nua, completamente sua. Ai, meu Deus! Minha boceta tá me deixando louca, Mari! Eu tô pegando fogo menina! Tem dois dedos por dentro de mim, aqui, que sonho se fossem os seus!
Eu gemi movendo a cintura, sentindo os bicos eriçando por dentro da regata.
- AAaaiiiii! AAAaaaahhhhh!!
Me desfiz da regata, segurei um peito. A ponta dos dedos girando o meu grelo. Eu imaginando Otávia nua na cama, as coxas lindas, os seios fartos. Fui perdendo o controle, fui movendo, fazendo como se fosse uma trepada. Ela deitada nua e eu esfregando a xana na dela. Fiquei imaginando Otávia melando as minhas coxas e eu cavalgando a coroa.
- Isso garota, chupa o bico do peito. Pensa que sou eu mordendo a sua teta. Teta linda de menina nova.
- Eu quero um beijo, um beijo de língua. Na minha boca, o cuspe.
- O cuspe! Aquele cuspe longo, babado? Onde é que você aprendeu isso garota?
- AAAaaiinnhhh Otáaaviaaaa AAAaaaaahhhh!!!
A minha mão movia feito louca, a testa ficando dura e os meus dedos me furando a entrada. Fui deixando eles molhados como nos melhores sonhos com Otávia.
- Goza! Goza menina, minha linda! Goza pra tia.
- OOOooooohhhh!! UUUuuuuuuuu!! MMMMMMmmmmm!!
- Delicia te ouvir de novo. Ai Meu Deus! Como eu tava precisada! Marinaaaaa! Sua louca! Varrida!
Fechei os olhos e dei aquela esguicha. Aquele alívio, deixei da coxas tremendo. Eu gemendo no celular pra ela.
- AAAaaaahhh! Aaaiiii! Molhei a cama de novo. Você sempre faz isso comigo.
- Manda uma foto. Eu quero uma foto sua, agora.
- E você? Nada!!?
- Tô chupando os meus dedos, hummmm... Tá docinho, do jeito que você gosta. Ou não gosta dos meus sabores?
Vieram as batidas na porta. Tomei um susto daqueles. A cama toda desarrumada, eu descabelada, toda esparramada.
- Marina que barulho é esse, filha? Porque a porta trancada?
- Tô trocando de roupa, mãe. Espera!!
Passei as mãos procurando o celular. Puxei, ajeitando os cabelos e sentando na cama. Ainda ouvi Otávia rindo.
- Quem era?
- Mamãe. Saco! Não sai da minha cola.
- É do que meus filhos mais reclamam. Todas são assim.
- Eu quero te ver Otávia. Muito!!
- Então vem cá. Agora!
- Não dá, amanhã tem prova na faculdade.
- Então no sábado vem com a sua tia. Vai ter uma festa de despedida de solteira aqui em casa. Minha sobrinha.
- Tia Marcela?
- Vem com ela. Inclusive...
- Inclusive o que?
- Tem uns presentes pra você. Não sei se você vai gostar.
- Vindo de você, eu vou adorar.
Eu sei eu devia estar parecendo uma garota infantil , mas era assim que Otávia fazia comigo. Eu sempre fico assim quando me apaixono.
- Combinado então. Mas você dorme aqui. Não tem desculpa.
- Sei não Otávia. A tia vai acabar desconfiando.
- Esquece sua tia. Tranquila. Deixa comigo.
- Então tá. Combinado.
- Então tchau! Mas não esquece, eu quero a foto, agora.
Mordi os lábios por que eu também queria.
- Então manda uma sua. Também quero te ver.
- Uma foto? Só uma?
Ela riu no celular.
- Duas, três, sei lá...
- Te mando. Te amo.
- Também.
Sai dali e fui me lavar, arrumar a cama e me vestir. Quase esqueci da foto. Tirei uma 'selfie' sentada na cama, ainda nua. Fiz uma outra beliscando o peitinho. Mandei e fui estudar para prova do dia seguinte. Só a noite quando me deitei ouvi o toque do celular. Eu pronta pra dormir. Abri o zap e era ela, mas não eram as fotos. Otávia me mandou um vídeo.
Parecia um desses da internet. Um pênis de borracha colado numa superfície de granito, longo e com as veias ressaltadas. Não dava para ver quem era, apareceu o corpo de uma mulher se ajoelhando por cima, de costas, os dedos no meio das pernas, as unhas pintadas de vermelho, ela ajeitou a cabeça emborrachada e aquilo foi sumindo dentro de suas carnes.
Ela usava saltos e meias pretas até os joelhos. Comecei a ver a bunda branca levemente inclinada subindo e descendo. A garota mexendo e aquela pica cumprida sendo mordida pelos lábios da vagina. A mulher gemendo e o membro ficando molhado. Não era o que eu esperava. Achei que seriam as fotos de Otávia até que ouvi o meu nome.
- Marina!! AAAaaahhhh! Gatinhaaaaaa!!
Tomei um susto. A mulher se ergueu e ficaram visíveis as pernas dela e aquele troço branco, todo melado, balançando no ar. Ela virou ficando de frente, dava pra ver os detalhes dos saltos e aos poucos o corpo vai descendo. Ela se agachando. Vejo Otávia sentando se em cima da pica branca.
Olhou para câmera com o ar de sofrida e o jeito de uma vagabunda. O pau grosso entrou de novo no seu corpo. Ela moveu a cintura como antes. Olhando pra câmera. Ainda mais safada do que antes. Fui ficando anestesiada com a cena. Otávia nua se fodendo com um consolo. Aquilo foi ficando rápido e ela gemendo alto.
Ela foi ficando ainda mais agitada, até chegar no climax. Veio aquela gozada forte, as coxas tremendo e ela molhando o piso de granito.
- Ai meu Deus! Ai Marina, o que eu não faço por você?
Ela puxou o celular e deu aquilo sorriso lindo olhando pra mim. Como se fosse uma ‘selfie’, de cima para baixo. Aos poucos ela foi mostrando os seios, os dedos brincando com o bico. Otávia mordeu o beiço e mostrou os dentes brancos.
- Garota!! Foi melhor do que você queria? Fiz pra você.
Mostrou dois dedos e chupou fazendo biquinho pra lente e fechando os olhos.
- Vamos dividir um desses um dia? Que tal?
Mandou um beijo estalado e pediu.
- Durma com os anjos meu bem, mas sonha comigo.
Deu outro beijo e um tchau. Era ela que parecia agora uma menininha levada.
É isso. Vocês nem fazem ideia do que foi aquela festa, mas isso fica pra outra estória.
Beijos.