Pois bem…
Minha digníssima esposa, dona Nanda, me criticou por ter cortado a última parte dos acontecimentos daquela noite, no qual ela cumpriu sua promessa.
Apesar da “dura”, gostei de saber que ela curtiu essa última parte e, como bom marido, vou contar mais esse pequeno acontecimento, ocorrido justamente após nossa saída do salão.
Mas como essa parte foi redigida por uma exigência dela, achei mais que justo que ela desse sua “colaboração” na redação dos fatos, motivo pelo qual será redigido em primeira pessoa na visão dela e conforme as lembranças que ela tem dos fatos.
Meu primeiro conto escrito a “duas mãos”.
Espero que vocês curtam.
[...]
Pronto. Estávamos os quatro ali, nus, comendo bolo e bebendo champanhe. Por maiores que fossem as possibilidades de algo acontecer, nada aconteceu. Parecíamos quatro crianças inocentes se descobrindo e se abrindo para possibilidades, mas todos sem iniciativa, todos com medo de ofender o outro. Mas foi bom isso acontecer, porque Nanda pode ver que eles eram pessoas que, como nós, tinham suas vidas próprias e normais, seus desejos, vontades e que, como nós, desafiavam os costumes para poderem ser felizes. Depois de um bom tempo ali conversando, rindo, comendo, bebendo e brincando, decidimos voltar cada casal para seu respectivo chalé. Despedimo-nos deles com os primeiros raios do sol surgindo atrás de uma montanha, não sem antes combinarmos de nos encontrar novamente para um vinho.
[...]
Estávamos tão bêbados ao nos despedirmos do Bernardo e da Bia que fomos saindo pelados do salão. Na porta, o Mark me chamou a atenção e eu ri do nosso esquecimento. Voltamos para buscar nossas roupas e pegamos os dois transando num papai e mamãe animado:
- Opa, gente! Voltaram? - Perguntou Bernardo e disse rindo: - Se quiserem brincar, fiquem à vontade…
Bia já não se envergonhava mais e me olhava com uma cara cheia de lascívia:
- Vem brincar, Nanda. - Ela falou.
Eu encarei o Mark, mais uma vez envergonhada por termos cortado outra transa deles e respondi:
- Ah, Bia… Quem sabe outro dia. Hoje é minha nova lua de mel com o Mark. Quero aproveitar só com ele.
- Vai lá então, menina. Dá uma surra bem dada nele… - Falou Bia, gargalhando e dando um gemido rouco após uma estocada profunda do Bernardo.
- A gente só veio buscar nossas roupas. Já estávamos quase saindo pelados… - Completei.
Eles riram do nosso grau alcoólico e nos despedimos novamente. Pegamos nossa roupa e saímos quase correndo dali para não atrapalharmos ainda mais os dois. Na porta do salão o Mark começou a colocar sua calça, mas eu tinha outras intenções:
- Tô com uma vontade de ir pelada pro chalé… - Falei e dei uma risada, já me insinuando para a porta.
- Cê tá brincando!? - Ele me respondeu, para depois me encarar e ver aquele meu sorriso sacana para, com uma mordidinha no lábio inferior: - Está, não está?
Abri a porta, coloquei minha cabeça para fora e não vi ninguém. Então, sai pé ante pé até o limite de uma cobertura na entrada do salão, olhei para todos os lados e continuei não vendo ninguém. Então, voltei e falei:
- Não tem ninguém… Vamos? A gente chega lá rapidinho. - Pedi, segurando a mão dele: - Fiquei molhadinha só com a possibilidade de alguém ver a gente andando pelado no clube.
- Nanda, acho que não bebi tanto quanto você… - Ele me respondeu.
- Deixa de ser bobo. Vem! A gente já tá perdendo tempo…
Ele então fez o mesmo que eu e foi olhar tudo em volta para ter certeza de que não seríamos flagrados. Aparentemente não viu ninguém. Ele me encarou e me viu mordendo o canto do lábio inferior. Então, me pegou pela mão e saímos do salão rumo ao nosso chalé. Estávamos os dois bem altos por conta da bebedeira daquela noite e do champanhe que ainda bebemos com a Bia e o Bernardo. Eu trançava os passos e precisei ser amparada para conseguir chegar. Andávamos com passos rápidos em meio a risadas, quando de repente falei para ele:
- Mark, ai que vergonha! Olha aquela turma ali olhando pra gente!
Ele parou procurando o tal grupo e eu sai correndo e gargalhando da inocência dele. Até hoje não sei como consegui correr naquele caminho, meio bêbada e de salto alto. Ele correu logo depois que viu a pegadinha e me alcançou facilmente. Em pouco tempo chegamos em nosso chalé:
- Nanda. Cadê a chave do chalé? - Me perguntou, nervoso.
- Não sei. Você que o fechou quando saímos.
- Mas a gente tá pelado! Onde você acha que guardei isso? No cu? - Perguntou, enfatizando.
- Mark. Porque você não olha no bolso da calça que está na sua mão? - Respondi enquanto me encostava na parede do chalé, gargalhando: - Depois sou eu quem está bêbada!
Ele olhou constrangido para as próprias mãos e deu um sorriso amarelo. Achou as chaves e entramos no chalé. Lá dentro ele foi até o banheiro dar uma higienizada porque queria me cobrar uma promessa feita. Não demorou mais que dois minutos e, quando voltou, me encontrou deitada de bruços na cama, onde eu simulava estar cochilando:
- Ah, sua filha da puta! Você não vai fazer isso comigo. - Falou em alto e bom som.
Veio para cima de mim e se sentou sobre minha bunda, encaixando seu pau já meia bomba sobre meu reguinho. Começou, então, a beijar meu ombro, passando para a nuca e orelha, sempre lambendo e chupando o lóbulo de minha orelha, meu grande ponto fraco. Acho que comecei a gemer e me arrepiar involuntariamente a cada contato dele. Enquanto me beijava, aproveitou para acariciar meu couro cabeludo, até que segurou firme em meu cabelo, puxando minha cabeça para trás para enfiar minha língua em sua boca:
- Ah, Mark. Estou com um soninho… - Falei, mole da bebida.
- Eu te dei uma aliança hoje e você ainda me deve um anel. - Me respondeu, dando uma gostosa risada.
- Ai, que cara grosso! Acabou com todo o simbolismo do momento. - Eu disse também rindo a beça.
- Vamos ver em qual dedo esse anel irá servir melhor. - Me disse.
Não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento, mas logo senti um dedo sendo introduzido no meu cuzinho:
- Ai. Devagar! Cuidado com a unha. - Reclamei.
- Cortei a unha ontem. Nem vem com essa…
Ficou ali um tempinho me dedando e beijando seu ombro:
- Vamos trocar. Agora o anelar… - Ele falou e logo senti outro dedo me penetrando.
- Cuidado com a aliança! Vai me perder ela aí dentro. - Falei e o olhei de canto de olho.
Ele começou a rir e eu também não aguentei minha própria observação. Ri também. Depois de conseguir parar, ele me falou:
- Ok, então. Vamos para o “pai de todos”. - Disse e enfiou fundo o maior dos dedos, sem saliva mesmo, que entrou a seco.
- Ai, Mark! Devagar. Vai com jeito… - Reclamei outra vez.
Depois de um tempinho, se levantou e foi até minha bundinha, começando a beijá-la. Ficou me beijando, lambendo e acariciando as “bandas” da bunda. Num dado momento, sem que eu esperasse, ele enfiou a boca no meu cu e eu, surpresa, me assustei e lhe dei uma bundada na cara, afinal havíamos dançado a noite toda e o lugar não deveria estar muito limpo. Me sentei brava e falei:
- Mark, não! Deve estar tudo sujo aí.
Nisso vi que ele me olhou assustado e colocou a mão no nariz. Na hora, tive a impressão de ver alguma coisa escorrer e estava certa, era sangue:
- Mark!. Ai, Mark. Desculpa. Foi sem querer. - Falei, de cara.
Ele não disse nada e já se dirigiu ao banheiro. Fui logo atrás e fiquei na porta olhando preocupada, mas não tinha o que falar na hora. Ele pegou um pouco de papel higiênico, o rolo do papel e foi se sentar na cama. Eu me assustei, lógico! Ele tentava cortar o sangramento com um chumaço de papel. Eu não sabia o que fazer e fiquei ali do lado dele:
- Ai, Mark. Desculpa. O que eu posso fazer? - Perguntei.
- Relaxa, Nanda. Você sabe que eu tenho rinite alérgica e, normalmente quem tem isso, tem os vasos sanguíneos nasais mais frágeis que podem se romper com uma grande facilidade. - Me respondeu.
Ele se deitou na cama, esperando que aquele sangramento parasse e eu fiquei ali do seu lado. Nisso ouvimos dois toques no vidro da frente do chalé e só então vimos que a cortina estava levantada. Bia e Bernardo estavam olhando sérios e aparentemente preocupados com a nossa cena. Quando me dei conta da cortina, peguei o tablet e a acionei, descendo-a:
- Você bateu a cortina na cara dos anfitriões? - Me perguntou Mark, com os olhos semicerrados.
- Ai, meu Deus. - Me dei conta do outro fora, indo correndo até a porta para recebê-los: - Desculpa, gente. É que eu tô nervosa e nem tinha visto a cortina aberta.
- Então, a gente notou. Nós estávamos passando por aqui quando viu a cortina levantada e até pensamos que vocês estivessem curtindo um exibicionismo e fomos ficando. Daí, de uma hora pra outra, o Mark saiu correndo pro banheiro e vimos que alguma coisa não estava certa. - Falou a Bia: - A gente pode ajudar?
- Levei uma “cuzada” na cara, Bia. Acho que ela me quebrou o nariz. - Falei, brincando e rindo da situação.
Eles começaram a rir. O Bernardo, na verdade, meio de pileque, já gargalhava e se sentava no chão do chalé. Eu dei uma risada amarela tentando acompanhá-los e o Mark ainda deitado na cama também, e ainda mais falando daquela forma “fanha” por ainda estar pressionando seu nariz contra o sangramento, deixava tudo mais divertido:
- Bê, para! Já chega. Isso pode ser sério. - Falou Bia depois de um tempo.
- Sério, nada! Deixa eu ver essa napa aí, cara. - Falou Bernardo, vindo em minha direção.
- E desde quando você é médico, Bernardo? - Perguntou Mark, olhando-o de canto de olho.
- Eu luto Jiu-Jitsu. Não seria o primeiro nariz quebrado que eu vejo. Deixa eu dar uma olhada.
- Não tem nada quebrado, não. Acho que foi só um vasinho que se rompeu… - Insistiu o Mark, já mostrando que o sangramento estava parando.
Ainda assim Bernardo se aproximou, colocou sua mão sobre o osso que se liga com a cartilagem da ponta do nariz e o apertou falando:
- Quebrou nada, gente! É só charminho dele.
Daí foi até o frigobar, pegou uma lata de cerveja bem gelada e um paninho que não sei onde tirou e entregou para o Mark encostar no nariz, dizendo:
- Frio ajuda. Se tivesse gelo seria melhor, mas é o que dá para fazer agora.
Acabamos emendando novamente na conversa e, como eles estavam levando uma garrafa de vinho pro chalé deles, acabamos bebendo ali mesmo, sentados na cama, depois que arrumei dois copos no barzinho:
- O que vocês estão fazendo aqui? É que eu pensei que vocês fossem ficar mais tempo no salão. - Perguntei.
- Olha que abusada, Bia! Tá falando que eu não aguento nada… - Falou Bernardo, simulando estar chateado.
- Não, gente! Não foi isso… - Falei.
- Ô, Nanda. Não acredito que você falou isso! - Emendou Bia: - Tadinho do Bê. Só porque ele tem ejaculação precoce não precisa maltratá-lo.
- Ô! Que ejaculação precoce, o quê, Bia!? - Falou Bernando e os dois caíram na risada.
Olhei para o Mark sem entender a piada ali na hora e eles emendaram:
- Depois que vocês flagraram a gente, de novo… - Disse Bernardo, enfatizando a última parte: - Decidimos terminar a noite no nosso chalé que fica pouco mais pra frente. Daí vimos sua movimentação e fomos ficando, ficando, ficando e acabamos aqui.
- Empata foda do caralho essa Nanda… - O Mark me falou ali da cama.
- Para, Mark! - Rebati, rindo.
- Mas é mesmo: primeiro acaba com a transa deles e depois com a minha. Vai tomar no cu, viu… - O Mark insistiu, dando uma risada gostosa.
Todos caíram na risada. O Mark se sentou e seu nariz já tinha parado de sangrar. Então, olhou para a hidromassagem ainda ligada do lado da cama e foi até lá, colocando a mão na água e falou:
- Gente, a hidro é grande e a água tá quentinha. Que tal a gente relaxar nela enquanto papeamos?
Olhei meio surpresa para ele, porque pensei que ele quisesse ficar só comigo naquela noite, mas não vi problema, a princípio. Bia, sentindo que eu não tinha curtido muito a ideia, negou, dizendo que eles também precisavam ir. Bernardo, por sua vez, disse que não havia problema algum a gente beber mais um pouco na hidro. Para superar nossa “resistência”, o Mark emendou:
- Gente, é só uma hidro. Ninguém vai trepar com ninguém. - Falou e, me cutucando, enfatizou: - Pelo menos ainda não, porque alguém vai me pagar uma promessa hoje e sem falta, nem que eu tenha que me quebrar todo.
Acabei rindo dele e fui lhe dar um beijinho de esquimó, que é aquele toque de nariz com nariz. Só depois é que me lembrei que quase tinha quebrado o dele, mas, por sorte, não sangrou agora. Então olhei para eles, tirei meus sapatos, a meia calça e disse:
- Vem, Bia. É melhor eu dar uma relaxada e enfrentar, senão ele não vai parar de me cobrar mais!
Eles se olharam por um tempinho e tiraram as roupas. Enquanto isso o Mark já foi entrando e eu fui logo atrás, sentando-nos lado a lado, mas eu com as pernas sobre as dele. Logo eles entraram. Continuamos a conversar, beber, brincar uns com os outros, até que o assunto se voltou para o sexo, novamente:
- Mas me fala, Nanda… - Começou Bernardo: - Vocês já estão há quanto tempo no meio?
- Ah, não sei ao certo. Acho que uns dois, três anos, não é, “Mor”? - Falei.
- Se for considerar todo o início, com o exibicionismo e tal, talvez até um pouco mais. - Ele me respondeu e já emendou: - E vocês?
- Eu que apresentei o meio para o Bê. Ele ainda tá meio bobinho com as possibilidades. Estamos juntos há três anos e meio, então, ele entrou faz o quê, pouco mais de um ano. É isso, Bê? - Ela perguntou para Bernardo.
- Acho que sim. Não sou de marcar essas datas, não.
- Porque “você apresentou”? Vocês não começaram juntos, não? - Perguntei, fazendo todos encararem Bia.
- É… Explica isso direito, Bia. - Disse Bernardo, simulando ter ficado chateado, mas nos dando uma piscada de olho.
- Eu já brinco nesse meio há muito mais tempo. Já tive dois namorados que gostavam de umas práticas mais liberais… - Respondeu Bia sem nenhum constrangimento.
- “Práticas mais liberais”? - O Mark perguntou, encarando-a.
- Mark, para de ser indiscreto! - O repreendi, afinal ela poderia ficar constrangida.
- O quê? Só tô curioso, uai! - Ele insistiu, mas emendou: - Mas se não quiser responder, não há problema algum, Bia.
- Deixa disso, Nanda! Você não sabe como eu fiquei feliz em saber que tenho uma amiga com quem posso me abrir de verdade, sem medo de ser julgada. Parece que me tirou uma tonelada de peso dos ombros… - Disse e se voltou para o Mark: - Mark, são coisas do meio mesmo. Um deles gostava de swing, troca de casais, até chegamos a fazer algumas vezes e o outro gostava de dominação e humilhação.
- Ummm. Dominação e humilhação. Fala mais, Bia. - Falei, encarando o Mark e gargalhando em seguida.
- Nem vem! - Ele me respondeu, também sorrindo.
- Uai! Pra quem gosta é legal. No caso desse, ele gostava que eu o dominasse, mandasse nele, até batesse, e eu aproveitava mesmo para descarregar o estresse do dia a dia. - Falou e, deu uma gostosa gargalhada, antes de continuar: - Algumas vezes eu até aceitei ser dominada com ele por um terceiro, mas não é algo que eu curtisse muito. Não sei se não dei sorte com os “mestres” que a gente arrumou, mas eu senti como se estivesse sendo apenas abusada. Não cheguei a gozar nenhuma das vezes…
- Você apanhou? - Insisti.
- Claro! Faz parte da fantasia. Mas não foi um espancamento, apenas uns tapas, umas chicotadas de leve. - Ela respondeu e bebeu um pouco de seu vinho: - Mas já conversei com outras mulheres que dizem que existem “mestres” que fazem a mulher gozar inúmeras vezes sem violência, só com a dominação e privação dos sentidos. Só não dei sorte de achar um desses…
- Pois eu vou te dominar e vai ser hoje. - Disse Bernardo se insinuando para ela.
- Xiiii. Será? - Falou ela, às gargalhadas, antes de se entregar a um beijo: - Fica tranquilo, Bê. Não sei se é tua área, mas quem sabe você um dia não aprende e me dá uma coça bem dada.
Rimos todos do comentário dela. Então, depois de um breve silêncio, ela nos perguntou:
- Mas e vocês? Quem começou o quê?
- Quem começou foi o meu “corninho”. - Falei de imediato, para depois o encarar, preocupada: - Desculpa, “Mor”. Escapou…
Todos eles riram. Então o Mark começou a explicar que tudo começou num momento em que nosso relacionamento tinha dado uma esfriada e que ele tinha passado a pesquisar na internet sobre como esquentá-lo, chegando aos sex toys e depois aos relacionamentos liberais. Depois, passamos a sair com toques de meu exibicionismo, até começarmos com as brincadeiras mais “sérias” como foi com o Cadú até chegar na primeira vez de verdade:
- O Caio... - Falei, sem muito entusiasmo.
- É. O Caio. - Ele confirmou, igualmente sem entusiasmo.
- Credo, gente! Foi tão ruim assim? - Perguntou Bia.
- Não, Bia. Muito pelo contrário, foi bem legal. Mas eu pisei na bola. - Falei, enquanto encarava o Mark.
- Pois é. A dona Nanda resolveu dar uma escapulida com ele para uma salinha lateral do motel onde estávamos, enquanto eu dormia, e transou com ele sem camisinha. E, além disso, ainda deixou ele gozar dentro do cuzinho dela. - Falou, claramente chateado com a lembrança.
- Mas você também podia ter parado tudo. Você estava acordado, Mark. - Acabei soltando sem pensar direito, mas, me tocando, emendei na mesma hora: - Desculpa, “Mor”. Não foi culpa sua…
- Não estou te culpando de nada, Nanda. Eu também me deixei ser levado pelo tesão de vê-la se permitindo se entregar ao comedor por vontade própria. - Falou e me puxou para perto, me dando um beijo na testa, e finalizou: - Eu errei por deixar você correr um risco com uma pessoa ainda desconhecida. Não fiquei chateado com você, mas comigo mesmo.
- Gente, não sou ninguém para dar conselho, mas vocês não podem se deixar cegar pelo tesão. Nunca! Deram sorte, mas poderia ter dado uma grande merda, vocês sabem disso, não sabem? - Falou Bia.
- Sabemos, Bia. - Falamos quase ao mesmo tempo.
- Daí, teve a Laura. - Eu falei, o encarando: - Uma loirona quase da altura dele…
- A Laura sapatão? - Me interrompeu Bia, surpresa.
- Tu pega até sapatão, filho da puta!? - Me perguntou Bernardo, gargalhando.
- Para, Bê! A Laura é um baita mulherão mesmo, mas é sapatão. Não é, Nanda? - Perguntou Bia.
- Olha, Bia… Sei não, viu? Ela transou com a gente, com os dois, e o mocinho aqui aproveitou bastante, e ela dele também. - Respondi, ainda encarando o Mark.
- Ô, Laura, Laura, Laura… Quanta saudade. - Falou o Mark, sem olhar para mim, me levando a dar um beliscão na sua costela: - Ai, Nanda! Para, caralho. Mas falando sério, ela é muito gente boa e até ajudou a gente há um tempo atrás quando estávamos meio brigados.
- Até imagino a ajuda que ela te deu? - Falei, cruzando os braços, simulando estar brava.
- Você pode pensar o que quiser, mas a verdade é que nós não transamos. Ela foi super gente boa mesmo. - Ele me respondeu, olhando fundos nos meus olhos.
- Eu sei, “Mor”. Tô brincando… Ela até me contou que você chegou a se esfregar nela, mas que ela não quis misturar as situações para não piorar o que já não estava muito bom. - Falei e o encarei, esperando sua resposta.
- Olha, eu estava bêbado pra caramba naquele dia. Se eu me esfreguei nela, e não estou negando, foi sem querer… querendo… - Falou, fazendo uma referência a um famoso seriado e olhando para o interior do chalé.
- Sei, sei… Problema é seu, seu bobo! Se tivesse dado uma com ela, eu nem ficaria brava, porque sabia que você estava necessitado por eu não poder… - Acabei me calando por ainda ter vários exames para fazer e não ter condições de ser a mulher que ele esperava que eu fosse.
Ele, que já me olhava, veio até mim e me abraçou forte por ter entendido o restante da frase. Nossos amigos ficaram nos olhando e entenderam que alguma coisa séria havia acontecido, mas que eu ainda não me sentia à vontade para compartilhar. Ficou um estranho silêncio no ar até que eu mesma voltei a puxar assunto:
- Um dia eu conto pra vocês, mas hoje eu só quero boas lembranças. - Falei e ri: - Mas, Bia, me fala direito sobre esse negócio de dominação, principalmente da parte do chicotinho. Acho que fiquei interessada…
- Nem vem. - Mark me advertiu, outra vez: - Comigo não vai rolar…
- Ah, “Mor”... Porque? Pensou nós dois sendo dominados por um mestre safadão. Ele me torturando de tanto gozar numa cama, enquanto você fica acorrentado numa parede, sem poder fazer nada e ainda sendo torturado também por não estar gozando com meu prazer? - Falei, gargalhando, e completei: - Eu ia adorar!
Os três me olharam surpresos e eu, meio sem jeito, perguntei, sorrindo maliciosamente:
- O quê?
- E é mais ou menos assim que a coisa funciona mesmo, viu? - Concordou Bia.
Todos acabamos rindo de mim e então eu resolvi virar o canhão para o lado deles também:
- Mas porque estamos só falando da gente? Quero saber de você também Bernardo. - Falei e o encarei: - A Bia já resumiu a experiência dela, mas e o senhor? Não vai contar nada pra gente?
Bernardo corou imediatamente e gaguejou, fazendo com que todos nós ríssemos da situação. Aquele morenão, forte e alto, era tímido:
- Uai, Nanda. - Começou logo depois: - Eu ainda estou aprendendo com minha “mestra”. Por enquanto, só frequentamos casas de swing e fizemos sexo no mesmo ambiente. Ela eu já até assisti com outro, mas comigo ainda não rolou nada.
- Não rolou porque não quis. - Disse Bia e, rindo, cochichou comigo de uma forma que eles pudessem ouvir: - Teve uma vez que ele broxou com uma mulata.
- Porra! Valeu, hein… - Resmungou Bernardo, mas se defendeu em seguida: - Acho só que fiquei nervoso e daí você sabe como é, né, Mark?...
- Claro que sei. Que homem nunca broxou na vida!? - Falou Mark, consolando-o.
Voltamos a beber e comentar sobre nossas preferências, posições, etcs. e, depois de um tempo, aquele assunto acabou excitando o Mark, fazendo com que seu pau endurecesse, roçando o lado de minha coxa:
- Gente! Olha quem resolveu dar o ar da graça. - Falei, rindo para a Bia enquanto o acariciava.
- Bê, acho que é maior que o seu! - Disse Bia, depois de esticar seu pescoço para nosso lado.
- Não é não! - Respondeu ele de cara, se colocando de pé: - Levanta aí, Mark. Hora de comparar os caralhos.
- Vai se foder, Bernardo. Qual é? - Disse Mark, gargalhando.
- Levanta aí, meu! Você não tem complexo de maioridade ou menoridade, não, né? - Insistiu ele.
O Mark ficou de pé porque realmente ele não se preocupava com isso. Ele nunca foi um dotado, mas também não passava vergonha e ainda se orgulhava de sua potência e autocontrole na cama. O pau do Bernardo estava mais de meia bomba, mas ainda não havia endurecido. O do Mark já estava em ponto de bala, batendo continência. Não sei a Bia, mas o meu olho brilhava:
- Vem, Nanda. Vamos medir… - Disse Bia, rindo.
- Não dá. Um tá pra baixo e o outro pra cima. - Rebati, às gargalhadas.
- Verdade… Que foi, Bê? Tá tímido? - Perguntou Bia encarando o Bernardo nos olhos e se colocou na frente dele, já segurando seu pau: - Quer uma ajudinha aqui?
- Bom. Já que você insiste eu não vou recusar. - Respondeu ele, enquanto me dava uma piscada.
Ela começou a punhetá-lo lentamente e só aí parece ter se tocado que também estávamos ali. Então, olhou para mim e perguntou:
- Gente, vocês se incomodam? Aliás, quer me ajudar, Nanda? Se o Mark não se importar, é claro…
Eu até não me importaria em brincar com eles em um dia normal. Mas hoje era o meu dia e do Mark. Há tempos nossa sintonia não era tão boa e eu não faria nada que pudesse colocar em risco aquele nosso momento. Então, olhei para ele que me falou:
- Se quiser, fique à vontade.
Olhei para a Bia e o Bernardo ali, como que me cobrando uma definição, então falei:
- Gente… Vocês vão me desculpar, mas hoje eu sou só do meu marido. Nós passamos umas barras que só a gente sabe, então, hoje eu só quero curtir com ele. Me desculpa. Talvez um outro dia…
- Nanda. Fica tranquila, minha amiga. Te entendo perfeitamente e te dou a maior força. Uma das coisas mais gostosas que existe é o sexo de reconciliação. Aproveita mesmo! - Falou Bia e já emendou: - Acho até que vou deixar pra animar o Bê lá no nosso chalé.
Fiquei meio constrangida e chateada com o “fora” que eu havia lhes dado, e não queria que eles saíssem de lá bravos comigo. Então, sem nem mesmo perguntar para o Mark, já fui propondo:
- Mas nada impede que a gente possa brincar no mesmo ambiente. - Falei e agora encarei o Mark: - Até na mesma cama…
O Mark me olhou surpreso, mas logo sorriu dando sua concordância. Como eu já estava perto dele, me aproximei ainda mais e já fui pegando seu pau, começando uma suave punheta. Bia e Bernardo nos olhavam e já vi brotar um sorriso malicioso na Bia:
- E aí, Bê? Vamos ou ficamos? - Disse, dando uma piscadinha para o Bernardo, enquanto já dava uma lambida na cabeça de seu pau.
- Poxa, aí fica difícil. - Disse e perguntou para o Mark: - E aí, parceiro? A gente não quer atrapalhar.
Mark olhou para ele com um sorriso no rosto e depois me olhou, puxando minha cabeça em direção ao seu pau que fiz questão de abocanhar carinhosamente enquanto o encarava. Então, ele olhou para o Bernardo e respondeu:
- Acho que não vão atrapalhar nada, meu amigo.
Bia nessa altura já tinha se colocado a chupar o pau de seu parceiro, sugando-o com vontade. Olhávamos uma para a outra e sorríamos maliciosamente enquanto cuidávamos de nossos respectivos machos. Ela eu não sei, mas eu a observava atentamente para talvez aprender alguma coisa que pudesse utilizar com o Mark. Ficamos ali um tempinho e logo notei que o pau do Bernardo começou a endurecer de verdade. Ele não ficou tão duro e “de pé” como o do Mark, mas dava para notar que era pouco maior, mas bem pouco mais grosso. O Mark então me encarou com um sorriso malicioso e disse em alto e bom som, para que eles pudessem ouvir:
- Vamos pra cama, Nanda, porque você ainda me deve!
Eu não respondi nada. Só lhe devolvi um sorriso malicioso e me levantei para acompanhá-lo deixando nossos amigos à sós na hidromassagem. Ele me empurrou na cama e veio por cima de mim, segurou meus braços abertos com os dele, e minha pernas com as dele também. Então, me beijou de uma maneira deliciosa e obscena, enfiando toda sua língua na minha boca e literalmente me lambendo por dentro. Nunca tinha feito aquilo comigo, mas eu adorei a novidade. Depois começou a esfregar seu pau em meu clítoris e depois por toda a extensão de minha vagina. Eu, temendo que ele perdesse o controle, disse:
- Mark! Não…
Ele me calou com um caloroso beijo e deixou seu corpo repousar sobre o meu, soltando meus membros. Então, ficamos ali nos beijando, agora apaixonadamente, enquanto nos acariciávamos. Olhamos para o lado e a Bia e o Bernardo nos olhavam com atenção, mas, ao nos verem os encarando, ficaram sem jeito e passaram a se pegar novamente. Demos um sorriso um para o outro e ele já foi pegando a última das camisinhas que eu havia levado. Encapou seu pau e levantou minhas pernas, colocando-as em seus ombros, passando a roça-lo de meu cu até meu clítoris. Estava uma delícia e eu comecei a gemer, quando me distraí com movimentação na hidro e vi que a Bia já estava cavalgando o Bernardo de frente para a gente. De repente, senti um pau me invadindo a boceta bem fundo e gemi alto e rouco, fazendo com que eles me encarassem. O Mark passou então a bombar suave e profundamente em minha boceta, tirando até ficar somente a cabeça para então enfiá-lo fundo, alternando entre estocadas rápidas e outras bem lentas. Eu estava tão necessitada daquele contato com meu marido que eu pouco tempo comecei a gozar, mas ele não diminuiu, ao contrário aumentando a intensidade e velocidade, me fazendo gozar mais uma, duas vezes.
Após a última gozada, eu me entreguei e fiquei mole na cama, arfando e gemendo fininho. Pouco depois ouvimos a Bia falar e nos voltamos para vê-los:
- Ai, Bê. Isso! Que pau gostoso. Me fode forte, bate na minha bunda, caralho! Bate igual homem, com força. Vai. - E o Bernardo a obedeceu, dando-lhe uma bela pancada, fazendo-a gritar: - Ai, Bê. Que delícia. Ai. Ahhhhhhhh
O Mark, me vendo distraída e ainda mole na cama, me virou de bruços e levantou minha bunda, deixando-a bem arrebitada para ele. Então, enfiou a língua bem fundo no meu cu, me fazendo gemer. O pior é que me esqueci de fazê-lo usar alguma proteção naquela hora porque eu estava entregue mesmo. Senti então quando ele começou a enfiar um, depois dois dedos e esperou um pouco eu me acostumar. Olhei para nossos amigos e eles agora assistiam atentamente a nós dois. Lembro de ter dado um sorriso para Bia e então senti um terceiro dedo me penetrando, me fazendo fechar os olhos e gemer. Após pouco tempo ele tirou os dedos e senti encostar a cabeça de seu pau em meu cu. Relaxei ainda mais e senti a cabeça entrar, mas estranhamente não doía, então dei uma bundada para trás fazendo com que ele enterrasse de uma vez. Agora eu senti dor:
- Ai, Mark. Espera, espera. Ui - Falei, jogando os braços para trás para segurá-lo.
Ele parou e eu estava ali me acostumando com ele, quando senti uma movimentação na cama e vi que Bia tinha vindo se sentar na cama, bem do lado de minha bunda à direita. Parecia hipnotizada com a cena. O Mark então deu uma afastada para mostrar que sim, seu pau estava todo dentro de mim. Senti outra movimentação e vi que o Bernardo se sentou próximo dela:
- Cara… Com todo o respeito, mas que delícia de bunda que a Nanda tem. Se eu estivesse nesse cu já teria dado uns tapas. - Disse e riu.
- Bê, para! - Cochichou Bia.
Senti então um tapa ardido no lado esquerdo de minha bunda e instintivamente contrai a musculatura de meu cu, fazendo o Mark gemer com a pressão:
- Cara que delícia de rabo! Ainda mais me apertando assim. - Falou: - Gosta de tomar uns tapas, né, sua safada?
- Ai. Não. Não gosto… - Resmunguei baixinho.
Ele não acreditou e me deu um outro tapa do outro lado da bunda que ardeu novamente:
- Ai, Mark! Para com os tapas. Bate com o pau no meu cu que eu vou aproveitar muito mais. - Falei, rindo.
Ele então começou a se movimentar, bombando cada vez mais rápido e forte, e eu a gemer cada vez mais e mais alto. Olhei pelo canto do olho para Bia e ela salivava de tesão. Bernardo então parecia vidrado com a cena. O conjunto de tudo, meu marido me fodendo gostoso, aquele casal ali nos lambendo com os olhos, me deixou mais tesuda que nunca. Fechei meus olhos e, além de gemer, comecei a rebolar e dar bundadas contra o corpo do Mark. Qualquer um que passasse do lado de forma conseguiria ouvir aquele som de foda pesada, parecendo um filme pornô de dentro do nosso chalé.
Logo, senti uma nova movimentação na cama e quando abro meus olhos dou de cara com a Bia me olhando de frente, também de quatro ao meu lado. Logo, comecei a sentir uma nova movimentação: era o Bernardo que havia se animado e a fodia de quatro também. Estávamos as duas ali, lado a lado, sendo deliciosamente fodidas por nossos homens, nossos machos, nossos amores. Meu cu já começava a arder, mas eu não queria que o Mark parasse. Eu e a Bia começamos a sincronizar os gemidos e eles não gozavam de forma alguma:
- Bia, meu cu já tá queimando e ele não goza. - Falei, resmungando.
Pensei que ela fosse me consolar, mas ao invés disso, ela se aproximou mais de mim e começou a beijar minha boca. Quando o Mark viu aquilo não consegui se controlar mais e, o escutei gemer alto, sentindo seu pau pulsando dentro de mim, infelizmente dentro da camisinha, mas nesse momento me deu um choque e comecei a tremer gozando novamente. Quase que no mesmo momento, Bernardo deu um urro alto e acredito que tenha gozado dentro da Bia também. Ela não sei se chegou a gozar. Após nossos espasmos pararem, Mark saiu de dentro de mim, mas segurou minha bunda aberta e mostrou meu cu para o Bernardo:
- Fala, se isso não é uma delícia, meu amigo?
- Cara, dá vontade de enfiar a língua aí, bem no fundo. - Respondeu.
Nessa hora me deitei novamente de bruços, para evitar que ele inventasse de fazer isso e o Mark veio deitar do meu lado. Logo, Bernardo se deitava também do lado da Bia. Ficamos em silêncio, enquanto controlávamos nossas respirações. me aninhei no peito do Mark e acabei cochilando. Acho que todos cochilaram, porque só fomos acordar por volta das 10:00 com toques na porta do chalé:
- Bernardo, a gente apagou. Deve ser a arrumadeira… - Disse Bia, sussurrando.
Mark colocou uma bermuda e foi atender a porta. Realmente era a arrumadeira que ficou constrangida quando viu que ainda havia hóspedes no chalé, dizendo que voltaria mais tarde:
- Acho que, pelo horário, a gente perdeu o café da manhã. - Falou o Mark.
Todos rimos e começamos a nos arrumar. Bernardo disse que tinha uma padaria muito boa na cidade, onde poderíamos tomar um farto café da manhã. Combinamos de nos encontrar lá. Na saída do clube, quando devolvíamos as chaves do chalé, o gerente local nos pediu mil desculpas por a camareira ter nos importunado, dando-nos uma semana de hospedagem grátis como compensação. Nos encontramos depois com a Bia e o Bernardo na tal padaria e tomamos um belo café da manhã. Eu, pelo menos, comi pra valer, precisava repor minhas energias. Bernardo disse que eu parecia um estivador almoçando, fazendo-nos cair na gargalhada. Papeamos mais um pouco e então nos despedimos deles, definitivamente, agora rumando para nossa casa, para, enfim, retormar as rédeas de nossa vida.