Pra Roça não volto mais

Um conto erótico de Pseudoconto
Categoria: Lésbicas
Contém 823 palavras
Data: 24/04/2022 18:41:29

Morando desde pequena com minha avó no interior, nunca tive a possibilidade de sonhar com uma vida melhor, morávamos em um sítio pequeno, tínhamos criações de pequenos animais e posso dizer que até os meus 18 anos fui feliz, mesmo tendo tão pouco, minha avó era muito rígida, deixou que eu estudasse mas em compensação eu tinha que trabalhar muito na roça.

Trabalhava comigo o Sérgio, era responsável por ordenhar as vacas e me ajudar com a venda do que produzimos na cidade, me tratava bem, e acho que não notava suas segundas intenções.

Certo dia, meio que do nada, nós nos beijamos, pensei que se minha avó soubesse iria me matar, mas a curiosidade era maior, e acabei descobrindo o que era sexo.

Todos os dias eu ia no fim de tarde deixar água gelada na plantação pra ele, alí mesmo ele já abaixava as minhas roupas e me comia, não sentia nada de prazeroso, era apenas a vontade, a curiosidade de fazer algo escondido.

Mas uma tarde dessas bem quentes, minha avó me seguiu, acho que ela estava desconfiada, e chegou no meio da nossa transa, me pegou chupando o pau do pião. Não preciso nem descrever a surra que eu levei na quele dia, apanhei tanto que não conseguia nem ir pra escola, de tanta vergonha, com o pião minha avó não fez nada, mas eu sofri todas as consequências, fui humilhada durante dias, minha avó jogava na minha cara toda hora que eu estava perdida.

Começou então a me obrigar a ir pra igreja rezar, pedir perdão, e tentava assim me colocar nos eixos. Passado um ano do ocorrido, lembro de chegar em casa depois da aula e ver a prima Tereza na sala com vovó.

"Mas Lorena como você cresceu, tá uma moça, repara vó, como ficou bonita essa menina".

Minha avó com cara fechada, já foi logo murmurando.

"Essa menina me dá muita é dor de cabeça, eu tenho que ficar de olho aberto, se não ela me mata do coração".

Eu como sempre fico calada, deixo vovó falar a vontade de mim, um dia vou embora desse lugar, e nunca mais piso aqui de novo.

Prima Tereza ficou aqui 15 dias e foi embora, queria ir com ela, enquanto isso eu aproveito o coral da igreja pra conseguir sair um pouco de perto da vovó.

Alguns dias passaram e minha prima manda uma carta pra mim, perguntando se eu não tinha interesse em trabalhar em São Paulo, ela tinha conseguido virar gerente do restaurante onde trabalhava, e agora poderia me ajudar, se eu aceitasse trabalhar duro por lá. Eu fiquei muito felizes, trabalho duro foi o que tive a vida toda, mas em São Paulo eu conseguiria quem sabe estudar mais e mudar de vida.

"Mas tú vai dar conta do serviço? Tu não vai levar problema pra tua prima lá não viu!

Vovó depois de muitas custas aceitou e vou que o melhor pra mim era ir pra SP, na roça eu não teria nada melhor.

Arrumei minha mala com trapos velhos, subi na carroça do vizinho e fui pegar o ônibus pra São Paulo, vovó fez questão de me humilhar bem em frente ao ônibus, mas faltava pouco pra minha liberdade. Quando as portas do ônibus se fecharam eu nem conseguia acreditar, chorei de felicidade, algo que já não tinha fazia muito tempo.

Comecei a trabalhar no restaurante, morando com minha prima que já era casada, mãe e trabalhava fora o dia todo no restaurante, notei que São Paulo não era menos difícil que a vida na roça, mas eu estava encantado também, tudo era novo, qualquer coisa pra mim era como um parque de diversões.

Mas as coisas mudam quando conhecia a senhora Paula, ela era esposa do dono do restaurante, mulher muito fica e elegante, fiquei preocupada com ela pois me olhava de cima em baixo, mão fazia questão de disfarçar, parecia que ela não tinha ido com minha cara, fiquei tão nervosa que sem querer um dia tropecei no balde de água suja e me molhei toda, corri para o banheiro, e escuto alguém bater na porta.

-Já vai!

"Quer ajuda?"

Senhora Paula?

"Calma não precisa ficar nervosa, vi o que acontece e olha, eu tenho uma blusa branca aqui, se servir em você pode usar, acho que vai ficar um pouco larga porque eu tenho peitos grandes e você é mais miudinha"

Ela me ajudou com um super bom humor, nem acreditei, desde esse dia ele começou a puxar muito assunto comigo. Todo dia ela ia no restaurante, e sempre muito gentil, me perguntando sobre minha vida na roça, ela era uma mulher encantadora, muito legal e bonita.

Um dia chego no trabalho e ela me chama no escrever pra conversar.

"Lori, posso te chamar assim né?"

Ela estava tão radiante e feliz, que eu não pensei duas vezes até falar:

-A senhora pode me chamar do que quiser.

Continua….

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Comentários

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Continue me parece que vai ser muito excitante

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