Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 12 - Vida que Segue - Parte 2

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 5765 palavras
Data: 05/05/2022 09:19:32

[...]

Apertei novamente a mão daquele homem e ali vi uma capacidade que nunca imaginara encontrar antes. Ele havia me conduzido de uma forma tão sutil que acabei me deixando levar sem notar. Nanda o abraçou forte e lhe deu um beijo na face para depois dizer um “Obrigada!” cheio de gratidão. Estava com os olhos marejados e o fez marejar igualmente. Despedimo-nos uma última vez e saímos novamente de mãos dadas, felizes com aquele encontro.

Dias depois Nanda recebeu uma ligação da doutora Camila, avisando que o resultado do exame havia ficado pronto e que dera negativo novamente. A cada nova boa notícia, mais exultante Nanda ficava. Transamos como loucos naquela noite, com direito a famosa tríade do BBC. Não, não é aquela rede de TV americana, também não é “barba, bigode e cabelo”: é boca, boceta e cu mesmo! Apesar de termos transado de madrugada e com o máximo cuidado, acho quase impossível que nossas filhas não tenham ouvido alguma coisa.

A vida seguia tranquila e nós cada vez mais enamorados. Nanda ainda continuava suas “pesquisas” pela internet para apimentar nosso relacionamento e sempre vinha com uma novidade. Depois de umas semanas quis brincar de massagista e inventou de usar um tal óleo quente que dizia ser importado. Nem preciso dizer que não deu muito certo e fiquei com uma bela queimadura nas costas por algum tempo. Depois descobrimos tratar-se de uma falsificação barata de um outro, este sim que causava um agradável efeito de aquecimento. Noutra feita, quis trabalhar romantismo e excitação com o uso de velas aromáticas, insinuando que o toque de sua cera derretida aumentaria aguçaria nossos “sentidos”, mas eu me adiantei e testei nela primeiro. Ela suspendeu a brincadeira na primeira gota. Mas não posso negar que, apesar de nossas desventuras, a gente se divertia à beça com essas tentativas.

Seus encontros com Bia começaram a ficar mais frequentes. Aliás, dela com ela e meu com o Bernardo, afinal ele também me pediu para ajudá-lo com a organização de logística do evento. Fiz de bom grado e nossa amizade se estreitava cada vez mais.

A vida seguia bem e tranquila. Havíamos dado um tempo no meio liberal, primeiro porque Nanda ainda tinha exames a fazer, depois porque estávamos curtindo uma verdadeira lua de mel fora de época. O tesão estava a mil e a variação das brincadeiras não deixava espaço sequer para cogitarmos a participação de um parceiro ou parceira eventual. Ainda chegamos a cruzar com a Laura algumas vezes e ela sempre deixava “no ar” estar disponível para eventuais encontros. Numa dessas vezes, Nanda me intimou:

- Mark! Essa safada não para de dar em cima de você! Está acontecendo alguma coisa que você não me falou?

- Não! Nada. Nadica de nada, mesmo! - Frisei.

- Você quer transar com ela? Talvez seja uma forma de você aproveitar um pouco sem camisinha? - Ela me propôs.

- Primeira regra: - A encarei e falei sério, solene mesmo: - Nunca transar com parceiros externos sem proteção!

- Mas ela não é de confiança? - Insistiu.

- Só transamos com ela uma vez. Ela não é uma “amante fixa”. Até acho que ela é confiável, mas mesmo assim não vou arriscar nossa saúde de forma alguma. - Então, pisquei para ela e completei: - Além do mais, estou guardando minha pele para a mulher da minha vida.

- Ah, que bonitinho, “Mor”! - Falou e, rindo, continuou: - Se eu não soubesse que você quer me foder a ponto de arrancar nossas peles, teria sido até romântico.

O tempo continuou passando e chegou a época dos últimos exames para sífilis, hepatite e HIV que Nanda teria que fazer. Fomos novamente até a doutora Camila e ela, nesse dia, me cumprimentou com um abraço antes dos dois beijinhos na face, mas ficou toda séria quando notou um olhar mais sério da Nanda. Foram ao laboratório para as coletas de costume. Enquanto aguardava o retorno delas, fui até a atendente do doutor Galeano para talvez tentar cumprimentá-lo. Lá, infelizmente, soube que ele havia se afastado por uns dias a fim de tratar uma doença que não quis entrar em detalhes. Voltei triste para a antessala da doutora Camila e aguardei o retorno delas. Quando retornaram Nanda notou na hora meu semblante preocupado e perguntou o que havia acontecido. Respondi sua dúvida com uma pergunta para a doutora Camila:

- Doutora, enquanto estavam fora, fui até a sala de seu pai e a atendente me informou que ele está afastado por motivo de saúde. Espero que não seja algo sério.

Nanda a encarou preocupada no ato, mas ela nos tranquilizou, na medida do possível:

- Fiquem tranquilos. Ele teve que fazer um cateterismo, mas está bem. Está tirando umas férias forçadas, se recuperando em casa por uns dias. Logo, logo ele volta. - Disse e, depois de um breve silêncio, continuou: - Sabem de uma coisa, vou ligar pra ele.

Sacou então seu celular, espelhando-o na tela do computador e fez uma chamada de vídeo para ele que logo atendeu:

- Fala, gorduchinha do papai. Tudo bem!? - Disse de cara para ela.

Não aguentamos a introdução e caímos os três numa gostosa risada. Logo, após nos recompormos, ela falou:

- Pai. Para! Estou com pacientes aqui. - Disse toda solene e emendou: - Se bem que acho que você vai gostar de revê-los.

Então, virou o monitor para nós e todos nos cumprimentamos com um sorriso. Para facilitar a conversa, Camila veio se sentar do meu lado, fazendo com que antes Nanda desse uma analisada naquela proximidade inesperada:

- Como é que vocês estão, meus filhos postiços? - Começou a falar o doutor Galeano.

- Bem, doutor. Vamos bem. - Respondi.

- Muiiiiito bem, doutor! - Respondeu Nanda, sorrindo.

- Maravilha, gente! Infelizmente, não vou poder servir um café para vocês hoje, mas pedirei que Camila o faça em meu nome. – Disse e, pouco depois, se emendou: - Ou vocês podem vir tomá-lo aqui comigo, na minha casa.

- Doutor, agradecemos demais o convite, mas não queremos incomodá-lo. Ainda mais nas suas férias forçadas. - Falei.

- Pois é. A vida nos causa surpresas a todos. Estão vendo como eu dizia a verdade? De formas diferentes, mas a todos nós. - Riu e continuou: - Mas ainda assim, não será trabalho algum. Eu já ia mesmo pedir para a Rosa preparar um cafezinho e uns pãezinhos de queijo.

- Uhmmm. Pão de queijo. - Repetiu Nanda como num mantra.

- Nanda!? Sua cara de pau!... - Disse, rindo.

- Venham, sim! Camila trará vocês. - Insistiu novamente.

- Não posso, pai. Tenho pacientes ainda.

- Então, passe meu endereço para eles, Camila.

Acabamos aceitando, meio a contragosto meu, mas não da Nanda que não pode ouvir falar de pão de queijo e fomos visitá-lo. Chegamos em uma verdadeira mansão, onde nos apresentamos numa portaria e fomos autorizados a estacionar próximo à entrada principal da casa. Lá fomos atendidos por um cara alto, todo fortão e eu de cara reconheci ele como sendo o filho do doutor Galeano. Cumprimentou-nos gentilmente, a mim com um aperto de mão forte até demais, parecia querer se exibir, e a ela com um estranho abraço mais demorado que o usual para uma praticamente desconhecida. Claro que eu os encarei nada satisfeito e Nanda me encarou, levantando suas sobrancelhas também estranhando tudo aquilo. Ele então iniciou uma conversa protocolarmente amistosa e foi nos conduzindo pela casa, colocando-se em nosso meio, com sua mão direita na altura da cintura da Nanda e a esquerda em meu ombro, quase no meu pescoço. Rápido chegamos em uma espécie de varanda gourmet e ele nos pediu licença, dizendo que iria chamar seu pai:

- Qual é a desse carinha? - Perguntei, claramente incomodado.

- Ah, que belezinha, “Mor”. Tá com ciúmes de mim? Depois de tudo que a gente já fez, você ainda tem ciúmes de mim!? - Respondeu, rindo.

.- Não é ciúmes. - Respondi, de cara fechada e logo em seguida completei: - Tá. Talvez seja, sei lá. Eu já não tinha ido com a cara dele e hoje ele folgou ainda mais.

- Deixa disso. Não vai arrumar encrenca com ele. Não se esqueça que ele é filho do doutor Galeano que é nosso amigo. - Ela disse e depois despistou, sorrindo: - Além do mais, você não pode criticá-lo por ele tem bom gosto.

- Como é que é!? - Perguntei, atônito.

Ela caiu na risada e eu ia chamar sua atenção, mas nisso vimos chegar o doutor Galeano já trazendo uma cestinha de pãezinhos de queijo na mão que deixava uma linda trilha de vapor e perfume pelo caminho. Um dos pãezinhos, acintosamente, já havia pulado para dentro de sua boca. Junto dele, sua empregada trazia logo atrás uma bandeja com garrafa de café e xícaras. Pediu-nos licença com a mão para terminar de mastigar e engolir o quitute:

- Desculpa a grosseria, meus filhos. Mas a tentação foi maior e tive que pegar um. - Disse, rindo ao nos cumprimentar: - Que prazer enorme encontrá-los e, muito bem, pelo que vejo.

- O prazer é sempre nosso, doutor. - Nanda respondeu.

Sentou-se e então sua empregada veio nos servir. Como não estamos acostumados com essas mordomias, olhei para a Nanda e ela para mim. Ele sacou na hora e falou:

- Obrigado, Rosa, mas não precisa servi-los. Os considero como filhos e como meus filhos quero que sejam independentes. - Disse, surpreendendo-a, mas fazendo com que se retirasse em seguida.

Fez então menção de nos servir e Nanda o proibiu:

- Se temos que ser independentes, então temos que nos servir por conta própria, não é? - Falou, sorrindo.

Ele entendeu e tirou a mão da garrafa. Nanda se adiantou e pegou uma xícara, servindo-o, depois a mim e por último a ela própria. Ele sorriu com a iniciativa:

- Mas o pão de queijo, cada um pega o seu. - Ela disse já se adiantando e depois de sentir seu aroma, completou quase ronronando: - Adoro pão de queijo!...

Rimos e também nos servimos. Ficamos papeando assuntos diversos até que, a certa altura, seu filho novamente apareceu e perguntou se podia se sentar à mesa. Obviamente concordamos e nem poderia ser diferente, estávamos na casa dele. Ele então se sentou praticamente de frente para Nanda, pediu uma xícara em voz alta para a empregada que veio quase correndo, serviu-se de um café e também pegou um pão de queijo. Continuamos conversando, agora com ele também, e a conversa já não parecia mais tão natural. Inclusive, o doutor Galeano notou na hora um certo interesse do filho pela minha esposa, porque ele não tirava os olhos e só conversava com ela, praticamente nos ignorando.

A situação tinha tudo para “azedar”, mas, por sorte, logo depois surgiu uma senhora bastante distinta de cabelos de um louro platinado, na altura de seus ombros e seus cinquenta e poucos anos, trajando um sóbrio tailleur. Ao nos ver, veio imediatamente ao nosso encontro nos cumprimentar:

- Mark, Fernanda, esta é minha esposa, Catarina. - Disse doutor Galeano, colocando-se de pé e agora se dirigindo para ela: - Querida, este é o casal de amigos que eu te falei há alguns dias.

Levantamo-nos também e ela já se aproximou para cumprimentar Nanda com um abraço e depois dois típicos e mineiríssimos beijinhos na face. Depois veio até mim e antes que eu pudesse estender minha mão, fez o mesmo comigo, me fazendo corar pela surpresa do cumprimento:

- Desculpa, querido. Você é tímido!? Ah, que belezinha, Galeano! - Disse, rindo.

Rimos todos de minha falta de jeito e logo o doutor Galeano pediu que o filho cedesse o lugar para sua mãe e pedisse uma xícara para a empregada, o que ele fez no ato. Ele então pegou uma cadeira e, aproveitando da ocasião, sentou-se agora do outro lado da Nanda, puxando-a novamente para uma conversa, mesmo com um aparente contragosto por parte dela, porque ela imediatamente inclinou seu corpo para minha direção. Como a garrafa do café estava do meu lado, fiz questão de servir dona Catarina, que agradeceu e já pegou um pão de queijo.

Passamos a conversar diversos assuntos, mas ela, mãe e mulher madura, experiente, também notou um estranho clima na mesa causado pelo interesse descarado do filho em minha esposa. Então, nos pediu licença, se levantando e pediu que ele a acompanhasse para ajudá-la com uma questão qualquer. Saíram. Nanda me olhou como que pedindo desculpas e o doutor Galeano se adiantou:

- Por favor, eu tenho que pedir desculpas a vocês pelo meu filho. Ele é jovem e um pouco impetuoso.

- Desculpa, doutor. Impetuoso não é bem a palavra. - Deixei escapar, sem querer.

- Mark!? - Nanda me repreendeu de cara.

- Desculpa, doutor. - Falei, mas completei na sequência: - Mas que foi abusado, foi.

Nanda me fuzilou com um olhar e nisso a esposa dele retornou, agora sem o filho e se sentou novamente à mesa. Ela, ainda notando um clima estranho, se adiantou:

- Fiquem tranquilos. Davi não irá mais importunar vocês, principalmente você, minha querida.

- Dona Catarina, eu… eu… - Gaguejou Nanda, constrangida.

- Por favor, querida. Não estou te culpando de nada. É o jeito dele. Ele é muito mulherengo e, às vezes, extrapola. - Disse ela e tomou um gole de café para depois continuar: - Notei o clima no momento em que me sentei na mesa. Por isso, o chamei, para pedir que se comportasse ou nem voltasse para a mesa.

A fim de mudar de assunto, para não causar uma maior constrangimento pela situação, o doutor Galeano falou:

- Meus filhos, não sei se cheguei a comentar, mas Catarina também é psicóloga e especializada em comportamento e distúrbios da sexualidade. Inclusive, ela me ajudou a criar um caminho mais suave para que vocês trilhassem nos momentos mais difíceis que atravessaram. - Falou o doutor Galeano.

- O senhor contou para ela? - Perguntou Nanda, surpresa.

Nesse momento, ela se sentou de maneira ereta e envergonhada, e me olhou claramente pedindo para irmos embora. Eu assenti com a cabeça, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, dona Catarina se levantou e foi para o lado dela, colocando-se de joelhos na sua altura e a surpreendeu com um abraço maternal:

- Desculpe meu marido, Fernanda. Ele me pediu conselhos porque, desde o primeiro contato com seu marido, sentiu uma empatia muito grande pela história de vocês e me disse que faria tudo o que fosse possível para ajudá-los. E, agora, conhecendo vocês pessoalmente, posso entender o porquê. - Disse, fazendo minha esposa se acomodar em seu ombro: - Eu não posso sentir a dor que você sentiu, mas a dor que eu consegui imaginar, me fez chorar por dias e dias aqui em casa. Fico extremamente feliz que tenham conseguido encontrar paz e seguir juntos. Espero de coração que vivam para sempre assim.

Nanda desandou a chorar. Por mais que estivéssemos bem, as dores sempre voltavam fortes quando a lembravam do episódio e de tudo que havíamos vivido. Não pude evitar a fuga de uma lágrima que escorreu por meu rosto com aquela cena, me fazendo baixar os olhos instintivamente. Catarina também notou e como não conseguia me abraçar, esticou seu braço para ao menos me acariciar a cabeça, fazendo-me dar um sorriso tímido e triste:

- Eu não sei porque isso aconteceu com a gente. A gente não merecia. O Mark não merecia. Eu… Eu… - Ainda gaguejava Nanda tentando se controlar.

- Ninguém merece, minha querida. Ninguém! Mas infelizmente a vida às vezes nos dá uma pedrada para testar nossa resiliência, nossa força, nossa vontade de continuar. Graças a Deus, vocês tinham um ao outro. O Galeano somente ajudou vocês a se reencontrarem, mas o mérito da superação é todo de vocês.

Nanda já começava a se controlava e dona Catarina a convidou para acompanhá-la para que pudessem retocar a maquiagem. Nisso o doutor Galeano se pôs a falar:

- Desculpe por tudo, Mark. Pelo excesso de meu filho e por minha falta de ética em comentar com minha esposa. Por maior que seja minha experiência, houve momentos em que duvidei de minha própria capacidade e imaginei que a visão feminina de minha esposa poderia me ajudar a ajudá-los.

- Doutor, o senhor não tem que me pedir desculpas. Sou muito grato por tudo o que o senhor fez pela gente e agora também grato a sua esposa. - Disse, ainda secando o rosto, mas acabei não me contendo: - Mas realmente não entendo o interesse do seu filho com minha mulher. Apesar de nosso estilo de vida, nós nunca demos nenhuma “deixa” para ele.

- Mark, ele apesar de ser meu filho, tem seus defeitos de personalidade: acho que o mimamos demais! Pense só, bonitão, fortão, filho de pais com uma boa condição econômica, chove mulher para ele. Todo dia é uma paquera diferente. Acho que isso criou uma imagem na cabeça dele de que toda mulher é acessível e isso já até me causou bastante preocupação e alguns problemas. - Disse e depois refletiu: - Mas ele tem melhorado. Já está mais respeitador e até estava namorando uma moça há coisa de alguns dias, mas terminaram. Acho que ele só se encantou pela Fernanda e, cá entre nós, ela é uma mulher muito bonita mesmo e quando sorri é difícil não se impressionar, não é? Sorte a sua de tê-la ao seu lado todo dia.

- Isso é verdade, doutor! Ela é realmente apaixonante. - Concordei com a última parte de sua explanação, praticamente ignorando todo o restante.

Logo, as duas voltaram e Nanda estava novamente retocada. Os olhos ainda um pouco inchados, mas já tranquila:

- Fui reparar minha indelicadeza com sua esposa, Mark. Não sou muito boa com os desenhos das maquiagens de hoje em dia, mas acho que ela ficou bem, não acha? - Disse Catarina ao me entregá-la.

Nanda me encarou com um sorriso comedido, esperando uma resposta, mas eu acabei ficando embasbacado com seu semblante. Agora usava uma maquiagem bem leve, quase no mesmo tom de sua pele e um pouco mais escurecido acima de seus olhos. Um lápis fora passado abaixo de seus olhos, destacando ainda mais aquele verde enigmático escondido no castanho. Seus lábios ostentavam um vermelho terroso, deixando todo o conjunto muito sóbrio e bonito:

- Mark!? - Falou Nanda.

- Oi? - Perguntei.

- Não vai responder? - Insistiu.

- Responder o quê? - Insisti.

- A pergunta da dona Catarina? O que mais? - Insistiu novamente.

Daí me dei conta de que havia me perdido nas curvas do rosto de minha esposa, novamente, e, sorrindo timidamente, me voltei para dona Catarina:

- Ela está maravilhosa, dona Catarina! Como sempre, maravilhosa…

- Nossa, Fernanda! Espero que você consiga enxergar todo dia o amor que eu vi nos olhos do seu marido agora. Quanto mais conheço vocês, melhor entendo porque o Galeano ficava inquieto por não estar conseguindo ajudá-los. Que amor maravilhoso, esse…

Papeamos mais algum tempo e, então, dissemos que realmente precisávamos ir embora. Eles lamentaram e nos convidaram a voltar outro dia, trazendo agora nossas filhas, para um jantar ou um almoço, com o que concordamos, ficando apenas de combinar o dia e hora após o doutor Galeano se recuperar um pouco mais. Na porta da casa, vimos que o filho deles nos olhava a certa distância, reticente em se aproximar. Despedimo-nos deles e eu ainda acenei para o filho, que correspondeu o aceno. Nanda praticamente o ignorou.

A vida seguia normalmente e dias depois recebemos uma ligação da doutora Camila, dizendo que os resultados haviam chegado. Apesar de todos os indicativos de sua boa saúde, Nanda ficou temerosa com esses últimos. Sem razão, porque logo ela disse que todos os resultados haviam sido negativos e que nós poderíamos voltar à vida normal. Nanda ficou exultante, gritava e pulava de alegria. Nossa caçula começou a pular junto sem entender nada, apenas pela diversão. Eu era só sorrisos e a mais velha, me encarou séria e falou:

- Eu não sei o que aconteceu, mas foi grave, muito grave. - Ponderou com a mão no queixo e depois continuou: - A mamãe está fazendo exames faz um tempão e eu vi que vocês estavam esquisitos… O senhor não vai me contar o que está acontecendo, não?

Minha primogênita sempre foi muito inteligente. Ainda novinha, quando tinha seus dois ou três anos, decorou praticamente todas as bandeiras e países de um Atlas Geográfico que tínhamos em casa. Essa inteligência sempre se manteve e o conhecimento que vem adquirindo, tem a tornado ainda mais. Mas como o assunto era realmente “pesado”, procurei despistá-la:

- É assunto de adulto, “Morzinho”! Mas basta você saber que está tudo bem e que ficará melhor ainda de agora em diante. - Respondi, sorrindo.

- Affff! Ainda me tratando como criança. - Disse e depois de olhar para o celular por um breve momento, me encarou, sorrindo e falou em voz alta: - Bom, já que tudo está bem sei lá do quê, podíamos sair para comemorar.

- Oba! Pizza. - Já gritou a caçula.

- Não. Comida japonesa. - Já rebateu a mais velha.

E assim uma nova discussão se iniciou, mas Nanda era só sorrisos. Fui obrigado a lembrá-la que a médica ainda estava na chamada. Ela se recompôs rapidamente e voltou a conversar com a doutora Camila. No final, a agradeceu por tudo e desligou. Como a mais velha deu a sugestão da comemoração, acabou vencendo a discussão e optamos pela comida japonesa. Foram se arrumar e saímos no começo da noite. Foi um momento maravilhoso para a família: elas se divertiram e nós estávamos, enfim, sem aquele peso nas costas.

Depois, já em nosso quarto, Nanda avançou sobre mim como se estivesse sem sexo há muito tempo. Instinto simples, puro, rude e sem qualquer aviso ou preparo prévio. Ela necessitava pôr as coisas em ordem. Pelo costume adquirido, abri a gaveta de meu criado e peguei umas camisinhas para deixá-la num local de fácil acesso. Ela me olhou e pegou um pacotinho, abrindo-o. Então, me olhou com aquilo na mão e eu chutei minha bermuda e cueca para longe, já me preparando para que ela encapasse “o menino”. Ela sorriu, desenrolou o preservativo e o encheu como uma bexiga e fez isso com as outras duas, jogando-as para cima. Ria sozinha, feito uma criança numa festa de aniversário. Depois se jogou nos meus braços e falou:

- Agora voltarei a ser sua, por inteiro, sem mais camisinha, sem mais preocupações.

Passamos a namorar, depois a nos beijar carinhosamente e o carinho evoluiu para paixão, e a paixão fez com que nossos corpos já nus começassem a se roçar num instinto animal de apossamento que o sexo nos impõe. Mas não havia um dominador e um dominado, os dois se queriam e se davam numa mistura de sensações, típicas das primeiras vezes de qualquer casal. Ela quis dominar a situação, pois estava sedenta, mas não deixei. Me coloquei por cima dela, segurei seus braços acima da cabeça e suas pernas com as minhas. Ela tentou me morder, tamanha era sua vontade:

- Fica calma! Também estava com saudades e quero aproveitar muito essa noite. - Falei a encarando.

Ela me encarava e começou a se controlar. Pude ouvir e sentir sua respiração diminuir de intensidade. Então, ela me falou:

- Me come! Por favor, só me come.

- Vou. Mas sem pressa. Só aproveita. - Respondi.

Dito isso, soltei seus braços e me sentei sobre sua púbis. Ela me olhava aflita, encarando meu pau encostado nela. Me abaixei em sua direção e comecei a beijá-la, cheirá-la, e ela se arrepiou. Passei a acariciar seu pescoço, couro cabeludo e bem suavemente a parte de baixo de seu queixo. Ela estava com os olhos fechados e gemia baixinho a cada contato. Beijei sua bochecha, seu pescoço, lambi e suguei o lóbulo de sua orelha, fazendo-a suspirar descompassadamente. Então me aproximei lentamente de seu ouvido e cochichei:

- Eu podia te foder gostoso como uma putinha safada que eu sei que você gosta de ser, mas hoje eu só quero fazer amor com minha esposa.

Nessa hora, ela deu um gemido rouco e fundo, e tremeu toda, cravando suas unhas em minhas costas. Ela estava gozando sem qualquer contato sexual propriamente dito. Me surpreendi porque nunca havia presenciado isso antes em todos os meus anos de existência. Me levantei um pouco, praticamente me colocando de quatro sobre ela e fiquei observando aquela inesperada reação. Pouco depois, ela abriu os olhos, me encarou e pediu desculpas. Eu sorri, surpreso e feliz. Passei a beijar sua boca de novo apaixonadamente. Depois comecei a descer por seu corpo, redescobrindo-o, a cada toque, a cada movimento. Seu pescoço, seios e aqueles suculentos mamilos quase tão claros como sua pele. Desci mais. Barriga, colo, púbis. Aliás, ao chegar aqui ela arreganhou as pernas, como que implorando por um contato mais íntimo:

- Por favor, não me deixa assim. - Resmungou, com uma excitação fora do comum.

Passei a beijar a parte interna de suas coxas, ora me aproximando, ora me afastando de sua vagina, mas ainda não tomando posse dela. Ela me observava e mordia a falange do meio de seu indicador esquerdo com um tesão que beirava a raiva. Com minha mão, encostei em sua vagina e ela se arrepiou. Com as duas mãos, lado a lado, encostei seus grandes lábios, fechando-a. Ela me olhava, aflita e eu a encarava, sorrindo. Então, passei minha língua sobre a junção daqueles lábios ainda fechados e ela gemeu fundo, passando a respirar mais alto. Afastei minha cabeça e comecei a acariciar cada lado de sua vagina com a parte macia de meus dedões. Ela fechou os olhos e passou a aproveitar o toque. Somente gemia. Então, sem aviso, abri sua vagina e enfiei minha língua o máximo que pude dentro de seu canal vaginal. Excitada e surpresa com aquela penetração, ela começou a tremer, deu uma gemida mais alta e gozou novamente, inundando minha boca com suas secreções. Desta vez, não lhe dei tempo para se recompor e continuei a lamber sua vagina por toda a extensão, até chegar no clítoris que abocanhei e prendi com meus lábios, sugando-o forte. Ela ainda tentou empurrar minha cabeça, aflita e confusa com a explosão de sentidos que se apossavam dela, mas não deixei, e para aumentá-los ainda mais introduzi dois dedos em seu canal vaginal, procurando o famigerado “ponto G”. Não sei se o encontrei, mas sei que ela gozou mais duas vezes, praticamente em sequência, enquanto a fodia com meus dedos, sempre segurando seu clítoris com a pressão de meus lábios:

- Mark, para. Por favor, para. - Me pediu, choramingando: - Eu vou passar mal…

Sorri para ela com o sentimento de um dever cumprido e enquanto ela ainda respirava rápido e descompassado, deitei-me a seu lado, admirando aquela bela fêmea no cio. Ali fiquei um tempinho até ela se virar para mim, ainda respirando rápido e perguntar:

- Para que fazer isso comigo? Tá querendo me matar?

- Se não tiver gostado, não faço mais. - Respondi, sorrindo.

- O problema não é eu não gostar. É eu me viciar e você não dar conta depois.

- Se eu não der, eu peço ajuda dos “universitários.” - Respondi fazendo alusão a um antigo programa de TV.

Ela riu e logo se voltou para mim, e depois subiu em cima de mim. Passou a roçar lentamente sua boceta em meu pau. Estava muito bom, eu estava curtindo muito aquele contato, mas ela ainda mais, porque logo começou a gemer e tremer. Então, parou e me encarou, respirando profundamente:

- O que foi? - Perguntei.

- Não sei. Tá dando choque.

Então, ela olhou para baixo e tocou seu clítoris de leve, dando uma retesada. Notamos então que ele estava mais inchado que o normal:

- Olha o que você fez comigo! Nem consigo me esfregar direito em você… - Resmungou.

- Então, não esfrega, enfia! - Falei, sério para ela, enquanto colocava minhas mãos atrás de minha cabeça.

Não precisei falar duas vezes. Ela direcionou a cabeça de meu pau para sua boceta e sentou até o fundo, gemendo fundo. Dada sua excitação, a penetração ocorreu de forma extremamente fácil. Ela passou então a subir e descer lentamente, e quando descia rebolava esfregando-se em meu colo. Depois de um tempo, se deitou sobre mim, mas quando tentou os movimentos de penetração começou a arfar rapidamente pelo contato de seu clítoris com a base de meu pau:

- Hoje eu não consigo. Eu não tô me controlando. Se eu continuar esfregando assim. Eu vou… Eu vou… Aiiiiiiii!! - Acabou ela própria se interrompendo em um novo gozo, desfalecendo sobre mim.

Eu ainda não havia gozado e não deixaria por menos, virei-nos na cama, agora ficando por cima e comecei a penetrá-la forte e rápido para gozar logo e dar um merecido descanso para ela. O problema é que quando mais eu bombava, mais ela gemia e tremia. Coloquei suas pernas sobre meus ombros para evitar um pouco o contato com seu clítoris, mas ela começou a gemer pela profundidade da penetração, então as abaixei novamente. Posso até estar enganado, mas acredito que ela tenha gozado novamente naquela posição antes de eu chegar ao meu clímax. Depois de eu gozar e fiz questão que fosse dentro dela, selando nossa reunião carnal, deitei-me ao seu lado. Ela não respirava. Aliás, ela mais gemia que respirava, baixinho, sentida, mas satisfeita. Ela estava literalmente largada sobre nossa cama.

Depois de um tempinho ali, meu pau começou a dar sinais de vida novamente, afinal, minha vontade de tê-la de volta era grande há tempos. Coloquei minha mão sobre sua púbis e deixei escorregar até seu clítoris que continuava inchado. Ela me olhou assustada:

- Mark, de novo não… - Choramingou, tendo um leve espasmo ao meu contato.

- Tem certeza!? Quer mesmo me deixar na mão. - Disse e mostrei meu pau quase totalmente ereto novamente.

Ela encarou meu pau e, por mais cansada que estivesse, vi a chama se acender novamente dentro dela:

- Devagar, por favor. Tô mais sensível que o normal. - Me pediu.

- Subi novamente na posição do tradicional papai e mamãe, dando uma roçada em seu clítoris com meu pau, fazendo-a gemer novamente. Então, a penetrei fundo que, com a ajuda da porra que eu já havia depositado, não que fosse necessária, foi rápido e fácil. Ficamos ali um tempinho e ela começou a se requebrar embaixo de mim:

- Por favor, eu não aguento. - Agora me suplicava, com os olhos marejados.

- Ah, Nanda… - Resmunguei.

- Não vou te deixar na mão. - Disse me encarando e sugeriu: - Come minha bundinha, mas não toca no meu sininho, pelo amor de Deus!!

Sai de dentro dela, surpreso com a proposta e ela se virou com a bunda para cima, colocando-se de quatro, ainda abrindo ao máximo suas pernas e com a ajuda de suas próprias mãos, as bandas de sua bunda, exibindo aquele cuzinho suado para mim. Peguei um lubrificante no criado, besuntando meu pau e introduzi um dedo em seu orifício:

- Não precisa de dedo! Vem colocando, devagar… - Ela me falou, surpreendendo-me outra vez.

Encostei a cabeça de meu pau em seu cu e ela abriu ainda mais sua bunda, praticamente utilizando seus dedos médios para abrir o orifício para mim. Dei uma leve pressionada e a cabeça entrou:

- Aiiii! Devagar! Devagar… - Me pediu.

Eu estava ali estático, aguardando pacientemente ela se acostumar, quando sinto ela própria forçar a bunda para trás. Entendi como um sinal e deixei que ele escorregasse para dentro dela. Ouvi um gemido rouco e abafado no travesseiro. Passei a me movimentar lentamente, aproveitando aquela visão:

- Me fode forte! Me arregaça gostoso! Fode esse rabo, fode. - Começou a dizer.

Eu já a bombava sem cerimônias e, de repente, senti um toque no meu saco por baixo. Ela ela me acariciando. Inadvertida ou conscientemente, ela começou a tocar seu clítoris e logo se retesou na cama novamente, comprimindo seu cu em volta do meu pau. Eu não esperava por aquilo e aquela pressão me fez perder o controle, fazendo-me gozar novamente dentro dela. Segurei sua bunda e me deitei de lado na cama, ainda engatado nela, sentindo a pulsação de meu pau e de seu cu. Ali ficamos, juntos, engatados, de conchinha e assim adormecemos, nem sei que horas nos desengatamos. Só fomos acordar no outro dia de manhã com nossa filha mais velha socando a porta, dizendo que havíamos perdido a hora e elas estavam atrasadas para a escola.

Enquanto eu tomava uma ducha, ela foi arrumar as meninas e dar o seu café da manhã. Depois fui levá-las a escola enquanto ela entrava no banho. Eu devia ir para o escritório, mas decidi voltar para casa. Lá a flagrei nua, deitada de costas em nossa cama, com os olhos fechados. Pude ver sua boceta e estava bem vermelha da noite anterior. Tirei minha roupa ainda no corredor e, sem que ela percebesse, cai de boca em sua boceta novamente. Ela me olhou assustada, surpresa, mas já começou a gemer:

- Aiii. Não sei quem é você! Mas eu nem quero que devolvam o meu antigo marido de volta… - Falou, gemendo.

Fui por cima e a penetrei, fodendo-a por um tempo, depois ela revezou comigo, sempre rápido e na pressão para gozarmos logo. Era para ser uma típica rapidinha, mas o celular dela tocou no criado mudo. Ela o olhou e viu surgir na tela o nome “Bia”. Pegou o aparelho e eu resmunguei. Ela só fez sinal para eu ficar em silêncio e a atendeu:

- Ai! Oi, Bia. Tudo bem?

- Tudo… “Ai”, Nanda!? Que você está fazendo aí? - Perguntou Bia, aos risos.

- Fala “oi”, Mark! - Mandou-me Nanda, colocando o aparelho em meu ouvido, em resposta a pergunta da amiga.

- Oi, Bia. - Respondi e depois tentei falar baixinho: - Au. Devagar aí, Nanda.

- Ai, gente… Olha eu empatando a foda de vocês. Pior é que agora fiquei com vontade. - Bia resmungou, ainda rindo.

- Fica não, amiga. Daqui a pouco, você pega o Bernardo e dá um sacode nele. “Peraí” que vou por no viva-voz pra gente conversar. - Falou Nanda.

Nanda ativou o viva-voz e colocou o aparelho do nosso lado. Continuou me cavalgando e conversando assuntos que nem prestei atenção com Bia. Mas pude notar pela entonação da voz da Bia que ela realmente devia estar ficando excitada com a situação. Nanda acelerou os movimentos e começou a bater seu corpo com vontade no meu, fazendo Bia se calar. Então, em pouco tempo, gozamos os dois, praticamente ao mesmo tempo. Depois de um tempinho deitada sobre mim, Nanda perguntou, ainda arfando:

- Bia!? Bia?? Você ainda está aí?

- Estou! - Respondeu Bia, simulando uma chateação, mas rindo no fundo: - E de que jeito eu trabalho depois disso, Nanda? O senhor também é culpado pela minha situação, ouviu, doutor Mark!? Vocês são foda!…

- Foda… Isso! A palavra é bem essa, Bia. - Respondi, rindo: - Vai no banheiro e toca “umazinha”.

- Ah… Que maldade, Mark. Coisa mais sem graça. - Resmungou Bia, gargalhando.

Nanda então desativou o viva-voz e saiu de cima de mim, também rindo. Tomei outra ducha rápida, me vesti e saí para meu escritório, deixando-a no telefone com a amiga. Nossa vida voltava aos eixos e agora tinha tudo para dar certo, mas a chegada de um inesperado “Oi!?” de um número desconhecido no WhatsApp de meu celular poderia mudar todo o rumo que havíamos traçado até então.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 266Seguidores: 629Seguindo: 22Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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BBC é a televisão estatal inglesa e não americana ;)

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Vai Mark, libera logo o conto, a ansiedade tá muito grande, o coração até tá tendo palpitações quando vejo que aínda não saiu a postagem...

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Sempre bem detalhados seus contos, parabéns. Gente arrogante é um saco, abre os dois olhos com esse Caio.

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Show parabéns boa sorte para o casal

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Algo q me diz q o número desconhecido é a filha do doutor.

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Ótimo conto meu querido Mark, fiquei também de participar desta transa gostosa de vcs,Nanda estava precisando disto,por isto inchou kkkk, agora acho que vcs encontraram um novo parceiro ,e se estavam procurando um dom os encontrou,vou esperar o próximo conto,bjs

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O Mark sempre deixou bem claro que a trajetória até a felicidade demorou bastante... Foi com o aumento da cumplicidade que eles passaram a serem mais seletivos... Aí me deparo com isso:

"- Mark, ele apesar de ser meu filho, tem seus defeitos de personalidade: acho que o mimamos demais! Pense só, bonitão, fortão, filho de pais com uma boa condição econômica, chove mulher para ele. Todo dia é uma paquera diferente. Acho que isso criou uma imagem na cabeça dele de que toda mulher é acessível e isso já até me causou bastante preocupação e alguns problemas."

Realmente faz todo sentido o que diz o Mark... Isso notei de ambos desde o início, só se envolveram e atraíram gente ruim. Caio, Bruno, Laura (que desenvolveu sentimento por Mark algo que não é legal neste meio), Giovana e agora esse aí... Esse guri aí vai querer quebrar regras, como transar sem camisinha, criar a ideia do relacionamento liberal como regra e não exceção e vai querer quebrar a regra do repetir parceiro. Deu para ver que é um desiquilibrado, os pais mesmo admitem isso...

E notei isso desde o início da saga, ambos atraem gente ruim para o seu entorno... Realmente a paz mesmo só vai vir quando se livrarem dessas pessoas ruins, a seletividade que o Mark sempre diz... Vamos esperar esse oi aí... ver o que rola...

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Muito bom, amigos!

Gosto demais dessa série.

Beijoca para os dois.

Venham ler o meu e da Ellen. Comecei ontem.

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Nossa cada vez mais gostoso seus contos Mark e Nanda nota mil, o que será que vai acontecer agora kkkkkk

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Mark, ficou muito boa essa parte para fechar essa fase. Passada a ameaça com os resultados dos exames, uma boa relaxada, com pão de queijo, comida japonesa e mimos românticos do casal. Para terminar numa escalada tórrida de orgasmos múltiplos com direito a todos os prazeres possíveis. Como diz o ditado, depois da tempestade vem a bonança... A inversa pode ser verdadeira... basta um oi chegando. Todas as estrelas. Parabéns pela revisão impecável.

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Mil estrelas meus amigos... Mark e Nanda vocês são luzes, seja felizes sempre! Pelo que eu vi a cumplicidade de vocês melhorou demais... Quando vi que Nanda entendeu o fato de Mark não curtir os galanteios do filho do doutor eu vi que agora ela soube se colocar no lugar do marido... Antes Nanda era insegura, agora Mark kkkk, quem ama tem ciúme, seja monogâmico ou liberal

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Taí um conto que não vejo à hora de acabar...na boa véi, pra mim já deu ...rs

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Nunca li um comentário como esse: chega a ser absurdo de tão inusitado.

Se o conto não o estiver agradando, simplesmente não o leia. Não é uma obrigação, lê quem quer. Não se sinta obrigado, amigo.

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Po negão você não gosta de contos com corno, agora que o Mark chegou em um ponto que não é mais traído, você fica bravo? Kkkk porra amigão

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Não é nem desrespeito ao autor ou qualquer outra coisa sabe Dany , é que ao meu ver este conto embora bem escrito já esta se estendendo de mais sabe.....é só minha opinião....ainda mais por supostamente ser verídico...👁

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Entendi o teu ponto de vista... Talvez sejam muitos dramas né... Agora mais um... Enfim, vamos ver o que vem para frente...

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Ainda mais pelo grau de instrução e idades dos protagonistas....ao meu ver já esta passando do ponto...e ainda tem as filhas , totalmente dependentes deles é os tais agindo-se ao meu ver como adolescentes ou jovem casal que não conhece à vida....se fosse um conto fictício como muuuitos aqui criam , era mais fácil de aceitar...

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Ótimo conto amigo, cada vez com mais suspense, só espero que este oi de repente não seja descoberto pela Nanda e isso acabe jogando a Nanda para cima do filho do Dr Galeano, por que a impressão que dá é que ele gosta de dominar as mulheres e fazer delas escrava sexual.

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