Continuando….
Parte 3: mudança de planos.
11 anos atrás:
Andréa estava ansiosa. Após semanas vendo sua rival estreitando laços de amizade com Augusto, seu namorado, estava na hora de agir. Mal aconselhada pelas amigas que não eram mais virgens, começou a achar que a única forma de segurar o seu namorado, era cedendo à pressão e entregando a sua virgindade.
Os pais viajaram à capital para visitar um parente que se recuperava de uma cirurgia e a casa estava aos seus cuidados. Eles viajaram despreocupados, pois Andréa sempre fora uma menina responsável e ajuizada.
O relógio marcava dezenove horas e a qualquer momento, Augusto chegaria. Ele já não vinha mais ao encontro dela com muitas expectativas. Andréa ainda não tinha dito a ele que aquela seria "a noite". Ela apenas o convidou para jantar. Augusto imaginava o roteiro de sempre: namoro de mãos dadas na varanda e de vez em quando, uns beijinhos e uma mão boba. O dia da despedida se aproximava e Augusto já havia perdido as esperanças de ser ele a tirar a virgindade da namorada. Na verdade, já pensava há algum tempo na possibilidade de terminar o namoro. Achava que era o correto a fazer. Não sabia o que iria encontrar quando fosse para a faculdade. Seu medo não era ser traído por Andréa, mas não resistir e traí-la.
Augusto pulou o muro baixo da casa dela, se aproximou da porta de entrada e tocou a campainha. Andréa, muito nervosa, abriu a porta e pulou em seus braços para um beijo tão esperado. Augusto retribuiu e ela o puxou para dentro. Ele estranhou. Primeiro o beijo, tão cheio de vontade e sem preocupação e depois, o fato dela puxá-lo para dentro de casa. Apesar do tempo de namoro, cinco anos já, raramente ficavam dentro de casa. Andréa o acalmou dizendo que os pais estavam viajando. Os dois sentaram juntos no sofá. Andréa ligou a televisão, repousou a cabeça em seu ombro e ficou agarrada a ele. Pegando-o de surpresa, ela disse:
- Você ainda me ama?
Augusto, apesar de pensar em terminar, não queria magoá-la. Sem pensar muito, ele respondeu:
- Claro que sim!
Era o suficiente para ela. Estava determinada a seguir adiante com o plano da primeira noite com o amado. A verdade é que Andréa não pensava só na continuidade de sua relação. Ela também achava que devia isso a ele. Se depois os dois terminassem, sua primeira vez teria valido a pena.
Andréa não perdeu mais tempo. Se entregou às carícias e aos beijos de Augusto. Se insinuava, mas de forma tímida. Se beijaram por vários minutos e ela permitiu que a mão dele fosse mais exploradora. Ela mesmo também tentou alguns carinhos mais ousados, nas coxas, nas costas e no abdômen dele. Mas Augusto continuava respeitoso e não se permitia ir além.
Sem encontrar uma forma romântica de dizer o que pretendia, ela apenas disse:
- Eu decidi que será hoje.
Augusto não entendeu:
- O que será hoje?
Andréa sorriu para ele. Augusto sempre foi desligado. Ela foi direta dessa vez:
- O dia que eu serei sua. Você mereceu.
Augusto olhou para ela surpreso. Nesse momento, os hormônios da juventude falaram mais alto e ele se esqueceu da intenção de terminar e seguir a vida. Assim como Andréa, ele, mesmo pensando em desistir, achava que também merecia ser o seu primeiro homem. Augusto a abraçou e lhe deu novamente um beijo como há muito não dava. O relacionamento que vinha esfriando com o tempo, ganhava um novo calor. Um desejo urgente de estarem juntos.
Ele se levantou do sofá e pegou Andréa no colo. Foi caminhando com ela nos braços em direção ao quarto. O pequeno corredor parecia infinito. Abriu a porta com a ponta dos pés, sem parar de beijá-la. A colocou na cama com cuidado e tirou sua camiseta. Andréa admirou o tórax definido e firme do namorado. Cada vez que o olhava, ele conseguia ficar ainda mais bonito. Entendia o porquê de as meninas não darem trégua. Jamais se achou feia ou incompatível. Sabia que os dois eram, possivelmente, o casal mais bonito da cidade. Ela só tinha uma concorrente à altura: Sheila.
Augusto se ajoelhou no chão, entre as pernas dela e disse:
- Tem certeza? Não quero que você se sinta obrigada a nada.
Andréa o olhou com ternura. Ele sempre foi um cavalheiro. Mesmo com aquele jeito calado e introspectivo, sempre a tratou com carinho e respeito. Ela disse:
- Tenho sim. Você é a melhor coisa da minha vida. Você foi paciente e respeitador, portanto, merecedor.
Augusto lhe deu um sorriso lindo. Acariciou o rosto dela levando junto uma mecha de cabelo para trás de sua orelha. Com a mesma mão, puxou o rosto dela em direção ao seu. O beijo calmo e carinhoso, fez Andréa relaxar e aliviar a tensão que sentia.
Augusto foi se aproximando mais e deitando o seu corpo sobre o dela. Seus braços fortes a fizeram deslizar com facilidade para a parte superior da cama e ele se enfiou entre as pernas dela. Mesmo muito nervosa, Andréa queria esse contato. Mesmo que tenha mantido a virgindade por um tempo superior à média das adolescentes, já tinha pesquisado muito e achava que sabia o que esperar. Mas as sensações que dominavam o seu corpo eram completamente diferentes das que ela leu em revistas. Ele se esfregou levemente nela e sentiu o corpo dela tremer. Andréa o abraçou e o puxou mais forte contra si. Aquele sinal positivo foi o suficiente para Augusto começar um sarro gostoso.
Andréa sentia a potência da ereção dele dentro da calça e se entregava cada vez mais. O nervosismo começava a dar lugar ao desejo de senti-lo por inteiro, sem o tecido que o continha, que diminuía as sensações daquele contato que ia ficando cada vez mais desejado.
Augusto começou a tirar a blusa dela com calma. Beijava com carinho cada parte de sua barriga que ia ficando exposta. Andréa, de olhos fechados, suspirava com o contato dos lábios do amado. Augusto passou a língua em um movimento circular pelo umbigo dela e começou a desabotoar o short jeans que ela usava. Ela acariciou o cabelo dele, o encorajando. Enquanto ele abria zíper do short dela devagar, Andréa levantou o quadril, facilitando o seu trabalho.
Augusto pela primeira vez, a via só de calcinha e sutiã. Um lindo conjunto rosa que valorizava o corpo esbelto e muito bonito dela. Voltou a beijar e a passar a língua delicadamente em cada parte do corpo dela que conseguia alcançar. Se levantou alguns minutos depois e tirou a sua calça. A ereção estava marcada na cueca Boxer. Ela não resistiu e mais uma vez, acariciou o tórax dele. Mas dessa vez, descendo a mão direto de encontro ao seu pau. Apenas o tocou por alguns instantes.
Augusto tinha muito pouca experiência sexual. Por duas vezes, um tio mais mulherengo, irmão do seu pai, o levara até o bordel da cidade vizinha. Nas duas vezes, o sexo foi rápido e logo que ele gozou, sem preliminares, a profissional já recebeu o pagamento e partiu para o próximo programa. O que ele achava, era que o ato sexual servia apenas para a satisfação masculina. Andréa também nada sabia. O único papel sexual da mulher em sua família, era dar prazer ao homem ou gerar filhos. Ela não estranhou quando Augusto tirou a sua calcinha, abriu suas coxas, meteu-se entre elas e com certa dificuldade, a penetrou. Sentiu o falo duro forçar suas carnes. Uma ardência incômoda seguida de uma dor aguda na penetração. Augusto invadiu sua vagina de uma vez, fazendo-a gemer forte, e começou imediatamente a meter e recuar instintivamente movido pelo tesão. Não demorou mais do que dois minutos para gozar. Ele saiu de dentro dela e deitou ao seu lado com a respiração pesada e um sorriso bobo no rosto.
Ela, ainda tentando resistir às dores e sem revelar nada ao namorado, sentiu um líquido grosso escorrendo de sua xoxota que ardia muito, pensou: "por que as pessoas gostam tanto de uma coisa tão sem graça e dolorida? Eu achei que seria uma noite especial. É só isso mesmo?" Olhou para Augusto extasiado e feliz ao seu lado e deu um beijo carinhoso em seu rosto. Ela disse:
- Eu fiz janta. Está com fome?
Augusto olhou para ela e balançou a cabeça positivamente. Andréa levantou e sentiu escorrer uma grande quantidade de líquido de dentro de sua xoxota. Olhou para onde estava deitada e viu uma pequena mancha de sangue no lençol. Correu ao banheiro e se limpou com papel higiênico mesmo. Aproveitando que Augusto se levantou, retirou o lençol da cama e o separou para lavar antes dos pais regressarem.
Jantaram juntos e namoraram por um bom tempo ainda durante aquela noite. Foi a última noite que Andréa sentiu que Augusto ainda pertencia a ela. Durante as semanas seguintes, Augusto ficava cada vez mais distante.
Após alguns dias, se encontrou com a amiga que a aconselhara a perder a virgindade para tentar manter o namoro. A garota, curiosa, perguntou:
- Como foi? Você curtiu?
Andréa não queria dizer nada. Mas sabia que estava lidando com uma grande fofoqueira. Preferiu inventar a sua própria versão:
- Foi mágico, amiga! Nem sei porque esperei tanto.
Ela falou sem muita convicção, mas atingiu o seu objetivo. Ninguém ficaria comentando uma coisa boa. As pessoas preferem espalhar ódio e maldade.
Um mês depois, Andréa saiu apressada de casa. Augusto a esperava na praça central. Os dois haviam combinado de passar aquela tarde juntos. Já estavam há dois dias sem se ver e a saudade que ela sentia era enorme. Mal dobrou a esquina, entrando na avenida principal, já via ao longe, a silhueta inconfundível. Augusto era um pouco maior e mais forte do que os amigos da mesma idade. Acostumado desde cedo a lida no campo, os bíceps eram avantajados, o abdômen era definido e a forma física impecável. Andréa completava muito bem o casal: seu corpo esbelto de pernas longas era belíssimo. Cabelos castanho-claros que chegavam a avermelhar nos dias de sol forte. Seios médios empinados e uma bundinha mais delicada, que combinava perfeitamente com o res to.
Caminhou mais alguns metros e percebeu que além do amigo Renato, havia uma terceira pessoa parada à frente do namorado. Apressou o passo e se aproximou de Augusto sem chamar a atenção. Ficou furiosa ao descobrir que ele conversava animadamente com Sheila. Ela pensou: "Essa menina já está me dando nos nervos. Sempre tentando se aproximar do Augusto. Preciso abrir os meus olhos." Andréa pegou no braço de Augusto e encarou a rival com seriedade. Ela disse:
- Parece que a conversa está boa. Estão falando sobre o que?
Sheila a olhou de cima a baixo, com aquele ar de contrariedade. Augusto tentou contemporizar:
- Bobagens. Renato estava nos contando as palhaçadas de sempre.
Andréa não se deu por vencida:
- Me contem. Quero rir também.
Os três ficaram sem graça. Mas Augusto agiu rápido, puxando Andréa e saindo dali. Se despediu de Sheila e de Renato:
- Nos falamos depois. Tchau!
Andréa ainda não estava satisfeita:
- Que história é essa de nos falamos depois? Eu não quero você perto dessa garota. Você ainda não percebeu que ela está a fim de você?
Augusto sabia disso. Já conversava com aquela morena linda há algum tempo e sabia dos ciúmes de Andréa. Ele e Sheila se encontravam sempre na praça, no começo da noite, enquanto Andréa estava na aula de inglês. Ele sabia que já estava passando da hora de terminar o relacionamento com Andréa. Em pouquíssimo tempo, os dois estariam seguindo caminhos diferentes e cada vez mais, ele estava se encantando por Sheila e seu jeito meigo, quase inocente de ver a vida. Não sabia explicar o que o atraía tanto na morena. Voltou a sua atenção para a namorada e não estava nem um pouco a fim de continuar aquela discussão sem sentido. Ele disse:
- A cada dia que passa, você fica mais chata com esse ciúme besta.
Andréa não acreditava no que ouvia. Augusto nunca a tratou dessa maneira. Achava que entregar a sua virgindade a ele semanas antes, fora um erro. Ele mudara muito após conseguir o que queria. Andréa, em sua inocência, pensara que fazer aquilo faria com que Augusto ficasse ainda mais unido a ela. Mas aconteceu o oposto. Ela, chateada, o cobrou:
- Bem que me avisaram para só me entregar ao meu marido. Depois que fizemos amor, você virou outra pessoa. Cinco anos da minha vida dedicada a você, para ser tratada dessa forma agora?
Augusto estava sem um pingo de paciência:
- Quer saber? Deu por hoje. Você está insuportável. Fui!
Augusto saiu deixando Andréa muito surpresa com sua atitude. Por vários dias, ela não teve notícias do namorado. Sabia que ele estava sempre pela cidade junto de Renato e Sheila, mas não queria ir atrás dele, seu orgulho a impedia. Ouvia uma fofoca aqui e outra ali, mas todas as amigas diziam que não havia acontecido nada entre ele e a morena. As amigas se revezavam para vigiá-los.
Alguns dias antes, enquanto Andréa sofria calada, vendo seu relacionamento indo de mal a pior, Sheila se arrumava para o passeio diário na praça central da cidade. Aquele era, praticamente, o único ponto de encontro dos jovens da cidade. Ali as moças se exibiam para os rapazes, amizades eram fortalecidas, grupos eram formados e claro, as desavenças se estabeleciam.
Sheila era nova na cidade. Criada pelos avós, por causa da profissão dos pais, artistas de circo, havia se mudado há poucos meses. Com a aposentadoria do avô, ele decidiu que a cidade natal era o lugar ideal para curtir o merecido descanso, após quarenta anos de trabalho pesado.
Desde a primeira vez em que olhou para Augusto, sabia que precisava lutar por ele. Nunca se preocupou com o fato dele ter uma namorada. Já tinha todas as informações que precisava e decidiu que agiria no momento certo. De uma coisa tinha certeza: em breve, Andréa deixaria de ser um problema. Todos estavam de malas prontas para a faculdade. Mas ela e Augusto estudariam na cidade vizinha, enquanto Andréa iria para longe. Seria apenas uma questão de tempo.
O que ela não imaginava é que seus planos dariam certo e sem muito esforço, antes do esperado. De qualquer forma, ela tinha que se mostrar disponível e não perdia uma oportunidade sequer, de se insinuar para Augusto. Até estranhou que naquela semana, ele sempre estava sozinho. Depois de três dias de longas conversas, resolveu perguntar:
- Não tenho visto mais a sua namorada. Vocês estão brigados?
Augusto não estava a fim de tocar naquele assunto, mas resolveu responder:
- Nem sei se ainda tenho uma namorada. Não a vejo há algum tempo.
Sheila sorriu maliciosa e Augusto não era bobo. Ficaram bem claro para ele, as intenções daquela linda morena. Ele disse:
- Vamos sair daqui? Quer dar uma volta?
Sheila apenas sorriu feliz e o acompanhou. Entraram os dois no surrado Fiat uno e enquanto deixavam o local, uma das amigas de Andréa, atenta, corria ao seu encontro para dar a triste notícia.
Rodaram por quase quinze minutos pela cidade, até que Augusto entrou na estrada em direção ao parque. Ali havia um mirante que dava uma visão completa da pequena cidade. Ali também era o local onde os casais costumavam ir para namorar. Augusto estacionou e admirou por alguns minutos aquela bela morena ao seu lado. Sheila, um pouco envergonhada, preferia olhar as luzes da cidade lá embaixo.
- Você é linda! - As palavras de Augusto eram sinceras.
Sheila corou e se sentiu envaidecida, mas estava preocupada. Estava em uma situação nova e sabia o que aquele lugar significava para as meninas da cidade. Apesar de não estar sendo correta, por estar com um rapaz comprometido, não conseguia resistir aos encantos de Augusto. Para não lhe dar falsas esperanças, ela disse:
- Eu não sei o que você está pensando de mim, mas eu não sou uma safada. Não ache que só por estar aqui com você, eu farei alguma coisa.
Realmente, Sheila era uma garota de princípios e ela tinha a forte convicção de que só se entregaria ao seu marido. Augusto sorriu para ela e a acalmou:
- Eu não trouxe você aqui com esse intuito. Eu jamais a trataria como uma qualquer. Eu realmente gosto de você.
Sheila o provocou:
- Gosta de mim, mas ainda está namorando, né?
Augusto tentou se explicar:
- Eu devo estar parecendo um canalha. Mas não pense mal de mim. Não é fácil terminar com alguém que está há cinco anos ao seu lado. Andréa e eu nos conhecemos a vida toda. Nossas famílias são próximas e tudo é muito complicado.
Sheila estava curiosa:
- Você ainda gosta dela? Ou melhor, você ainda é apaixonado por ela?
Augusto pensou por um instante. Buscava a melhor forma de responder sem parecer ainda mais canalha. Por fim, ele disse:
- Eu sempre vou gostar da Andréa. Somos muito amigos, apesar de tudo. Mas acho que estamos muito acomodados, acostumados um ao outro. Acho que é isso. O que temos hoje é apenas costume. Não sinto mais aquele frio na barriga quando a vejo.
Sheila sorriu. Não queria que fosse dessa forma, mas o frio na barriga, ela sentia sempre que olhava para Augusto. Ele tinha mais a dizer:
- E agora com a distância, ficará ainda pior. Eu não quero prolongar ainda mais essa situação. Preciso terminar, mas não quero vê-la sofrer.
Sheila admirou as palavras dele. Sentiu verdade no que foi dito. Os dois se encaravam desejosos. Augusto tomou a iniciativa e a beijou. Aquele beijo, foi o elo que faltava para Augusto tomar a sua decisão. Olhou para Sheila decidido e disse:
- Você me dá um dia? Eu só preciso de um dia para fazer a coisa certa.
Sheila entendeu, mas preferiu confirmar:
- Um dia para que?
Augusto, feliz, se rendeu:
- Para eu fazer a coisa certa. Eu não consigo mais ficar longe de você. Vou terminar com Andréa. Quer namorar comigo?
Era o que Sheila mais queria no mundo. Ela o olhou completamente apaixonada. Estava ali a resposta que Augusto esperava. Ele arrancou com o carro, mas quando ia saindo, nem reparou que um outro casal de namorados estava no local. Naquela mesma noite, poucas horas depois, Andréa recebeu em casa a triste notícia, da boca de uma amiga confiável. Seu namorado e a sua rival, estavam sozinhos no mirante e aquele local, só servia para uma coisa.
Augusto chegou poucos minutos depois que a amiga havia saído. Após deixar Sheila em sua casa, ainda esperou um bom tempo, criando coragem para terminar com Andréa. Ela o recebeu com o rosto inchado de tanto chorar. Augusto nem precisou dizer nada. Andréa olhou em seus olhos e completamente destruída, disse:
- Você vai se arrepender de fazer isso comigo. Não importa o tempo, você vai sentir um dia, a mesma tristeza que eu estou sentindo agora. - Ela bateu forte a porta na cara dele.
Daquele dia em diante, Augusto e Sheila se tornaram inseparáveis. Começava ali também, o processo de transformação de Andréa. A Faculdade e a cidade grande, fariam muito bem à ela.
.
Após relembrar tudo o que levou ao término de sua relação com Augusto, os pensamentos e a atenção de Andréa, estavam de volta ao presente. Tinha Sheila dominada à sua frente e estava com o jogo ganho. A morena que lhe causara tanta dor e sofrimento no passado, não era mais uma adversária à sua altura. Não naquele jogo. Era apenas uma simples esposa que amava um homem que ela nem desejava mais. Andréa pensou: "Qual o sentido de levar essa vingança adiante? O que eu tenho a ganhar com isso? Se eu consegui manipular Sheila com tanta facilidade, por que não fazer com que ela mesmo deseje se entregar?"
Andréa estava se sentindo mal. Mesmo que Sheila tenha conspirado no passado para roubar o seu homem, não tinha mais sentido aquilo. Enquanto masturbava a morena, deu uma sugada profunda no grelo dela e sentiu o seu sabor. Sheila era mesmo linda e mexia com os desejos de Andréa. Decidiu que ia fazer da forma correta: sem manipulações e nem joguinhos. Sheila iria se entregar por vontade própria e não induzida por uma droga que aumentava a sua libido e a tornava uma presa fácil.
Mas olhar para ela ali, entregue, era tentador. Andréa não resistiu e caiu de boca naquela xaninha linda. De lábios delicados e grelo avantajado. Sugou e lambeu com carinho, levando Sheila a gemer e a se contorcer de prazer:
- Isso! Que boca é essa…. Aaaahhhhh…. Que delícia.. nunca imaginei que uma mulher pudesse fazer essas coisas… aaaahhhh…
Sheila não conseguia mais controlar os seus instintos e em poucos minutos gozou de uma forma que nem sabia ser possível. Andréa continuou com a língua em seu grelo e enfiou dois dedos na xoxota apertada dela. Com o dedo em forma de gancho, para cima, massageava internamente a mucosa vaginal, atingindo perfeitamente o seu ponto g e fazendo Sheila quase convulsionar de tesão. A língua de Andréa, frenética, chupava e sugava o grelo e os seus dedos, não lhe davam descanso. A morena gozou uma, duas, três vezes consecutivas nas mãos e na língua habilidosa de Andréa. Sheila ficou estendida na borda da piscina, recuperando o fôlego e se perguntando o que havia acontecido.
Continua…
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