Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 12 - Vida que Segue - Parte 3

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 4507 palavras
Data: 10/05/2022 20:07:20

[...]

Nanda então desativou o viva voz e saiu de cima de mim, também rindo. Tomei outra ducha rápida, me vesti e saí para meu escritório, deixando-a no telefone com a amiga. Nossa vida voltava aos eixos e agora tinha tudo para dar certo, mas a chegada de um inesperado “Oi!?” de um número desconhecido no WhatsApp de meu celular poderia mudar todo o rumo que havíamos traçado até então.

Retornei aquela mensagem com um simples “Bom dia. Em que posso ajudá-lo?”, haja vista que não seria a primeira vez que eu receberia um contato anônimo de um interessado em meus préstimos profissionais. A conversa não prosseguiu, apesar de a minha mensagem ter sido recebida e visualizada. “Não deve ser nada urgente e ele entrará em contato comigo se precisar.”, pensei.

Em meu escritório comecei a me ocupar de meus trabalhos ainda pendentes. Na hora do almoço, fui para casa e Nanda me recebeu de braços abertos e o aroma que transbordava na vizinhança, dava conta de que ela cozinhava com inspiração naquele dia. As meninas me aguardavam e tivemos uma deliciosa refeição em família. Realmente parecia que, até que enfim, as coisas se encaminhavam em nossas vidas:

- A Bia me perguntou se eu posso ir com ela e a mãe dela escolher o vestido de noiva? - Perguntou-me Nanda.

- Hoje!? - Perguntei com uma surpresa até desnecessária para o momento.

- É! O problema é que as meninas teriam que faltar à aula, porque ela disse que quer levá-las como daminhas da cerimônia e precisaria delas para escolher vestidos que combinassem com o seu. - Insistiu.

- Onde você vão? - Insisti.

- Na cidade do doutor Galeano. A Bia me disse que tem uma loja grande de uma estilista lá.

- Vocês têm alguma prova ou atividade mais importante que o normal para hoje? - Perguntei para as meninas, recebendo um “não” como resposta de minha caçula.

Minha primogênita me encarou por um momento e respondeu:

- Ter, eu não tenho, mas eu não gosto de faltar. Depois tenho que repor matéria e é um saco!

- Eu te entendo e você está certa, mas um vestido de dama tem que ser experimentado pessoalmente, até mesmo para passar por ajustes, se for o caso. - Nanda falou.

- Então, tá, né!? - Resignou-se: - Mas vou querer um igual aquele clipe do “November Rain”.

- Tá louca? Aquilo é vestido cenográfico. Nunca que você usaria um daqueles na nossa cidade. O padre nem deixaria você entrar. - Falei, surpreso.

- Trolei legal!! - Respondeu minha filha, caindo na risada e sendo seguida por mim, sob os olhos atônitos da Nanda e da nossa caçula que nada entenderam.

- Vocês só vão entender quando assistirem ao clipe. - Respondi para elas.

Depois do almoço voltei para o escritório e, por volta das 14:00, recebo uma mensagem da Nanda: “Estamos saindo. Voltaremos no final da tarde. Te amo!”. Respondi com um “Cuidado no asfalto. Olho nas meninas. Também te amo!”.

Voltei a me ocupar da lide profissional e, por volta das 16:00, recebo nova mensagem: “Oi!?” daquele mesmo número desconhecido. Retornei novamente com um “Em que posso ajudá-lo?” e nada, mesmo depois da mensagem ser recebida e visualizada. Entrei nos detalhes da mensagem para tentar alguma pista de seu remetente, mas nada. Aliás, o número era de uma configuração totalmente diferente da usual. Em pesquisa na internet, apurei se tratar de um número internacional, o que deixava ainda mais estranho aquele contato. Deduzi que poderia ser um trote ou um hacker. Ainda assim mandei outra mensagem: “Se você não se identificar, por questões de segurança, serei obrigado a bloquear o número.”, e nada novamente. Quando ia bloqueá-lo, um cliente foi anunciado e acabei me esquecendo dele.

No final do expediente fui direto para casa, afinal minhas filhas estavam com a Nanda e não teria que buscá-las na escola. Cheguei por volta das 18:30 e nada delas terem retornado ainda. 19:00, 20:00 e nada. Mandei mensagem para Nanda e ela não a visualizou. 21:00 e nada. Liguei e a chamada tocou até cair. Insisti outra vez, e nada. Na terceira, Nanda me atendeu:

- Porra, hein!? Até que enfim! Onde você estão? - Falei sem nem cumprimentá-la.

- Ah, “Mor”, desculpa. É que acabamos ficando na loja até agora pouco e a Bia nos trouxe para comer uma pizza porque as meninas já estavam reclamando de fome.

- E custava você me ligar, Nanda!? Porque você não me respondeu as mensagens que enviei, nem me atendeu antes? - Insisti, bravo com a situação.

- É que o aparelho estava na minha bolsa e acabei não ouvindo. - Respondeu e já emendou uma pergunta: - Mas porque você está bravo assim?

- Nanda, já passou das 21:00. É hora de criança estar em casa. Se você estivesse sozinha eu não me preocupava tanto, mas minhas filhas quero embaixo da minha asa! - Falei chateado mesmo.

- Calma! Já, já que a gente vai embora.

- De noite, numa rodovia. Estou super tranquilo agora… - Falei, irônico.

Acho que ela se tocou do horário e dos riscos envolvidos, pois, por um tempo, a ouvi conversar alguma coisa com outras pessoas, mas não entendi o conteúdo. A Bia então passou a falar, aparentemente no viva voz:

- Mark, é a Bia. Desculpa pelo horário. Acabamos demorando mais que o previsto.

- Bia, o horário não é o problema. Minhas filhas estarem fora de casa e da minha vigilância, numa cidade estranha, é que é. - Falei.

Ouvi ao fundo alguém conversando com a Nanda e falando “Ele é pai e está certo!”. Não reconheci a voz, mas acho que devia ser da mãe da Bia:

- Mark! Para com isso! Já está virando grosseria. - Nanda me falou.

- Nanda, não fui grosseiro, não! Você é adulta; nossa filhas, não. Você sabe se virar sozinha; elas, não! - Insisti: - E viajar numa rodovia à noite, requer experiência, sim.

- Doutor Mark. - Ouvi alguém interrompendo-me e a Nanda: - Sou Débora, mãe da Bia. Nos conhecemos no aniversário dela. Tudo bem com o senhor?

- Meio bem, dona Débora. - Respondi tentando não ser grosseiro.

- Queria pedir desculpas por todo o transtorno e dizer que entendo perfeitamente sua preocupação. Gostaria de propor uma solução: eu e meu marido moramos aqui. Eu posso hospedar sua esposa e filhas, e assim elas retornariam amanhã de manhã em segurança. O que o senhor acha?

Fiquei em silêncio por um momento porque, apesar de prudente, não havia gostado nada daquela solução. Nanda logo falou:

- Mark, estamos aguardando uma resposta? - Demonstrava impaciência, como se eu tivesse causado aquilo.

- Você que sabe, Nanda. Decida você! - Dei-lhe a opção, claramente incomodado com a situação.

Elas então começaram a conversar e, das poucas frases que consegui ouvir, entendi que elas tinham notado meu descontentamento, mas que também entendiam o risco de um retorno à noite. Nanda ainda pedia desculpas pela minha grosseria, mas a mãe da Bia a repreendia, dizendo que eu não tinha culpa de nada e que entendia minha preocupação. Depois de um tempinho, ouvi minha primogênita:

- Pai, sou eu. Eu não quero ir embora de noite com a Bia. Ela dirige bem, mas asfalto é perigoso. - Contemporizou e depois perguntou: - Você quer vir nos buscar?

Minha vontade era de ir buscá-las, mas se eu fizesse isso iria criar um clima ainda mais desagradável. Então, preferi ser político:

- Sua mãe decide, “Morzinho”. Se ela quiser, eu vou. Mas agora vou desligar para vocês "aproveitarem sua pizza". - Fiz questão de frisar: - Depois vocês me avisam o que decidiram, principalmente se quiserem que eu vá buscá-las.

Instantes depois, recebo uma mensagem da Nanda: “Situação chata que você me deixou!” Visualizei, mas não respondi. Aliás, meu aplicativo está configurado para as pessoas não saberem se visualizo uma mensagem. Faço isso para evitar clientes chatos. Só não imaginava ter que usar esse recurso contra minha esposa. Outra mensagem dela: “Não vai me responder??” Meia hora depois, ela me faz uma vídeo chamada e então não tive como não atender:

- Poxa, Mark! Pra que tudo isso? Não estamos fazendo nada demais. - Disse e mostrou o ambiente em que estavam com poucas mesas ocupadas.

- Você não está querendo me empurrar a responsabilidade por vocês terem descumprido o combinado, não é? Me preocupo, sim, com vocês. Caramba, Nanda! Elas já perderam aula e vão perder novamente amanhã?

- Ah, para com isso!

- Para com isso, o quê, Nanda!? Você está fora de casa, numa cidade que não é a nossa, com nossas filhas, bebendo, e quer que eu não fique preocupado? - Falei, chateado: - Dá um tempo, né!

- Você está fazendo tempestade em copo d'água? E eu só bebi uma caipirinha, nem estou dirigindo. - Insistiu: - Mas você está certo sobre o risco: acho que nós vamos pernoitar aqui e vamos embora amanhã de dia. Assim você fica mais tranquilo…

- Você que sabe. Depois a gente conversa, então. - Acabei a interrompendo.

Nisso, como diz aquele ditado que “nada é ruim o suficiente que não possa piorar”, vejo um cara alto passando por trás dela e até a empurrando para a frente. Pelo semblante dela, acredito até que tenha levado uma “encoxada”. Como a câmera estava focalizada nela, não consegui ver o rosto dele, mas mal ele passou, já retornou pedindo desculpas e a cumprimentando como se fossem amigos. Então, reconheci o “Davi”. Ela o cumprimentou sem jeito e me encarou com os olhos arregalados, já esperando uma discussão. Ele, esperto, sentiu um clima estranho e me viu no aparelho do outro lado da chamada. Então, me cumprimentou com um sorriso irônico, praticamente encostando seu rosto no dela. Ela se afastou dele e ouvi um “Dá licença!?” dela para ele. Ainda o vi se afastando e sorrindo:

- Mark…

- Resolva, Nanda, e fica esperta: não pisa na bola de novo! - A interrompi outra vez e desliguei a chamada.

Ela ainda tentou me ligar mais duas vezes, mas eu estava bravo e, se a atendesse, aquilo iria virar uma discussão. Então, me mandou mensagem pedindo desculpas e dizendo que decidiu pernoitar por lá por segurança. Ainda me mandou mais duas mensagens perguntando porque eu não respondia e uma última dizendo que me amava e que estavam indo para o apartamento da mãe da Bia. Recebi também uma mensagem da minha primogênita, pedindo para eu não ficar bravo com elas, que fiz questão de responder imediatamente dizendo para ela não se preocupar.

[...]

- Fica calma, Nanda. - Me dizia Bia: - O Mark sabe que não fizemos nada de errado. Foi só um imprevisto na loja.

- Conheço meu marido, Bia. Isso ainda vai dar pano pra manga. - Respondi, enquanto tomava mais um gole da minha caipirinha.

- Sim. Mas imprevistos acontecem. - Ela insistiu: - Eu vou ligar pra ele.

- Não, Bia. Não insiste. Ele já está bravo. Nem está mais respondendo minhas mensagens. Melhor deixar que amanhã me entendo com ele.

- Vocês duas não têm o direito de ficarem chateadas com ele. Ele é pai e está longe de suas filhas. Ele está se sentindo impotente e incapaz de protegê-las pela distância. - Emendou Débora, a mãe de Bia: - Da próxima vez, Bia, vê se marca com a estilista mais cedo e não aceite novos atrasos. A culpa de tudo é dela.

- Sim, mamãe. - Respondeu Bia.

De longe, vi que Davi me encarava e acho que Bia notou, me dando um sorrisinho malicioso que fiz questão de recusar, negando com a cabeça. Pouco depois, saímos da pizzaria e dona Débora disse que poderíamos ir a pé até seu prédio, que ficava a um quarteirão da pizzaria. Lá, subimos até o décimo andar e fomos recebidas por seu Rodolfo, pai da Bia, que ficou muito feliz em nos hospedar. Bia acabou comentando com ele sobre o clima que havia ficado entre eu e o Mark, e ele se dispôs a me ligar, mas não deixamos. Acomodei as meninas no antigo quarto da Bia e elas caíram no sono quase que imediatamente, rodeadas por bonecas e bichos de pelúcia. Voltei a sala e Bia me aguardava, junto de seus pais:

- Nanda, deixa meu pai ligar pro Mark. Homens se entendem fácil. - Pediu Bia, novamente.

- Não, Bia. Conheço meu marido. Ele já está chateado e quanto mais gente entrar nesse meio, pior vai ficar. Pode deixar que amanhã eu me resolvo com ele.

- Não vá discutir com ele, Nanda. - A advertiu dona Débora: - Ele não está errado em estar chateado.

- Sim, claro, dona Débora. Mas ele está sendo cabeça dura. - Insistiu Nanda.

- Filha, se fosse eu, talvez a discussão tivesse sido ainda pior. - Emendou seu Rodolfo.

Ficamos papeando mais um pouco e o pai de Bia nos pediu licença para se recolher. Bia então teve uma ideia besta e com grande potencial de me causar um problemão: me convidou para voltarmos até a pizzaria para beber mais um pouco. Sua mãe a repreendeu de cara:

- Que é isso, Bia!? Ela acabou de se desentender com o marido e você quer levá-la para uma noitada?

- Mamãe! Que é isso, digo eu. Ela está tensa: só precisa relaxar e a pizzaria é aqui do lado. - Retrucou Bia: - Além disso, foi a senhora mesma que me ensinou que não somos propriedades de nossos maridos, que eles tem que nos respeitar e confiar na gente.

- Vocês que sabem? - Deu de ombros, dona Débora: - Se quiserem ir, fico de olhos nas meninas, mas deixem os celulares ligados e tenham juízo.

- Vamos, Nanda? A gente toma um drink e volta rapidinho. Só pra relaxar mesmo. - Insistiu Bia.

A encarei, por um momento, meio confusa e, também chateada com o Mark, decidi aceitar num primeiro momento, mas me lembrei de todos os problemas que eu e o Mark havíamos enfrentado e recusei o convite:

- Vai ficar para outro dia, Bia. - Respondi firme: - Tenho um combinado com o Mark de nunca sairmos sós, ou sem o conhecimento e permissão do outro.

- Uai! Liga pra ele, então! - Falou Bia, sorridente.

- Tá louca, Bia!? Já quase discutimos por um simples imprevisto. Imagina se ele vai me deixar sair, deixando as meninas para trás. - Retruquei.

Nisso meu celular vibrou e vi que o Mark tentava fazer uma vídeo chamada. Lógico que eu atendi:

- Oi, “Mor”.

- Oi. Queria pedir desculpas. Acho que exagerei, Nanda. Deve ser cansaço. - Ele falou, constrangido.

- Tá tudo bem, "Mor". Amanhã, antes do almoço já vamos embora.

- E porque não mais de manhãzinha? - Ele perguntou.

- Porque o vestido das meninas não ficou tão bom quanto esperávamos. Então, Bia quer passar numa loja de um shopping aqui perto para darmos uma olhada nas opções. - Falei.

- Oi, Mark bravinho!? - Falou Bia, sorrindo sobre o ombro da Nanda: - Deixa eu levar a Nanda para tomar um drink comigo, só nós duas?

A pergunta o pegou de surpresa e vimos que ele ficou sem reação naquele momento, mas eu mesma me antecipei e neguei o convite:

- Pode ficar tranquilo, “Mor”. Ela está insistindo, mas já disse que não vou deixar as meninas.

- Poxa, Nanda. Você é minha dama de honra e tem que me acompanhar em todas as fases do meu casamento, inclusive na minha despedida de solteira. - Insistiu, rindo meio amarelo.

- Bia, se a Nanda estivesse sozinha, eu até não veria problema algum. Mas enquanto estiver com nossas filhas, elas são a prioridade. Imagina o problema que daria se uma delas acordasse no meio da noite? - Ele falou.

- Mas o bar é aqui em frente ao prédio, Mark. É rapidinho!... - Bia insistiu.

- A Nanda decide. Mas por mim, é não! - Ele retrucou.

Despedimo-nos e eu já me sentia muito mais leve. Ele havia me compreendido e estava em paz. A Bia voltou a insistir:

- Nanda, só um drinkzinho! Te prometo. O bar é do outro lado da rua. Dá pra ver daqui da sacada, olha!

- Não, Bia! A gente pode combinar e eu volto outro dia para sairmos só nós duas. Mas hoje, com minhas filhas aqui, eu não vou. Sinto muito. - Encerrei o assunto, sendo apoiada pela mãe da Bia.

- Poxa, Nanda. Ele até deixou você decidir. - Insistiu uma vez mais.

Eu a encarei e pensei “Realmente. Não há problema algum.” Me levantei e vi que o bar ficava bem em frente ao prédio, mas ainda assim neguei, porque havia me comprometido com meu marido e nada me faria voltar atrás. Ela acabou aceitando e fomos dormir logo depois.

No outro dia de manhã, bem cedinho, pouco depois de nos levantarmos para preparar um café da manhã, recebemos a visita de um entregador. Trazia um imenso buquê de rosas vermelhas. Bia ficou acesa e radiante com o presente, mas sua felicidade durou somente até a abertura do cartão:

- Putz! Que furada, Bernardo. - Disse.

- O que aconteceu? - Perguntamos quase ao mesmo tempo eu e dona Débora.

- O buquê não é pra mim. É pra Nanda. - Respondeu, chateada.

- Pra mim!? - Falei, surpresa: - Meu maridinho me mandou um pedido de desculpas. Que lindo! - Respondi saltitante.

- Está vendo!? Eu falei que vocês só precisavam ficar calmos que tudo se resolvia. - Disse dona Débora.

Minhas filhas chegavam na cozinha nesse momento e ficaram felizes ao verem o lindo buquê de rosas vermelhas:

- Papai que mandou? - Perguntou a caçula.

- Isso não é muito a cara dele, não… - Falou a mais velha.

Bia então me olhou com uma cara mais séria e me entregou o cartão. Meu queixo quase caiu quando li “Para a mulher mais linda da noite e que insiste em viver em meus sonhos. Lindo e maravilhoso dia, Fernandica. Do seu Davi.”. Fiquei sem reação, gelei, travei. Dona Débora se aproximou e ao ler o cartão entendeu minha reação. Minha filha mais velha sacou algo errado na hora e deu uma olhada de canto de olho no cartão:

- Quem é Davi, mãe? Que história é essa? - Me perguntou com expressão séria e brava.

Eu sentindo o problema se armar, retomei meu controle e respondi minimizando o presente:

- É só um engano, meu amor. Com certeza não é para mim. Ninguém me chama de “Fernandica”. Você sabe disso.

- Isso! - Concordou dona Débora: - Vou até ligar na portaria e pedir para o porteiro verificar corretamente para quem é a encomenda.

- Vocês estão me achando com cara de boba!? Vamos ver se meu pai concorda com vocês quando eu contar para ele. - Minha filha falou, já zangada.

- Meu amor, olha só… - Bia começou a falar: - Você sabe que sua mãe ama seu pai, não sabe? Mesmo que esse buquê seja para ela, isso não significa nada. Pra quê chatear seu pai com isso? Só vai aborrecê-lo. Ele merece isso?

- Não. Não merece… - Ela respondeu.

- Então… Você agora que está crescendo, virando uma mocinha, precisa aprender que nós, mulheres, temos que, às vezes, guardar alguns segredos para não chatear nossos homens. Entende? E hoje, na sua idade, quem ainda é o seu homem? - Insistiu Bia.

- Meu pai. - Falou agora chateada.

- Então… Esquece disso. Minha mãe vai confirmar com o porteiro. Se for para sua mãe, ela decide o que fazer depois.

Minha primogênita então a encarou, mas não respondeu nada. Ainda olhava com raiva para aquele buquê. Vi o gênio do Mark naquele momento: o mesmo olhar bravo, mas justo e contrário a qualquer mentira.

Depois de tomarmos nosso café da manhã, saímos rumo ao maior shopping da região. Minha primogênita se mantinha calada e, mesmo quando brincávamos, ela pouco reagia. Parecia confusa com a sugestão da Bia de omitir o buquê de seu pai. Sua expressão mudou quando chegamos no shopping, afinal que criança, que mocinha, não gosta de passear num shopping. Entramos e demos uma volta por uma boa parte do espaço e logo chegamos a uma grande loja de vestidos de festas.

Ficamos lá aproximadamente três horas e Bia experimentou praticamente toda a loja, mas encontrou o que queria: seu vestido, das daminhas, meu vestido com detalhes combinando com o dela, sapatos, arranjos, etc. Saiu realmente muito feliz. Aproveitando que estávamos no shopping, ela passou em um salão para marcar com bastante antecedência seu cabelo e maquiagem.

Dado o horário, resolvemos almoçar na praça de alimentação dali mesmo, mas antes deixei as meninas aproveitarem um pouco na área de recreação. Dona Débora pediu para ficar vigiando elas porque já não aguentava mais andar pelo shopping. Assim, saímos eu e Bia a passar pelo lugar. Em certo momento, nos sentamos numa mesa próximo da área de alimentação gourmet daquele shopping e pedimos dois sucos. Conversávamos animadamente sobre os preparativos do casamento quando notamos uma mesa com quatro homens nos encarando. Bia, mais vivida que eu nesse meio, sacou de cara:

- Nanda, olha aí à sua direita, uma mesa cheia de gatinhos e nos secando. Dá até vontade de fazer uma despedida de solteira. - Falou, rindo.

- Para com isso, Bia! É só impressão sua. - Resmunguei, mas sorrindo com a ideia.

- Eles não tiram o olho da gente. Também você vem com esses pernões de fora. - Ela insistiu e arrematou: - E eu acho que sei porque: nós estamos usando tornozeleiras de pimentinha.

Involuntária ou voluntariamente, acabei olhando para meu tornozelo direito e confirmando o que ela disse:

- Para com isso, Bia! Sou uma distinta mulher casada. - Falei, simulando seriedade.

- E toda “hotwife” não é? - Ela retrucou.

Rimos e ela continuou se insinuando sutilmente para eles. A certa altura, dois deles, aparentemente os mais velhos, se levantaram e saíram, deixando os demais. Pouco depois o garçom nos trouxe dois drinks levemente alcoólicos:

- Moço, a gente não pediu nada. - Falou Bia.

- É uma cortesia dos cavalheiros, madames. - Disse e nos indicou a direção do balcão do restaurante, onde aqueles dois que haviam se levantado há pouco estavam agora.

- Bia, “manera” na bebida que você ainda vai dirigir hoje. Tenho que ir para casa. - A adverti.

- Fica tranquila, amiga. Isso aqui quase não tem álcool.

Pouco depois os dois se aproximaram de nossa mesa e nos abordaram:

- Espero que o drink esteja ao gosto de vocês. - Disse o mais alto dos dois: - Ah, perdão. Meu nome é Marcos e meu amigo aqui é o Paulo.

- O meu está delicioso e o seu Nanda? - Falou Bia.

- Ah, sim. Sim. Está muito bom. Bem diferente, parece ter sabor de café. - Falei.

- E tem mesmo! - Falou Marcos, me encarando: - Será que podemos nos sentar para acompanhá-las?

- Claro que podem. Sentem-se. - Disse Bia, sem nenhum constrangimento.

- Para uma mineirinha, imaginei que você deveria gostar de café e esse drink cairia muito bem. - Dizia Marcos me encarando.

- E como sabe que sou mineira? - Perguntei.

- Seu sotaque é inigualável, minha cara. - Falou, dando seu melhor sorriso galanteador.

Paulo, nesse ínterim, já engatava uma animada conversa com Bia. Ficamos conversando os quatro e ali soubemos que Marcos era um juiz de direito da vara de recuperação judicial e falência da capital e Paulo promotor de justiça também de uma vara criminal da capital. O clima era de pura sedução deles para cima de nós. Num dado momento, Marcos elogiou nossas tornozeleiras e me perguntou se eu sabia seu significado, fazendo com que eu ficasse roxa:

- Acho que você sabe, não é!? - Ele próprio respondeu, rindo de minha falta de jeito.

- Claro que sei: significa proteção e boa sorte. - Respondi, mas acho que meu sorriso teve efeito contrário.

- No tornozelo direito, tem um sentido um pouco mais “apimentado”, se me permite a redundância. - Disse e me encarou.

- É mesmo? E o que seria? - Instiguei-o a continuar.

- Significa que você é uma mulher forte, independente, raríssima de se encontrar e que adora viver fortes aventuras. - Disse, sempre me encarando e me fazendo concordar com ele num meneio de cabeça, quando complementou: - Inclusive com outros homens que não o seu marido.

Nisso, ele colocou seu indicador e esfregou sobre minha aliança de casamento. Bia e Paulo nessa hora haviam parado de conversar e nos assistiam, curiosos com a carga de sedução que aquele homem despejava sobre mim:

- Ah, Marcos, para! - Eu disse sorrindo e tomei mais um gole de meu drink: - Se você sabe que sou casada, sabe também que deve me respeitar, não é?

- Por favor. Não quero desrespeitá-la de forma alguma. Mas se eu estiver certo e claramente estou, gostaria muito de ter a chance de conhecê-la melhor. Somente isso. - Disse e tomou um gole de sua bebida, Whisky aparentemente.

- Então… Mas acho que para isso acontecer, você teria que pedir para o meu marido, entende!? Tem coragem para isso? - Disse, o encarando com um sorriso malicioso e Bia deu uma risada a minha frente de minha tirada.

- Me dá o telefone dele que eu ligo agora! - Falou Marcos já sacando seu celular do bolso.

- Você tá louco!? Estou brincando! De dia gata não sobe em telhado, senão leva pedrada. - Falei, fazendo todos gargalharem: - Além disso, tenho que buscar minhas filhas daqui a pouco.

- Filhas? - Ele perguntou.

- Filhas. Tenho duas. - Falei: - Inclusive estão na área de recreação me esperando nesse momento.

- Acho que você está blefando comigo… - Falou Marcos, sempre me encarando: - Deve estar querendo me dispensar.

- Quer pagar pra ver? - Perguntei: - Só que vai sair caro.

- Eu pago! Se eu ganhar, jantar dançante comigo, hoje à noite. - Ele propôs: - Se você ganhar, eu janto com você.

- Ah, tá bom. Espertinho… - Respondi, rindo.

- Eu tinha que tentar, não é? - Falou, sorrindo: - Mas sério agora: se eu ganhar, jantar dançante comigo, hoje à noite. Se você ganhar, eu te dou uma prenda, uma lingerie, a que você quiser. É só você escolher.

- Já perdeu, Marcos. As filhas dela estão aqui mesmo. - Falou Bia, rindo.

- Esquece disso, Marcos. Quem sabe outro dia não te deixo pagar a aposta. - Falei, já me levantando: - Mas hoje realmente eu tenho que ir buscar minhas filhas e voltar para casa.

- Poxa, que chato! Nem seu telefone vou ganhar? - Falou com cara de bebê chorão.

Não vi mal algum e lhe pedi uma caneta. Anotei então meu nome e número num guardanapo e lhe entreguei. Nos despedimos e quando já estávamos saindo senti meu telefone vibrar. Peguei o aparelho e não reconheci o número. Atendi e Marcos falou:

- Só estou registrando seu número, meu sonho!

Olhei para a mesa e o vi sorrindo e acenando com a mão para nós. Retribui o sorriso e também lhe acenei. Virei-me e saí andando com a Bia de meu lado:

- Nanda, que perfume você usa? Você ficou com o melhor… - Disse, sorrindo.

- Cola em mim que eu te ensino, Bia. - Disse, dando uma baita risada por saber que aquilo era uma imensa mentira, porque sou tímida de nascimento.

Logo chegamos à praça de recreação, reencontrando dona Débora. Peguei minhas filhas e fomos almoçar na praça de alimentação, onde, num certo momento, vimos Marcos e Paulo passando em frente a nossa mesa, nos cumprimentando. Eu só levantei minha sobrancelha e sorri, indicando minhas filhas e a aposta ganha. Ele concordou com um aceno de cabeça e seguiu. Depois voltamos até a casa da dona Débora, onde a deixamos e Bia nos levou até a nossa. Elas chegaram cansadas e não insisti que fossem para a escola. Mandei uma mensagem para o Mark avisando que já havíamos chegado e que eu estava com saudades. Ele me retornou, dizendo que tentaria voltar mais cedo, mas sem prometer. Nesse momento, vi na área de notificação de meu celular o aviso de uma nova mensagem, um simples “Oi!?” de um número desconhecido no WhatsApp. Não era o número do Marcos e quando retornei o “Oi”, ele simplesmente não retornou. “Estranho, muito estranho.”, pensei.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 266Seguidores: 630Seguindo: 23Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Não sei ainda como termina. Mas Mark precisa se livrar dela, é muito inconsequente. Meio liberal não pode ser assim, ainda mais com a família junto

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Mark. Só li esta parte hoje. Gostei sim. Se podia complicar, acha que a Nanda ia simplificar? Hahaha. Essa sabe dar nó em pingo d´água. Se é que me entende. Antes da bola sair na linha de fundo já está pronta para cobrar o escanteio. Mas é uma história assim que mobiliza e polemiza a galera. Muito boa parte. Com todos os ingredientes para mais uma reviravolta. Aliás, ingredientes não faltam: Bia, a amiga sapeca e volúvel, bebidas oferecidas por estranhos, "Oi" misterioso no celular, Davi mais poderoso do que um Golias, e jovens sedutores juízes e promotores na tenra idade, lindos e inteligentes, profundos conhecedores dos códigos de vida liberal. (Perfeito para uma série da NETFLIX). E a Nanda, "inocentemente" coitada, ainda passa o seu numero de telefone. Francamente, todos os ingredientes para incendiar uma história que já estava ficando requentada. Parabéns por tudo isso! Bela história. Estrelada.

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Sinceramente, concordo com a Jaque. Não vi nada de mais no que a Mari fez...

1 o imprevisto de perder a hora pra voltar. Isso pode acontecer com qualquer um, afinal estavam procurando roupas para uma ocasião muito especial. O único deslize foi não ter ligado avisando. Por segurança, foi até melhor dormir naquela cidade. Entendo o Mark pela preocupação, mas até acho que exagerou um pouco na pegada, tanto que depois ligou se desculpando.

2 O encontro com o Davi. A Mari não poderia adivinhar que o Davi estava naquele bar, muito menos que iria se esfregar nela. Mas quando o garoto sem noção se insinuou, a Mari cortou. Quanto a descer para tomar umas, não há nada demais nisso, mas mesmo assim ela foi ponderada e não foi, apesar da insistência da amiga. Levou em consideração que as filhas estavam com ela. Me passou a impre de que foi mais cuidadosa até pela situação que haviam passado recentemente em uma boate. Muito recente aquele ocorrido. Mais uma vez ela foi ponderada.

3 Quanto às flores, ela tb não tem culpa do sem noção mandar flores para ela. Quanto ao pedido para a criança mentir, já foi explicado, mas mesmo assim, antes da explicação, achava que a Mari iria contar ao marido. Talvez tb não fosse o momento oportuno de criar um mal estar na frente de todos contradizendo a Bia, afinal estavam na casa dos pais da Bia. Poderia falar depois com a filha, quando estivessem sozinhas.

4 Quanto ao encontro com os caras no Shopping, tb pode acontecer com qualquer um e ela se manteve firme ao combinado com o Mark, sem ser grosseira. Ao meu ver, o único vacilo, foi dar o telefone DELA para o Paulo. Se ficou interessada e preferiu falar com o marido antes, não querendo perder o contato, poderia ter pegado o nome completo com o telefone dele, pois não ficaria exposta.Dwpois poderia fazer uma pesquisa pela Internet, verificando se o cara é o que diz ser... dizer que são Huiz e Promotor, qualquer um pode dizer... pode ser verdade, mas depois do que aconteceu com o casal, todo o cuidado é pouco.

Quanto a ficar com o Davi, pelo perfil do Mark, acho que não rola. Apesar de serem um casal liberal, nesse caso, ao meu ver, o problema não e5 o sexo com o garoto, mas sim a postura desrespeitosa do Davi. Ele é arrogante, mal educado e sem noção. A própria Mari já demonstrou que não gostou da postura do garoto...

Portanto, na minha visão, não vi nada demais no que aconteceu. Mas que ficou bacana esse capítulo, ficou. Sai o outro hoje ainda????? Kkkkk.

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Desculpem, confundi os nomes, onde se lê "Mari", leia-se "Nanda".

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Eu até achei que teria algo com esse Davi... Mas de fato pensando bem acho que não... O problema do casal foi se envolver com quem não presta... Giovana, caio, Bruno... Foram experiências ruins que os tornaram mais cúmplices e seletivos... Os próprios pais do Davi falaram que ele não vale nada... Além disso ele não vai querer a Nanda por apenas uma noite como era uma das regras dele. Fora que independente dela ter culpa ou não do buquê de flores, ele atingiu em cheio a filha do casal, algo que também estava fora das regras... Pelo fato de serem mais seletivos não há espaço para um cara como o Davi na história... Pelo menos não nessa fase do casal

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Não vejo o Caio como alguém que não presta. Me pareceu apenas um jovem inexperiente que foi levado por uma situação que ele se empolgou. Nessa idade, todos queremos nos mostrar, nos exibir. Acho até que a parte dele terminou de forma muito satisfatória e com um aprendizado imenso para o casal protagonista.

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Discordo... Ele foi babaca, aceitou comer ela sem camisinha, ficou falando que ia pegar ela sempre sem o Mark, chamou o Mark de corno... Ele foi inexperiente sim, mas quis se achar o macho alfa... A verdade é que esse Davi é o mesmo retrato do Caio... Aquela pessoa arrogante, filho de pai rico Max... Me desculpa mas existe uma diferença entre ser inexperiente e arrogante... Na sequência daquele conto vimos um novo Caio... Mas naquele momento se tornou um cara tóxico...

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Amigo Dany, existem momentos em que o instinto animal entra em cena. Todo macho que se preze tem a intenção de ser o alfa.

Mulheres não respeitam homens comedidos e sem ação na hora do sexo. Por que você acha que existe hoje um movimento enorme de homens que não querem mais se relacionar afetivamente com mulheres? Porque se sentem ameaçados, desvalorizados, incompreendidos. Esse novo tipo de homem feminino, é o famoso beta. Por mais que seja bem sucedido, estudado e bom de conversa ele sempre irá perder para o alfa.

O jogo virou. Hoje são elas que dão as cartas.

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Com relação ao Davi, já não penso que seja igual ao Caio. O Caio avançou com o aval do casal. O Davi está sendo extremamente inconveniente. Pode até ser arrojado, não creio que seja um "alfa" no sentido amplo da palavra. Acho que um alfa não precisa implorar pela atenção de uma mulher como o Davi faz. Sim, porque suas atitudes são de quem tá desesperado. Dando mole pra mulher do outro na frente dos pais dele, mesmo depois de ser repreendido. Agora essas flores... ptz, sou contra violência, mas um cara desses pede pra apanhar, até porque a Nanda já deu a entender que não está a fim. Pelo menos é o que parece.

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E te digo mais: Davi é o tipo de cara que se chegar em dez mulheres, ganha pelo menos sete.

Se vai mantê-las, é outra história. Assim como Nanda, que no meu ponto de vista, já aprendeu as lições mais duras.

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Mas o fato dele ser alfa ou beta não quer dizer que ele é inocente ou culpado... Só citei o fato dele ser arrogante... Ele quiser ser macho alfa, ok, foi uma estratégia dele pra ganhar a confiança dela e comer ela... Processo normal de uma conquista. Mas ele foi arrogante ao chamar o Mark de corno naquele momento, mesmo depois que ela mandou ele não falar isso... Pra mim ele não foi inexperiente, foi arrogante... Com relação ao Davi dá para ver a km o grau de desequilíbrio do cara... para os próprios pais falar aquilo dele né? kkkk Nada melhor que os pais para falar quem são os filhos

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Apesar de ter concordado com o Max, tb entendo o teu ponto de vista. Acho que o garoto testou o limite. O próprio Mark disse pra ele ser mais atirado com ela. Ter uma atitude mais dominante. Mas acho que ele testou é se deu mal, pois o Mark não é o tipo de cara que se deixa dominar e entrega a mulher pra outro, sendo humilhado ao ponto de não poder transar com a própria mulher. Kkkķk

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Concordo Max, a Nanda, talvez por inexperiência, querendo testar limites, que naquele momento foi imprudente, querendo transar se o aval do Mark... mas isso ateo o próprio Mark relevância, como ele mesmo disse. O que pegou foi ela querer transar sem a presença dele, sem contar pra ele depois e deixar e transar sem camisinha. Mas, penso eu, fruto da inexperiência do casal. Falo do casal, porque ele viu e deixou acontecer. Depois é que veio a ressaca moral para ambos. Uma coisa é certa, os dois se amam e fica claro pra mim, que os parceiros são quadjuvantes na relação liberal deles.

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Quanto a isso de boa... Eu achei justo o perdão dele naquele momento... Ele largou a esposa em um esquema totalmente diferente... Eu cito que nomes como Caio, Giovana e Bruno fizeram mal ao casal em alguns momentos entende? É a mesma situação desse Davi... o cara tá apaixonado pela Nanda... um envolvimento com ele eu acharia legal antes das flores, devido a questão da irmã dele e tal... Hoje é sarna pra se coçar Alexandre kkk... Mas que o casal se ama não tenho dúvidas... a prova de estarem juntos é o amor que ultrapassa barreiras... Como a própria Nanda me disse, eles são alma gêmea...

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Amigos, vou dar uma resposta no geral:

- Imprevistos acontecem: o atraso na loja e pernoitar fora, não decorreram da vontade dela. O exagero foi meu.

- Encontrar com o Davi na pizzaria também não decorreu da vontade dela. É um local público. O FDP é que deu sorte, para nosso azar.

- Receber flores do Davi também não decorreu dela. É o FDP novamente cercando.

- A Bia errou em tentar aconselhar nossa filha mais velha contra nossos ensinamentos, mas a Nanda já deu um baita spoiler sobre isso.

- A Nanda me contou tudo sobre o buquê e a "paquera" no shopping. A princípio, nada demais: ela não começou o contato, apesar de usar a tornozeleira, mas se eu tentar explicar tudo aqui, não terei assunto para apresentar na próxima parte. Então, aguentem.

Nanda, pelo amor de Deus, para de ficar dando spoiler: assim você mata meu texto antes dele chegar aqui. kkkk

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Calma meu amigo... Ela só se defendeu... Na verdade se coloque no lugar dos leitores... Pense o seguinte, definiram regras, ela foi lá e aceitou que a Bia pedisse pra uma criança mentir... Era visto que os leitores não ia encarar bem... Acredito que o spoiler veio em um momento importante sabe Mark? Agora você pode postar daqui uns dias bem relaxado...

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Caraca Mark,as confusões rondam seu lar,numa poucas horas Nanda está numa lanchonete onde encontram uma pessoa conhecida,recebe flores,e conhece um cara que com certeza vai transar no futuro,não e para se orgulhar ,bom conto,bjs

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Mark e Nanda! Eu deixo mais para a Jaque comentar por aqui. Mas estou sempre acompanhando.

Não tenho paciência com alguns comentários e prefiro não entrar na questão. Me deixa triste ler algumas coisas que são escritas sem que a pessoa tenha o mínimo conhecimento.

De qualquer forma, sou um amante da liberdade de expressão, e mesmo que que não concorde com o que foi dito, devo respeitar.

Querida, Nanda! Você é uma pessoa incrível. Esposa, mãe, guerreira, dona dos seus desejos e questionamentos sobre as suas atitudes, só cabem ao Mark.

Amigo, Mark! Você é um homem de coragem e fibra moral. Dividir essa história e ainda se dispor a responder aos questionamentos, mostra o quão grande você é. Te admiro.

Um forte abraço ao casal.

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Valeu, amigo.

Grato pelo apoio.

Difícil nem está mais enfrentar os comentários, mas segurar a ansiedade da Nanda. Ela quase me entregou todo o enredo da continuação. Não sei se você enfrenta isso com a Jaque, mas aqui tá barra! Kkkkk

Forte abraço.

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Passei por isso também.

Só que fui mais radical. Cortei o acesso dela aos meus contos. 😂😂😂

Agora que ela está postando também, ela entendeu.

Se bem que eu desconfio que ela ainda manda uma informação ou outra para uma certa cúmplice.

Mas como diz o ditado: esposa feliz, casamento feliz. 😂😂😂

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Mas e tem como recusar enviar para essa cumplice? Se é quem eu estou pensando fica difícil...

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Já estava ansioso pela continuação rsrs sensacional como sempre. Nanda do céu não vai fazer besteira em.

Creio q algumas pessoas não leram com atenção a parte em q fala da chegada do buquê. Prq em nenhum momento ela chama a menina para ver o cartão, bem como, ficou claro q antes de ela ler o cartão, achou q o buquê fosse um pedido de desculpas do Mark. E estavam a Bia, mãe da Bia e bem como as filhas da Nanda e do Mark no local, e a menina ao ver o rosto das delas, foi lá e viu o cartão. Ela não disse q iria envolver a menina naquilo. A menina simplesmente foi lá e esticou o pescoço e viu.

Até concordo quando falam q ela não deveria ter deixado a Bia falar aquilo para a menina, mas até entendo o lado da Bia, ela sabia q o Mark e Nanda tinham passado uma barra, creio q a intenção dela não induzir na menina ao errado, talvez evitar q o Mark e a Nanda voltassem a se estranhar. E deixar q Nanda falasse ao Mark. Não a menina, pois, da forma q ela mencionou aí falar do pai, sem dúvidas iria dar em treta.

Quanto a parte do flerte não achei nada demais, quem já andou ou flertou com o meio liberal sabe q casa casal tem um ritmo e uma sintonia diferente. Porém, achei bastante perigoso, prq tinha chances das filhas dela aparecem ali, principalmente com o fato de q a mais velha já estava chateada, se ela visse a cena sem dúvidas causaria uma tempestade. Quanto a parte dela passar o número para o cara irei me abster.

Entretanto, quanto aos números desconhecidos, creio q são os filhos do Dr. Galeano. E algo me diz q o filho do Dr. está tentando tirar o Mark do sério. Esperando ansiosamente pelo próximo cap, e ver o desenrolar das coisas.

OBS: é apenas o meu ponto de vista.

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eu gosto muito da sua história, mas infelizmente tudo leva a crer que ela vai pisar na bola novamente esta mentindo demais, e envolver a filha na mentira foi muito errado eu acho que ela deverie ter devolvido as flores e o principal ter ligado e contado pro marido tudo aquilo, mas infelizmente ela esta se deixando levar demais pela Bia, que fala a verdade é uma baita amiga da onça, olha desculpe de eu falar várias coisas, mas são somente impressões da história

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Fala, neto_batista.

Adoro seus contos, amigo. O da Renata tá quase me matando de curiosidade.

A minha digníssima já deu um baita spoiler abaixo: ela não me escondeu nada. Contou tudo quando nos encontramos.

E a Bia. Bem... A Bia é a Bia. Vocês vão ouvir muito dela ainda.

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Mark vai morrer e ir pro céu, apesar de não ter tido nada muito sério parece que a Nanda se deixa levar muito rápido. Na questão das flores ela não teve culpa nenhuma mas ficar flertando sem a presença do Mark foi demais lembrando que os dois combinaram de seguir algumas regras e pelo que me lembro ela quebrou a regra de sempre fazerem as tudo junto ou avisar o parceiro o que pretendia ou gostaria de fazer. Ótimo conto parabéns.

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Foto de perfil de joão_88

Exatamente, durante todo o conto, a única coisa q vi q pode ser considerado um erro dela foi flerte.

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Por ser uma história bem escrita e real , eu não vejo à hora de chegar só final pra saber o resultado....se fosse fictício era fácil de dar minha opinião....mas como é real , então vida que segue e que sejam felizes à suas maneiras...rs...mas que à Nanda está foda ela está kkkkkkkkkk

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Hiii amigo, vai longe, o Mark pretendia fazer um livro e segundo ele já tinha uns bons números de capítulos prontos, então, tenha paciência....

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Gente, antes que comecem a me dar pedradas novamente, só quero dizer que eu e o Mark criamos nossas filhas para serem leoas e vocês vão entender isso já na próxima parte.

Eu sei que ele não gosta de dar spoiler, mas eu vou dar um: eu contei tudo pra ele assim que nos encontramos naquele dia, desde o buquê até o shopping.

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Kkkkk relaxa Nanda... Teu marido é especialista em transformar você de vilã para Santa... Só realmente o não repreender a Bia naquele momento foi errado... Mas não estávamos lá né? Não sabemos os pormenores

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Não precisava repreender a Bia. Minha filha sabe o que é certo e errado, e deixá-la a vontade depois para falar ou não, é também uma forma de educa-la.

Vocês irão entender na continuação.

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Na verdade foi um vacilo dela se meter nisso... Mas claro, ela não tem filhos né? Kkkk Eu acredito haver alguma razão por você não ter falado nada na hora... Mas como comentei, só estando lá para entender melhor. Só acho que amiga de verdade não pode fazer isso não... Mas enfim, só uma observação... Vamos julgar no próximo conto kkk e diga pro Mark que esse suspense e demora em postar é benéfica... Antes achava ruim, hoje acho lwgal

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O Mark vai me matar pela quantidade de spoiler que estou dando...

Kkkkkk

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A Bia só falou uma verdade: qualquer pessoa sempre guarda algo segredo.

Ela não é má, só meio sem noção.

Eu não a repreendi para não ser rude e também porque queria ver que seria a decisão de minha filha: seguir os ensinamentos de seus pais ou de uma pessoa de fora

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Kkkkk que nada Nanda... Mas eu imaginava que ele ia te arrumar outro título de vilã pra depois te pintar de heroína kkk. Quanto a verdade que a Bia falou ela falou pra uma criança né? Questão de noção... Agora acho que o patamar de liberal dela e do namorado é diferente de vocês... Eu acredito que precisa rolar uma treta entre ela e o noivo para que ela tenha mais noção kkkk

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Fico feliz por vc valorizar o Mark e as filhas. Ansioso pela continuação e avisa o Mark que os capítulos na minha opinião poderiam ser um pouco mais longos.

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Eu tinha certeza disso! Lembre-se, a grande maioria dos que comentam, não tem a mínima noção do que é uma vida liberal. Só conhecem os estereótipos que vêem na internet e na Tv.

Eu sou sua fã.

Beijoca!

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Caríssima Nanda,

PARA COM SPOILER, CRIATURA!!!

Deixa a curiosidade crescer para eu matá-la na continuação.

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Porque a Nanda tem de sair com a tornozeleira de pimenta onde praticamente quase todo mundo sabe o que significa (Hotwife) sem a companhia do Mark? Será que ela já saiu pensando em aprontar alguma coisa longe do Mark ou foi somente ingênua e se deixou mais uma vez se influenciar pela Bia?

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A tornozeleira de pimenta em si tem inúmeros significados: místicos, sexuais, enfeites, etc. O que demostra ser de uma "hotwife", além da tornozeleira, é a sua postura.

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Uma das coisas que sinto saudades de Minas é a fala mansa e delicada das mulheres mineiras, parece que nunca perdem a calma. Qualquer um se apaixona fácil por vcs.

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Cada conto me surpreendo mais a capacidade da Nanda de fazer besteira...... Com amigos como a Bia, pra que inimigos?.... Deixando a influenciar a própria filha com mentiras e se omitindo. Pode falar que é amor e tudo... mas se não aprendeu nada ainda com os próprios tropeços...somente uma tragédia propriamente escrita pra que assim ela "talvez" aprenda alguma coisa algum dia.

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Acompanhando a saga desse casal no mundo liberal que diga-se de passagem é cheia de tropeços e recomeços o que achei interessante é o amor, carinho e cumplicidade com as filhas, daí vem esse capítulo onde a amiga incentiva a filha do casal protagonista a omitir ou mentir sobre o buquê de flores, a mãe na hora já era pra falar que esse tipo de postura é errada, só que preferiu ficar calada e ser conivente, espero sinceramente que nos próximos capítulos isso seja corrigido pela mãe.

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O que foi que a Nanda fez de tão grave? Acho que o meu computador está mostrando outra história...

Flertar no shopping ou receber um buquê de flores é traição? Não entendi os comentários da maioria?

No caso do shopping, Nanda se comportou muito bem até. Qualquer liberal entende essa situação.

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Jaque ela junto com a Bia pediram pra menina mentir ou omitir que a mãe tinha ganho flores de outro... Esse foi o problema... Mas eu acredito que no próximo conto a Nanda mesma jogue limpo com o Mark...

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Não foi a Nanda, foi a Bia. A Nanda vai errar se não contar em casa a verdade pro Mark. Estão colocando a carroça na frente dos bois. Se ela não for honesta, aí sim.

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A Nanda estava junto ali Jaque... Ela viu os olhos de raiva da filha... Ela tinha que ter agido naquele momento... Mas tem mais história a relatar... Ela vai contar acho né kkkk Mark não perdoa mais erros...

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Ahhhh, desculpa, se um amigo meu fala pro meu filho mentir pra minha esposa (mãe dele) na minha frente eu já corto a conversa ali e falo pro meu filho não mentir. Pai tem que educar o filho, se um terceiro esta desvirtuando isso é obrigação do pai corrigir, que ela não fez. É o famoso quem cala consente

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É o famoso gancho sabe Jaque? Já existe todo o histórico, tentativa de divórcio, caio... Aí mais essa da menina, é a soma do histórico dos contos que coloca a Nanda nessa condição... Mas eu posso dizer que este casal é especial sabe? Realmente foi decepcionante ver a Nanda em silêncio enquanto a Bia mandava a menina mentir... Mas como falei, acredito que no próximo conto tudo se resolve... Quanto ao filho do médico a Nanda é tinhosa, ela quer o cara... Vai fazer o Mark aceitar kkk opinião né

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Existe uma diferença gigante entre o cara mandar um buquê de flores e os outros acharem que ela já quer o cara.

Se você reler a parte anterior, em nenhum momento, Nanda se mostra interessada. Pelo contrário, ela não se sente bem com a situação.

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Pode ser... Vamos ver mais a frente... Mas no relacionamento deles desde que o Mark concorde o envolvimento dela com o cara pode ser bem vindo... Abriria caminho pra ele com a médica também... Eu não vejo nada demais nisso, nem o flerte dela com o Marcos... Agora deixar a Bia falar para a filha dela que ela deveria mentir/omitir a história das flores foi errado... Quem cala consente... Mas acredito que ela jogará limpo com o Mark tudo, inclusive o tal Marcos

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Isso aí, Jaque!

Também não vi nada demais.

As pessoas tentam criar regras demais e isso inviabiliza demais novas experiências. Dentro daquelas 5 que nós criamos, ela não infringiu nenhuma, a meu ver.

Além disso, paquerar é nada mais que um prelúdio do que pode acontecer no futuro. O primeiro contato marca, mas é a sequência que fixa.

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Cada episódio é um motivo diferente pra detestar o comportamento da Nanda. Brincadeira, viu? A criatura parece que voltou à adolescência...

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Sinceramente a cumplicidade do casal já foi melhor... Depois de tudo isso Nanda quase traindo de novo? Que baita amiga a tal de bia, com uma amiga dessas pra que Giovana? E agora envolvendo até as filhas na história... Vamos ver o próximo capítulo se a Nanda se livra disso tudo, mas confesso que me decepcionei...

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Regras pra que né? Ela passou o contato dela pra um outro cara sem a permissão do Mark, envolveu as filhas na história das flores e pediu pra elas mentirem pro pai, E sério que ela ficou brava com o negócio da estrada? Ela estava TOTALMENTE ERRADA, pqp, Eu sei que eles estão juntos hoje, mas o Mark, pela amor de Deus, só ele se doou nesse casamento. A única coisa que a Nanda fez, foi tentar a saída mais fácil e covarde na maior crise (forçar o divorcio), que eu considero mais um defeito dela que virtude

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Poisé Fer... Mas eles se amam muito viu? São um casal de pessoas maravilhosas... Nós vimos um gancho da coisa entende? Eu acredito que ela vai jogar limpo como Mark tudo o que aconteceu... Pelo menos é o que se espera... Eu não acredito que a Nanda deixei a menina mentir sabe? Vamos esperar o próximo capítulo...

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Pelo o que deu a entender a menina não vai mentir, a Nanda sabendo que a filha é bem criada pelo Mark vai jogar limpo pra evitar merda. Mas o negócio do shopping é errado também, ela não pode passar o telefone assim pro cara e no mais ainda digo, não vi a Nanda doar nada nessa relação, ela só faz merda e depois fica chorando e pedindo perdão.

Mas o próximo cap deve pelo menos dar um final pra essa situação, e deve ser bem tranquila

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Eu acho que ela vai dar pro filho do doutor e vai ter que ver o Mark pegar a médica... Acredito que a tendência seja essa... Quanto ao Marcos ali, sei lá, se fosse minha mulher eu não gostaria, mas minha mulher não é liberal e nem mesmo usa tornozeleira indicando isso kkk... Na situação de relacionamento deles eu considero isso normal...

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Não sei, ela não mostrou muito interesse nele na verdade, e pegar o filho do seu terapeuta é uma maluquice gigante. Minha bronca em relação ao Marcos, foi ela passar o telefone pra ele sem falar com o Mark antes, pensa a merda que pode dar se ele ver ela trocando mensagens com ele? Acho que é um risco desnecessário, é pedir pra dar merda, que é na verdade o modus operandi dela

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E que ele gosta né? Kkkk esse é o x... Mark curte essas maluquice dela... Agora ela tem que contar tudo o que houve... E na boa, essa Bia aí não é uma amiga pra pessoa direita

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Amigo, onde você interpretou uma "traição" no conto?

Ela só deu uma paquerada e, bem de leve, diga-se de passagem. E nem foi ela que começou o contato, foi ele.

Não vi nada demais na conduta dela. Sinceramente, não vi.

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Pare de dar spoiler home... Povo já tava ansioso pra saber a tua reação e ver o circo pegar fogo e agora tu vem e joga água home kkk

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