Anteriormente:
- Que isso heim gatinha, acertou na mosca, se o primo deixar vou te levar lá em casa para cheirar outra coisa.
Após isso Yuri se levanta e fala:
- Coloca as outras no canto que os caras pegam depois, como eu disse mais cedo as duas tão dispensadas por hoje. Vejo vocês amanhã com o almoço de novo. Agora cambada vamos voltar ao trampo.
Então parto para casa já sentindo um enorme buraco no peito, pois ficarei sem ver meu dono até amanhã. Droga.
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Agora:
Chego em casa e novamente percebo que estou exausta. Engraçado quando estou com Yuri não sinto cansaço, somente vontade de agradá-lo, mas quando chego em casa parece que tomei diversas surras, sinto dores nos joelhos, braços, até nas mãos. Então tomo um remédio e durmo um pouco. Acordo perto das 17 horas, há diversos pacotes na sala, ótimo os presentes que comprei para Yuri chegaram. São muitos pacotes, primeiramente acho que exagerei, mas então lembro que são para o homem da minha vida, e penso que deveria ter comprado mais. Duas bolas do vasco, 3 camisas do time originais, 2 shorts de time, 2 bermudas, 3 meiões, 2 moletons, 5 cuecas, 2 sungas, 2 chuteiras, 4 bonés, 2 cordões, 1 pulseira, 1 relógio, 1 carteira, 2 toalhas, 2 jogos de cama, 2 cobertores, além de taças, canecas, pratos, pôsteres, capas de celular,adesivos para carro e moto e até uma bandeira, tudo do vasco. E claro os 2 ingressos para o jogo do vasco que comprei também, então tenho uma desculpa para voltar ao morro e vê-lo ainda hoje, penso eu, pois o jogo já é amanhã e preciso convidá-lo para ir comigo.
Tomo um banho caprichado, vai que ele fica feliz e desmarca com a médica para ficar comigo. Coloco todas as caixas no carro e vou encontrar meu Deus, meu moreno.
Chego no morro são 5 para as 6, vou ao moto táxi carregando os ingressos e algumas caixas, o restante deixo no carro. Somente o loiro de mais cedo está lá, ele me informa que Yuri já foi malhar. Vou para a academia do morro e na portaria pergunto por Yuri, uma mulher me pede para esperar que vai chama-lo.
Minutos depois ela volta e me informa:
- Ele mandou avisar que está treinando, não vai parar agora, mandou esperar sentada ali fora.
Então com raiva, me sento na calçada esperando ele terminar.
"Poxa, vim trazer presentes para ele e ele me trata assim, se demorar muito vou embora e só entrego amanhã mesmo, ou então nem dou para ele."
Penso eu.
Cerca de 30 minutos depois quando minha bunda começa a doer de ficar sentada no chão, a mulher da portaria volta e me entrega uma camisa. Na mesma hora, pelo cheiro, vejo que é de Yuri. Ela então diz:
- Yuri mandou você segurar para ele enquanto ele treina.
Sinto inveja das mulheres que estão lá dentro, podendo apreciar um homem como ele treinando sem camisa.
Mas então cheiro sua camisa profundamente e penso, ele também me deu um presente, um melhor do que todos que darei a ele. E agora encantada com seu cheiro de homem não tenho mais raiva, muito pelo contrário, esperarei quando tempo ele desejar com um sorriso no rosto.
Várias pessoas passam e me olham, fazem uma cara estranha ao ver uma mulher cheia de caixas, sentada no canto, segurando uma camisa suada como se fosse a coisa mais valiosa do mundo.
Quando são 10 para as 8, já estou aqui esperando a quase duas horas, vejo Yuri saindo, Juninho e o garoto de mais cedo estão com ele, todos rindo felizes e também todos sem camisas. O garoto está descalço com as botas nas mãos.
- Eu não te dispensei por hoje vadia, o que tu tá rondando por aqui.
- Me desculpe é que comprei presentes para o senhor e não consegui esperar para entregar.
Digo isso já entregando as caixas, há 4 delas comigo. Ele abre a primeira e é a camisa do vasco. Ele abre um enorme sorriso e mostra para os outros homens.
- É original.
Eu digo
- Que isso heim, vai tirar onda agora.
Fala Juninho.
Yuri então guarda a camisa e me abraça todo suado, então me beija, o beijo da minha vida, como se fosse me engolir. Minutos depois então para e me diz:
- Tua sorte e que gostei pra cacete, senão iria se arrepender de ficar andando por aí a noite feito uma cachorra sem dono. Vai que um vagabundo se engraça pro teu lado, o problema que iria me arrumar. Afinal teria que arrebentar o palhaço e mandar embora minha cachorrinha. Não te quero na rua sozinha a noite, principalmente aqui no morro. Entendeu?
- Sim meu dono, me desculpe.
- Beleza dessa vez passa.
Ele fala já abrindo a próxima caixa.
Abre e é uma toalha.
- Vou usar essa quando formos a praia.
Uma bola de futebol. Sempre sorrindo.
- Aí rapaziada, essa já vamos estrear amanhã.
E uma chuteira.
- Chuteira do VASCÃO moleque, representou.
De repente uma buzina toca. Olho para traz e a médica do posto está lá, em uma moto enorme, dessas de granfino.
Yuri abre um sorriso ainda maior para ela e fala alto.
- Bom agora tenho que ir, minha carona chegou.
Fecho a cara para ela e penso, "porque essa vagabunda não bateu essa moto, para me dar sossego.
Então quando Yuri passa por mim o chamo:
- Senhor, mas tem mais presentes.
E lhê mostro os ingressos. Nunca o vi tão feliz, nem quando acabou de gozar ele tem um sorriso tão grande no rosto.
Ele vêm até mim, me beija novamente e fala no meu ouvido.
- Este terá uma recompensa.
A buzina toca de novo.
" Cadela, vagabunda, piranha"
Em minha cabeça, chingo todos os nomes que conheço.
- Mas amanhã, afinal sou um homem de palavra, e hoje já tenho compromisso com outra buceta.
Pega os ingressos e guarda na bermuda.
Vira para o garoto e fala
- Tem como acompanhar minha gatinha até a a entrada do morro, bielzin.
- Vai ser um prazer.
Então ele se virá em direção a moto, sobe no lugar do piloto, a cadela o abraça forte pelas costas e ele parte empinado morro abaixo.
O garoto, ou melhor, bielzin, me olha e fala:
- Pega essas caixas e vamos, tô com o saco cheio e minha mina tá me esperando lá em casa para esvaziar.
Recolho tudo e desço em silêncio, com aquele fedelho ao meu lado, todo presunçoso, mechendo com várias "gatinhas", cumprimentando vários parças, sem nunca parar de coçar o saco.
Quando chegamos ao carro eu entro enquanto ele me olha, quando vou sair ele bate no vidro do passageiro.
Quando abro, ele se debruça na janela, coloca as botas no banco e fala todo convencido;
- Já que você limpou tão bem minhas chuteiras e gostou tanto do cheiro do meu pé, leva minhas botinas e lava para mim. Mas não precisa se preocupar não, tenho outro par, então pode dormir cheirando a noite toda se quiser, vadia.
Pisca o olho para mim e saí andando, gingando o corpo todo malandro.
Ligo o carro e volto para casa, com aquele cheiro horrível impregnando todo meu carro, mas o que eu poderia fazer? Jogar os sapatos do primo do meu dono fora?
Não, só tinha uma coisa a fazer, chegar em casa e mais uma vez ir para o tanque, afinal não poderia correr o risco de irritar meu dono amanhã, pois tinha uma recompensa para receber.
Quando entro vou direto lavar os sapatos, esfrego bem as meias e lavo as botinas até perecerem novas, sem mais nenhum cheiro. Então vou para a cama e durmo pensando que o dia de amanhã promete.
Assim que acordo vou para o banho, lá me depilo inteira, como meu dono mandou, uso cera e depois um creme removedor para garantir que estou completamente lisa. Depois parto para casa de Té para ajudar a cozinhar para meu homem, levando de volta todos os presentes dele e um conjunto completo do vasco que comprei para mim, para usar hoje a noite quando formos ao jogo, nunca torci para time nenhum, apenas pro Brasil, mas desde que conheci Yuri sou vascaína de carteirinha afinal o que quero é meu dono feliz. Aproveito e levo um conjuntinho do vasco que comprei para Té, não sei para que time ela torce, mas acredito que assim como eu ela deva ser Yuri-FC.
Quando chego ela agradece o presente, experimenta e diz que Yuri vai gostar.
Então começamos a trabalhar.
Na hora do almoço vamos levar a comida dele.
Entramos na mesma salinha de ontem, Yuri está sentado em um cadeira, conversando com outros dois a homens, o garoto, seu primo, e um outro que não estava no dia anterior, mas olhando bem o reconheço, era um dos entregadores do mercado que me viram nua no sábado.
Para meu espanto, mesmo na frente deles, Té vai até Yuri se ajoelha e beija cada um dos seus sapatos, o desejando bom dia, depois coloca o rosto em seu volume, beija e pergunta como pode lhê servir hoje. Percebo que o "cumprimento" teria de ser feito todos os dias, assim que encotrássemos ele a primeira vez, mesmo na frente dos seus amigos ou sabe-se lá mais de quem.
- Só coloca meu rango rápido vadia, fudi a noite toda e tô pregadão de fome.
Ele diz rindo com os amigos.
Então, enquanto parte de mim ainda rejeita fazer o mesmo, percebo que já estou caminhando em direção a ele, de forma quase automática, e me ajoelho na frente dele e faço o mesmo, constrangida pois sei que todos os homens estão me observando. Beijo seus sapatos e depois planto o rosto no seu imenso "pacote", sentindo o seu cheiro de homem, quando escuto:
- Aproveita que já está ai no chão, tira minhas botas e faça uma massagem nos meus pés.
Seus pés estão bem molhados de suor, o cheiro é mais forte que o normal por que ele está há várias horas de botas trabalhando no forte calor, mas é o odor do meu homem, então depois de um tempo me acostumando, sinto como se fosse o melhor cheiro do mundo. E pela próxima 1 hora, enquanto os homens almoçam, fico ajoelhada massageando Yuri, que apenas me ignora, enquanto conversa com os amigos. Consigo escutar parte se sua conversa e aparentemente o garoto está tendo problemas com sua "mina" e Yuri e o rapaz do mercado o "ensinam" como ele deve a "botar na linha".
- Porra ela está chata para caralho, tudo ela reclama. Hoje por exemplo, só porque disse que vou chegar tarde em casa, ela falou por horas. Se eu quisesse ouvir encheção de saco não tinha saído de casa.
- O problema é justamente esse, ela acha que porque o barraco é dela, ela quem manda, você tem que colocá-la na coleira, mostrar quem realmente manda lá, senão ela nunca vai te respeitar.
Fala yuri.
- Mostra pra ela quem é o homem da casa, e se ela não mudar, mete o pé, puta nesse mundo é o que não falta.
Diz o cara do mercado.
- Eu também comecei com 15 anos, ainda estava aprendendo, mas já tinha minha primeira cadelinha, né não Té.
Então o garoto era ainda mais novo que pensei, somente 15 anos, mas já tinha marra de homem feito, e agora tentava aprender como adestrar uma mulher com seu primo.
Jamais será como Yuri, penso eu.
Eles passam várias dicas para o fedelho, e eu vou observando que Yuri já havia feito várias delas comigo.
- Segue na minha que daqui algum tempo tua mina tá comendo na tua mão, vai estar aí ajoelhada nos teus pés como minha cadelinha está no meu.
- por falar na sua cadelinha, você trouxe meu sapato lavado? Gostosa.
Yuri então tira os pés do meu colo, me pega bruscamente pelos cabelos e me olha com os olhos pegando fogo:
- Que história é essa piranha, tá obedecendo outro macho nas minhas costas? Perdeu o juízo?
Desesperada começo a chorar e digo entre soluços:
-Desculpa senhor, é que ele colocou os sapatos no meu carro, me mandou lavar, e como ele é seu primo fiquei com medo de que se não obedecesse o senhor não iria gostar.
- A tua sorte é que ele é meu priminho, e nunca iria me botar galhada na cabeça. Mas se eu te ver fazendo algo para outro homem sem que eu tenha mandado, ou pior escondendo algo de mim, tu tá ferrada, é rua direto, entendeu piranha. No dia do acerto de contas, você vai se arrepender disso.
Acerto de contas? O que seria isso? Quando seria? Mas não ouso perguntar. Apenas abaixo a cabeça e me desculpo.
Então o "priminho" pergunta de forma arrogante.
- Então gostosa, não me ouviu não? Cadê minhas botas?
Olho com um olhar submisso para Yuri, pedindo aprovação para responder.
- O que o bielzin mandar pode fazer, afinal ele é quase cria minha, mas sem ousadia em moleque.
Yuri responde olhando pro garoto.
Droga, agora além do meu dono terei de obedecer esse fedelho insuportável.
Olho para meu futuro "mandante" e apenas falo.
- Estava molhado, trago amanhã.
- Ótimo, a depender do que desenrolar com minha mina, te dou esse que estou usando para lavar amanhã.
Que vida, agora teria que ser a lavadeira desse moleque.
Então termina o "horário de almoço", eu e Té recolhemos tudo e do lado de fora ao passar por Yuri, ele a pega de jeito, a aperta, a amassa, enquanto a beija lascivamente. Quando se cansa de beijar ele passa por mim, fazendo apenas um carinho na minha cabeça e fala:
-Como o jogo é as 20 horas, não vou malhar hoje. Mas assim que sair do serviço te quero me esperando lá em casa, vou dar uma olhada nos outros presentes que comprou, leva tudo pro meu cafofo.
Então com ajuda de Té, subo várias vezes o morro, levando todas as caixas. Depois vou para casa onde mais tarde me aprontarei toda gostosa para acompanhar meu homem no jogo do time dele. Estarei as 18 esperando ele na porta como me instruiu.
Mal sabia eu que aquela seria a noite mais "humilhante" da minha vida.
Continua.....
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