Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 13 - "Doppelganger" - Parte 6

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 6535 palavras
Data: 24/05/2022 13:57:13

Passeamos mais um pouco pelo shopping e até assistimos um filme com as meninas num Cine 3D. Depois voltamos para casa, chegando quase por volta da meia noite. Nem tomaram banho naquele dia e se recolheram. Nanda queria conversar, mas eu estava cansado e precisava dormir. No dia seguinte, eu contaria tudo e esse tudo poderia nem ser o começo.

No dia seguinte, durante o café Nanda estava inquieta, curiosa e não era sem motivo. Me perguntou se eu queria conversar e eu disse que sim, mas não teríamos como fazer isso com as meninas em casa. Então, ela ligou para minha sogra e logo depois as deixamos lá na parte da manhã. Ela veio comigo para o escritório, onde resumi toda a história agora contada pela Denise:

- Eu não te falei? Ele é um filho da puta! Ela não é nenhuma santa, mas ele foi um filho da puta levando a amante para a cama dela. Não dá para aceitar isso. - Falou, indignada.

- Nanda, eu não estou te contando isso para você julgar erros ou acertos de ninguém. A questão é que eu sinto que ela ainda ama ele e deixou bem claro para mim que estaria disposta a voltar. Só não sei o lado dele e não sei bem como abordá-lo. - Retruquei, tentando acalmá-la.

Ela se recostou na cadeira e me encarou por um momento, pensando, esfregando as duas mãos uma na outra. Depois de se perder um pouco em seus pensamentos, falou:

- Sinceramente!? Acho que você tem que ser objetivo, perguntar sem rodeios mesmo e ver qual é a dele: se ele tiver algum sentimento, você intermedia; senão você faz o seu trabalho e que eles tenham boa sorte nos próximos relacionamentos. - Concluiu assustadoramente objetiva.

Por mais simplista que tenha sido a conclusão dela, sua objetividade estava repleta de razão. Já passava das 10:00 e eu liguei para o Marcos, antes advertindo Nanda de que eu falaria no viva voz e ela teria que se manter calada, só ouvindo:

- Fala, doutor. Deu tudo certo ontem? - Já me interpelou de cara.

- Tudo bem, Marcos? Sim me reuni com a Denise e foi uma conversa muito boa. - Retruquei.

- Mas e aí? Me conta. - Insistiu.

- É o seguinte Marcos, conversei bastante com ela, deixei que ela falasse bastante e ela se abriu mesmo. Me contou bastante coisa do passado de vocês, inclusive do flagra que ela te deu com a estagiária na cama do seu apartamento… - Falei e aguardei.

A chamada ficou silenciosa. Ele não teve coragem de rebater, sinal de que havia verdade no alegado pela Denise. Então, eu continuei:

- Também me confessou o envolvimento dela com o tal Antunes…

Nessa hora o ouvi xingar o Antunes do outro lado da ligação, mas continuei:

- E ela lamentou imensamente que tenha vazado no tribunal esse envolvimento dela com ele. Olha, Marcos, vou ser bem sincero: eu acreditei no arrependimento dela. Ela pode ter errado, e foi num momento de raiva pelo que você fez, mas ela nunca quis tornar isso público para te humilhar.

- Tá. Pode até ser, mas ela me ferrou com isso no TJ. Sou motivo de chacota até hoje nos corredores de lá. Só não entendo como a esposa dele não tomou nenhuma atitude contra ele, parece que gosta de ser corna. - Falou, indignado.

- Não conheço esse tal Antunes, mas acredito que já seja um senhor de certa idade, consequentemente, sua esposa também deve ser, não é? - Perguntei e eu mesmo respondi: - Deve ser aqueles casamentos antigos em que a mulher acomodou, só isso.

- É nada! Ela deve ser da nossa faixa de idade. Se não me engano ele está no terceiro ou quarto casamento. Se é que eles são casados… - Respondeu.

- Então, de duas, uma: ou a companheira dele é inocente e não soube de nada, ou é uma oportunista que não quer perder a vida boa. - Completei.

- Pode ser… Mas e aí? Ela topou o divórcio? - Insistiu.

- Então… Conversamos muito mesmo e ela disse que topa fazer o divórcio consensual, nem questionou sua proposta, abriu até mão de uma pensão alimentícia para si própria, mas… - Falei e frisei: - Mas ela insiste em ter uma reunião com você antes. Acho que ela quer te pedir desculpas. Sei lá, talvez por uma questão de consciência.

- Ah, Mark, eu não tô a fim disso não! Já te contratei para não ter que olhar na cara daquela biscate. - Falou, contrariado.

- Fica calmo aí, Marcos! Ela não é uma biscate: é a mãe do seu filho. E não se esqueça que foi você que a traiu primeiro: ela só se vingou de você depois. O vazamento não tem nada a ver com ela: ela não trabalha no TJ, que eu saiba ela nem frequenta o local. - Falei e ainda o instiguei a pensar: - E numa boa, essa coisa do vazamento está muito estranha.

Ele não rebateu e ainda ficou em silêncio por um bom tempo. Cheguei a pensar que a ligação tivesse caído, mas olhando a tela do celular vi que não. Nanda me levantava o ombrinho como que perguntando “E aí!?”. O chamei novamente:

- Marcos!?

- Oi, Mark. Tô aqui. Só tava pensando… E onde seria essa reunião, caso eu concorde? - Perguntou.

- Para ela se deslocar para cá, com um filho pequeno, a dificuldade seria muito grande. Então, o melhor seria fazê-la lá em São Paulo mesmo: vocês dois são de lá. Eu me deslocaria, sem problemas. Daí podemos fazer no apartamento de qualquer um de vocês, é só combinar. Pessoalmente, prefiro que seja no dela para ela se sentir mais à vontade. - Propus.

- Mais essa, viu!... - Resmungou.

- Marcos, de que você tem medo? É só uma conversa! - Falei e já perguntei em seguida: - A impressão que tenho é que você ainda sente algo pela Denise e evita o contato para não ter uma recaída. Se for esse o caso, porque você não senta e resolve de vez essa questão? Vai que vocês conseguem encontrar uma forma de superar o que passou. Afinal os dois erraram.

- Você deve achar que eu fui o canalha de toda essa história, né, Mark? Pelo menos é o que parece até agora.

- Não estou aqui para julgar ninguém, Marcos, não é essa minha função. Você já está num patamar acima de um cliente, é praticamente um amigo. Eu só estou tentando ajudá-lo a resolver a questão da forma menos gravosa possível. Só isso.

- Vou te contar uma coisa, depois você pode até contar para a Nanda também, para ela não achar que eu fui o culpado de tudo… - Falou e, depois de um breve silêncio, continuou: - Quando a Denise engravidou, ela teve um probleminha no início da gestação e quase perdeu o Ben: foi algo relacionado com um sangramento de origem não muito bem explicada até hoje.

Olhei para Nanda e ela agora escutava a tudo muito séria e concentrada. Ele continuou:

- Resolvemos rápido, nem foi nada muito grave, mas a Denise surtou e não quis mais nenhum contato íntimo comigo. Parecia que ela achava que a culpa daquilo tinha sido minha. Ela sempre gostou de fazer terapia e num dia me convidou para ir junto, e eu topei. Chegando lá falei disso para a terapeuta e ela não gostou nada, mas foi bom porque a terapeuta me deu razão. Disse que ela não poderia me deixar de lado se não havia risco para a gestação, porque o sexo é importante na vida do casal e coisa e tal. Mas não adiantou nada! Ela continuou distante e não me deixava tocá-la. Aí eu te pergunto: que homem aguenta ficar mais de um ano sem fazer sexo com a própria esposa?

- Realmente difícil, Marcos… - Falei sem querer dar ou tirar razão.

- Difícil, não. Impossível! Aí, quase no final da gravidez, a Karina começou a fazer estágio no meu gabinete: uma morena alta, inteligente, simpática, naturalmente sensual e começou a me dar bola. Pô, eu não sou de ferro, Mark!

Enquanto ele descrevia a estagiária eu olhava para Nanda e foi impossível não comparar as características de ambas. Não sei se ela notou, mas para mim ficou clara uma certa coincidência física:

- O pior é que eu nem queria nada sério com ela. Foram só algumas vezes. Naquele dia, lá em casa, a gente estava realmente trabalhando, revisando alguns processos. Eu até sabia que a Denise iria sair, mas eu não tinha planejado nada. Daí a Denise saiu para a consulta e normalmente levava entre uma e duas horas para voltar. A Karina veio para cima de mim e eu não aguentei. Pior é que a Denise voltou em coisa de trinta minutos porque ligaram para ela logo depois desmarcando a bendita consulta, senão nada disso teria acontecido.

Nanda e eu nos encaramos surpresos com essa reviravolta inesperada. Por mais injustificável que fosse a traição dele, havia um motivo, mau e fraco, mas havia um motivo. Quem se calou nesse momento fui eu e aí ele, depois de um tempo, me chamou:

- Mark!? Tá aí?

- Tô, Marcos. - Falei, surpreso: - Cara, que história!

- Pois é. Essa é a merda da minha vida: de juiz em ascensão, com uma esposa espetacular e formando uma família linda, para um cara divorciado e sem a menor vontade de trabalhar. - Concluiu com palavras que demonstravam uma certa depressão.

- Marcos, olha só, eu não sou especialista nessa área, mas a meu ver faltou um aconselhamento melhor nesse momento da vida de vocês. Talvez se tivesse tido isso, a Denise teria entendido sua carência, você não a teria traído, nem ela a você depois, e vocês estariam juntos numa boa até hoje.

- É!... Mas agora já é tarde.

- Só é tarde quando acaba e eu acredito que o único término verdadeiro é a morte. Todos os demais são possíveis de serem consertados.

- É, Mark, eu não sei. Não sei mesmo. Vou pensar aqui sobre essa história do encontro com a Denise e depois te falo. Pode ser? - Me perguntou.

- Claro! Esfria a cabeça, pensa aí e depois me liga. - Falei.

- Tá ok. - Disse e ainda justificou: - E desculpa te encher os ouvidos, mas eu precisava te contar isso para você entender o meu lado.

- Fica tranquilo. E eu entendi. A gente se fala, então.

- Certo. Bom dia.

- Bom dia.

Desligamos.

Nanda olhava para o vazio de uma parede branca de meu escritório, com uma mão sobre a boca. Parecia não acreditar no que havia escutado:

- Credo, “Mor”. E agora? - Perguntou.

- Essa é a minha vidinha. Quando eu penso que sei de tudo, vem uma reviravolta dessa e muda toda a ótica da história.

- Agora entendi porque vocês estudam psicologia na faculdade de direito.

- O que a gente estuda lá não dá suporte para resolver uma situação dessa. Nem em sonho! - Falei e respondi a primeira pergunta: - Agora eu vou esperar e torcer que o Marcos aceite conversar com a esposa. E vou te falar: vou tentar juntar esses dois novamente.

Nanda aproveitando que estava no centro da cidade disse que iria até um salão próximo para marcar um corte de cabelo para ela e as meninas. Saiu e tentei me concentrar no trabalho. Cerca de trinta minutos depois, Palhares me ligou. Contei a respeito das ligações que recebia e ele achou ser apenas um trote, mas disse que eu poderia fazer um boletim de ocorrência e pedir a quebra do sigilo telemático. Talvez desse em algo ou talvez desse em nada. Quando comentei que o número era internacional, ele me desanimou mais ainda. Resolvi deixar quieto por enquanto.

Depois de um tempo, Nanda voltou e fomos buscar nossas filhas para almoçar. Vida tinha que seguir. Almoçamos, elas se arrumaram, as levei para a escola, vim para o escritório e Nanda foi cuidar de seus afazeres. No meio da tarde, Marcos me ligou e disse que concordava com o encontro, falando que eu poderia marcá-lo no apartamento dela, se ela concordasse e para o quanto antes. Liguei para Denise assim que ele desligou e ela ficou exultante. Ela queria marcar um almoço ou um jantar, mas eu preferi que o encontro fosse mais formal para evitar um mal entendido para ambos. Ficou combinado de ser na próxima terça, por volta das 14:00 em seu apartamento. Ela ainda agradeceu inúmeras vezes antes de desligar.

Já em casa, no começo da noite, comentei com a Nanda e ela ficou feliz com o caminho em que as coisas estavam se desenrolando. Nessa noite, após o jantar, estávamos os quatro assistindo televisão na sala e eu comecei a analisar as coincidências ocorridas na vida do Marcos e da Denise. A Denise errou, exagerou em castrar sexualmente o marido durante a gravidez, mas ela o fez movido pelo medo de perder o filho, mas o Marcos foi muito burro em se envolver com a estagiária e transar em sua própria casa. Para um cara formado, juiz de direito, sua inocência parecia inacreditável.

Como bom enxadrista, comecei a movimentar as peças nesse tabuleiro e as coincidências dos movimentos, como foram orquestrados, me deixavam muito intrigado. Não havia razão para ele cometer aquele erro na própria casa e igualmente não havia razão para a consulta da Denise ser cancelada sem aviso prévio. Aquilo começou a me corroer e Nanda notou no ar pelo meu semblante que eu assava meus neurônios a 220º:

- Já tá saindo fumaça, “Mor”? - Ela falou.

- Oi!? - Perguntei, interrompendo meu raciocínio, sem entender a brincadeira.

- Você. Já tá saindo fumaça da cabeça… - Ela insistiu, com um sorriso comedido.

Eu a encarei e precisava mesmo conversar com ela, mas tinha que aguardar as meninas dormirem. No horário de sempre, lá foram elas se arrumar e depois de nos pedirem a “benção”, voltaram em definitivo para o quarto. Peguei a Nanda e metralhei minha teoria:

- Nanda, essa história está muito esquisita. - Falei.

- Que tá esquisita, eu sei, mas porque você está dizendo isso?

- Pensa comigo: o casal está feliz com a chegada do filho, mas em crise: ela castrou o Marcos durante a gravidez. Independentemente das razões, ela não foi correta com ele também, poderia ter achado um jeito de liberar a tensão sexual dele se quisesse.

Nanda me observava em silêncio:

- E ele ainda aguentou quase toda a gravidez e não tinha traído ela até a chegada da estagiária gostosona. Você não acha muita coincidência isso?

Nanda “deu de ombros”, aceitando a possibilidade, mas não falou nada. Continuei:

- Aí ele trabalhando em casa, num dia comum, justamente com a estagiária safada, a esposa sai para uma consulta que costuma durar duas horas até seu retorno, e volta em trinta minutos porque ligaram cancelando em cima da hora!? E para justamente pegá-lo no flagra com ela? Tá tudo muito “encaixadinho”.

- Você tá achando que armaram para eles? - Me perguntou.

- Vou além. Aí aparece o tal Antunes, amigo do casal, mais do Marcos inclusive porque era um “padrinho” dele no TJ, e vem dar “apoio” para a esposa dele quando soube da crise do casal. Eu só não sei ainda como ele ficou sabendo dessa crise? Não sei quem contou? Mas ele sendo amigo e padrinho do Marcos, vir sugerir a Denise que o traísse com ele!?

- Credo, “Mor”! Você tá achando que esse Antunes fez tudo isso? - Agora me perguntou, incrédula, com olhos arregalados.

- Nanda, não conheço esse Antunes, mas o Marcos disse que ele está no terceiro ou quarto casamento com uma moça da tua idade. Quem me garante que ele não estava interessado na Denise para ser a próxima?

- Será? - Perguntou Nanda com a mão na boca e completou: - Seria muita canalhice!

- E não é? Mas tem lógica esse meu raciocínio, não tem? Ou viajei demais? - Perguntei.

- Olha… Não sei, viu. Parece muito com “coisa de novela”, mas tem lógica…

- O pior é que dificilmente vamos descobrir porque, como provar isso? A tal estagiária, eu duvido que confesse, o Antunes então, nem pensar… - Conclui.

- Você vai contar isso para eles?

- Não sei. Eu tenho que pensar melhor nisso tudo e avaliar como abordaria isso sem parecer absurdo demais.

Fomos nos deitar e aquela teoria me martelava a cabeça. Eu precisava de mais informações para sustentá-la e precisava ser calculista para usá-la a favor do casal. Nanda se deitou do meu lado e depois se aconchegou no meu peito:

- Você não quer namorar hoje, né? - Perguntou.

- Porque? - Respondi, perguntando.

- Você tá todo preocupado, encanado. Achei que não ia querer nada comigo.

- Essa história me pegou no escritório, Nanda, mas não posso deixá-la nos atrapalhar aqui em casa.

Dito isso ela começou a acariciar meu pau por cima da cueca, mas ele não dava um sinal muito expressivo de querer trabalhar. Então, fiz algo que me excita demais com ela, é sempre tiro certeiro para levantá-lo: a peguei em um delicioso e profundo beijo na boca. Acho excitante uma mulher nua, adoro o corpo e o cheiro de uma fêmea no cio, mas sou, no fundo, um romântico, porque acho extremamente excitante uma mulher bem vestida e adoro beijar, me excito facilmente com um bom beijo na boca, e a Nanda sabe bem disso. Após nos beijarmos, meu menino levantou firme e forte, já dando mostrando sua “carinha” sob o elástico do tecido. Ela então puxou minha cueca e esfregou seu rosto nele, cheirando-o profundamente, depois começou a beijá-lo e lambê-lo com uma maestria única. Coincidentemente, já estava sem calcinha, coberta apenas por uma camisola de renda preta:

- Traz essa bunda gostosa pra mim, Nanda. - Pedi e ela entendeu o pedido.

Sentou-se sobre meu peito e se ajeitou, aproximando sua boceta da minha boca, que passei a lamber delicadamente, enquanto aproveitava para dedilhar seu sexo. Ficamos um tempo nessa posição e ela se encharcava cada vez mais. Num momento, de surpresa, ela repetiu algo que já havia feito antes e se sentou sobre minha cabeça, esfregando bem sua boceta e cu no meu rosto, fazendo-me lambê-la da melhor forma que eu conseguia. A certa altura, começou a tremer e fez menção de se levantar, mas eu a segurei e ela começou a dar tapinhas na minha mão:

- Não, Mark, vamos devagar hoje. Deixa eu gozar no seu pau. - Me pediu.

Eu a soltei e ela se sentou, introduzindo-o fácil até o final. Devia mesmo estar excitada porque em pouco tempo começou a tremer novamente e se retorceu sobre o meu corpo, gozando. Mas eu ainda não tinha terminado. Nos mudei de posição, ficando por cima e ficamos transando gostoso, num papai e mamãe, silencioso e contínuo. Ela já começava a gemer novamente, pressionada pelo contato de minha púbis com seu clítoris. Nesse momento, juro que eu disse “delícia”, mas ela entendeu “Denise”, me parando no ato:

- Você me chamou de quê, Mark? - Perguntou, me encarando, séria:

- Delícia. Você está muito gostosa mesmo. - Falei sem entender o porquê daquilo.

- Você me chamou de Denise.

- Te chamei de delícia, Nanda. Você que não entendeu direito.

- Eu entendi muito bem!

- Nanda, eu não te chamei de Denise! - Insisti, já ficando contrariado.

Ela me encarava e já não era de tesão. Eu nunca forcei uma mulher a nada e vê-la ali, com o semblante bravo, não me agradou, o sexo já tinha perdido o sentido. Saí de cima dela e me deitei do seu lado. Ela só movimentou a cabeça em minha direção e perguntou:

- Não vai terminar com a Denise?

- Eu não falei Denise. - Insisti outra vez.

- Você quer transar com ela? - Me perguntou.

- Mas o que é isso, Nanda!? Para com isso! - Falei e me levantei da cama para evitar uma discussão, colocando minha cueca e indo para a sala.

Me sentei no sofá e ia dormir por lá mesmo, quando ela, minutos depois, veio atrás de mim e se deitou sobre o meu peito:

- Desculpa. - Falou, suspirou e continuou: - Você deve estar com a cabeça cheia e soltou sem querer. Mas mesmo que não fosse eu tenho que entender, aquela mulher é muito bonita mesmo. Acho que até eu pegava ela.

- Eu juro que não falei, Nanda. Se eu disse o nome dela, foi na intenção de dizer delícia, mas eu não quis falar o nome dela. - Insisti novamente.

- Tá bom. Tudo bem. Vem pra cama. Você ainda não terminou comigo mesmo. - Disse, tentando me conquistar.

- Deixa pra lá, Nanda. Ele já apagou. Outra hora a gente faz. - Respondi e tentei me levantar com ela ainda em cima de mim.

Nos levantamos e voltamos para a cama. Ela ainda tentou me acariciar, tentar acordá-lo novamente, mas eu gentilmente peguei sua mão e pedi para não insistir. Ela não gostou e se virou para o outro lado e eu a abracei de “conchinha”, para que ela entendesse que eu não estava bravo. Nessa posição, dormimos. De manhã, bem de manhãzinha mesmo, acho que nem 5:00 ainda, senti Nanda esfregando sua bunda em mim e notei que meu pau estava acordado e duro. Ela o pegou com a mão e apertou, me fazendo dar uma gemida:

- Quer brincar? - Ela me perguntou.

“Bem, já tô no inferno mesmo, vou abraçar o capeta!”, pensei e apertei seu seio, fazendo com que gemesse. Ela se virou de frente para mim e pouco depois nos virou, subindo em meu pau e nessa posição ficou rebolando, subindo e descendo por não sei quanto tempo até que eu não aguentei mais e gozei dentro dela. Nem sei se ela gozou e acho que ela estava mais preocupada comigo naquele momento que com ela própria:

- Desculpa, “Mor”. Eu vou aprender a controlar esse ciúme besta um dia. Você vai ver… - Disse, agora deitada em meu peito.

- Desencana. - Falei e completei: - E se eu disse Denise, me desculpa também. Foi sem querer mesmo.

- Eu sei. Deixa pra lá.

Ela foi até o banheiro se limpar e depois voltou para cochilarmos mais um pouco antes do dia realmente começar. Dia normal, sem nenhuma ocorrência significativa. No final da tarde, levamos nossas filhas, como de costume para pernoitarem na casa de meus pais:

- E aí? Tá afim de fazer o que hoje? - Perguntei.

- Uai! Pensei que você tivesse visto? O Marcos convidou a gente para comer pizza. - Me falou.

- Convidou quando?

- No grupo. Você não está acompanhando? - Respondeu.

Realmente, na correria daquele dia, eu nem havia entrado naquele grupo. Apesar das quase vinte mensagens, nada havia de relevante a não ser o convite do Marcos:

- Tá. E daí? Você está afim? - Perguntei novamente.

- Sinceramente? Acho que não! Essa história toda está meio mal contada. Talvez até ele não seja tão culpado assim, mas sei lá… - Me falou, sem animação: - Sabe o que eu tava pensando? A gente podia reativar aquele nosso perfil no site de encontros e brincar um pouco. Sei lá, paquerar, dar risada, interagir à distância, o que você acha?

Eu até queria conversar com o Marcos, precisava mesmo, mas apenas pela questão profissional envolvida. Não sabia até que ponto nosso contato poderia evoluir para algo mais íntimo e, ao que tudo indicava, a Nanda parecia ter perdido o interesse nele:

- Pode ser, mas vai dar trabalho. Faz quanto tempo que você suspendeu o perfil? Até conseguir interagir novamente… - Falei, constatando o óbvio.

Ainda assim lá foi ela fuçar novamente. Fui tomar meu banho e voltei para a sala, vestindo uma bermuda e ela estava à toda no notebook. Me sentei ao seu lado e vi que ela estava apagando algumas fotos antigas, aproveitando para inserir outras, mas ninguém respondia, o que era normal dado o tempo de afastamento. Ela já havia desistido e colocado o aparelho de lado quando eu recebi uma mensagem no WhatsApp do Marcos:

Ele - “Fala, amigos. Vamos comer pizza hoje, ou não? Aproveitem que eu tô pagando. kkkkk”

- Olha ele aí de novo. Quer responder? - Perguntei.

- Dá uma desculpa qualquer. Fala pra ele que eu tô de TPM. Essa sempre funciona. - Me respondeu, rindo.

Eu já havia teclado a resposta no aplicativo e, antes de enviá-la, ela me parou e perguntou:

- Você quer comer pizza?

- Pizza é sempre legal, mas bater daqui lá só pra isso, não sei se vale a pena.

- Você que sabe. Vamos sair só a gente, então. Jantarzinho romântico, que tal?

- Uai. Aí sim é uma boa ideia. - Concordei.

Ela então se levantou, indo até o quarto se arrumar e eu respondi para o Marcos:

Eu - “Marcos, vamos passar hoje. A Nanda está entrando naquela fase do mês e não tá querendo interagir muito. Vamos ficar por aqui mesmo, mas agradeço o convite.”

Ele - “Poxa. Eu posso falar com ela? Não custa nada tentar.”

Eu - “Fica à vontade. Ela tá no grupo.”

Ele - “Nanda… Nanda… Chamando Nanda… Fala comigo, mulher!”

Ela - “Que foi Marcos?”

Ele - “Vamos comer pizza, vai. Só pizza, um chope, dar risada, conversar, só isso. Juro!”

Ela - “Hoje não vai dar, Marcos, não tô animada.”

Ele - “Deixa disso, mulher. Vocês não vão ter que comer? Então… Eu pago.”

Ela - “Ainda assim. É mais de uma hora de rodovia… Tô sem pique mesmo.”

Ele - “Se quiserem, vou até aí. Não quero ser inconveniente, Nanda. Só quero sair e aproveitar o resto das minhas férias mesmo. Só isso.”

Eu estava chegando no quarto nesse instante e ela me intimou:

- E aí? O que a gente faz? Ele disse que, se a gente quiser, ele vem até aqui.

- Aqui em casa? - Perguntei.

- Aqui na cidade, né!

- Deixa que eu resolvo.

Eu - “MENSAGEM DE ÁUDIO - Marcos, a gente agradece mesmo o convite, mas ela não tá muito disposta, então vamos ficar por aqui e fazer um programinha a dois, se é que você me entende!? Fica para uma próxima.”

Ele - “MENSAGEM DE ÁUDIO - Poxa, gente. Vocês são chatos, hein? Têm certeza!?”

Ela - ‘MENSAGEM DE ÁUDIO - Temos, Marcos. Fica para outro dia. Desculpa.”

Ele lamentou, mas não insistiu mais. Nos despedimos e paramos de nos comunicar logo em seguida.

Nanda se arrumou, se produziu como eu gosto de vê-la e saímos para um jantarzinho à dois. No restaurante, comendo um Yakissoba que há tempos não fazíamos, somos surpreendidos pela amiga ou ex-amiga da Nanda, a Giovana, acompanhada pelo Marcos, o massagista, que vieram nos cumprimentar todos sorridentes. Fiz questão de cumprimentar o Marcos, mas fui bastante básico com a Giovana. Nanda foi ainda pior, pois a fuzilou com o olhar antes e depois de cumprimentá-la. Eles sentiram um clima estranho e nem se alongaram muito na conversa:

- Devia ter convidado sua amiguinha para se sentar conosco, Nanda. - Brinquei.

- Por ele, eu convidaria numa boa e sem nenhuma terceira intenção, só pelo papo mesmo, mas dela quero distância. - Falou.

- Será que ela é a noiva que deu aquele problema, se separaram e voltaram depois? - Perguntei.

- Será? Putz! Se for, o coitado está fodido, vai virar mais um na mão dela. - Ela me respondeu, rindo.

Continuamos nos curtindo e, pouco depois, vemos outra figura se aproximar de nossa mesa, mas até que enfim uma que agradava: Laura, e de mãos dadas com uma mulata forte e não muito bem simpática. Ela nos cumprimentou e nos apresentou sua “amiga”, Dé. As cumprimentamos cordialmente e Nanda as convidou para se sentarem conosco. Já havíamos jantado e agora estávamos curtindo um chope. Dé ficou sem jeito no início, mas foi convencida pela Laura. Sentaram-se e logo estávamos todos papeando e dando risada. Dé era divertida e pediu desculpas por não ter aceitado de cara, mas disse que já tinha sido muito julgada na vida e ficara ressabiada desde então. Ficamos no restaurante até a 1:00 de madrugada:

- E aí, gente? Na minha casa ou na sua? - Perguntou Laura, já de pilequinho, na saída do restaurante.

- Que é isso, Laura? Olha a tua amiga aí! - A advertiu Nanda, sem jeito, porque ainda não havia ficado claro qual era o relacionamento das duas.

- Fica tranquila, Nanda. A Dé é de boa, super tranquila e de confiança. Só acho que ela não vai curtir pegar o Mark. Então, vai sobrar pra você… - Disse e riu, fazendo Dé rir timidamente atrás dela.

Nanda me encarou, constrangida e eu respondi, rindo:

- Nem me olha! O convite foi claramente pra você. Acho que já fiquei de escanteio...

- Vai nada, Mark. De você eu cuido com muito carinho, ou nem tanto. - Disse, me segurando pelo braço e depois completando: - Se a Nanda deixar, é claro.

Apesar de ser uma ideia tentadora pegar aquela loira novamente, isso iria contra uma de nossas regras: a de repetir parceiros. Além disso, Laura claramente havia passado do grau alcoólico ideal para aquela noite e sua insinuação estava mais constrangendo que excitando. Dé entendeu e se antecipou:

- Desculpa, gente, mas eu vou levar essa pinguça pra casa, antes que ela acabe fazendo alguma besteira. - Disse, sorrindo timidamente.

A agradecemos, deixando bem claro que a noite havia sido ótima e ela nos agradeceu também, concordando e dizendo que, num outro dia, poderíamos nos encontrar novamente. Voltamos para casa e Nanda já começou:

- “De você eu cuido com muito carinho”. - Disse, rindo: - Que mulher mais safada, “Mor”!

- E não é!? Pena que tenha bebido um pouco demais, porque eu topava fácil! - Respondi, sorrindo.

- Topava, né, seu safado!? E as nossas regrinhas? Foram pro espaço? - Me encarou.

- Estou brincando, sua boba. Já conversamos sobre isso: nada de repetir parceiros, a menos que os dois concordem.

- Então, tá… Só que hoje você é só meu. - Disse me segurando pela gola da camisa: - Te prepara porque “hoje eu vou lhe usar”, não é assim que você fala?

- Huummm. E o que se passaria nessa cabecinha arteira para a data de hoje, hein, dona Fernanda Mariana? - Perguntei, sorrindo.

- Ah, filho da puta! Não me chama por esse nome!! - Simulou raivinha, mas já emendou toda sensual, voltando-se em direção a nossa suíte: - Vou pro nosso quarto e quando eu estiver pronta, te chamo, e traz um vinho pra gente…

“O que será que ela vai aprontar?”, pensei, mas segui seu conselho. Abri um vinho tinto suave, que ela gosta tanto e fiquei ansiosamente aguardando seu chamado. Uns vinte minutos depois, a ouço:

- “Moooor”, vem cá. - Usando a voz mais manhosa e sensual possível.

Peguei duas taças, a garrafa de vinho, uma boa quantidade de excitação temperada pela curiosidade e fui quente para minha suíte. Chegando lá, a encontro deitada, usando uma venda e presa pelos tornozelos e pulsos nas quatro pernas da cama, vestindo exclusivamente uma meia calça 7/8 preta. Travei na porta com a cena e ela logo depois gritou meu nome novamente, o que respondi daí mesmo, fazendo com que se assustasse pela proximidade e caísse na risada.

Coloquei o vinho e as taças sobre um móvel próximo e fiquei curtindo aquela delícia sutilmente maquiada e totalmente depilada a minha mercê. Fui, então para perto dela, tentando entender como ela havia conseguido se prender e vi que a presilha de um dos pulsos ainda não estava fechado. Então, me aproximei dela, fingindo que iria beijá-la e apertei o último fecho que faltava. Ela tentou puxar a mão e vendo que não conseguia, falou, já rindo:

- “Mor”, olha lá, hein!? Pode se divertir à vontade, mas não estraga o brinquedinho.

Certifiquei-me de que a outra mão e seus pés estavam bem presos, e tirei minha roupa, ficando a princípio apenas com a cueca. Olhei para ela e sorri para mim mesmo. Ela ficou quieta e séria:

- “Mor”, o que você está fazendo? - Perguntou.

- Nada, não. - Respondi: - Ainda…

Nisso abri nosso guarda roupas e peguei a nossa “caixinha da maldade”, com vários brinquedos eróticos e a deixei num canto para utilizá-los nela. Ela me pediu para tirar sua venda, o que neguei. Então, ela mesmo tentou alcançá-la, mas não conseguiu:

- “Mor”? - Perguntou com uma pontinha de arrependimento na voz.

- Então, você queria ser dominada, não é? - Falei, sorrindo.

- “Mor”, eu não te amarrei, hein!? Vai com calma aí! - Falou, sorrindo, mas ainda com um certo receio de ter dado um passo maior que a própria perna.

Peguei o maior consolo que ela tinha na caixinha, renomeado para “Cadú” desde os eventos do rodeio, coloquei um preservativo e comecei a esfregá-lo em seu clítoris. Ela começou a gemer:

- “Mor”, vem você. Deixa o brinquedo para depois… - Pediu, manhosa.

- Calada! Você hoje não manda, nem pede. Vou fazer o que eu quiser, quando, como e quantas vezes eu quiser. - Falei, autoritário: - E se você reclamar, irá apanhar muito durante toda a noite. Entendeu?

- Mas “Mor”...

A interrompi com um leve beliscão no mamilo esquerdo e ela gemeu alto, e me pareceu de dor. Acho que eu exagerei um pouco:

- Entendeu!? - Insisti.

- Aiiii! Isso doeu! - Ela reclamou.

Peguei seu outro mamilo e ia beliscá-lo, agora de leve, quando ela própria se adiantou:

- Entendi! Entendi… Já entendi. Não faz isso que dói. - Me pediu.

- Fala direito com seu mestre ou vai apanhar muito ainda. - Insisti

- Uiiii! Entendi, meu mestre. - Falou gargalhando e acabei rindo junto.

Quando paramos, lembrei-me do vinho e peguei minha taça. Tomei um gole e, com o contato com a taça gelada, tive a ideia de encostar o dedo gelado em seu clítoris. Fiz e ela se encolheu ao contato. Coloquei uma boa quantidade em minha boca e peguei seu clítoris com os lábios, envolvendo-o com o líquido. Ela gemeu alto:

- Ai, ai, ai! Ui, ui, ui. - Ainda arfando, lamentou: - Ai, meu lençol.

Só aí vi que havia escorrido um pouco do vinho por suas carnes, molhando o lençol da cama:

- Tá de brincadeira, né!? - Falei.

- Deixa. Depois eu dou um jeito. - Falou, já conformada: - Já tô fodida mesmo…

- Ainda não, minha cara. Mas vamos resolver isso. - Falei, pegando novamente o “Cadú” para esfregá-lo em seu clítoris.

Depois de um tempo assim, voltei a lamber sua boceta e aos poucos fui introduzindo o consolo, pouco a pouco, pedaço a pedaço, até acomodá-lo inteiro em suas carnes. Comecei a movimentá-lo, alternando o ritmo e profundidade enquanto a lambia, sugava, mordiscava, fazendo com que gemesse cada vez mais alto e tentasse se movimentar, mas sem sucesso pelas amarras:

- Para, para! Por favor, para. - Me pediu.

Eu parei tudo imediatamente, retirando o consolo e parando meus toques. Ela ainda ficou rebolando suavemente seu corpo sobre o lençol. Soltei as amarras que prendiam seus tornozelos aos pés da cama, mas, ao invés de simplesmente liberá-la, dobrei suas pernas e usei a própria tira para prendê-la naquela posição:

- “Mor”... - Falou, baixinho.

- Quieta! - Eu disse e tirei sua venda: - Você quis, agora aguenta.

Enfiei meu pau e ela gemeu fundo para depois me encarar com aqueles olhos maliciosos que eu conhecia bem, pedindo mais. Não me fiz de rogado e comecei a bombar cada vez mais fundo e rápido nela, ela gemia cada vez mais alto e já dava sinais de que iria gozar. Passei a friccionar seu clítoris com meu dedo e pouco depois ela começou a tremer, arfando alto e rebolando no meu pau como conseguia, gozando.

Bem, eu ainda não havia gozado e a maldade permeava meus pensamentos com aquela fêmea a minha mercê. Olhei para o lado e vi o “Cadú” pronto para a ação. Olhei para ela e vi que não ofereceria resistência alguma. Olhei para meu pau e pensei “porque não?”. Peguei o “Cadú” e o ajeitei na entrada de sua boceta, com meu pau ainda dentro, e o forcei lentamente. Quando a cabeça dele entrou, ela arregalou os olhos e levantou a cabeça para olhar o que eu estava fazendo:

- “Mor”, isso não vai caber! Para. - Me pediu.

- Relaxa! Vou devagarinho e você vai me falando se cabe ou não. - Propus.

Ela ainda me encarou um pouco assustada, mas se resignou e deitou sua cabeça na cama, fechando os olhos. Forcei um pouco mais e o “Cadú” começou a desbravar novamente suas carnes, comigo junto. Quando pouco mais de metade dele havia entrado, ela reclamou e vi que estava no limite mesmo. Mas eu ainda queria mais. Vi então outro consolo menor na “caixinha da maldade”, uns dois terços do tamanho do “Cadú” e mais fino. Encapei este também e tirei o “Cadú” de dentro dela, fazendo-a suspirar aliviada. O alívio durou pouco, porque logo introduzi o outro, mas Nanda dessa vez não reclamou e o aceitou todo dentro de si.

Comecei a “nos” movimentar dentro dela e ela começou a gemer alto e não era mais de dor. Havia sofrimento, mas aquele bom sofrimento que faz uma mulher safada gozar. Soltei as amarras de suas pernas e ela me envolveu, apertando-me ainda mais sobre seu corpo. Pelo fato de estarmos “em dois”, a pressão sobre meu pau era mais forte e com nossa movimentação, aceleração e os gemidos cada vez mais alto dela, em pouco tempo acabamos gozando, os “três”, juntos. Depois de me recuperar um pouco, soltei seus pulsos e me deitei ao seu lado, deixando o outro consolo ainda dentro dela. Ela o retirou pouco depois e veio brigar comigo:

- Ah, “Mor”! Olha o que você fez comigo!? Tô toda arregaçada, caramba! - Disse enquanto se levantava para ver sua situação em frente a um espelho.

- Deixa de ser boba, Nanda! Você sabe que vai voltar ao normal daqui a pouco. - Falei, rindo.

- Filho da puta! Podia ter me dado um pouco de vinho antes. - Reclamou já rindo da própria “desgraça”: - Deixa… Um a zero pra você. Vou empatar! Quando você menos esperar, eu empato.

- Nem vem! Você abusou de mim no escritório aquela vez. Agora nós estamos empatados. - Falei, já me aconchegando por trás dela: - Vai me dizer que não gostou?

- Sai pra lá! Tô toda ardida. Hoje você não encosta mais na minha xereca. - Falou, se soltando de mim e pegando uma taça de vinho.

- Oras, mas você ainda tem outros possibilidades a serem exploradas… - Falei claramente dando a entender um oral ou anal.

- Acho que você não entendeu!? Você tá de castigo! Indefinidamente… - Voltou a se olhar no espelho: - Tadinha da minha xerequinha!…

- Qual é, Nanda!? Deixa disso. Vem aqui com o papai, vem. - Convidei, dando tapinhas na cama.

- Pô, “Mor”. Tenho três buracos e você inventa de me foder em um só!? Sacanagem isso! Só não estou mais brava porque já tinha gozado, mas eu não curti. Tô sendo sincera.

- Então, tá. Desculpa. Da próxima vez, a gente vai mais devagar.

- Próxima vez, o caralho! Nem vem! - Falou e entrou no banheiro, voltando pouco tempo depois enrolada numa toalha e com cara de poucos amigos.

- Você tá falando sério mesmo que ficou chateada com o que eu fiz? - Perguntei, agora encanado.

Ela parou por um instante me olhando, depois pegou sua taça de vinho novamente e se sentou do meu lado:

- Olha… Talvez eu só não estivesse relaxada o suficiente. - Falou e tomou um gole: - Mas quando quiser fazer uma coisa assim, mais forte, me avisa ou me prepara antes. Hoje, eu não curti mesmo. Desculpa.

- Tá tudo bem. Eu que te peço desculpas. Exagerei, errei. - Falei, a encarando: - Quer que eu passe um creminho para você relaxar?

Naturalmente eu não queria só passar um creminho e acho que minha cara me denunciou, porque ela negou logo em seguida:

- Não. Não quero. Eu te conheço muito bem, doutor Mark. Sei quando você está mal intencionado.

- Que é isso, Nanda!? Estou falando na melhor das intenções. Confia! - Falei, rindo de mim mesmo.

- Eu confio minha vida à você! - Falou, igualmente rindo: - Mas a minha xereca, eu já não tenho certeza…

Rimos mais um pouco de nós mesmos e em pouco tempo já estávamos de boa. Acabamos não transando mais naquela noite, nem ela me deixou passar “creminho” em sua boceta, mas dormimos agarradinhos.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 266Seguidores: 629Seguindo: 22Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Mark&Nanda - Cheguei tarde. Gostei dessa parte. Concordo com a Lívia, essa aliviada (não é trocadilho) nas coisas externas e trazendo a vida do casal para uma convívio mais doméstico foi ótimo. Quanto ao Marcos, querem de todos jeito criar um monstro, mas o Mark ainda vai redimir seus pecados, aposto, pois ao meu ver ele não é um vilão como pintam, parece mais, somente um babaquara metido a besta, que se achava, mas é meio verde, e entrou de gaiato numa armação. A esposa deixar o cara na seca por um ano (uma exagerada pois a gravidez dura só 9 meses) tem que ser investigada. Ou a Denisa não gostava do sexo com o marido, ou o amigo da onça era já um amante dela antes, ou esse Marcos não sabe da missa nem a metade do que se passou com a esposa. Sangrou? Do nada? Foi abusada? Vamos ficar de olho que aí tem. Vejo milhões de marcos todos os dias, inclusive aqui no site. Machistinha como muitos outros, Mas não é de todo mau. E essa sessão sado com a Nanda deu para perceber que o Mark tinha mesmo umas contas a ajustar com ela (de boa claro) e forçou um pouco. Com amor tudo passa. Não curto sado mas dessa simulação eu gostei. História continua bem demais. estrelas não faltam.

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Fala, Leon.

Aqui em MG, além dos 9 meses tem o período de resguardo, posterior ao nascimento do bebê (varia de 45 dias a até 90). Então, já meti um ano para não dar discussão.

Teremos novidades. Logo, posto a continuação.

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Mais um conto empolgante e misterioso, delícia eu adoro agora este caso parece algo armado,um casal feliz preste a ter herdeiro,um sujeito se fazendo amigo,uma estagiária gostosa,hum isto foi armação com certeza,só cabe a vcs desvendar,agora este Marcos e chata pacas,fica forçando a barra parece até uns cara que anotaram meu email, solicitaram amizade no Skype,agora vivem me pedindo foto, mais adorei,bjs

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KKKKK

Chato tem pra todo lado, Bianca.

Ainda mais quando a mulher é chamativa, cheirosa, dengosa, gostosa...

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Obrigado, Sair.

Nanda é mais que linda, ainda mais aos meus olhos.

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Já que o meu amigo Mark quer treta vamos lá:

O que eu falei no capítulo passado sobre o juiz? Sim gente, ele não vale nada!!!!

E antes que venham achar argumentos pertinentes já lhe digo, não existem motivos que justifiquem o cara levar a estagiária e comer ela na cama que deita com a esposa que é mãe do seu filho...

Existe motel para isso... desrespeitou a esposa e o filho ao fazer essa sacanagem... Armaram flagrante para ele, quem sabe essa estagiária foi colocada lá só para seduzir esse banana, mas a realidade é que ele errou e feio...

Motivos para trair ele pode até ter, mas nada justifica comer a estagiária na casa e na cama em que dorme com a esposa!

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De fato meu caro Dany, não justifica comer outra na cama em que dorme com a própria esposa. E sem dúvidas foram espertos, colocaram uma estagiária sedutora para armar o flagrante.

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É Dany, analisando melhor, acho que você não pensou direito no comentário. Até eu quero ver sua resposta.

Ficou parecendo que você não condena a traição e sim o local.

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A traição está sendo construída de forma justificada pelo Mark...

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Opa! Me deixa fora dessa, Dany.

Kkkkk

Eu só joguei a ponta do novelo, vocês é que se enrolaram na linha.

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Falo como autor Mark... Você apresentou as justificativas dadas pelo juiz... Tu está construindo a história com as justificativas dadas por ele e por ela... Talvez tenha me expressado mal ali irmão...

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Tô brincando contigo, cara.

Gosto de ver tua linha de interpretação.

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Mas fico feliz meninas que vocês agora estão enxergando que o juiz não vale nada... Kkk porque até então vocês eram defensoras dele... Até a Nanda deu um chega pra lá no dom juan

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Que nada casal com certeza vocês estão preparando alguma se bem os conheço kkkkk e só certo ou estou errado casal abração.

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Gente, estou decepcionado com vocês!

Nem uma "tretinha" ainda?

Pensei que já tivesse uns 200 comentários e pelo menos vias de fato entre uns 4 leitores.

Já vou avisando que não vai ter continuação enquanto não chegar nos 300 comentários e pelo menos eu ver sangue escorrendo pela tela, ok?

Estão avisados!

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Tem um leitor que não gosta de tretas viu Mark... Tá se tornando chato causar tretas... Mas se você me autorizar eu causo uma kkkk, já até tenho ideia

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Eu disse a tu Dany, quem é do direito gosta de treta. E eu quase que comentava que as chances do Mark se divertir com as tretas eram altas kkkkjj

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Você brigou comigo por causa do juiz né... Tá vendo só o que ele fez?

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Mas esse é o nosso lema sempre, Lívia: nossa vida liberal é exceção, não representa nem um décimo do que somos.

Alguns leitores tem essa tendência de achar que nossa vida é uma aventura sem fim e não é bem assim: somos gente como todo mundo, trabalhamos, estudamos, cuidamos da casa e da família.

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Cara bom ele né? Levar a estagiária para a cama que dorme com a esposa é coisa de gente de bem hein Ellen kkkk

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Uai! I num é qui é!?

História boa tem que ter tempero forte, chiado na mais pura banha de porco caipira e acompanhada, no final, com um cafezin cheiroso para amaciar a alma.

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Ô MARK! PARA DE MALTRATAR A NOSSA QUERIDA NANDA.

Xereca é para ser cuidada, massageada, dedilhada... A verdade é que deu um tesão da porra. Desisto...

😂😂😂😂

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Desiste não, Jaque! Pega o Max e descasca o menino com vontade!!

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Barbie Barbie chega de treta

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Chega nada, já li o conto, agora esperando ansiosamente pra quando sair da faculdade ir para casa lendo 500 comentários de treta kkkkkk

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Que bom que tu curte... Tem um pessoal aí da maior idade que não gosta sabe kkkk. Chamam os outros de chato mas quem faz papel de chato é ele kkkk. A treta é sempre bem vinda

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Foto de perfil de joão_88

Sou estudante de Direito, e se tem uma coisa q gente gosta é de treta kkkkkk eu gosto particularmente de assistir a treta, as vezes dependendo dos argumentos dar uma ajuda ao lado perdedor kkkkkk

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Geralmente eu luto sozinho kkk o machista índio e a Júlia só que me ajudam kkkk

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Chama efeito espelho e tem a ver com a mão dominante. Se fosse um canhoto, seria no direito. É uma escolha involuntária. Mão direita seio esquerdo.

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Olha aqui, Júlia e Luka.

Foi exatamente o que eu disse: eu sou destro!

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Pode ser coincidência, mas eu sou destro. Então, quando ela está no meu colo, por exemplo, eu uso a mão direita para segurar o seio esquerdo dela. Então, acho que acontece no automático.

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Com relação ao tema esperamos os próximos capítulos... Mas uma análise já faço, mesmo que o tal desembargador esteja por trás, levar a estagiária pra cama que dorme com a esposa não né... A esposa não estava "comparecendo" mas convenhamos, na saúde e na doença, não era isso? Tem um motivo estranho para o problema de saúde dela, o que pode tornar ela culpada também... Mas é aquela história, ela é culpada por se entregar pro cidadão e ele não só culpado como a própria Nanda classificou FDP, leva a guria para o motel sei lá, mas na cama que dorme com a mulher? Me desculpa mas o juiz ali realmente é o que eu falei no conto passado

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Eu acho que você está errado.

😂😂😂😂😂

Tô zoando. Só provocando você. 😜

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Max tá lendo? Jaque acabou de liberar para que você leve a estagiária para a cama de vocês kkkk só é o seguinte, faça isso quando ela não está em casakkkk

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Foto de perfil de joão_88

Maravilhosos como sempre. Quem é Cristian Gray e Anastasia, perto de Dr. Mark e de Dona Fernanda ?! Mark só toma cuidado a Nanda não querer usar o dedinho como vingança kkkkkk

Mas que trama essa do Marcos kkkkk vou apostar na teoria de que tem um dedo do desembargador aí.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

"40 Tons de Minas", com Cristian MarkGray e Anandasia. Em breve perto de uma cafeteria de você.

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Foto de perfil de Almafer

Desculpas pelos erros ou falta das palavras, Participar da vida de vocês e são cabeças feitas ok o só trocar a onde escrevi errado casal.

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Foto de perfil de Almafer

Mark e Nanda eu amo vocês história de participar da vossas vidas, com todo respeito claro, são cabeças feira demais gente conviver com vocês deve ser loucura sabia kkkkk nota mil ao conto e sempre ao casal parabéns amo vocês.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Loucura nada! Somos mais comuns que vocês podem imaginar.

A diferença é que a gente gosta de curtir e fazemos muito isso quando temos chance.

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Valeu, o lance é que vocês são muito cabeça como dizia antigamente, gosto da cumplicidade do casal abração.

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Foto de perfil de Will Hammer.

Nota dez e três estrelas, como sempre. Um conto bem escrito, com uma história envolvente, sempre deve receber a nota máxima, meus parabéns. Quando comecei a ler essa história, não imaginei que fosse tão longe. Mark é, com certeza, um dos melhores escritores do site.

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