Esta é a história de um casal tradicional de classe média alta: Sandra e Paulo.
Sandra: loira natural, paulistana da gema, 1,77 de altura, corpo exuberante, cabelos compridos e sorriso branco e trinta anos recém completos.
Paulo: trinta e cinco anos, cabelos e olhos castanho; 1,80 de altura, barba baixa e bem cuidada e corpo trabalhado em academia todas as manhãs antes do trabalho.
Sandra é gerente de uma agência do Banco do Brasil, e Paulo é promotor de justiça.
Tudo aconteceu entre eles como acontece todos os dias com tantos casais.
Numa sexta à noite se conheceram em um barzinho. Saíram. Depois se telefonaram; namoraram por dois anos e se casaram.
Porém, nem tudo foram flores no relacionamento deles. Tiveram altos e baixos e, o maior baque que sofreram, foi quando decidiram ter o filho que sonharam. Como tentavam e ela não engravidava, procuraram ajuda médica e descobriram que Paulo é estéril.
Foi um golpe duro para o casal. Paulo ficou inconsolável.
Sandra, sempre ao seu lado, o apoiou nos momentos mais difíceis. Eles realmente se amavam no sentido literal da palavra. Um ano depois já estavam começando a pensar em adoção.
Naquela noite, Paulo fora dormir mais cedo. Estava um caco.
Sandra ficou até mais tarde assistindo a um filme na Netflix. Com passos leves ela subiu as escadas em direção ao quarto e entrou. Paulo dormia a sono solto e ela lhe sorriu com ternura. Foi tomar uma ducha.
Ela saiu do banho e secou seus cabelos no closet para não acordar o marido. Antes de se vestir, admirou-se nua no espelho por alguns minutos. Apalpou os seios, olhou a barriguinha chapada, virou-se de perfil analisando o desenho de sua coxa grossa e panturrilhas e, por fim, virou-se de costas e vislumbrou sua bunda firme. Depois, vestiu sua calcinha mais confortável e deixou a camisola de seda deslisar suavemente sobre seu corpo.
As palavras daquele homem ainda ecoavam na mente dela.
—” Você é uma mulher muito atraente, Sandra”.
Sentiu as pernas bambas. Ele realmente era um homem muito atraente.
Tudo começou numa manhã quando ele adentrou à agencia. Ela atendia a um casal quando o viu caminhar em sua direção com passos firmes e se sentar na cadeira esperando pacientemente a sua vez.
Seu nome é César e tem cinquenta e dois anos de puro charme. Tem cabelos grisalhos e barba impecavelmente bem feita. Um e oitenta de altura e sempre se veste com muita elegância.
Sandra estava tremula quando César apertou sua mão ao sentar-se em sua frente e sentiu sua face corar.
—” De onde vinha aquilo?” — Perguntou-se em pensamento
Aquele homem é um grande empresário e cliente vip do Banco. Nunca o tinha encontrado pessoalmente, mas sabia que era muito rico.
Sabia também de alguns boatos de que ele e a esposa viviam um casamento aberto e que participavam de certas festinhas.
Seu coração estava aos pulos. A não ser quando viu Paulo pela primeira vez, nunca tinha se sentido assim.
Ele era muito bom de papo. Também gostou bastante dela e, a partir daquele dia, passou a ir todos os dias na agência até para resolver problemas que seu secretário daria conta.
Papo vai papo vem, e ele a convidou para almoçar no Villa Restaurante.
Ela estava usando um vestido azul claro até a altura dos joelhos sapatos de salto que realçavam sua panturrilha e deixavam sua bunda mais empinada ainda.
— Você é uma mulher muito atraente, Sandra, seu marido tem sorte em ter você. — Falou ele colocando a mão sobre a dela em cima da mesa.
Sandra sentiu o calor daquela mão.
— Sou casada e feliz. Eu é que tenho sorte por ter o Paulo comigo. — Falou ela, mas não tirou a mão de baixo da dele.
— Eu também sou casado já há quinze anos. Temos duas filhas e somos muito felizes.
— Entendi! Você tá em busca de aventura. — Falou ela puxando a mão debaixo da dele.
César riu.
— Não é isso que está pensando...
—Não sei...A gente ouve histórias, cê sabe...!!
— Eu e minha mulher vivemos um casamento aberto já há oito anos e somos muito mais felizes assim. As brigas entre nós são praticamente inexistentes. — Falou ele fitando-a nos olhos.
Ela sentia-se perdida naquele olhar de predador que ele lhe lançava. Corou e ficou em silêncio.
—Nós acreditamos na liberdade sexual do ser humano. Mas a nossa vida não é uma putaria luxuriosa. Não passamos vinte e quatro horas buscando sexo e relacionamentos, mas, sim, quando acontece, nos relacionamos com outras pessoas e continuamos nos amando do mesmo jeito, ou talvez mais. — Falou ele com seriedade.
— E, suponho, que você tenha visto em mim uma possibilidade de relacionamento...— Falou ela com seriedade.
—Não vou negar...Gosto de você, mas entendo seu posicionamento.
—Realmente...Acho que eu não seria capaz... — Falou ela rindo desconsertada.
— Está tudo bem...Sério...Você não pode me culpar por tentar...
— Sim, claro.
Porém, quando estavam no estacionamento, indo em direção a seus carros, o salto dela quebrou e ele a amparou. Os olhos se cruzaram, os lábios, como imãs, se uniram e um beijo super molhado e quente aconteceu deixando Sandra sem folego, com o coração acelerado e com a calcinha molhada.
Foi um beijo longo em que ele a estreitou em seus braços com força.
—Se você quiser, podemos ir para um local mais sossegado...Um motel talvez.
Sandra estava em transe, entregue àquele homem e sentiu que ele poderia leva-la onde quisesse, mas quando ouviu a palavra “motel” Saiu do transe caindo em si na mesma hora em que se lembrava do marido e, com um esforço, se afastou dele.
—Não, por favor, eu sinto muito, mas não consigo. — Falou ela e estava tremula.
— Tudo bem! Então a gente nega a atração que sentimos um pelo outro e finge que nada aconteceu. Pelo bem da família e valores morais. — Falou ele com seu sorriso charmoso de canto de boca, mas ela percebeu um leve deboche nas palavras dele.
Cada um entrou em seu carro e foram embora.
A partir desse dia, César parou de ir ao banco todos os dias, mas lhe mandava mensagens quase que diariamente. Eram textos curtos, coisa corriqueira, sem demonstrar mais o interesse de antes.
Sandra não queria, mas se incomodava com a mudança de atitude dele, do super interesse carnal, para a total indiferença.
O quarto estava a meia luz e ela viu o marido dormindo pesado e sorriu para ele. Paulo teria que acordar cedo para o trabalho no dia seguinte. Sempre mais cedo do que ela, pois ele sempre ia malhar antes. A vida de um promotor de justiça não é fácil, ainda mais em uma cidade como São Paulo. Mas, ele sempre acordava cedo, mesmo aos feriados.
Sentada na penteadeira, ela escova os cabelos num ritual todo dela antes de dormir.
A imagem de Cesar, o almoço, tudo o que conversaram e, principalmente, o delicioso beijo que ele lhe roubara no estacionamento, não lhe sai do pensamento causando-lhe um arrepio na espinha, principalmente quando recorda tudo o que ele falou sobre ele e a esposa viverem um casamento aberto.
Sandra então se lembra que o marido conversou com ela sobre tentarem algo diferente, terem certa liberdade...Não disse abertamente relação liberal, mas deixou no ar que era isso que queria tentar.
Ela ficou furiosa na época. Achou que o marido queria era cair na farra com outras mulheres e o repreendeu duramente. Mas, depois percebeu que o marido mudara com o tempo, em relação às atitudes que ele tenha no início do relacionamento. Percebeu que o ciúme quase doentio que ele sentia dela deu lugar a certo orgulho em exibir a mulher linda e gostosa que tinha. Elaentendeu e usou isso a seu favor. Sandra aprendeu, com uma amiga, a como manter o fogo aceso. No fundo, todo homem gosta de saber que sua mulher é cobiçada por outros homens. Então, ela decidiu tentar uma coisa. Em uma festa, ela escolheu um cara qualquer e flertou com ele e fez questão de que Paulo percebesse. Naquela noite, o sexo foi o melhor que já tinham vivido até aquele momento. A pegada de seu marido foi outra e se manteve por vários meses. Em outra festa, Sandra usou a mesma estratégia. Com uma roupa sensual, flertou com uma cara aleatório e dançou uma música romântica com ele. Paulo a devorou com os olhos enquanto ela dançava e, à noite, no quarto, o fogo queimou.
Porém, nunca passou disso. Ela até tinha vontade, toda mulher tem, mas tinha medo de qual seria a reação dele. Temia também que, assim agindo, daria liberdade para ele também se divertir fora de casa e não sabia como ela mesa reagiria a isto.
Sandra pegou seu celular em cima da penteadeira e reviu todas as mensagens que trocara com César antes e depois do beijo. Viu a última mensagem que ele mandou ainda aquela tarde que ficara sem resposta.
—” Almoço amanhã no Villa?”
Ela sorriu e virou a cabeça para trás olhando seu marido que dormia e digitou decidida:
—” Combinado. Às 13:00 estarei lá”
Depois, foi se deitar ao lado de Paulo e o abraçou por trás de conchinha e o beijou na nuca sussurrando:
—Te amo. — E dormiu.
Acordou assustada ouvindo barulho lá em baixo. Tentou acordar o marido, mas não conseguiu. Olho para a tela do celular e viu que horas eram : 02:30 da manhã.
Levantou-se com medo, e desceu as escadas devagar. Ela mesma não sabia o que a impulsionava, mas ela tinha que descer.
Na escuridão da sala de jantar divisou a silhueta de um homem.
— Quem está aí??!! Eu já chamei a polícia. — Falou ela e há medo em sua voz.
O homem caminhou para a fresta de luz da lua que entrava pela janela.
Era César. Ela percebeu que ele estava de sunga
—O que cê tá fazendo aqui na minha casa? Cê é lôco— Falou ela com voz tremula e sussurrada.
Ele apenas caminha lentamente em direção a ela fitando-a nos olhos.
—Não, César, por...por favor... o meu marido está lá em cima...— Diz ela com voz tremula e quase sumida.
Mas ele não deu ouvidos a ela e caminhou encurralando-a na grande mesa. Então beijou seus lábios, um beijo quente e molhado como o do estacionamento do restaurante. Ela não resistiu e correspondeu. Um misto de medo de ser pega e tesão a invadiu.
César e ergueu em seus braços fortes e a colocou sentada na beira da mesa. Com um golpe só. Arrancou-lhe a calcinha rasgando-a pela lateral e mergulhou o rosto entre suas coxas e a chupou como um animal faminto sobre sua presa. Depois, a puxou mais para a beirinha da mesa e se ajeitou entre suas pernas e, de uma só vez, cravou-lhe o membro comendo-a em estocadas forte e másculas intercalando com beijos carinhosos em seus lábios.
Depois, sem aviso, ele se retirou de dentro dela e a fez virar de costas para ele e se debruçar sobre a mesa com a bundinha super arrebitada. E atolou tudo de uma vez. Ela sentia o liquido viscoso destilado por suas entranhas escorrendo por suas coxas enquanto César a comia. De repente, ouviu um barulho e viu Paulo parado ao pé da escada fitando-a. Neste exato instante, acordou e se viu em sua cama com a mão metida dentro da calcinha. Percebeu que fora um sonho, mas seu corpo estava em chamas. Então se aconchegou ao marido e se pôs a beijá-lo. Ele acordou e seu olhar era interrogativo.
—Não diz nada, amor, apenas me come, me come por favor...— Falou ela se livrando da calcinha.
Ao ver e sentir o tesão da mulher, seu pau endureceu imediatamente e ele se ajeitou entre as coxas dela e meteu com vigor. Ele sabia que a esposa sonhara com alguém e isso o excitou e ele meteu, meteu até que ela desfalecesse em um orgasmo gigante e, só então ejaculou bem no funda das entranhas de sua esposa que o acolheu em seus braços e acariciou seus cabelos enquanto ele desfalecia entre suas pernas.
— Te amo!— Sussurrou ela em seu ouvido.
—Também te amo. —Disse ele rolando de cima dela. Ele queria perguntar o que ou quem detonara todo aquele tesão no meio da madrugada, mas achou melhor deixar pra lá, para não estragar o momento. Outra ora perguntaria quando surgisse oportunidade.
Dormiram abraçados um ao outro.
Na manhã seguinte, Sandra despediu-se do marido que saiu com sua bolsa da academia. Deu-lhe um beijo molhado na porta de casa e viu seu carro sair pelo portão do condomínio.
Depois, olhou no celular para ver se tinha resposta do César.
—” Estarei lá” — Dizia a resposta dele.
Ela se arrumara para o trabalho com capricho. Depois de um banho, vestiu suas meias 7/8 de ligas presas à cintura calcinha branca apertada e com uma leve transparência e um sutiã branco com armação de arame que faziam seus seios parecerem ainda maiores e, entre eles, o pingente de coração preso a uma correntinha. Depois, colocou seu vestido bege um pouco mais curto que o habitual e fechou o zíper às costas.
Pensou no marido e seus sorriso se desfez com o frio no estomago que sentiu.
—” Ora, é só um almoço, não vai acontecer nada de mais” — Pensou ela justificando-se. —” é isso, vai ser só um almoço com um amigo...alguns flertes...Um beijo, talvez...Que mal pode haver nisso?”
Ela pode sentiu o olhar guloso dos seguranças da portaria do condomínio caindo sobre ela.
Isso a fez se lembrar de uma loucura que ela e o marido fizeram em uma viagem de férias que fizeram a Acapulco.
Ficaram hospedados do décimo segundo andar de um hotel. O prédio ao lado estava em construção. Ela saiu do banho nua e se assustou quando percebeu que as cortinas da enorme janela de vidro estavam abertas. Se assustou ao ouvir os assovios dos operários da obra ao lado e, por alguns momentos ficou paralisada pelo susto. Paulo estava deitado na cama ao lado da janela, ( fora da visão dos operários), e estava nu e fez sinal para ela para que agisse normalmente, como se não tivesse percebido. Sandra percebeu pelo sorriso dele que fora ele que armara aquilo tudo e resolveu entrar na brincadeira.
Então, caminhou pelo quarto completamente nua pegando coisas e abrindo gavetas. Pegou seu creme hidratante e começou a passar no corpo. Primeiro, passou demoradamente nos seios alisando-os languidamente. Depois, colocou o pé direito sobre a banqueta da penteadeira e passou o creme na perna direita descendo até o calcanhar e subindo pela coxa e bundo e repetiu o mesmo com a perna esquerda. Os operários já não trabalhavam mais e se aglomeravam para assistir àquele espetáculo gratuito. Alguns assoviava, outros exclamavam coisas em espanhol, mas a maioria permanecia estática acompanhando tudo com olhos arregalados e acariciando os próprios pênis por cima da calça. Ela estava molhadíssima.
Foi aí que Paulo resolveu entrar em cena e chegou por trás da mulher com o pau super duro, e a abraçou por trás. Acariciou seus cabelos e beijou sua nuca. Fez com que ela continuasse com o pé sobre a banqueta e se debruçasse apoiando as mãos sobre a penteadeira. Então, segurando-a pelos cabelos, a penetrou forte comendo-a em estocadas vigorosas que faziam seus seios balançarem, para o delírio dos espectadores da obra ao lado até que gozaram juntos em espasmos loucos.
Paulo voltou para a cama sorrindo e ela, toda descabelada caminhou até a janela jogou um beijo para a plateia que aplaudia e assoviava e fechou as cortinas.
Até hoje ela ainda se excita ao se lembrar disso.
Sorrindo ela confere mais uma vez a resposta de César em seu celular. Coloca seus óculos escuros e sai deslisando seu Toyota Corolla através do portão sob os olhares gulosos dos guardas da portaria.
CONTINUA...
Quem gostou comente por favor.
Se puder, de uma olhada no meu blog, lá tem muitos contos que não estão aqui, inclusive a série Pedro e Juliana, que fez muito sucesso por aqui: claudinha8contoseroticos.blogspot.com
beijos
claudinha8.barreto@gmail.com