A Babá

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Lésbicas
Contém 3409 palavras
Data: 05/06/2022 01:00:22
Assuntos: Drama, Lésbicas, Romance

Durante a entrevista, Dona Ana pareceu muito mais simpática do que normalmente são essas patroas riquinhas da Zona Sul. Ela era jovem, cerca de 29 anos, casada há 5 e com um filhinho de 3: o Theo.

Era ele quem eu deveria cuidar. A proposta era como as que eu sempre recebia, de ser babá, mas eu já sabia que nunca era apenas isso. Elas sempre queriam 2 pessoas em 1, diziam que era só para cuidar da criança, mas você acabava fazendo a comida, varrendo a casa… Enfim, trabalhar como empregada e também babá. Mas eu estava precisando do dinheiro e ela pareceu gostar bastante de mim, então eu aceitei na hora.

Eu iria dormir em sua casa durante a semana, para cuidar do Theo 24 horas por dia. Folga apenas nos finais de semana. Cuidar da criança não era difícil, era um garoto quieto e comportado que passava o dia inteiro assistindo desenho na TV. No entanto, com o tempo, percebi que o complicado mesmo era a vida de casal de Dona Ana e seu marido, o Seu Américo.

Seu Américo não parava em casa, parecia uma assombração. Era empresário no mercado financeiro, e Dona Ana sempre reclamava que se sentia solitária. É de se imaginar, uma mulher tão bonita e jovem como ela sozinha tanto tempo assim, deveria ficar tão entediada que irritava.

Por isso, acabamos fazendo uma grande amizade no trabalho. Ela era bastante comunicativa, simpática e mais humilde do que as suas roupas chiques lhe mostravam. Ela dizia vir de uma família mais humilde, e que quando conheceu Seu Américo ele estava se formando na faculdade de economia, já sendo trainee de um grande banco de investimentos. Ela sempre dizia o quanto ele era carinhoso e romântico quando se conheceram, mas que depois dele abrir a sua própria firma há 4 anos, ele já não tinha mais tempo para ela.

Eu também não tinha tempo para mim. Agora nesse emprego, só tinha tempo nos finais de semana, e mesmo assim estava tão cansada que não queria fazer nada além de dormir na minha cama por dois dias seguidos.

Assim, fui levando a vida junto a Theo e Dona Ana por 6 meses. Até que uma coisa muito estranha aconteceu que fez mudar para sempre o nosso relacionamento.

Eu acordei no meio da noite. Normalmente eu durmo tranquila a noite inteira, mas dessa vez eu levantei ofegante às duas da madrugada. Provavelmente tive um pesadelo, mas não conseguia me lembrar do que se tratava. Com sede, desci silenciosamente as escadas até a cozinha para pegar um copo d'água. Enquanto enchia, ouvi um barulho atrás de mim, como se algo tivesse caindo de uma mesa. No susto, me virei e vi Dona Ana logo atrás de mim, parada em silêncio me observando, apenas com a luz da cozinha a iluminando. Em sua camisola branca ela parecia um fantasma, e me deu um susto tão grande que eu derrubei toda a água que já havia botado no copo.

— Minha nossa, Dona Ana, você me assustou… — Respondi, ainda apavorada. — Dona Ana?

Chamei ela mais uma vez, mas ela não respondeu, em vez disso ela começou a andar em minha direção. Achei que ela viria até mim, mas passou em minha frente e parou em frente a geladeira. Estava com medo pelo seu comportamento tão esquisito, mas quando a luz interna da geladeira iluminou o seu rosto e vi que ela ainda estava de olhos fechados, percebi que ela era sonâmbula e me acalmei um pouco.

Dona Ana pegou a caixa de leite e abriu para beber. Ela deu duas goladas, mas na terceira começou a derramar leite pela sua boca, sujando a sua camisola. Rapidamente tratei de tomar o leite de sua mão e limpar o seu rosto com um pano de mesa.

— Dona Ana, acho que já tá na hora da senhora voltar pra cama.

Tentei conversar com ela, se é que sonâmbulos são capazes de entender o que falamos com ele. Provavelmente não, pois a reação de Dona Ana foi se aproximar mais de mim.

— D-dona Ana, o que você tá fazendo?

Perguntei quando senti ela segurar o meu braço e se aproximar ainda mais de mim.

— D-dona Ana, acho que é melhor voc…

Não tive tempo para completar a minha frase. Ela segurou em meus cabelos encaracolados e me puxou contra ela. Não muito forte, mas o suficiente para me trazer ao toque dos seus lábios. Sem reação, estupefata, não consegui fazer nada, além de ficar parada enquanto ela empurrava sua língua dentro da minha boca. Eu tentei sair de seus braços, mas ela parecia mais forte do que normalmente era, e me prendeu a seu beijo. Foi quando eu fui me acostumando, e me acalmando, até fechar os meus olhos e começar a beijá-la de volta.

Porém ela parou logo em seguida. Ainda tentando entender o que tinha acontecido, ela silenciosamente foi caminhando de volta ao seu quarto escadas acima. Enquanto a observava, percebi que no chão havia caído um quadro de fotos, provavelmente quando ela desceu, e foi o barulho que me fez virar. Peguei o quadro, que por sorte não havia espalhado os cacos. Nele havia uma foto de Dona Ana e Seu Américo em Paris em sua Lua de Mel, e o trincado do vidro cortava bem no meio deles dois.

Voltei correndo para a minha cama, mas não conseguia parar de pensar no que havia acontecido. Aquele beijo, aquele suave beijo, ainda que ela tivesse uma pegada bem forte, foi suave e intenso. Eu ainda sentia o calor de seus lábios nos meus, e eu suava frio. Meu coração estava disparado. Eu olhava para o teto passando em loop o momento na minha cabeça. Achei que não iria mais dormir naquela noite, mas em algum momento da madrugada eu apaguei.

No dia seguinte, encontrei com Dona Ana na cozinha. Ela tentava preparar um café na cafeteira italiana, mas ela nunca teve muito jeito para cozinha. Logo, deixei que eu mesma preparasse o café. Comentei sobre a noite passada, mas apenas a parte que a vi sonâmbula pela casa. Omiti a parte do beijo, pois não achei que valeria a pena contá-la. Dona Ana pediu desculpas por não ter avisado, ela disse que isso não acontecia há muito tempo, por isso não comentou sobre. Eu disse que não precisava se desculpar, mesmo que ela tenha me dado um baita susto.

Naquele dia em diante, eu não consegui mais ver Dona Ana da mesma forma. Sempre que eu a olhava, meus olhos fitavam direto os seus lábios. Eram rosados e finos, mas curvilíneos e lindos. Reparei também em seu corpo. Ela tinha um corpo escultural, mesmo após uma gravidez, fruto de sua academia e yoga. Seus seios ainda eram grandes por conta da amamentação, e sua bunda, por mais que não fosse tão grande, ficava linda nos jeans que ela usava. Eu já havia reparado o quanto era linda, era impossível de não notar, mesmo se você não gostasse. Mas agora eu gostava, agora eu sentia desejo. E o meu trabalho foi aos poucos se tornando uma tortura a medida que cada vez mais eu ia pensando nela, tentando reviver aquele breve momento.

Mais dois meses se passaram desde então. Seu Américo ainda não parava em casa. Saía antes que eu pudesse acordar e chegava em casa quando eu já estava na minha cama. Algumas vezes, conseguia ouvir os dois brigando no quarto. De dia, Dona Ana reclamava mais e mais de seu marido. Como ele sentia a falta dele, e que se sentia tão solitária. Eu tentava confortá-la, dizendo que eu estava lá para lhe fazer companhia, também, mas ela não melhorava seu humor.

Dona Ana dizia que estava desconfiando do seu marido. Disse que achava que não era apenas o trabalho que estava lhe tirando de casa. Eu disse que ela estava paranóica por acha uma coisa dessas, mas ela não tirava isso da sua cabeça, assim como eu não tirava ela da minha.

Eu me achava uma tola por não parar de pensar nela. Tudo isso por causa de um simples beijo acidental com uma sonâmbula. Não era a primeira vez que eu beijava uma garota, mas foi a primeira vez que me vi fissurada por uma. De certa forma, achava sexy a ideia de ter algo sexual em nossa relação de patroa e babá. O problema é que não existia nada, nunca existiu.

Uma tarde, Dona Ana disse que iria em algum lugar e pediu para eu ficar de olho no Theo. Pode parecer nada demais, mas Dona Ana nunca saía sem o Theo, e eu a acompanhava sempre. Achei estranho ela ir sozinha e ainda nem me dizer ao certo aonde iria. Depois de cerca de três horas, Dona Ana abriu a porta. Seu estado estava alterado, ela sequer fechou a porta. Estava com o rosto inchado e vermelho de tanto chorar.

— Dona Ana, tá tudo bem, aconteceu alguma coisa?

Ela não me ouviu. Em vez disso, foi caminhando a passos largos e pesados até a cozinha. Abrir a porta da geladeira com tanta brutalidade que ela bateu na bancada, mas ela não se importou. Pegou no fundo da geladeira uma garrafa de vinho já aberta e arrancou a rolha. Ela começou a tomar o vinho direto do gargalo, deixando escorrer algumas gotas pelo seu rosto. Naquele momento me lembrei daquela noite, enquanto o leite escorria também pelo seu rosto.

— Dona Ana, isso não é jeito de se beber. O que houve? — Disse, enquanto arrancava a garrafa de sua mão.

Ela começou a chorar novamente, com as lágrimas escorrendo pelas suas bochechas e um pouco de catarro saindo pelo seu nariz. Ela chorava como um bebê. E de certa forma ela ainda era muito ingênua também.

— Era tudo verdade. Eu disse para você. Você não acreditou, mas era verdade. — Resmungava Dona Ana.

— O que era verdade, Dona Ana? — Perguntei.

— Olha aqui! Era tudo verdade!

Dona Ana me mostrou o seu celular, nele havia algumas fotos de Seu Américo, se encontrando com uma jovem moça morena em um restaurante. A princípio não parecia nada demais, mas ao passar as fotos, pude ver Seu Américo segurando em sua mão e a beijando, com tanto carinho que era impossível negar o adultério.

— Aquele safado. Como ele pôde? Depois de tudo o que a gente passou juntos! Depois do tanto que eu apoiei a abrir o seu próprio escritório. Me trocar com a porra de uma secretária! — Disse Dona Ana, que gritava tão alto que ecoava pelo apartamento.

— Fala baixo, Dona Ana! O Theo pode ouvir! — Tentei alertá-la. Mas ouvir o nome do seu filho só fez ela desabar em mais choro.

— Ai meu deus, o Theo! O que vai ser dele agora? Ter que viver com pais separados! Meus pais eram divorciados também, eu sei muito bem o quanto é difícil.

— Dona Ana, você precisa se acalmar. Sente-se um pouco.

Aos poucos Dona Ana foi se acalmando. Eu tentava confortá-la, dizendo que isso não era culpa dela, e que não era o fim do mundo para o Theo viver com pais separados. Se era isso que ela realmente queria fazer. Depois de quase uma hora, Dona Ana parou de chorar, já estava mais calma com tudo.

— Muito obrigada, Paloma. Agora eu já estou mais calma. — Disse Dona Ana, enxugando as últimas lágrimas do seu rosto.

— Que isso, Dona Ana, eu estou aqui por você. — Disse mais uma vez, gentilmente

Segurei em sua mão, em um gesto para reconfortá-la. Ela sorriu para mim e me segurou de volta. Estávamos sentadas na sala de jantar. Ela estava bem próxima a mim. Dona Ana me olhou nos olhos, e foi como se o seu olhar tivesse mudado de uma hora para outra. Em um gesto abrupto leta se debruçou para frente e me beijou. Dessa vez foram apenas os seus lábios que se tocaram. Novamente fiquei surpresa, mas dessa vez aceitei o seu afago logo em seguida. Mas ela tão abruptamente quanto me beijou, ela parou de me beijar.

— D-desculpa. E-eu não devia ter feito isso. — Disse Dona Ana, claramente se sentindo envergonhada do que fez.

— Tá tudo bem.

Falei para ela, e antes que ela dissesse algo mais, a beijei de volta. Dessa vez fui mais incisiva. Com os meus lábios eu abri os dela e deixei que nossas línguas se encontrassem depois de tanto tempo separadas. Foi intenso e espontâneo, Dona Ana não fez nenhum esforço para impedir que a beijasse. Já fui colocando a minha mão em seu peito e se dependesse de mim, transaria com ela ali mesmo. Mas o nosso beijo foi interrompido com a voz de Theo gritando.

— Dona Pamomla! — Ele não sabia falar direito o meu nome. — Mamãe!

— Tô aqui na sala de jantar, filho. — Gritou de volta Dona Ana.

— Mamãe, fome. — Disse o menino em frente ao arco do cômodo.

— Pode deixar, Theo, eu já vou preparar a sua janta. — Disse ao menino. — Com licença, Dona Ana.

Fui de volta à cozinha preparar a janta do Theo. Dona Ana subiu para o seu quarto e de lá não saiu mais naquela noite. Quando Theo já estava na cama dormindo. Resolvi ir até o quarto de Dona Ana. Com o coração apertado, bati suavemente na sua porta. Ela gritou para que eu entrasse.

— Dona Ana. Eu vim ver se você não ia querer mais alguma coisa. O Theo já está dormindo. — Disse, tentando disfarçar o meu nervosismo.

Dona Ana deu um leve sorriso, mas seu rosto ainda parecia triste e inchado.

— Sério que você vai fingir que nada aconteceu? — Disse Dona Ana, enquanto ela se sentava na cama, encostando suas costas na parede.

Eu olhei para um lado e para o outro, tentando não olhar em seus olhos.

— Bem, eu não vou contar para ninguém, se você não quiser. — Respondi.

— Não é nada disso. Vem, senta aqui.

Me sentei na ponta da cama.

— Dona Ana, eu preciso confessar uma coisa para a senhora. — Disse e engoli seco, me preparando para contar. — Naquela noite que eu comentei que você foi sonâmbula para a cozinha, aconteceu algo a mais que eu não havia contado. Quando eu fui tirar o leite da sua mão, você me agarrou e me beijou.

— Sério? — Respondi que sim com a cabeça. — Então o meu sonho foi real.

— Você sonhou com isso?

— Bem, dizem que os sonâmbulos sonham com o que eles fazem enquanto estão dormindo. E eu havia sonhado que lhe beijava. Foi tão estranho e tão real ao mesmo tempo que eu não consegui tirar da minha mente.

— Eu também não consegui tirar o que aconteceu da minha. — Pela primeira vez, me sentia segura para falar dos meus sentimentos para ela. — Foi estranho no começo, mas no final eu gostei.

— Por isso você me beijou daquele jeito hoje, né?

— Bem, você que me beijou primeiro.

Depois uma risada juntas, lembrando do momento. Depois, ficamos em silêncio, um desconfortável silêncio que precedia o que faríamos momentos depois. Eu coloquei a minha mão em sua coxa e me aproximei dela. Senti Dona Ana suspirando e seus olhos indo de um lado para o outro.

— Paloma, eu nunca fiquei com uma garota antes. — Disse Dona Ana, nervosa.

— Eu já. Não é muito diferente, só um pouco melhor. — Disse enquanto me aproximava mais.

— Se a gente fizer isso, a nossa relação nunca mais vai ser a mesma.

— Ela já não é mais a mesma há dois meses.

Me aproximei mais e mais, até que a beijei novamente. Intensamente, mas suave, nossos lábios e língua dançavam em sincronia em nossas bocas. Era tão bom que era como se nos beijássemos há anos, de tão bem como nós conhecíamos os movimentos que cada uma gostava, como quando Dona Ana mordeu o meu lábio inferior bem devagar.

Fui beijando o seu pescoço, enquanto com os meus dedos descia levemente a alça de sua camisola, para poder revelar os seus lindos e suculentos seios, onde eu passei os meus próximos minutos me deliciando. Eles eram grandes e macios, seus mamilos eram rosados. Eu chupei os seus peitos, mordi de leve para lhe provocar. Comecei ouvir ela gemer suavemente.

Depois, desci mais. Dona Ana se deitou novamente na cama. Fui deslizando minhas mãos por suas pernas, adentrando a sua camisola até achar a sua calcinha. Tirei a calcinha dela e levantei um pouco a camisola, para que eu pudesse apreciar a beleza de sua boceta. Rosada como os seus mamilos, com lábios carnudos e um pouco de pelos loiros em cima. Comecei beijando suas coxas, depois desci aos seus lábios. Passei a língua pelo seu clitóris, primeiro para cima e para baixo. Depois em movimentos circulares, fazendo ela gemer mais alto.

— Aí que delícia! Faz tanto tempo que eu não sou chupada assim! — Dizia Dona Ana entre seus gemidos.

Ela segurava os meus cabelos com os seus dedos, me puxava com força quando sentia algo mais intenso, e me acariciava quando se acalmava.

Quando levantei, meu rosto estava todo babado com o seu mel. Seu delicioso mel que eu provei direto da fonte. Tirei minha roupa, ficando totalmente nua para ela. Meus seios não eram tão grandes quanto os dela, mas eram bonitos e empinados. Minha pele era morena, assim como o meu cabelo encaracolado. Eu estava ajoelhada na cama, Dona Ana se ajoelhou também e me beijou, enquanto com sua mão começou a passar em minha boceta. Ela primeiro fez para cima e para baixo, passando ela pelo meu clitóris e pelos. Depois fez de um lado para o outro, focando na região do meu grelo. Dessa vez, foi a minha vez de gemer. Eu interrompia o nosso beijo para poder suspirar e recuperar o fôlego. Dona Ana começou a chupar os meus seios também.

— O que a gente faz agora? — Perguntei, excitada e querendo mais.

— Tem uma coisa na minha gaveta, embaixo das minhas calcinhas. Olha lá.

Fui até o seu armário, abri a gaveta de calcinhas e embaixo delas achei um consolo rosa, de uns 20 centímetros. Ela se debruçou sobre a cama, empinando sua bunda no ar.

— Eu quero que você me foda com isso aí. — Disse ela, com uma voz bastante trêmula de tesão.

— Como você quiser, Dona Ana.

Me aproximei dela. Beijando suas costas e ombros, peguei o consolo e fui colocando em sua boceta bem devagarinho. Ela gemeu alto, sentindo ele entrar bem devagar. Quando entrou tudo, comecei a mover para fora e para dentro, enquanto Dona Ana começou a gemer mais e mais alto.

— Ai, que delícia! Fazia tanto tempo que eu não era fodida assim! — Ela gritava.

Ela se virou. Com a barriga para cima continuei a enfiar o consolo em sua boceta, agora enquanto a beijava na boca e nos seios. Depois de algum tempo, os pés de Dona Ana arquearam. Ela suspirou bem fundo e gozou, e ficou perdida em seu prazer por alguns segundos. Depois, pediu para que eu sentasse na sua cara. Ela queria sentir o gosto de uma mulher pela primeira vez, e eu não pude negar.

Coloquei minhas pernas em volta da sua cabeça e sentei com a minha boceta em seu rosto. Ela começou a chupar, e eu a gemer enquanto acariciava os seus lisos cabelos loiros. Ela foi chupando e chupando até eu também gozar e lambuzar todo o seu rosto com o meu mel.

Depois disso, deitamos as duas uma do lado da outra na cama, nos beijando e nos acariciando. Foi quando eu me dei conta de como os lençóis estavam molhados com o nosso suor e gozo.

— Meu Deus, Dona Ana. A gente precisa trocar esses lençóis antes que o Seu Américo chegue.

— Que se foda o meu marido. Aliás, meu ex-marido. Pode deixar os lençóis assim mesmo. Quero mais que ele veja o que a gente fez mesmo. É melhor você ir dormir, Paloma. A gente se fala amanhã.

Dei um último beijo em Dona Ana, catei minhas roupas e fui para a minha cama. Deitada ainda pensei novamente em tudo o que aconteceu, e como parecia um sonho. Não demorei muito para dormir, mesmo com a minha excitação à mil.

No dia seguinte, Seu Américo já não dormiu mais em casa. Não porque ele estava trabalhando, mas porque Dona Ana o expulsou depois de jogar na cara dele sua traição.

Quanto a mim, eu continuei sendo a babá da família, mas agora em tempo integral. De dia eu cuidava do Theo, e à noite, cuidava da Dona Ana…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 27 estrelas.
Incentive J. R. King a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente

Contos Lésbicos
Coletânea de contos lésbicos de J. R. King