Enterrando depois do enterro do Seu Bartô

Um conto erótico de O Contador de Histórias
Categoria: Heterossexual
Contém 1610 palavras
Data: 09/06/2022 22:51:38

Quando o casal D. Sheyla e Seu Bartô mudaram-se para o interior da Bahia, a consternação na comunidade foi grande. Eles moram aqui por 23 anos, tiveram e criaram seus filhos aqui, e os criaram muito bem, dos três filhos, dois moram fora do Brasil, um na Europa e outro nos EUA. E o mais velho, é um alto funcionário de uma estatal morando no Sul do país. Seu Bartô falou que o ciclo deles aqui acabou e que queria morrer na sua terrinha e ser enterrado com seus pais, como diz na Bíblia. E se foram. O que ele não contou é que possuía um tumor enorme no pâncreas e seus dias estavam contados, mas mesmo assim, durante dois anos mantivemos contatos constantes, sobretudo graças ao WhatsApp

De repente, fomos surpreendidos com a notícia do falecimento de seu Bartô, e todos, consternados, ficamos discutindo o que fazer para prestar uma última homenagem ao amigo de anos. Resolvemos mandar um representante e que por motivos hobvios fui eu o escolhido dado à amizade e porque o único aposentado desempregado do momento-rsrsrsrsrs

Vaquinha feita, aeroporto, duas horas e meia de vôo, e mais oito horas de ônibus até o local, lá chegando já de noite, 22hs e todos muito tristes e respeitosos, coisas de interior, eu me dirijo à viúva e recebo um abraço carinhoso e surpreso de D.bSheyla, que em lágrimas me apresenta a família do defunto, oriunda do local, assim como explica a todos que vinha do Rio de Janeiro onde eles moraram por 23 anos, e que era uma surpresa a minha ida. Expliquei que era a representação da nossa amizade por seu Bartô, e consideração por todos ali presentes. Fui aplaudido e me ofereceram café e bebidas, além de alguma coisa pra comer. Os filhos enviaram notícia que não poderiam ir ao velório e enterro, o que entristeceu mais ainda a todos, e tirando a parentela do morto, eu era a pessoa mais próxima de D. Sheyla, ao que fiquei fazendo companhia o tempo todo.

Alguns que chegaram depois e de manhã, elogiaram minha beleza(negro, metro e oitenta, 78 kilos, braços e pernas definidas em um conjunto jeans meio apertado que mostrava o volume de benga bem acomodada em uma cueca boxer de cor cinza),e também o fato de deslocar-me de tão longe por um velório, ao que expliquei que estava representando os vizinhos e amigos do Rio, onde formamos uma comunidade muito amiga e unida. Na mochila, além de biscoitos, uma muda de roupas íntimas e duas camisas era o que eu levei para o lugar.

Após o enterro, onde nos últimos momentos eu li uma carta da comunidade para o casal que se separava por infortúnio perpétuo, Fui aplaudido e ganhei a simpatia de todos e em seguida fomos para a casa do finado, onde D. Sheyla ofereceu-me um banho e comida, além de um lugar para descansar.

Banho tomado, mesa posta, D. Sheyla muito triste pela perda de um amor de 27 anos, ambos conheceram-se numa fábrica de tecidos, em Bangu onde moraram por quatro anos antes de nos conhecermos, quando compraram a casinha da Vila Filomena, em Quintino, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Ela contou que a ideia de voltar pra Bahia surgiu quando descobriu que o tumor não tinha mais cura, apenas tratamentos paliativos, e então ele quis que seu corpo fosse enterrado junto aos seus familiares. Perguntei se queria voltar comigo pro Rio, e ela falou que só sobrou a casinha de família onde os maridos morriam e deixavam a residência para as esposas até suas mortes, quando a casa era fechada e esperava o próximo casal. Então, sua sina era espera ali o seu momento de descanso. E começou a chorar resignadamente. Vendo as suas sentidas lágrimas, fui tomado de intensa compaixão e sentando-me no braço do sofá, recostei sua cabeça em meu colo, e levemente aplicava suaves massagens em seus ombros e braços, vez por outra fazia-lhe um cafuné até que num dos cafunés ela acomodou melhor a cabeça entre minhas pernas com o rosto virado pra dentro de meu ventre e a nuca oferecida aos meus dedos. Continuei por vários minutos o carinho enquanto que ela, soluçando, gemia baixinho palavras esmas e um "o que vai ser da minha vida?" Angustiado, aumentei o carinho em sua nuca e costas, puchando-a carinhosamente mais para mim, e acidentalmente minha mão direita resvalou na lateral de seu seio, o que imediatamente causou um sobressalto em seu corpo; pedi desculpas, justifiquei que apenas a trazia pra mais perto e ela, assustada resolveu ajeitar-se sentando-me ao meu lado. Mas não conseguia parar de chorar e abracando-a, descansei sua cabeça em minha barriga enquanto ainda a acariciava a nuca até que notei que seus olhos fechados, lábios balbuciantes não escondiam o arrepiado de sua pele, mostrando aprovação física ao carinho recebido, o que; instantaneamente e contra a minha vontade disparou a minha libido, endurecendo meu pau na hora. Repentinamente eu parei o cafuné, ela, olhos lacrimejantes, olhou-me suplicando mais e instintivamente foi deitando a cabeça em meu colo, o que impedi imediatamente, morrendo de vergonha. Ela olhando-me suplicou, _"por favor .." eu respondi que um momento e desci do braço do sofá, sentando-me ao seu lado e enfim trazendo sua cabeça para meus braço, ao que ela ao ajeitar-se, não teve jeito: descansou o braço em meu pau duríssimo. Eu queria levantar e sair dali, envergonhadíssimo com a situação, ela simplesmente fingiu que não notou, assim como não quis notar a minha inquietação, ajeitando-se novamente e conduzindo minha mão ao seu cangote. Ficamos trocando carinhos por aproximadamente 15 minutos, sim trocando, porque ela passou a alisar com as unhas a minha perna com uma mão e o meu peito com a outra, e isso só alimentava o meu desejo involuntário, até que de repente, ajeitando-se e encolhendo-se, ela deita a cabeça no meu colo e começa a soluçar novamente.

Eu já estava entregue à ereção, pernas bambas sem poder me levantar e ela chorando encosta a boca uma, duas , três, quatro vezes no meu pau duro por cima da calça me deixando literalmente todo babado e o pau adorou o calor e a umidade daquela boca e a desejou pulsando na calça desobedientemente. De repente aquela mulher estava acariciando a minha rola e chorando rios, e aquela bestialidade só me aumentava o desejo agora de possuir sua boca, sua buceta, sua bunda. Eu olhava para os lados com medo de chegar alguém e isso na minha cabeça doentia soava como um gatilho para uma tranza bem rápida e gostosa com a recém-viuva, amiga de tantos anos. Descontrolado, aumento a fricção das mãos em suas costas, movimentos circulares chegam ao limite das costas e descem a lateral do abdômen, do tórax, alcançando a lateral carnuda de suas mamas enquanto ela talvez tenha tentado impedir botando a mão em meu peito, mas ao ver aquele braço totalmente arrepiado, perdi toda a noção de sociedade e simancol.

Quando a virei de frente pra mim, ela não dizia nao, ela apenas dizia ai, ai, ai... E foi ao som de sua voz que a desnudei ali naquele sofá e a beijei longa e apaixonadamente, forçando meu falus enrijecido contra as suas costas, e ancas quando a puchei pra junto de mim beijando mais e mais aquela boca chorosa e sedenta de um carinho. Ela estava desfalecida em meus braços, soluçando, entregue, tesuda, totalmente arrepiada com os mamilos parecendo torres de prazer e fincadas em um par de seios fartos e flácidos, mas tão quentes e gostosos ao toque... Sim, minhas mãos já tinham invadido o último recurso daquela mulher, eu já dominava os seus seios e possuí-la era questão de minutos, o que não demorou a acontecer quando ajeitando-se no sofá, subindo sobre ela descarreguei toda a volúpia de meu desejo em sua vulva quente e encharcada que parecia que chorava com a dona a falta de algo vivo para fazê-la viver. E ela mostrou sinal de vida requebrando aos prantos e soluços num vai e vem delicioso entre nós, sem palavras, sem olhares sem amanhã. Após cerca de cinco minutos de pegação, soluços, beijos apaixonados, muito vai e vem, gozamos juntos em uma troca de gemidos que parecia uma sinfonia de dois, uma orquestra de doís. Ainda de pau duro eu a virei de bruços e penetrei-a novamente, sentindo o calor e a maciez de suas nádegas no meu púbis a cada estoécada. Parecíamos feitos um pro outro tão perfeito era o nosso encaixe e durante mais vinte minutos soquei-por trás, mãos apertando seus seios por dentro de seus braços, beijando sua nuca e lambendo seus ouvidos , arrancando dela mais dois orgasmos antes de minha segunda gozada, que após, ao tirar de dentro, levei a pica até a sua boca, ela de bruços cabeça de lado, enfiei a pica como se fosse outra buceta. A pica meio mole, ela chupou e limpou toda, lambeu meu púbis, limpando os fios de pelos pubianos, beijando meu pau em agradecimento pela descarga de prazer.

Gentilmente a cobri e dirigi-me ao banheiro, e ao sair a encontrei já de pé, vestida, olhos vermelhos mas sem choro e ouvi dela a seguinte palavra:

"_ obrigado por me ajudar a enterrar meu marido. Até nisso você mostrou que é amigo e isso eu nunca poderei esquecer. Durma aqui mais hoje, e amanhã você vai e eu vou curtir minha viuvez. Se você não ficar, não poderia tomar banho até que esse creme cicatrize toda a minha dor.

Fiquei lá por dois dias e meio, mas voltei tendo a certeza que aquela amiga estava agora sentindo-se viúva de verdade.

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Foto de perfil genéricaO Contador de Histórias Contos: 26Seguidores: 23Seguindo: 2Mensagem Carioca, 61, de bem com a vida, escritor amador, sem preconceitos que não escreve exatamente o que pensa, mas o que o povo gosta de ler.

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