Agradeço muito aos que escreveram dizendo que estão curtindo a história.
Subi as escadas desesperado a caminho do nosso quarto, sem acreditar que aqueles gemidos poderiam ser de sexo, mas não havia outra explicação. Vejo a porta fechada, o coração está a mil, coloco a mão na maçaneta, abro com força, pronto para dar o flagrante, e vejo Anne e Joice em pé, mas afastas uma de cada lado da cama, ambas usando lindos conjuntos de lingerie rendada na cor preta, de salto alto, bem maquiadas e simulando gemidos, as duas começam a gargalhar, pois certamente estou com cara de bobo, sem entender nada, na verdade estava até tremendo. Assustado e quase sem voz, pergunto
- Anne...Joice...Por quê?
As duas gargalham ainda mais. Anne chega a se curvar para baixo de tanto rir e diz para Joice:
-Não falei que era capaz dele passar mal?
-Nossa! Sérgio, você está sem cor!
A galhofa ainda continuou um pouco, até que Anne decidiu explicar:
-Seu bobo! Seu aniversário é domingo, então passei a semana inteira combinando com a Joice de te darmos um presente que será nós duas de hoje até domingo à noite para você, mas queríamos antes te dar um susto, só que quase que a ideia não dá certo, pois estávamos te esperando para às 23h30, por sorte, ficamos tão curiosas em ver como ficariam as lingeries que já fomos colocando. Deixei cair os ombros, respirei fundo e pedi um tempo para me acalmar.
Depois dessa brincadeira, a noite valeu muito a pena e fizemos um ménage que se estendeu por mais da metade da madrugada. No sábado, foi uma nova loucura com transas em diferentes partes do dia e da casa. Uma grande novidade foi que Anne criou coragem e chupou a boceta de Joice pela primeira vez, pois no nosso encontro anterior, ela tinha apenas tocado com os dedos e mamado os seios da nossa agora amiga de ménage.
No domingo, fomos os três almoçar em um bom restaurante e à noite, ainda tivemos mais sexo, meu pau chegou a ficar levemente esfolado de tantas e demoradas transas. Gozei com Anne, com Joice, Anne fez Joice gozar, Joice fez Anne gozar, enfim, creio que nem em meus sonhos mais criativos algo foi tão excitante e libidinoso, passar um fim de semana todo fodendo e sentindo os cheiros maravilhosos daquelas duas foi o melhor presente, sem dúvida. (aos que esperavam que haveria uma confusão aqui, não se preocupem, a tormenta, infelizmente virá e será devastadora).
Nos meses seguintes, Anne e eu passamos a fazer swing duas vezes por mês e transávamos com Joice duas ou três vezes por mês. O mais legal é que mesmo as duas ficando cada vez mais íntimas, ao ponto de se beijarem longamente na minha frente, se curtirem mesmo, eu também, às vezes me pegava com nossa amiga, trocávamos carinhos, não era só sexo, mas nem do lado de minha esposa nem do meu havia ciúme. Creio que Joice também devia transar entre os nossos encontros com outros ou outras, mas não falávamos disso.
Tivemos encontros bem interessantes, se fosse narrar cada um, seria apenas a descrição de transas, mas posso dizer que tirando dois caras que Anne achou fracos de cama e eu tive que me desdobrar para dar prazer à mulher com quem estava e também a ela, nos demais, minha esposa curtiu muito, gozou com homens de diferentes tipos e idades. Uma coisa curiosa, é que a única pessoa que trouxemos para transar em nossa casa e em nossa cama, foi Joice, nos demais encontros íamos a um motel ou, menos comum, na casa do próprio casal.
Por falar em idade, houve uma troca de casais que fizemos durante uma viagem a Salvador que talvez tenha causado uma leve mudança em Anne. Conhecemos um casal com uma diferença de idade considerável: ele 52 anos, ela 25. Eram Steve e Carol. Passamos dois dias juntos com as esposas “trocadas” e o coroa (o homem mais velho com que Anne já tinha transado), demonstrou ter um pique e uma técnica admiráveis, fazendo com minha esposa gozasse várias vezes e até me deixando com ciúmes, pois o cara era muito carinhoso. (aos que leram a história dos Limites da Fantasia de um Casal, já adianto que o coroa não se tratava de nenhum Monteiro da vida rs, ao contrário, era um cara super gente boa, mas futuramente explicarei como foi a transa, pois essa merece ser detalhada, porém no momento certo).
Ocorre que depois de ter transado com um coroa, Anne começou sutilmente a dizer que gostaria de nos próximos encontros transar com homens mais velhos, assim como o Steve, perguntei por quê, afinal de contas, se ela já tinha gozado com caras próximos aos 30, caras de 30 e poucos e até um de 40, qual seria a diferença:
-Não sei explicar, mas gostei de ficar com um homem bem mais velho, com idade até para ser meu pai. Eu era muito preconceituosa, achava que um cara com mais de 50 deveria nem ficar de duro direito, mas vi que o homem maduro quando se cuida em termos de aparência, forma física e saúde, trepa cada vez melhor.
-Sim, mas você sabe que assim como tem um cara de 30 que é ótimo na cama e um também de 30 que é uma merda, vai ter cara de 50 ótimo e cara de 50 péssimo. A idade não transforma um cara ruim de cama em mestre do Kama Sutra.
Anne rindo:
-Claro que eu sei, por isso é legal pesquisar bem antes, sentir pelo papo, como fizemos nos outros encontros e quase sempre deu certo, tirando aqueles dois.
Na hora, não vi nada demais, era como se eu ficasse com vontade de transar mais com uma mulher de um determinado tipo físico.
Nos meses seguintes, Anne acabou saindo com três coroas diferentes ( um de 49, um de 52 e outro de 55), em todos os encontros eu também fiquei com as esposa deles, duas tinham na faixa de 38 anos e uma 44 e eram mulheres bem experientes, lindas e maravilhosas na cama. Anne também saiu com caras mais próximos de nossa faixa etária.
Quem é do mundo liberal ou mesmo quem não é, mas curte só fantasiar com a parceira, o envolvimento na cama de outras pessoas, sabe que é muito comum imaginarem e falarem ali, na hora do sexo, diversas coisas, algumas bem absurdas, com o objetivo de apimentar mais a transa, deixando o (a) parceiro (a) com mais vontade. Com Anne e eu também era assim, ela citava que iria dar para conhecidos meus, diretores da empresa em que trabalhava, que ia me humilhar com eles, transar em nossa cama etc.
Porém, nos últimos tempos, era recorrente citar no momento em que estava excitada que queria arrumar um coroa para ser seu amante fixo, enquanto eu estava fodendo-a, ela dizia com voz tesuda:
-Deixa eu arrumar um coroa para me comer toda semana? Vou dar para ele na nossa cama, deixar você só ouvir e ter que dormir no outro quarto De vez em quando, vou ligar dizendo que vou direto para o apartamento dele e você, como bom corno manso, vai ficar esperando de pau duro para me foder ainda com o cheiro do sexo que fiz com ele. Deixa? Deixa vai?
Naquele clima de fantasia, eu concordava e procurei acreditar que tudo era só mesmo algo ali do momento.
Porém, algumas semanas depois, ocorreu algo estranho, Anne me contou que o professor universitário com quem ela teve um caso quando morava em Curitiba (na verdade, o cara que tirou sua virgindade e por quem ela fora apaixonada) tinha a encontrado no Facebook e a adicionado. Senti um ciúme muito grande, não queria gerar paranoias na minha cabeça, mas esse cara, que agora era um coroa de 45 anos ressurgir do nada era bem estranho.
Comecei a pensar que Anne e ele começariam a trocar mensagens, o velhaco daria em cima dela e logo minha esposa estaria me dizendo, com jeitinho, se não poderia transar com seu antigo professor. Minha cabeça voou longe, imaginei os dois transando na minha frente, na nossa cama e ela voltando a se apaixonar por ele. Sim, podia parecer exagero, mas quantas pessoas não têm um amor lá de trás que quando reaparece, causa um frio na barriga e mexe com os sentimentos? Para piorar, Anne poderia usar a cartada de que aceitou numa boa fazermos ménage com a Joice, com quem eu já tinha transado antes de nos tornarmos liberais, sendo assim, não teria nada demais ela transar com alguém de seu passado.
Minha cabeça ficou um trevo e decidi não aguardar calado. À noite, me sentei com Anne na sala e externei minha preocupação:
-Quero saber uma coisa. Sei que nos últimos tempos, você está um pouco fissurada em homens mais velhos, mas isso não me incomoda tanto que já saiu com alguns depois do Steve, mas estou bem cabreiro com esse ressurgimento assim do nada do cara que foi seu professor. Quero que me diga a verdade, está pensando em transar com ele? Em trazê-lo para o nosso mundo liberal?
Anne se espantou e disse:
-Claro que não! Só te contei para não achar que temos segredos, mas eu não quero nada mais com o Flavio não!
-Sim, mas você disse que foi gamada por ele e transaram alguns meses.
-Eu tinha 18 anos e zero de experiência, aí aparece um cara elegante, professor universitário me olhando diferente, tecendo elogios à minha beleza, sendo bem sedutor, eu, burrinha, fiquei encantada e logo começamos a sair e gostei sim dele, na época ele tinha 35 anos e era atraente. Agora pensa o seguinte, se tem muita universitária que se encanta por professor de 50 e tantos, não foi nada absurdo, eu gostar dele. Mas aí rolou tudo aquilo que já te contei, o Flavio era um canalha, deve ter enjoado de mim e logo pulou para outra. Ah! E só mais tarde fui descobrir que apesar de não ser casado oficialmente, morava com uma mulher e chifrava a coitada com meio mundo de alunas. Eu criei foi repulsa por esse cara.
-Pode ser, mas dez anos se passaram, ele pode começar com um papinho mole de que se lembra com saudades dos momentos que tiveram, manda uma mensagem hoje, amanhã mais uma. Gostaria de deixar claro que não aceitarei, em hipótese alguma, que vocês voltem a transar só porque agora somos liberais. A gente tem curtido muito esses meses, você quis sair com alguns coroas, sem problemas, também tenho aproveitado muito as experiências com mulheres diferentes, mas não vamos pôr sentimentos, ainda que do passado no meio.
Demonstrando um leve desconforto, Anne falou:
-Não vou transar com ele, mas não é porque você está mandando apenas, mas é porque eu não quero esse estrupício...
-Ah, mas quer dizer que se você quisesse, transaria mesmo sem eu aceitar?
-Não, amor, só que você colocou de um jeito que é o único que pode opinar, claro que eu me interessasse por sair com alguém, mas você não se sentisse à vontade, sem pensar duas vezes, eu descartaria a ideia.
-Certo, até porque antes que ache semelhança com a situação da Joice, vale lembrar que eu deixei você decidir e se tivesse dito não, eu aceitaria numa boa.
-Sim e é assim que espero que continue. A gente só vai a um encontro com outro casal, quando ambos estiverem com vontade.
Fiquei um pouco mais aliviado e Anne aproveitou para desfazer a imagem de professor super interessante que o tal Flavio tinha.
-Acho que eu nunca te falei, mas além da decepção com o que ele fez comigo, o Flavio também decepcionou muito aluno na universidade. No começo do primeiro ano, eu o admirava, ele explicava bem a matéria, mas aí passou a falar o que pensava sobre política e temas sociais e foi uma enorme decepção. Você não acredita, mas no meio de tantos professores esclarecidos que lá tinha, ele era o único reaça, mas bota reaça babaca nisso. Falava que as mulheres estavam se vestindo muito vulgarmente e depois reclamavam de serem assediadas, de que não existia racismo no Brasil e teve uma vez em que ele tomou uma vaia, isso não na minha sala, eu estava acho que no terceiro ano, só sei que ele disse que uma empresa só com funcionários homens, brancos ou asiáticos sempre obterá melhores resultados do que uma empresa que tenha negros, descendentes de índios e mulheres. Além das vaias, teve que sair da sala às pressas, pois queriam até bater nele. Aí acabou afastado e depois que fizeram um abaixo-assinado, o idiota asqueroso foi demitido, acho que rolou até processo, mas não pense que melhorou muito não, vou te mostrar uma coisa.
Anne abriu seu laptop, entrou no perfil dele e me mostrou algumas fotos do mesmo com armas, em uma delas, posava com uma bem ao lado do seu rosto apontando para cima, como se fosse um cartaz de filme desses de ação. Ele era um cara de 45 anos, relativamente boa pinta, em forma, usava cavanhaque com alguns poucos pelos grisalhos. Também chamou-me a atenção que no fundo de uma das fotos, havia uma bandeira dos Confederados, apesar de muitos não saberem, essa bandeira foi usada no sul dos Estados Unidos por brancos contrários ao fim da escravidão e depois foi adotada pela Ku Klux Klan, grupo que enforcou e torturou um número incontáveis de negros, e até hoje ainda há racistas que exibem essa bandeira.
Tive que admitir que o cara era um verme e disse:
-Essas merdas de redes sociais bloqueiam uma foto de uma mãe dando o seio para alimentar seu filho, uma imagem linda de amor, mas permitem que um babaca poste fotos de armas e até símbolos racistas, é por isso que passo longe desse esgoto virtual.
-Pior que ele está lecionando agora aqui em São Paulo, mas é numa universidade bem mixuruca, ainda assim...Coitado dos estudantes.
-Ele deve estar policiando a língua preconceituosa dele, pois agora qualquer coisa, aluno filma a aula.
Encerrado o assunto professor Flavio, fiquei bem mais aliviado, pois vi que estava começando a me deixar levar pela paranoia e ciúme.
Creio que menos de quinze dias depois, Anne me contou que seu ex-professor estava sendo inconveniente e que por isso o bloqueou no Face.
-O que esse filho da puta fez?
-Bobeira que muitos homens fazem nas redes sociais, até os estranhos, começou elogiar demais minhas fotos, perguntar o que eu estava usando e dizer que daria tudo para voltar no tempo e ficar comigo, mas que na verdade, eu estava muito mais sensual aos 28 do que aos 18. Não xinguei nem nada, apenas bloqueei e problema resolvido.
-Mas esse cara é um cretino mesmo, não falei que ele iria fazer isso? Vai acabar ganhando umas boas porradas. Se ele voltar a tentar contato com você, vou descobrir a espelunca que ele está dando aula e quebrar ele todinho.
-Por favor, Sérgio! Sem violência, sem contar que o Flavio anda armado.
-Eu enfio a arma no cu dele! Machão que precisa de arma para se garantir numa briga com outro, para mim é frouxo.
-Vamos esquecer isso. Tá bloqueado e pronto, se você soubesse quantos convites de novas amizades, nós, mulheres, recebemos nas redes sociais de 99% são estranhos.
-Por isso que acho uma perca de tempo você ficar nelas.
-Ah, eu só fico para facilitar o contato com algumas amigas, mas esse povo que sai adicionando a torto e a direito, eu ignoro.
Completamos oito meses no mundo liberal e seguíamos no mesmo ritmo, dois encontros com casais por mês e dois ou três encontros com Joice. Ela chegou inclusive a viajar três vezes com a gente para a praia. Lembro-me que numa das vezes, sentado na cadeira, fiquei olhando as duas caminhando para entrar no mar, uma branquinha, falsa magra com bumbum arrebitado e a outra, uma morena jambo, um pouco mais avantajada, ambas lindas de corpo e de rosto e imaginei comigo. “É muita sorte para um cara só, bem que isso poderia virar o tal de trisal, mas Anne nunca aceitaria, melhor curtir o hoje e não ficar sonhando alto”.
As coisas estavam indo muito bem, porém comecei a receber algumas mensagens estranhas no meu Whats com número desconhecido, na verdade, foram três. A primeira dizia:
-Você está sendo feito de besta, mané!. Além do mundinho liberal de vocês, a Anne tem um caso fixo com um homem mais velho.
Poderia ser uma mensagem aleatória, um trote vamos dizer assim, mas o fato de citar o nome de Anne e dizer que ela estava de caso com um cara mais velho, me deixou muito perturbado. Tentei ligar de volta, mas era um número privado e não consegui. Passei o resto do dia bem tenso, mas decidi não falar nada para ela, afinal de contas, se houvesse um fundo de verdade nisso, eu espantaria a lebre.
Dois dias depois, recebo uma nova mensagem:
-Vai se preparando porque está chegando o dia de você descobrir a bola nas costas que a puta da Anne está botando em você, corno!
Fiquei ainda mais tenso, mas decidi esperar se ficaria só nisso de mensagens ofensivas ou se mandaria alguma prova concreta.
No dia seguinte, por volta das 10h, olho meu celular e vejo a mensagem derradeira.
-Entre 14h30 e 15h, vá a cafeteria X no shopping tal e você vai ver a Anne e o amante dela num encontro romântico, de lá, eles irão para um motel, como vêm fazendo há meses.
Engoli seco, meu coração parecia que iria explodir. O tal shopping ficava relativamente perto de onde Anne trabalhava. Peguei um carro descaracterizado da empresa, uma van, pois não queria dar a menor chance de por um golpe de sorte, ela ver meu carro e dar meia volta. Fiquei no estacionamento, dentro da van até 14h35, depois sai rapidamente. Estava usando um boné e óculos escuros. Subi diretamente para o 3º andar, pois acreditava que era ali que ficava a famosa cafeteria onde supostamente ocorreria o encontro, mas após rodar, não a encontrei. Perguntei ao segurança que me explicou que bastava eu descer a escada rolante do lado esquerdo até o segundo piso e a cafeteria ficava em frente. Meu coração parecia que iria saltar pela garganta, temi não conseguir chegar a tempo, corri pelo corredor, desviando de algumas pessoas que caminhavam lentamente olhando lojas.
Finalmente, chego à escada rolante, havia algumas pessoas na frente, mas fui pedindo licença, meio que trombando, até que finalmente avisto a cafeteria e a imagem, que essa sim, arrasaria a minha vida, Anne estava sentada numa mesinha com ninguém menos que o professor Flavio e no exato momento em que os avisto, ele coloca mão sobre a dela na mesa. Eu tropeço e caio literalmente da escada, mas me levanto e parto com tudo para a cafeteria.
Aos que estiverem gostando, se puderem, peço que deixem um comentário.