ESPECIAL
Algumas semanas depois da viagem com Marcelo, Clara tinha chegado à sua casa com uma bolsa plástica na mão.
Ela vai ate o quarto do filho e vê o garoto brincando com seus bonecos dado por Marcelo.
Ela beija o filho, pensando no que tinha que fazer a seguir, fazia tempo que ela não fazia aquilo, ela olha para Pedro pensando no resultado da ultima vez que tinha feito.
Ela se lembrava de como era feito. Ainda com a bolsa na mão, Clara vai ate o banheiro, tranca a porta, abre a bolsa e tira a caixa dali de dentro.
Depois ela abre a caixa e tira seu teste.
Clara sabia o que tinha que fazer, ela senta no vaso então o xixi vem, dez minutos depois, Clara ainda olhava seu teste de gravidez com um sorriso no rosto.
Ela pega seu celular rapidamente e faz uma ligação.
- Alô Marcelo?
***
Os dias de angustias já tinham passado, pensou Guga olhando para Claudio dormindo na cama do hospital.
A mãe de Guga sabendo que o filho quase morreu e que o amigo dele estava no hospital, queria largar tudo e ir atrás do filho, sorte que Dona Cida conversou com ela. Guga voltaria para casa assim que Claudio tivesse alta.
Quando o dia da alta chegou, ficou resolvido que Claudio iria para casa de Dário, onde ele teria mais conforto para sua recuperação.
Como prometido, Guga estava voltando para o Rio. Hugo e o amigo Elias foram com ele. A mãe de Gustavo estava em casa quando ele chegou, e apesar do filho estar perfeitamente bem, ela o encheu de carinho e cuidados.
Os dias foram passando e Hugo e Elias estavam voltando para cidadezinha. Guga foi se despedir deles, depois sem ter muito que fazer, resolve ligar para o namorado, que não o atende.
Guga resolve tentar a sorte e ir a casa dele, pela hora, tinha grande chance dele estar por lá. O porteiro já o conhecia e o deixa subir. Guga vai ate o andar de Nico e tenta a porta.
A porta destrancada abre e Guga entra, o som ligado toca a musica do momento. O apartamento é pequeno, daqueles que sala e cozinha dividem o mesmo cômodo.
Guga vê Nico na cozinha, concentrado lavando a louça e cantando com a música, ele estava sem camisa e de short fino.
Guga reparou o quando seu namorado era gostoso. Ele começa a andar na direção da sala, mas nessa hora um rapaz sai do quarto, usando apenas uma cueca azul com um ereção chamativa.
O rapaz vai ate Nico e o abraça por trás, dando um beijo em seu pescoço, depois ele o solta e vai ate a geladeira pegar água.
***
Antes de voltar para casa, Elias queria aproveitar sua primeira vez no Rio de Janeiro. Hugo sabendo o quanto tudo era novidade pro amigo, logo no primeiro dia o levou para conhecer a movimentada noite carioca.
Hugo o levou para um dos seus lugares favorito no Centro da cidade, eles beberam e dançaram, sendo toda hora abordados por homens e mulheres que viam dos caras lindos se divertindo e ficavam interessados neles. Elias ate recebeu o numero de celular de uma gostosa, não acostumado com isso, o rapaz achou graça e disse que era casado.
Eles voltaram para casa de madrugada com o álcool na mente. Só fizeram entrar no quarto, tirar a roupa e se jogar na cama, já dormindo.
Hugo, acostumado com as vezes que Guga dormia na cama com ele, abraçou Elias no meio do sono e continuou dormindo de conchinha com o amigo.
Elias acordou de manhã, usando apenas cueca e sentindo uma ereção atrás de si. A mente voltando aos poucos, lembrando da noite de farra e sem importar com cacete duro do amigo o cutucando.
***
Era oficial, Marina estava louca para transar, e isso a fez pensar na ultima. Na hora do tesão, ela e o irmão do Marcelo transaram, e apesar de ter sido só sexo, ela não parava de pensar da loucura se ter transado com o tio da sua filha.
Dario tinha convidado Marina para frequentar sua academia e ela estava indo todos os dias. Assim ela saia de casa por algumas horas e convivia com outras pessoas.
Quando Marina foi para academia na primeira vez, Dario instruiu um professor que a ajudasse no treino. Dessa vez, mais do que nas anteriores, Marina tentava não pensar o quando o cara era gostoso.
- Vamos começar? - perguntou o professor Juliano.
Juliano ajudou Marina nos treinos, sempre com muito respeito, mas dessa vez Marina percebia o olhar mais demorado dele no corpo dela.
Enquanto treinava, eles conversavam sobre o treino e Marina reparava que um volume crescia no short de Juliano. O rapaz tentava disfarçar, mas seu cacete parecia que queria malhar também.
Ele percebeu que Marina reparou e também viu o sorrisinho de canto de boca dela. Juliano achou que estivesse imaginando, mas ele tinha quase certeza que ela tinha gostado.
No fim do treino, Juliano perguntou se Marina viria no dia seguinte. Ela confirmou e ele se despediu, mas antes que pudesse dar algum passo, Marina o chamou e perguntou que horas ele saia do trabalho, Juliano avisou em que dez minutos acabaria seu horário, Marina então perguntou se ele queria sair pra comer.
Juliano sorriu para ela e confirmou, mas ao contrario dos outros sorrisos que ele já tinha dado para ela, aquele era cheio de má intenção.
****
Claudio estava de mau humor, deitado naquela cama da casa de Dario. Fazia dias que ele tinha saído do hospital e ainda era tratado como um inválido.
Então seu humor não era dos melhores. Não que Marcelo desse alguma atenção para isso.
- Vamos lá? - Marcelo pergunta deixando o livro que estava lendo de lado.
- Não sei para que essa palhaçada. Eu já posso fazer isso sozinho.
Seu mau humor do momento tinha um motivo, Marcelo estava parado na frente dele para colocá-lo numa cadeira de rodas e levar ao banheiro para dar banho.
Marcelo se aproximou e tirou o lençol que cobria Claudio e começo a despir o amigo. O local por onde o tiro entrou estava protegido por curativo.
- Eu não vou sentar ai - Claudio disse depois que Marcelo se afasta.
- Claudio é par...
- Não, já disse, você pode ate ajudar no banho, mas eu fico em pé.
- Tudo bem, cacete - Marcelo se aproxima - agora vamos, deixa eu te ajudar.
Ele coloca o braço sobre o ombro do amigo e faz força para ficar de pé, apoiando seu peso em Marcelo, Claudio anda em direção ao banheiro, ignorando a cadeira.
Dentro do box, Marcelo liga o chuveiro, deixando a água cair em cima do amigo e um pouco em si, depois ele paga o sabonete e começa a passar em Claudio.
- Eu sei fazer isso - Reclama Claudio.
- Eu sei que sabe.
- Então me da o sabonete.
- Eu faço melhor - Marcelo diz chegando com o sabonete no pau do amigo
- Cacete...
- Sim, estou lavando - Marcelo responde com um sorriso no rosto quando passa o sabonete na bunda de Claudio.
- O que você... - Claudio começa a dizer
- Você esta atrapalhando sabia?! - Marcelo reclama - tem que aproveitar que não esta na cadeira, para tomar um banho completo. - Marcelo passa o dedo no cuzinho do amigo.
- Ai... Não acho a mínima graça nisso - Claudio tentou reclamar, mas acaba rindo no final.
- É... Eu to vendo que não esta gostando - Marcelo diz segurando o pau de Claudio, que fica meia-bomba depois de ter o cu ensaboado.
Marcelo continuou com o banho, Claudio não disse mais nenhuma palavra, a verdade é que ele nem lembrava mais o motivo do seu mau humor.
Ele deixou Marcelo secar seu corpo e levar para o quarto, onde deitou na cama pelado.
- Vou pegar sua roupa - Marcelo avisa.
- Sim, estou tão feio.
- O que? - Marcelo pergunta parando no caminho.
- Eu...
- Do que você esta falando?
- Essa porra desse buraco no meu corpo, nunca vai voltar ao que era, mesmo quando ficar curado, ainda vai ter uma cicatriz... Cacete...
Reclama Claudio, sem perceber ate aquele momento o quanto ele era vaidoso com seu corpo.
- Seu corpo é lindo - Marcelo se aproxima - Sempre foi e continua sendo.
- Para Celo, isso deve ficar horrível - Ele diz apontando para o curativo - Eu nunca mais vou ser o Lobo.
- De onde saiu isso agora?
- A proposta do Guga da gente viajar, eu não quero, não com isso.
Marcelo levanta sem dizer nada, ele vai ate mesa onde tinha deixado à comida de Claudio e pega a faca que estava lá. Depois volta para perto de Claudio.
- Pra que isso? Vai me matar? - Claudio pergunta achando graça.
- Claro que não, besta. Me deixa ver o curativo.
Marcelo coloca a mão no próprio corpo na altura em que Claudio tinha levado o tiro.
- Foi mais ou menos aqui né? - Ele pergunta para Claudio, mas não espera responda e encosta a faca.
- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? - Claudio grita quando o local em que a faca encostou sai um pingo de sangue.
- Vou fazer uma cicatriz também.
- VOCÊ ESTA MALUCO, PORRA, ME DA ISSO.
- Calma, ta aqui - ele diz entregando a faca e rindo
- Não achei nenhuma graça.
- Eu também não. A cicatriz que vai ficar ai é linda, é a maior prova de amor que alguém poderia dar. Se você não quer mais ser o Lobo, tudo bem, mas não desista por vergonha de algo que é lindo.
Marcelo o abraça com cuidado e beija seu pescoço.
- Você realmente ia se furar? - Claudio pergunta depois que Marcelo se afasta.
- Se você continuasse falando do seu corpo...
- Seu louco... Me deixa ver.
Marcelo mostra a barriga, onde o local da faca tinha encostado, não dava para ver nada
- Merece um beijinho né
- Claro - Claudio diz e da um beijo rápido - Agora vai pegar minha roupa.
- Acho que dá pra deixar assim por enquanto - Marcelo diz e segura o pau do amigo. - Só tenta não se mexer muito.
Marcelo sobe devagar na cama sem soltar o cacete de Claudio, ele movimenta um pouco a mão, fazendo o pau do amigo crescer aos poucos.
Claudio solta um gemido quando sente a boca de Marcelo sobre seu pau. Marcelo lambe e passa a língua, deixando o pau duro na sua boca.
O cacete de Marcelo estava duro dentro do short, mas ele tenta não dar atenção, se concentrando apenas no amigo e em dar prazer para ele.
Ele percebe que seu plano esta dando certo quando Claudio solta outra gemido.
- Porra - geme Claudio e se mexe empurrando seu pau para boca de Marcelo.
- Sem se mexer - reclama Marcelo tirando o pau da boca - O trabalho é todo meu.
Marcelo então volta a chupar, alisando o saco do amigo, ele passa a mão nas coxas do cara e depois volta para o cacete. Marcelo desce com a boca e chupa as bolas, depois volta a chupar o pau.
Claudio começa a dizer palavras sem sentido, enquanto geme e tenta não se mexer, para que Marcelo não pare de chupar seu cacete.
Marcelo sente o pau do amigo-amante ficar tenso em sua boca, ele se prepara para o que esta por vir, e quando sente os jatos de porra invadir sua boca, Marcelo recebe tudo que Claudio esta dando.
- Porra - Claudio diz depois que para de gozar.
Marcelo não diz nada, ele vai ate o banheiro e logo volta.
- Gostou?
- Claro
- O humor ate melhorou. – Marcelo diz sarcasticamente.
- Se toda vez que você for me dar banho, me chupar desse jeito, eu vou na cadeira de rodas numa boa.
- Safado - Marcelo diz rindo. – trato fechado.
- Agora vem cá e deixa eu te ajudar.
- Me ajudar?
- Com seu amigo acordado dentro do short
O volume no short de Marcelo era enorme.
- Acho melhor não, nada de muito esforço.
- Eu me mexo o menos possível, agora vem... Estou ficando de mau humor de novo.
- Como se eu me importasse com seu humor - Marcelo diz rindo, mas vai na direção do amigo.
Ele sobe na cama e então seu celular toca
- Porra. - Ele diz e olha para tela - só um momento. - Diz para Claudio, então atende - Alô.
- ***
- Oi Clara, tudo bem?
- ***
- O que?
- ***
- E...
- ***
- Obrigado por me avisar
- ***
- tchau. - Marcelo desliga o celular e suspira, tentando não pensar nessa ligação - Onde estávamos?
- Acho que eu ia te chupar. – Claudio diz pensando no telefonema de Clara
- Isso mesmo - Marcelo se livra do short - então mãos a obra... Quer dizer, boca.
- Safado - Claudio diz e segura o cacete de Marcelo.
- Sim... Nós dois somos - Marcelo se inclina e beija o amigo que o masturba - Sempre nós dois.
- Sempre nós dois - Claudio repete então coloca o cacete de Marcelo na boca.
FIM
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Obs.1: Este conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
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