No mesmo dia a aula tinha chegado ao final, eu vou a sua carteira recolher o seu material.
Letícia disse : Hoje eu vou ficar até mais tarde vai ter vôlei das meninas.
Eu disse : Entendi, vou indo então.
Letícia disse : Você vai onde ? Você vai ficar e me esperar !
Eu disse : É sério que vou ter que ficar esperando ?
Letícia disse : Olha a minha de preocupação.
Ela deu com os ombros e saiu, eu fiquei puto, e como sempre não conseguia falar não, peguei a sua bolsa e a segui para o pátio. Ficamos junto Letícia fez questão de sentar longe da Laura. Comemos e Letícia fez eu levar seu prato, encher a garrafa de água, e até mesmo colocar a rede de vôlei enquanto ela ficava de longe, depois de tudo.
Eu disse : Vou pra biblioteca fazer o trabalho de português.
Letícia disse : É bom me esperar, pois quem vai ser o inútil que vai levar minha bolsa.
Eu já estava puto ela com sorriso no rosto.
Ela disse : Eu tô brincando, só que não !
Ela dando risada, eu fui pra biblioteca, fiquei horas escrevendo o resumo, pois eu já tinha lido um livro, então era só fazer o resumo, estava cansado e só faltava o final, nesse momento Letícia entra na biblioteca radiante com um sorriso e toda suada.
Ela disse : Adivinha quem ganhou ?
Eu disse : Você ?
Ela disse : Quem mais séria, eu mostrei pra elas quem manda aqui.
Eu disse : Aí sim hein.
Ela disse : Tô cansada dessa escola e desse povo. Elas tem que saber me idolatrar.
Eu dei um sorriso, não queria acabar com a empolgação dela.
Ela disse : Elas deviam ter aula com você, você seria um bom professor.
Eu disse : Eu ia ensinar o que ?
Ela disse : Como me bajular e ajudar sem reclamar.
Eu disse : Mas eu reclamo.
Ela disse : Eu não ligo.
Eu disse : Você não presta mesmo, olha as coisas que você pensa de mim, tô achando que você me vê como um escravo.
Ela disse : Sorte a minha não é mesmo ?
Ela ficou me olhando rindo, eu levei na brincadeira e continuei o trabalho.
Ela disse : Tá fazendo o trabalho ?
Eu disse : Sim, estou adiantando.
Ela disse : Nem escolhi um livro ainda.
Eu disse : Quer ajuda para escolher um ?
Ela ficou em silêncio e foi para as prateleiras, eu fui atrás dela e também fui opinar.
Ela disse : Vamos fazer um acordo ?
Eu disse : Qual ?
Ela disse : Se fica sem falar nada, se abrir a boca eu te bato, entendeu ?
Eu disse : Se vira então.
Ela ameaçou de me bater, tentei proteger, ela deu um tapa no meu trabalho fazendo as folhas todas irem pro chão, eu tentei falar mais ouvi um shiu, que foi o suficiente, para não atormentar ela, fiquei de quatro e fui recolher as folhas, que nessa altura, ela estava pisando em cima eu não podia falar nada, só fiquei esperando de joelhos, enquanto ela pisava em cima do meu trabalho, ela arrastava com o pé meu trabalho ia ficando com a marca do seu tênis.
Ela ainda não satisfeita pisou em cima da minha mão, parecia que ela não ligava que eu estava ali, e nem se importava com o meu trabalho, ela se inclinou colocando a bunda na minha cara prensando na outra prateleira. Ela esfregava na minha cara e pisava no meu trabalho e também na minha mão, depois ela se virou e prensou eu com o joelho no meu pescoço.
Ela disse : É tão complicado achar um livro.
Eu disse : Só não demora muito
Ela disse : Cala boca, não me atrapalha. Como tá difícil de pegar os de cima.
Foi onde ela subiu em cima das minhas costa.
Ela disse : Esse não, esse também não, como é difícil achar um livro do meu gosto.
Ela em cima de mim, pisando nas minhas costas como se eu fosse eu banquinho ou escada, me marcando com o seu tênis o meu uniforme. Ela desceu, oque foi um alívio para os meus joelhos.
Letícia disse : Vai pra frente.
Eu disse : Se vai subir em cima de mim de novo ?
Ela apontou pra frente, eu contrariado fui pra frente ela subiu novamente em cima de mim.
Ela disse : Parece que você não aprendeu nada, só que me faltava vou ter que desenhar ?
Eu disse : Uhum.
Mais foi bem baixinho, mas ela ouviu. Letícia pisou na minha cabeça.
Ela disse : Não me provoca.
Eu disse : Oque você desenharia ?
Ela disse : Você numa coleira.
Eu disse : Pra que.
Ela disse num tom de deboche : Pra ser meu animalzinho, de estimação bem obidente, imagina você numa coleira rosa de cachorro.
Eu ali de quatro com os joelhos doendo, ela em cima de mim, me sujando falando aquelas coisas, como eu era idiota de suporta tudo isso. Ela desceu, eu já estava suando e minhas forças estavam esgotadas.
Ela disse : Vai pra prateleira da frente?
Eu fui contrariado, e mais uma vez ela subiu em cima de mim, nesse momento a professora de história entrou e me pegou naquela situação constrangedora, era a mesma professora que viu escrito na lousa que eu gostava de cheirar pés.
A professora disse : O que está acontecendo aqui ?
Letícia disse toda sem jeito : Sabe professora eu não alcanço, o Luan tá me ajudando.
A professora disse : Usa um banquinho ou uma cadeira pra isso, não fica subindo em cima do menino.
Letícia disse ainda em cima de mim : É verdade né, mas ele gosta de ajudar.
A professora disse : Oque você está fazendo aí Luan, parece um burro de carga, se quer que eu vou aí também.
Eu mal conseguia responder fiquei vermelho de vergonha.
A professora disse : Letícia sai de cima dele.
Ela saiu eu me levantei mas não conseguia olhar pra professora.
A professora disse : Luan pega uma cadeira pra Letícia.
Eu fui o mais depressa possível e peguei.
A professora disse : A sua costas ficou tão suja com a com do tênis da Letícia. Tá parecendo aqueles boi, todo marcado.
Aquelas palavras fazia tudo piora, Letícia tava vermelha mais com leve sorriso no rosto.
Letícia disse : Mas ele não liga?
A professora disse : Ele não liga ? Como assim ? Vocês estão querendo ir pra diretoria.
Eu ali indefeso.
A professora disse : Só que me faltava, se gosta de ser o burro de carga dela Luan ?
Letícia disse : Ele leva todo dia a minha bolsa.
A professora pois a mão na cabeça.
A professora disse : Acho que vou ter que falar com a sua mãe.
Eu disse : Não faz isso por favor.
A professora disse : Vamos conversar a sós.
Eu fui lá fora com a professora.
Ela disse : Acho legal esse negócio de cavalheirismo que você tem, mas toma cuidado pra ela não tirar vantagem de você, eu sei que você está na adolescência puberdade. E também tem o fetiche por pés, mas não deixa ela ficar pisando em você desse jeito. Olha as tuas costa, ela marcou você feito um animal. Eu fiquei assustada quando entrei e deparei com ela em cima de você.
Eu fiquei todo assustado com aquela conversa, deu frio na barriga.
Eu disse : Isso não vai acontecer professora, por favor não chama minha mãe.
A professora disse : Luan já tá acontecendo, ela não tem nenhum respeito por você, só falta você lamber o tênis dela, isso se não tiver feito. Eu tô falando não como a sua professora, mas como uma pessoa que quer ver o seu bem, você é menino tão bonzinho, abre olho. E não deixa ela pisar em você.
Eu fiquei assustado pois tudo que a professora falou era verdade, eu só abaixei e concordei com ela. A professora entrou comigo na biblioteca, ela tirou um xerox, nesse tempo ficou um climão, e a professora saiu mas antes.
A professora disse : Acho bom vocês dois mudar seus modos, principalmente você Luan, vira homem.
A professora saiu e Letícia ficou rindo da minha cara. E me zuando pra virar homem.
Letícia disse : O que aconteceu, o que ela te falou.
Eu expliquei pra Letícia que a professora falou. Letícia ficou dando risada.
Letícia disse : Essa professora não sabe de nada, você faz essas coisas porque gosta, eu não te obrigo a nada, que professora idiota.
Eu disse : Eu gosto ?
Letícia disse : Se gosta tanto que hoje mais cedo se implorou pra beijar meu pé.
Ela falou enquanto ria eu achando tudo esquisito. Tava um turbilhão de preocupação na minha cabeça.
Letícia disse : Que raiva da professora, me dá vontade de dar um tapa na sua cara, eu posso ?
Eu disse : Não não.
Letícia disse : Porque não, se vai me deixar com raiva, preciso liberar esse estresse. Só um, não vai ser forte. Por favor, deixa.
Eu disse : Tá bom, mais só um.
Eu deixava ela fazer tudo, eu era um idiota, lembro de fechar os olhos e esperar o tapa, mas não foi nada fraco foi bem forte, deixou minha cara avermelhada e ardendo. Ela ria muito.
Ela disse : Que alívio.
Eu disse : Tá doendo.
Ela disse : Vira homem porra.
E caiu na gargalhada.
Eu disse : Você falou que ia bater fraco.
Ela disse rindo : Eu não aguentei, eu vi esse rostinho de cara virada pra mim, se acha que eu tenho que ter dó de você ?
Eu com a mão no rosto disse : Devia né.
Ela riu e disse : Se que deixou, vou aproveitar isso sim.
Eu disse : Mas se falou que era fraco.
Ela disse : Em comparação os tapa que eu dou na bola de vôlei isso não é nada, eu tenho uma mão pesada quer sentir ?
Eu disse : Por hoje foi o suficiente.
Ela ria muito.
Letícia disse : Acho que vou mijar de tanto rir.
Depois da sua crise eu que nem um idiota fiquei olhando ela e fui recolher o meu trabalho todo pisado e marcado, ela ria muito. Eu peguei e coloquei em cima da mesa. Ela viu que ficou sujo.
Letícia disse : Vamos limpar!
Ela passou baba no seu dedo e foi passar no meu trabalho, eu fui tirar e ela segurou e acabou rasgando a folha.
Foi a que ela riu mais ainda. Eu frustado com tudo, Letícia se levantou pegou qualquer livro da prateleira e me deu.
Ela disse : Aproveita e faz o meu também.
Eu fiquei indignado com uma cara de bravo.
Ela disse : Você e ou não é meu assistente ?
Eu disse : É eu aceitei.
Ela disse : Então faz o meu trabalho que eu tô sem tempo.
Eu peguei a sua mochila e meu trabalho todo pisado e rasgado guardei tudo e vamos embora. Eu fui acompanhando ela até a sua casa. Ela me mandou entrar. Continua.
