Tentando levar uma vida normal para esquecer de meu irmão, comecei a sair com um grupo de vários garotos e várias garotas do colégio e um garoto que lembrava um pouco os traços de Felipe, começou a me xavecar. Eu sabia que para esquecer aquele amor impossível teria que encontrar outro amor. Fui deixando acontecer e quando já estávamos ficando, em uma festa na casa de uma amiga, Bruno me levou para um quarto vazio e começamos um amasso. Eu não iria até o fim com ele, mas tinha decidido dar algumas liberdades e ver até onde chegaríamos.
Até os beijos foi tranquilo, mas quando ele pegou em meus seios foi bruto demais me machucando e reclamei, mas ele não parou. Também foi bruto quando mordeu meu pescoço de uma forma que certamente deixaria a marca de seus dentes, porque doeu e dei um grito. Com a festa rolando com música alta e sem os pais de minha amiga naquela casa, ninguém me ouviu. Mas só piorou.
Descontrolado, Bruno levou a mão até debaixo de minha saia e pegando na calcinha puxou com força a rasgando. Com seu rosto na altura do meu ele não viu minha intimidade, mas logo o senti abaixando a calça e ele certamente iria me penetrar com violência. Pensei que não iria perder minha virgindade com aquele traste e conseguindo empurrar um pouco dei uma pesada em seu peito que o fez cair de costas no chão e enquanto ele estava lá saí correndo e fui até minha amiga contando tudo e liguei para meu pai me buscar, mas não contei nada a ele.
Para não levantar suspeitas continuei indo para a escola normalmente, pois sabia que se Felipe descobrisse, mesmo estando frio comigo, aquilo não iria acabar bem. E quem veio me consolar foi o Caio, outro amigo do grupo que era todo calmo e gentil, se solidarizando comigo e criticando o amigo por ter feito aquilo. Por sua atenção, que eu não estava recebendo de ninguém e nem de Felipe naquele momento, fomos nos aproximando com as semanas passando e de tanto ele ser gentil e fazer tudo para mim, me deixei convencer a ir para sua casa em uma tarde com a desculpa de estudarmos juntos. Seus pais não estavam e estávamos sozinhos, mas Caio era tão gentil que não me preocupei.
Chegando, ele disse que estudaríamos em seu quarto e fomos para lá e sentados em sua cama começamos a estudar, mas não demorou muito ele veio me beijar, o que já tínhamos feito antes, mas ao me beijar se transformou em alguém irreconhecível. Ele me empurrou me fazendo deitar e veio por cima de mim.
– Eu sei que você está querendo dar para mim sua putinha e não sou tão tonto quanto o Bruno não. Você vai ser minha hoje, de qualquer jeito.
Seu rosto estava desfigurado e me apavorei pensando que ele pudesse ser um psicopata que me violentaria e me mataria depois. Comecei a me debater sob ele.
– Para Caio. Sou virgem e não vou perder a virgindade desse jeito.
– Então você é virgem? Agora é que não vai me escapar mesmo, falou tentado me segurar com os braços abertos.
Comecei a gritar por socorro e com uma perna consegui dar uma joelhada em sua barriga e furioso e descontrolado começou a me bater. Literalmente deu um soco em meu rosto que me desnorteou e tentando abrir minhas pernas com a violência de seus joelhos me dava joelhadas doloridíssimas em minhas coxas. Ao me refazer do soco senti que meu rosto sangrava e consegui morder seu braço o deixando mais irritado me dando tapas e outros socos na barriga e seios.
– Não adianta resistir sua putinha raivosa. O Bruno não foi homem para te comer, mas comigo você não vai escapar.
Estava em desespero e com a adrenalina no sangue tive forças para soltar meus braços me debatendo e com eles soltos fiz algo que aprendi vendo na TV que a melhor forma de se defender era enfiando os dedos nos olhos e assim fiz enfiando meus dois polegares em seus olhos bem forte. Caio imediatamente levou as mãos aos olhos gritando de dor e talvez achando que estivesse cego. Consegui me livrar dele e deixando todas minhas coisas para trás saí correndo de seu quarto e de sua casa e consegui chegar até minha casa que não era longe.
Sabia que Felipe estaria em casa e poderia arrumar uma enorme confusão, mas não tinha como esconder meu rosto inchado e possivelmente meu corpo cheio de hematomas, dele e de meus pais, principalmente minha mãe. Quando cheguei chorando e tentei ir para meu quarto me esconder do mundo por um tempo a porta de seu quarto estava aberta e escutando meu choro veio até meu quarto e eu estava de bruços com a cara no meio das almofadas.
– O que foi Laura? O que aconteceu?
– Nada Felipe. Me deixe.
Ele não acreditou.
– Vira para mim Laura.
– Não. Vai embora, falei continuando a chorar com soluços.
– Se você não olhar para mim, vou aí te fazer olhar. Me diz o que aconteceu.
Sabendo que não tinha como esconder, fui virando devagar sabendo que ele se chocaria com meu rosto que já sentia inchado. E quando me virei ele deu um berro raivoso.
– Quem fez isso com você, perguntou vindo junto a mim me abraçar e olhar de perto.
– Não vou contar, senão você vai arrumar encrenca.
– Não vou discutir isso agora pois primeiro preciso levar você para o hospital, falou todo carinhoso.
– Eu não quero ir para o Hospital. Lá eles vão chamar a polícia e não quero me expor.
– Mas você foi agredida. E sabe-se lá mais o que?
– Só agredida. Ele não conseguiu fazer o resto, falei nervosa sem perceber que entreguei o que tinha acontecido.
– Eu vou matar essa pessoa. Mas primeiro vou te ajudar fazer uns curativos. Só que antes vamos fazer umas fotos caso seja necessário.
– Não faz isso.
– Vou fazer sim.
Felipe foi buscar seu celular e quando voltou, começou a tirar fotos de meu rosto de vários ângulos. Quando acabou.
– Onde mais ele te machucou?
Sem resistir dessa vez levantei minha saia até a calcinha e minhas coxas e pernas estavam com muito hematomas já roxos e Felipe fez foto de tudo e quando perguntou se tinha mais abri minha blusa e havia um hematoma abaixo da costela e um em meu seio mostrando o quanto ele tinha me agredido.
Felipe tinha controlado sua raiva e cuidava de mim gentilmente e cuidadosamente. Após as fotos limpou as feridas, me pediu para tomar um banho que foi muito difícil pelas dores, fez o curativo em minha sobrancelha esquerda e me serviu um lanche que tinha feito enquanto eu tomava banho.
Estava traumatizada por ter sido quase estuprada em menos de dois meses por dois colegas da escola, mas a forma com que Felipe cuidava de mim me fazia relaxar. Sem fome comi pouco e quando acabei me deitei na cama e ele se deitou puxando minha cabeça para seu peito me dando carinho. Demoraria ainda umas duas horas para nossos pais chegarem e então ele quis saber tudo o que tinha acontecido.
Chorando e arrependida contei tudo desde a vez com Bruno e até aquela com Caio e ele chegou à mesma conclusão que eu já estava pensando. Bruno e Caio se uniram para se vingarem por eu ter rejeitado o Bruno na primeira vez. Com isso o Caio se fez de meu amigo e confidente só para conseguir o que queria e eu, muito burra, tinha caído como um patinho. Só não fui estuprada por ter me lembrado daquele golpe nos olhos dele que tinha visto na TV.
Estranhamente Felipe, para me acalmar, se mantinha calmo, mas eu tinha certeza que ele não deixaria assim, me preocupando que pudesse se machucar ou pior. Me segurando em seu peito, me acalmou como ninguém me acalmaria, nem mamãe que ficaria só falando o porquê eu tinha aceito ir na casa do Caio. Eu percebia que ele já planejava algo e o tentei impedir.
– Felipe, por favor não faça nada contra eles. Eles não conseguiram o que queriam. Vamos esquecer.
– Tudo bem Laura. Se é assim que você quer.
Sabia que ele não estava falando a verdade e só queria me acalmar.
Nos preparamos para quando meus pais chegassem mais tarde. Felipe conversaria com eles na sala contando o que aconteceu os preparando para me verem e só então eles viriam até meu quarto. Quando me viram foi aquela choradeira e lamentações de raiva, e mesmo com eles insistindo para que eu fosse para uma delegacia denunciar e sabendo que deveria escuta-los, preferi não ir.
Como pais e irmão que me amam, ficaram ao meu lado até no momento de dormir e quando iam me deixar dormir, o amor de minha vida não me deixaria passar aquela noite sozinha.
– Quer que eu durma com você, Laura? Talvez você não queria ficar sozinha.
Fiquei feliz por se oferecer e era claro que eu queria.
– Quero sim, se não te incomodar, falei sorrindo de felicidade.
– É claro que não. Só vou escovar os dentes e volto para te fazer companhia.
Meus pais, felizes aprovaram o gesto de Felipe confirmando que nas horas ruins ele sempre estaria comigo, mostrando que éramos uma família enfim.
Quando voltou, se deitou ao meu lado em minha cama de casal como era a sua e me puxando para me deitar em seu peito, ficamos conversando outras coisas que não o que aconteceu e com seus carinhos em meus cabelos, dormi antes dele.
De madrugada tive um pesadelo, mas não com Caio e nem com Bruno. Eu apenas corria e nunca chegava em casa me desesperando. Acordei assustada, mas quando vi que Felipe ainda me abraçava me protegendo, senti um alivio e consegui dormir novamente.
Na manhã seguinte estava cheia de hematomas roxos e dores e é claro que não fui para a escola e mamãe deixou de ir ao trabalho para ficar comigo. Mas Felipe foi e isso me preocupava demais. Quando deu uns 15 minutos após a saída das aulas, recebi uma mensagem de minha amiga.
– Você não veio na aula, mas é a pessoa mais comentada na porta da escola nesse momento.
E à sua mensagem seguia um vídeo, que eu não queria ver pois sabia que tinha a haver com Felipe.
Logo no começo do vídeo o Felipe chegou na frente do Caio e apontando o dedo em seu nariz.
– Então você tentou estuprar minha irmã? Já temos as provas e o corpo delito e vamos tomar providências seu canalha. E se você encostar em minha irmã novamente vai virar minha menininha para sentir o que é bom, falou raivoso.
– Eu não fiz nada. É tudo mentira dela.
– Você e o Bruno planejaram isso somente porque ela rejeitou o Bruno. Também temos prova que ele usou violência quando ela não quis nada com ele. Vocês são dois canalhas.
Meu coração batia a 180 batimentos querendo saber o final pois eu não queria que Felipe se machucasse.
Quando ele chamou os dois de canalhas Bruno que antes não estava visível veio por trás e deu um soco na cabeça de Felipe que o desnorteou e os dois começaram a dar socos nele. Fiquei em pânico, pois não sabia como Felipe estava, mas o vídeo continuou.
Bem mais forte que os dois e com o ódio pelo que fizeram a mim e pelos socos que levava, Felipe virou um soco no rosto de Caio que caiu no chão com a boca sangrando. Com Bruno trocaram alguns socos, até que Bruno caiu e Felipe veio por cima dele e o surrou e sentado sobre sua barriga.
– Você também seu canalha, se tocar em minha irmã de novo vai virar minha mulherzinha para ver o que é bom, falou se levantando parecendo machucado, mas bem.
Nisso, um pouco desnorteado Caio veio tentar tirar Felipe de cima de Bruno que já tinha apanhado muito e o empurrando conseguiu, mas Felipe se levantou e com outro soco derrubou Caio novamente e sentou em cima dele o esmurrando.
– Você é ainda mais canalha que o Bruno, pois se disfarçou de amigo e depois agrediu minha irmã, falava dando soco no rosto de Caio que se defendia com os braços.
– E se você chegar a menos de 10 metros de minha irmã vai se ver comigo, gritou enquanto alguém o tirava de cima de Caio para não acontecer nada pior.
Enquanto via o vídeo, outras mensagens chegavam de várias amigas com outros vídeos e informações. E fiquei sabendo que Felipe estava bem e foi até a Diretoria por si mesmo dizer o que tinha acontecido. Me acalmei quanto a sua saúde, mas me desesperei por não saber o que aconteceria com ele na escola e se fosse parar em uma delegacia. Felizmente ele não tinha 18 anos ou poderia ser preso, apesar de se ver nitidamente no vídeo que os dois o agrediram primeiro.
Sem contar à nossa mãe, mandei muitas mensagens a ele que só me respondeu que estava bem e conversaríamos em casa quando voltasse. E voltou bem mais tarde e quando chegou, já tinham feito um curativo no rosto dele na escola e quando mamãe o viu, escutei de meu quarto ele apenas respondendo que os outros estavam muito piores do que ele e que eram os mesmos que tinham feito mal a mim. Senti mamãe chamar sua atenção preocupada com as consequências no colégio e ele disse que tinha resolvido tudo. E então subiu para me encontrar.
Quando entrou em meu quarto com alguns ferimentos principalmente no rosto, comecei a chorar e me levantando mesmo com muita dor comecei a esmurrar o peito dele, mas não forte.
– O que você foi fazer Felipe? Eu te pedi para você não fazer nada e você tinha me prometido.
– Não tinha como deixar passar Laura. Foi muito grave o que eles fizeram e foi com a irmã que eu amo.
– E agora o colégio e a polícia? Estou preocupada com você, falei ainda feroz com ele.
– No colégio vou ter uma semana de suspensão e perder as provas e como os vídeos mostram que foram eles que começaram, se não mudarem de escola vão ficar suspensos um mês cada um. Na polícia não vai dar nada pois como falei que tenho provas do que fizeram com você, os pais deles que foram até lá disseram que era melhor aquilo ficar como uma briga de escola.
– Ahhh Felipe, quase morri do coração vendo o vídeo quando o Bruno te acertou um soco.
– Nem foi forte. Só fiquei zonzo porque ele me pegou por trás. Agora eles ficaram bem ferrados. O Caio perdeu dois dentes com aquele soco que dei nele.
– Não sei se te xingo ou te abraço pelo que você vez. Você é louco.
– Não sou louco, mas ninguém pode fazer mal à minha irmã que eu posso enlouquecer por uns minutos. Se acalme que está tudo bem e é claro que você deve me abraçar e cuidar de mim como cuidei de você ontem, falou rindo fazendo uma chantagem emocional.
O abracei muito apertado e meu coração palpitava forte de amor por aquele ser especial que era meu irmãozinho. Enquanto o abraçava e ele me apertava em seus braços fortes me sentindo protegida pensei que nunca mais faria com ele as maldades que tinha feito principalmente nos últimos meses. Poderíamos até discutir, mas nunca mais como era antes.
E para cuidar dele como ele queria, pedi que dormisse novamente comigo e ele aceitou, mas antes de dormimos ele precisou enfrentar a fúria e o orgulho de papai. A fúria porque Felipe resolveu com violência e poderia ter acontecido algo ruim e orgulho por ele ter defendido a irmã com todas suas forças. O vendo bem, no final o orgulho prevaleceu.
De novo dormimos juntos e meu sono foi muito melhor sem pesadelos e como na noite anterior foi somente um dormir de dois irmãos preocupados um com o outro sem nenhum tipo da maldade, até porque não tinha nenhum clima naqueles dias.
Na manhã seguinte, nós dois não fomos para o colégio. Eu ainda com muitas dores e o rosto roxo e Felipe suspenso. Mas como era a última semana antes das férias não haveria problemas. Eu poderia repor as 2 provas perdidas e Felipe ficaria com zero em suas duas provas que felizmente eram de matérias que ele estava com boas notas.
Querendo que ficássemos unidos como família naquelas férias após aqueles incidentes, papai conseguiu uma viagem “Último Minuto” para um Resort no Caribe. Em todas as viagens que fazíamos antes, papai sempre preferia gastar mais para reservar quartos separados para mim e para Felipe para que não houvesse briga pela melhor cama, pelo tempo no banho e outros motivos que poderíamos arrumar estragando a viagem.
No entanto, para essa viagem ele nos informou que por ser de última hora só tinha conseguido um quarto para nós dois com duas camas de casal, mas quando conversamos sobre o assunto eu e Felipe achamos que ele fez de propósito para que convivendo no mesmo quarto ficássemos ainda mais próximos. E se foi isso, papai fez uma escolha que nos tornou muito mais próximos do que ele poderia querer.
Nos dias antes da viagem, em casa Felipe me paparicava e cuidava de mim como nunca antes, agora ficávamos o dia inteiro juntos enquanto nossos pais trabalhavam. Como tanto eu quanto ele tínhamos machucados no rosto não saímos de casa naqueles 15 dias e nunca fomos tão carinhosos um com o outro e nunca nos abraçamos tanto e tão intensamente como naqueles dias, mas com meu trauma pelos quase dois estupros, não houve nada além de todo esse amor e carinho de irmãos. Quando a data chegou, lá fomos para o Caribe.
Meus hematomas já tinham praticamente desaparecido no rosto e estavam um pouco amarelados nas coxas e costela, mas com o protetor cor da pele as marcas sumiriam e poderíamos curtir todas as atividades e nos esquecermos daqueles momentos ruins. Nos acomodamos em nosso quarto e todo gentil Felipe me disse para escolher qual daquelas camas gigantes eu preferia. Como chegamos logo pela manhã, tomamos um banho, mas me despi ficando só com a lingerie em sua frente. Após as agressões, para cuidar de mim e passar pomada em meus hematomas que ele fazia duas vezes por dia, tinha ficado frequente eu ficar assim com ele.
Saí do banho de biquini e com um shortinho jeans e quando ele saiu estava com seu short de praia já com uma camiseta. Tínhamos combinado com nossos pais que faríamos muitas atividades sozinhos como ter aulas de surfe e de mergulho enquanto eles queriam descansar na piscina ou na praia em frente ao hotel. Nos encontraríamos com certeza só nas 3 refeições diárias no restaurante do hotel. Era também nossa intenção dar descanso de nós a eles dois e deixar que namorassem já que continuavam a ser um casal lindo e apaixonado.
Após passearmos todos juntos pela praia até a hora do almoço, almoçamos juntos e lá fomos eu e Felipe fazer um passeio de jet-ski enquanto nossos pais foram para a piscina descansar da viagem. E a partir daquele momento, trocávamos tantos carinhos, abraços e beijos no rosto que todos que não nos conheciam pensavam que éramos namorados nos elogiando como um casal muito bonito. E sorrindo deixávamos que acreditassem nisso o que era bom para afastar os possíveis assédios a mim ou a Felipe.
Aquele passeio de jet-ski agarrada a Felipe quando ele pilotava e ele agarrado a mim quando eu pilotei, foi uma delícia me deixando feliz como eu não conseguia ficar desde antes das agressões. Naquela tarde após o jet-ski ficamos na praia curtindo e quando tirei o shortinho, percebi Felipe me admirando e me deixou feliz com seu elogio.
– Uau Laura. Você está incrível com esse biquini. É sem dúvida a mulher mais bonita dessa praia, falou boquiaberto.
Feliz, eu queria tirar mais dele.
– Mas você sempre me diz que sou a mulher mais bonita do mundo. Claro que eu seria a mais bonita dessa praia, o provoquei rindo.
– E é isso mesmo que eu acho. Só contextualizei porque estamos nessa praia agora. Então não preciso mais te elogiar porque você sabe o que penso, também me provocou.
– Não. Não. Amo seus elogios. Sei que são verdadeiros.
– São mesmo. Não sei como nossos pais conseguiram fazer uma garota tão perfeita. Pena que sou seu irmão.
– Você também é lindo. Mas porque pena? Você não gosta de ser meu irmão?
Fiz outra provocação, mas sabia a resposta e foi tão bom ouvi-la.
– Adoro, mas se não fosse seu irmão poderia namorar com você. Além de linda gosto de tudo em você. Até seu jeitinho de me irritar.
– Eu também te namoraria com certeza. Você é o homem perfeito pois além de bonito, respeita as mulheres e é bom caráter, gentil e super carinhoso.
– Mas somos irmãos Laura e você acha errado. Já me falou várias vezes isso, falou tristinho.
Felipe me surpreendeu pois nunca tinha dado sua opinião sobre esse assunto. Só eu que vivia falando para ele que era nojento e doentio nas vezes que ele não resistindo minhas provocações tinha me agarrado. E em sua fala senti quanto o tinha magoado.
– Você não achada errado Felipe?
Ele me olhou e foi sincero como nunca.
– Não, não acho. Pessoas que se amam e não fazem mal aos outros com esse amor, não podem estar errados. Isso é coisa de religião, pois na natureza acontece muito. Eu viveria com você para sempre e te amaria muito se você pensasse como eu.
– Ainda que eu pensasse. E nossos pais e conhecidos?
– Ninguém precisaria saber. Tem muitos irmãos que vivem juntos pela vida toda. Já vi muitos casos na TV de um irmão cuidando do outro até morrerem. Mas não precisa se preocupar. Você já disse que acha muito errado e até nojento. Sempre vou respeitar seus sentimentos. Sempre.
Ficamos em silencio apreciando o movimento da praia, mas eu não via nada pensando no que ele tinha falado. Foi sua maior declaração de amor por mim, tão intensa que até respeitaria meus sentimentos de não o querer. Eu já sabia que o amava além do irmão maravilhoso, mas eu me negava a reconhecer. Com sua declaração não tive mais como negar a mim mesma que o amava como homem. Ainda assim existia um conflito gigantesco dentro de mim, me impedindo de aceitar seu amor daquela forma. Mas os argumentos que ele deu me fizeram pensar.
O clima entre nós ficou um pouco estranho, mesmo nos esforçando para mostrar que não. Eu olhava para Felipe a meu lado e meu coração e meu corpo não o resistiam, mas minha mente e a razão ainda me controlavam. Mais tarde fomos jantar com nossos pais e quando chegamos a nosso quarto, tomamos banho, coloquei meu pijaminha de short e blusinha e Felipe seu calção samba-canção por cima da cueca. Conversamos apenas sobre as atividades do dia seguinte e cansados dissemos boa-noite e fomos dormir.
Mesmo cansada não conseguia dormir pensando naquela conversa na praia. Me virei de todos os lados e nada. Eu não conseguiria dormir com Felipe triste e mesmo não querendo fazer nada demais queria dar carinho a meu irmão que estava sempre cuidando de mim.
– Felipe, você está acordado, chamei baixinho.
– Sim, não estou conseguindo dormir. Deve ser porque estou em um lugar diferente.
Eu sabia que não era verdade, pois deveria estar pensando naquela conversa como eu. E lhe fiz uma proposta.
– Então vem dormir aqui comigo.
Ele nem respondeu e quando vi já estava entrando embaixo do lençol naquele quarto fresco pelo ar condicionado. Quando se deitou, fui com meu corpo encaixando minha cabeça em seu peito e fazendo carinho em seu rosto e em seu peito enquanto ele também fazia em meu braço e meu rosto. Não dissemos nada só demonstrando nosso amor com aqueles carinhos. Quando senti que ele tinha parado de me acariciar e dormido, dormi em paz.
Na manhã seguinte, quando acordei ele estava por trás de mim, bem agarrado em conchinha e senti seu pênis duro cutucando meu bumbum. Sabia que era sua ereção matinal, mas me excitei e para não fazer uma loucura, me desvencilhei devagarinho e fui tomar meu banho. Quando sai do banheiro de biquini e shortinho ele ainda dormia e como tínhamos compromisso, fui a seu lado e com beijinhos na bochecha o acordei.
– Acorda Felipe, temos aula de surfe às 9 horas.
Com os olhos apertados e carinha de sono.
– Bom dia Laura. Esse foi o melhor bom dia de minha vida, falou sorrindo e feliz.
Fiquei até emocionada com todo aquele amor e dando mais uns beijinhos o fiz levantar e ir tomar seu banho.
Tomamos café com nossos pais que iam fazer um passeio em um vilarejo próximo na parte da manhã e só nos encontraríamos de novo no almoço após às 13 horas. E caindo muito mais do que em pé na prancha, fizemos as aulas de surfe separados, ele com um rapaz e eu com uma garota que era muito boa surfando. Foi apenas 1 hora de aula, mas quando terminamos estávamos exaustos e decidimos ficar no mar em uma área sem surfistas onde a água chegava quase a meu pescoço, e como fiz a vida toda, me agarrei ao pescoço dele e passei minhas pernas em torno de seu corpo.
No início, enquanto descansávamos, fiquei pendurada de lado apertando meus seios em seu braço e meu ventre na lateral de sua anca. Conversávamos sobre tudo, menos sobre nós, mas senti Felipe triste pelo que eu havia falado no dia anterior que diferente dele, achava o amor entre irmãos errado. Só que em meu intimo lutava para manter essa crença que já não era tão inabalável. Ou melhor, ela desmoronava a cada momento que passava com meu irmão quando me sentia cada vez mais ligada a ele.
Após uns 20 minutos, me soltei um pouco de seu corpo para nadar e quando voltei a me agarrar foi de frente agarrando seu pescoço com meus braços e seu corpo com minhas pernas. No começo foi tranquilo, mas com o balançar de nossos corpos pelas marolas, meu corpo subia e descia em relação ao seu esfregando minha bucetinha em seu membro e mesmo percebendo o que poderia acontecer com uma ereção sua o deixando constrangido, continuei. E dessa vez não foi de maldade como tinha feito outras vezes.
Com nossos rostos há um palmo de distância do outro, percebi Felipe me olhando quase em desespero e logo senti o motivo quando sinto seu pau duro esfregando em minha rachinha quase encaixando dentro dela, mas com seu calção e meu biquini protegendo. Senti ele tentando se desvencilhar enquanto minha bucetinha já estava meladinha por dentro.
– Melhor irmos para a praia Laura, falou me empurrando sem vontade.
– Não quero sair ainda Felipe. Vamos ficar mais um pouco.
Ele aceitou e tentei manter uma conversa natural com ele enquanto nossos sexos se esfregavam gostoso. Ele também tentou manter naturalidade e até conseguimos ficar assim uns 10 minutos conversando, mas quando percebeu que eu o puxava ainda mais com minhas pernas, tentou parar novamente.
– Agora vamos Laura. Já deu.
– Por que Felipe? Está tão bom.
– Você sabe porquê. Isso não vai terminar bem e depois você vai me culpar. Falar que fui eu quem te convenci e que isso é errado como você falou antes. Vai estragar nossas férias e de nossos pais.
Eu estava à beira de um orgasmo me esfregando naquela delicia quente e dura sentindo seu corpo forte. Ele tinha razão de temer que tudo aquilo acontecesse, afinal era o que eu tinha feito nos últimos meses, mas ele não sabia que eu não estava mais conseguindo ir contra meus sentimentos.
Não respondi nada e o encarando o surpreendi indo em sua direção e dando um beijo amoroso no início, mas com nossos corpos tendo pequenas descargas elétricas foi se transformando em um beijo cheio de volúpia que só ficou melhor quando senti Felipe com as mãos em meu bumbum me levando para cima e para baixo nos deixando ainda mais tarados. Eu poderia ter tido meu orgasmo e parado naquilo, mas em um arroubo de insanidade mesclado com muito amor e tesão fui além. Parei aquele beijo e olhando de novo em seus olhos.
– Vamos para o quarto Felipe.
Ele me olhou assustado e pensou por alguns segundos, mas não resistiu minha proposta e começou a andar em direção à praia comigo ainda em seu colo. Quando a água batia em seus joelhos, me largou e me dando a mão íamos caminhando um olhando para o outro incrédulos do que pretendíamos fazer falar nada. Por sorte seu calção de surfista não expos sua ereção e a cada passo sentia meu coração bater mais acelerado quase pulando pela boca. Com certeza acontecia o mesmo com ele. O caminho não era curto, mas em nenhum momento veio um pensamento de arrependimento ou de que querer desistir. Na verdade, estava com receio que Felipe, tomando consciência do que faríamos, desistisse com medo das consequências ou do que eu pudesse fazer depois.
Faltava ainda um bom tempo para encontrarmos nossos pais no almoço e quando chegamos ao nosso quarto, felizmente ele já tinha sido arrumado e ninguém nos incomodaria. Até porque Felipe colocou o “Não Perturbar”. Ao fechar a porta, fui eu quem o agarrou e pulando em seu colo voltei à mesma posição que estávamos dentro da água e o beijando com muito desejo me esfregava descaradamente em seu pau.
Apressado ele foi caminhando em direção à sua cama e quando chegou na beira do colchão foi se inclinado com meu corpo pendurado no seu até que minhas costas encostaram no colchão e ele foi se deitando por cima de mim até ficar na deliciosa posição papai e mamãe com nossos corpos ainda úmidos se esfregando. Tínhamos um beijo desesperado e não queria outra coisa de Felipe que não fosse ir até o final perdendo minha virgindade para a única pessoa que eu verdadeiramente queria perder. Não queria nenhuma preliminar e ao conseguir me desvencilhar um pouco do beijo.
– Tira o short Felipe, falei impondo.
Ele se afastou um pouco e enquanto tirava o short, tirei o biquini e a parte de cima. Nus voltamos a nos encaixar naquela posição e já sentia a ponta de seu pênis escorregando dentro de minha rachinha molhada. Cravei as unhas em suas costas.
– Me faz mulher agora Felipe e não para por nada, falei implorando.
Ao invés de me atender ele foi com sua glande até a portinha de meu canal, mas parou.
– Vai Felipe. Por que parou?
Ele me olhou nos olhos e parecia estar tomando consciência do que faria com sua irmãzinha.
– Acho melhor pararmos Laura. Você acha errado e depois vai se arrepender. Não quero me afastar de você novamente.
– Não vou me arrepender Felipe. Continua. Sempre quis que fosse você a ser meu primeiro. Por isso me guardei até hoje. Eu só não queria admitir.
– Também me guardei para você Laura. Nunca fui até o fim com nenhuma garota pois queria que fosse com você.
Felipe me surpreendeu pois pensei que ele já tinha feito sexo com alguma garota após nossa maior briga quando ficamos meses afastados e ele ficou com várias garotas. E naquele momento ele declarava ser um amor verdadeiro o que sentia por mim, também se poupando para que tivéssemos nossa primeira vez juntos. Emocionada e descontroladamente excitada.
– Depois do que você falou, agora é que quero mais ainda que você seja meu primeiro. Vai. Não me maltrata mais.
Antes de iniciar, me disse algo para que eu o quisesse ainda mais.
– Eu te amo Laura. Te amo como irmã e te amo como mulher. Mesmo que você não aceite nada entre nós, vou sempre te amar.
E ao terminar não me deixou falar quando forçou a entrada e me causando um pouco de dor travei a voz em um gemido.
– Aaaaaiiiiiii.
Mas antes que ele parasse.
–Não paaara.
Eu sentia seu pau se encaixando em meu canal lutando para ganhar espaço contra meus fortes músculos vaginas. Me sentindo sendo aberta, ele chegou até meu hímen e deu uma paradinha para me acostumar. Se eu não quisesse que ele chegasse ao fundo desesperadamente já gozaria facilmente só com aquela sensação. Eu sentia meus pequenos lábios vaginais irem se esticando para o recebe-lo. Com essa sua parada, consegui responder.
– Também te amo como irmão e homem Felipe. Tentei reprimir meus sentimentos, mas simplesmente não consigo. Quero ser sua e depois veremos o que acontece. Agora continua meu amor.
Felipe se empolgou com minha declaração enfim assumindo o amor por ele da mesma forma que ele me amava e forçando rompeu meu hímen e senti dores, mas muito menores do que imaginava diante da desproporção de seu membro e minha bucetinha.
– Aaaaaahhhhhh Felipe. Que gostoso. Continua.
– Sua bucetinha é uma delícia Laura. Quero ir devagar para curtir muito.
– Ela é sua, meu amor. Ela é sua.
Devagar Felipe ia invadindo meu canal que era forçado a se abrir se moldando a seu invasor me dando sensações que nunca tinha sentido na vida. Era delicioso saber que aquele invasor era meu irmão com quem nasci e convivi toda minha vida, nos conhecendo como ninguém nos conhecia. Eu não tinha nenhum tipo de pudor naquele momento. Eu arranhava suas costas, me debatia, tinhas espasmos e mesmo assim Felipe continuava sem parar. Quando parecia que sairia por minha boca, enfim chegou ao mais fundo de minha intimidade quando senti uma sensação estranha ao se chocar de levinho com meu útero.
– Pronto Laura. Está tudo dentro. Quer dar um tempinho para acostumar?
– Que delicia te sentir me abrindo e chegando lá no fundo. Agora sou mulher, sua mulher meu irmãozinho que tanto amo. Continua.
Felipe começou um suave ir e vir aumentando devagarinho a velocidade. Eu sentia choquinhos por todo o corpo e sabia que teria o maior prazer de minha vida e uma satisfação infinita por ser com meu irmão. Felipe se soltou sobre meu corpo e começou a escorregar para cima e para baixo sobre mim com seu pau friccionando meu clitóris quando saía e entrava em meu canal e percebendo que logo teríamos um orgasmo simultâneo começou a me beijar com sofreguidão.
Com meu clitóris cada vez mais sensível e cada vez friccionado com mais intensidade com seu pênis que agora ia e via com vigor explodimos em um orgasmo avassalador. Eu sentia seus jatos de esperma quente me enchendo a bucetinha ficando mais melada e mais gostoso. Nos beijando nós gemíamos um dentro da boca do outro somente com uns ruídos sendo ouvidos. Aquele prazer foi tão, mas tão intenso que alimentado pelo prazer de ser com meu irmão, me fez desfalecer depois de mais de um minuto de orgasmo intenso.
Não foram mais de dois minutos que fiquei fora do ar e quando voltei Felipe ia e vinha devagarinho curtindo e me esperando voltar. Abri os olhos e dei um sorrisinho gostando do que ele ainda fazia e me deixei continuar a ser usada até que ele estivesse satisfeito e se deitasse também prostrado a meu lado respirando fundo.
Quando consegui retomar o controle de meu corpo me deitei parcialmente sobre o seu e o beijando nos lábios.
– Eu te amo mais do que tudo meu amor. E foi maravilhosa minha primeira vez. Maravilhosa, deliciosa e inesquecível. Jamais vou me arrepender. Pode ficar tranquilo.
– Esse é o dia mais feliz de minha vida Laura. Além de ter minha primeira vez com você que é deliciosa, ainda fiquei sabendo que você me ama da mesma forma que te amo.
– Faz tempo que sinto isso. Mas não aceitava. Ainda não consigo achar que é normal, mas aqui estamos e estou muito feliz.
– Sabia que que sua agressividade era uma forma de tentar esconder seu sentimento. Também me senti assim em muitos momentos.
– E agora? Como vamos fazer?
– E agora vamos tomar banho e almoçar com nossos pais, falou brincando.
– Não foi isso que eu quis dizer. Perguntei sobre nós.
Ele me puxou mais para si e antes de um último beijo.
– Nós vamos dar um jeito Laura. Não se preocupe.
Tomamos um banho juntos para adiantar, mas só nos atrasou pois quisemos lavar um ao outro em nosso primeiro banho. Sentir Felipe me ensaboando e lavando cada pedacinho de meu corpo foi delicioso em especial minha bucetinha onde ele se empenhou para tirar o sangue de minha entrega, como também foi gostoso lavar seu corpo másculo que era o desejo de tantas garotas lindas, mas era meu, só meu.
Ao sair do banho não tínhamos mais limites e nus íamos nos vestindo sem parar de olharmos um para o outro com cara de felicidade e rindo à toa. E como iriamos resolver aquele sangue em sua cama?