Eu e Alexandre tomamos banho pelados — Parte I

Um conto erótico de Junior Sales
Categoria: Gay
Contém 3463 palavras
Data: 04/07/2022 19:28:38
Última revisão: 05/07/2022 10:27:07

Tinha duas coisas na vida que eu buscava incansavelmente: um amor para minha vida, e dinheiro. Primeiro que eu não sabia que era gay — até encontrar um homem que me fez entender isso; segundo, as meninas sempre queriam ficar comigo, pois me achavam bonito — mas eu nunca me interessava como os outros garotos se interessavam, se é que me entendem. Era sempre assim: “Junior, você é tão lindo. Por que ainda não está namorando?” Outras eram mais ousadas e diziam: “você com uma bunda tão gostosa dessa, e não tem nenhuma garota querendo pegar? Se quiser eu pego!” Essa última sempre vinha da Priscila, minha vizinha.

Um dia, pela manhã, estou eu sentado na calçada da minha rua, esperando o taxi (nessa época ainda não tinha uber). Daniel vinha na esquina, e de longe já pude perceber algo estranho nele: ele estava bonito. Pensei: “certo, ele está bonito mesmo. Nossa! Eu estou ficando gay demais”. Lembro-me perfeitamente desse pensamento. Ri muito depois, porque geralmente acontece de uma forma inesperada esses sentimentos.

— Então, cadê o taxi? — Daniel perguntou.

— Cara, eu não sei, está atrasado para caralho — respondi, olhando incansavelmente para o rosto do Daniel. Ele até ficou estranho quando perguntei o que ele tinha feito para ter mudado.

— Não mudei nada, tá maluco? — Ele sorriu. — Ah, você está falando disso? — Pegou no pau e mostrou. Depois sorriu, porque sempre fazia isso para tirar um sarro. Mal sabia ele que, na verdade, eu tinha gostado de ver o tamanho do pacote dele.

— Tenho rola, caralho — disse sorrindo também.

— Mas não é maior que a minha — ele completou.

— Só não coloco para fora pra você ver por que estamos na rua — falei por falar.

— Ninguém quer ver rola não, mano. — Ele gritou para o cara do taxi.

— É outro cara no taxi? Acho que ele deve ter se perdido. O Marcos não está mais trabalhando de taxi? — Fiquei perguntando para mim mesmo.

— Quem é esse cara? — Daniel perguntou.

Marcos tinha viajado para outro estado e tinha deixado a profissão de taxista. Eu só saberia disso dias depois. Mas ele sabia que nós sempre pegávamos o taxi para ir à escola todas às manhãs, e deixou esse cara com essa tarefa.

— Bom dia. São vocês que vão à escola? O Marcos me deixou no lugar dele. — O taxista era simpático.

— Isso mesmo — disse Daniel, já entrando no carro. — Vai na frente — disse Daniel.

Entrei no carro e ele cumprimentou a gente muito. Foi até estranho aquela exagerada forma de cumprimentar. Mas eu sempre ficava na minha, olhando para a frente.

— Meninos, foi um prazer trabalhar para vocês hoje — ele disse, enquanto saíamos do carro, já na frente da escola.

— Valeu — dissemos e pagamos.

— Venho buscar vocês que horas? — Ele falou.

Nós ficamos olhando para ele, mas não soubemos dizer algo, pois o Marcos nunca nos buscava. Sempre íamos com os meninos, de moto ou bicicleta.

— Vamos fazer o seguinte, eu pego vocês às 11:50. Não precisam me pagar nada. Vai ser cortesia. Relaxem. — Ele ligou o carro e saiu dando tchau.

— Esse cara é gente boa — falei para o Daniel.

— É sim — completou.

A aula passou, e lá estava o novo cara na porta da escola, às 11:50 como ele falou. Daniel não quis ir comigo, porque estava de papo com a Izabela (e guardem esse nome, pois ela vai ser importante na minha vida tempos depois).

— Aqui — já gritava o cara do taxi, pensando ele que eu não o tinha viso.

— Então eu vou com ele, cara. Passa lá em casa mais tarde, blz? — Falei para o Daniel, que quase nem me ouviu por estar hipnotizado com Izabela.

— Boa tarde, amigo — falei.

— Como foi a aula? — Ele queria dizer o meu nome, mas ficou calado, até que eu disse: “Júnior”. — Como foi a aula, Junior?

— Cara, foi um tédio só — disse assoprando. No meio desse tempo, ele ficou focado no trânsito, enquanto meu olhar acabou desviando para algo volumoso entre as pernas dele. Sim, era a rola dele marcada na calça jeans. Pensei: “caralho, como alguém tem uma rola tão grande assim? Está marcada demais. Imagina se entra uma mulher, ela vai ficar completamente constrangida.” Realmente estava muito marcada na calça, mas ele era assim, realmente pintudo.

— Namorando muito? — Ele perguntou.

— Nunca namorei... — esperei ele dizer o nome dele, e ele disse: “Alexandre”. — Nunca namorei, Alexandre.

— Sério?

— Sim. — Não parava de desviar meu olhar para o pacote dele.

— Nossa, você nem sabe o que está perdendo. Quando eu tinha sua idade eu namorei muito. Tenho boas lembranças.

— Que legal. — Fiquei um pouco cabisbaixo, pois nunca tinha conversado sobre isso com ninguém.

— Você é tímido. Percebi. — Ele sorriu. — Olha, o conselho que eu te dou é: faça o que você sente vontade.

— Como assim? — Perguntei.

— Cara, eu sei que tem alguém que você quer transar, ou não? — Ele foi bem direto.

— Tem sim — falei por falar, mas não tinha. Ele estava se referindo às meninas, mas eu não estava numa fase de entender bem o que eu queria. Até aquele momento, o que mais estava chamando a minha atenção eram pênis — inclusive o dele, que estava muito marcado na calça.

— Então, chama, porque eu tenho certeza de que elas ficarão com você sem pensar duas vezes. Você é muito bonito, cara.

— Obrigado — elogiei sorrindo e muito envergonhado.

— Elas ficam perto de você o tempo todo?

— Ficam sim — falei.

— Ta vendo, é sinal de que elas querem você. Vai lá e mete gostoso nessas novinhas safadas. — Ele falou empolgado, mas logo pediu desculpas porque achou que passou dos limites.

— Relaxa. Você vai ser a pessoa que vou viajar todos os dias agora, então, já é meu amigo — eu o achei legal demais, então, já fui logo fazendo amizade.

— Muito bom. Então, se precisar de algo é só falar comigo. Eu te dou umas dicas, cara. Mas você vai primeiro deixar essa timidez de lado e aproveitar ao máximo...

Quando ele me deixou em casa, ficou me olhando por algum tempo, pois eu percebi. Foi bem diferente. Mas eu também não conseguia tirar da minha mente o rosto do Daniel e a mala do Alexandre. Fui no banheiro, e logo fiquei de pau duro pensando nisso. Eu não tinha imagens femininas para me masturbar, mas agora, lembrando daquela rola colada na perna esquerda dele pela calça, ficou evidente que eu gostava de rola. Eu nem pensei muito e só fechei meus olhos, completamente pelado, na bacia do banheiro, com minha rola muito dura, apenas pensando em passar a mão na rola do Alexandre no dia seguinte. Gozei tão rápido com aquela cena que me tremi todo. Nunca tinha sentido aquilo.

Daniel foi na minha casa naquele mesmo dia, à tarde, mas só falava da Izabela, que estavam se entendendo. À tarde eu já não via o Daniel como o tinha visto pela manhã, foi bem estranho.

Na manhã seguinte, minha ansiedade era ver o Alexandre chegar, e quem sabe, ver a rola dele marcada na calça novamente. E ele o fez, chegou perfumado, com uma roupa diferente, mas séria, um pouco mais apertada, como se estivesse indo para uma festa.

— Bom dia, garotos — disse.

— Bom dia. — Entrei logo na frente para manjar a rola dele. A minha sensação era diferente agora, pois eu tinha punhetado pensando em passar a mão naquele pacote. Foi muito empolgante, pois, enquanto o Daniel não via a hora de ver a Izabela, eu não via a hora de ver a rola marcada do taxista. Estava quase o chamando de gostoso. Foi muito louco.

— Valeu meninos, 11:50 eu pego vocês?

— Claro — disse empolgado. Ele se foi como sempre, e nós fomos para a escola.

Tinha um garoto na escola que quase ninguém falava com ele. Foi nesse momento que criei coragem para fazer amizade com ele. Todo mundo sabia que ele era gay, mas não falavam com ele por isso, mas por ele ser muito calado e tímido. Na hora do recreio eu o vi lanchando sozinho embaixo de uma árvore perto da entrada traseira da quadra. Criei coragem e dei um oi. Ele me olhou e sorriu timidamente.

— Foi, Lucas, poderia me ajudar com um trabalho? — Menti para conseguir fazer amizade com ele.

— Sério? — Ele parecia não acreditar que eu estava falando com ele. E eu nem era o garoto mais popular da sala, era quase igual a ele na timidez.

— Claro, Lucas. Me ajuda?

— Ajudo sim. É sobre o quê?

— É o trabalho que o professor passou sobre às fórmulas, leis e conceitos da termodinâmica. Sou péssimo nisso.

— Caramba! Eu amo essa matéria. Ajudo sim. Quer agora? — Ele foi bem legal.

— Não, não, agora não. Você mora no (falei o bairro)?

— Sim, mas minha mãe quer se mudar para (falou o bairro). Acho que nessa semana ela já muda.

— Então, posso ir na sua casa? — Falei.

— Pode sim. — Ele falou empolgado.

Quando cheguei na casa dele (inclusive, que era longe para um caralho), percebi que o quarto dele tinha sido arrumado naquele mesmo dia. Estava tão cheiroso que era impossível aquele quarto ser tão organizado todos os dias. Ele tinha preparado o ambiente para mim. Ficamos por algumas horas falando da termodinâmica, mas o que eu queria mesmo era perguntar algo sobre a sexualidade dele, mas acreditem, me falou coragem várias vezes. Quanto mais o tempo passava, ele percebia que eu queria falar algo, e pensou errado algumas coisas, inclusive. Então, teve uma hora que eu me encostei na parede e fiquei olhando para ele.

— Mano, posso perguntar algo?

Percebi ele mudar de cor. Ele era magrinho, mas branco da cor de leite. A reação dos tímidos é sempre assim: palidez e ficar vermelho imediatamente. Não enganam ninguém.

— Eu sei que vai ser estranho, porque nos conhecemos hoje, mas...

— Caramba, nunca pensei que isso iria acontecer — ele falou, pensando que, talvez eu o fosse pedir me namoro (risos).

— É, nem eu, mas..., teria como essa conversa ficar só entre a gente?

— Sim, cara, é óbvio — ele disse, mudando até sua postura.

— Olha, Lucas, como você descobriu que era gay?

Ele tomou um susto grande quando falei isso. Correu para fechar a porta do quarto com medo que os pais ouvissem.

— Tem alguém problema falar disso? Desculpa qualquer coisa — complementei quando o vi desesperado para fechar a porta.

— Não, relaxa. É algo que ainda não contei para os meus pais, sabe, mas nem na igreja do meu pai eu estou indo mais, porque ficam todos me olhando e apontando o dedo. O pastor de lá principalmente. Mas sim, eu sou gay. Achei que ninguém soubesse.

— Na escola todo mundo sabe. Acho que só você imaginava que ninguém soubesse.

— Caramba. E eu me esforçava para me manter o mais hétero possível.

— Sério?

— Nossa, você nem imagina como. — Ele olhou de lado para mim, pensativo, fixando seu olhar nos meus. — Mas por que você está perguntando isso?

Fiquei sem saber o que dizer nessa hora. Eu realmente não tinha o jeito de gay que tinha o Lucas, mas eu sentia atração por homens.

— Você...

— É. Eu acho que também gosto de homens — disse rapidamente, e não foi nada fácil o que senti depois.

— Chocado! — Ele disse, colocando as mãos na boca. — E eu aqui pensando que você queria desafogar comigo. — Ele levantou-se e sorriu.

— Desafogar? — Fiquei curioso.

— Sim. Eu tinha um primo que sempre queria gozar, mas preferia gozar na minha bunda, sabe. Ele agia como você, por isso pensei que fosse isso que você queria. — Ele sorriu novamente. — E você é um gato, né amigo. Nossa! Me iludi muito agora.

— Você fazia isso com seu primo? — Fiquei até aliviado.

— Muitas e muitas vezes.

— Pois é. Me ajuda a entender isso, porque eu estou nesse dilema.

— Já fez algo com alguém?

— Nunca.

Então, nesse momento eu contei todos os detalhes sobre o que tinha acontecido. Ele ficou quieto, e muito sério. Depois me encorajou a dizer o que eu sentia para o Alexandre, taxista, pois só assim eu saberia se iria rolar algo ou não.

— Não vou fazer isso, cara. Imagina se o cara não curte, vamos ficar estranhos depois dessa mancada.

— Então, você vai sofrer muito em.

Nossa conversa foi muito produtiva naquela tarde. E quando cheguei em casa, ainda troquei mensagens com ele pelo Facebook. Ele sempre me encorajando colocar isso para fora. Ele estava fazendo isso porque estava pretendendo sair do armário para a família, mas não entendeu que eu não tinha essa necessidade, ainda. Eu só estava querendo provar do sexo com homens para ter a certeza do que eu estava sentindo. E amigos, confesso que as duas semanas seguintes foram terrivelmente insuportáveis. O Alexandre parecia me provocar com aquela calça jeans. A rola escorria pela perna da calça o tempo todo, como se estivesse me chamando. Eu estava me masturbando mais do que devia agora, à noite, ao acordar, depois do almoço, e principalmente quando via o taxista. “Estava subindo pelas paredes”.

Era uma sexta-feira, quando o Alexandre chegou às 11:50, como se costume.

— Tudo certo? — Olhou para mim, de mãos cruzadas, encostado do lado de fora, no carro, mostrando o pacotão para todo mundo ver.

— Nada bom — falei.

— Parece que alguém não teve um dia bom — ele entrou no taxi e eu também. Nessa época o Daniel nem viajava mais comigo, pois o pai da Izabela buscava ele todos os dias, com ela. Eles estavam namorando.

— Queria poder dizer algo mas não consigo — falei isso para o ele assim que sentei no carro. Me tremia todo pensando que aquele seria o melhor momento para dizer a ele o que eu estava sentindo. Mas não conseguia.

— Deve ser mulher — ele disse.

— É, deve ser — falei, insinuando.

— Você precisa sair, cara. Amanhã vamos para o sítio com a gente? Tem rede lá, e você relaxa.

— Sítio? Não gosto — falei na cara dura.

— Primeira pessoa que diz não gostar. Mas sério, prometo que você vai curtir.

Pensei que seria até bom mesmo, porque pelo menos eu ia estar perto dele — embora já não fosse tão saudável ficar perto de quem você quer provar. Mas aceitei, e no sábado, nove da manhã ele chegou. No carro estava ele e uma garotinha pequena.

— Quem é? — Perguntei.

— Minha filha.

Quando ele disse isso, pensei: “ferrou tudo, ele é casado”. Foi como ter a certeza de que, agora, eu tinha a resposta: ele nunca ficaria comigo. Era como se eu estivesse ficando louco em pensar nisso.

— Vamos! — Ele percebeu que eu não estava com vontade de ir.

— Vamos — entrei no carro, já triste por saber que ele poderia ser casado. Foi como uma resposta.

— Se anima, cara, você está muito para baixo. Tão bonito assim e tão desanimado. Vou te apresentar umas amigas. Elas vão te animar.

— Não precisa — falei seco.

Nessa hora ele me olhou por um tempo, ficou calado, e me deixou com minha chatice. Foram quase vinte minutos assim, calados, ele me olhando e eu evitando olhar para a perna com a rola marcada, como sempre. Fechava os olhos e pensava: “como seria gostoso passar a mão nessa pica”. Eu estava me afogando em meus pensamentos.

No sítio, tinham vários casais. Os homens eram muito feios. O Alexandre não era um modelo e muito menos galã, mas tinha um jeito de sério, sem muita barriga, nada definido, despojado, muito homem mesmo, sem frescuras, com mãos grossas de quem trabalha muito, e uma bunda de homem sério.

— Você não está gostando, Júnior, mas relaxa, que vai ser melhor pra você esfriar a cabeça. Essa fase da vida é assim mesmo.

— Se você soubesse o que eu quero e preciso...

Ele sorriu quando falei isso.

— Aliás, vou até tomar um banho porque tá calor, cara.

— Realmente, pensei nisso quando cheguei.

Levei minhas coisas até o quarto da casa pequena e fui direto para o banheiro. Tirei minha roupa completa e logo entrei no chuveiro. A água era muito fria, me fazendo dar alguns pulos.

— Tá com frio agora? — Falou o Alexandre, bem perto da porta.

— A água tá fria demais — respondi.

— Quando você terminar me avisa, eu to querendo tomar banho também. Calor da porra!

— Certo!

Na hora eu pensei: “vou tentar dizer que se ele quiser entrar para tomar banho comigo que entrasse”, mas logo pensei: “eu vou tentar dizer naturalmente para ele entrar, porque eu demoro muito nos meus banhos”.

— Alexandre.

— Oi.

— Se quiser entrar e tomar banho pode entrar. Não tem problema. — Falei sério, enxergando a única oportunidade possível para vê-lo pelado. Eu tinha quase certeza que ele não entraria, porque não era um jogo de futebol onde todo mundo toma banho juntos. Mas eu me surpreendi logo em seguida.

— Então eu vou — ele disse rápido.

“Caralho, ele vem mesmo? Puta que o pariu. E agora? O que vou fazer? Acho que vou ficar de rola dura. Ele vai perceber”, pensei no mesmo instante.

— Tem um sabonete vermelho aí? — Ele continuou perguntando.

— Tem sim — falei.

— Pegar a roupa e já vou.

Tremi na base quando percebi que realmente aconteceria isso. Seria a primeira vez que iria ver um homem pelado, e logo o que eu tinha imaginado como seria por causa da rola marcada na calça. Aquela sensação eu não vou esquecer jamais, porque eu pensava: “deve ser uma rola gigantesca”, e sempre que eu pensava isso, na mesma hora sabia que eu não iria me controlar para não olhar.

— As meninas chegaram — ele falou da porta, prestes a entrar.

— Legal — só consegui dizer isso.

— Já estou sentindo a água fria daqui — ele disse já entrando no banheiro, me vendo de costa completamente pelado. Eu estava com vergonha de me virar, fiquei parado lá.

— Ta fria demais — falei tremendo, querendo virar rápido para vê-lo.

— O banheiro é pequeno, mas o chuveiro é forte, não é?

Me virei para respondê-lo, e quando o vi, percebi que ele estava com uma sunga branca de listras.

— Eu gosto desse chuveiro — ele disse logo em seguida.

— Bom demais — falei, querendo abaixar o olhar para a mala dele, que estava visivelmente marcada na cueca, pesada, pude perceber. Além do mais, eu estava cobrindo minhas partes íntimas, envergonhado, quando ele, sem vergonha alguma, abaixou a cueca na minha frente. Nossa! A rola mole dele tinha quase o tamanho da minha mão. Que cena maravilhosa! Na época eu não era tão solto assim, mas foram algumas semanas punhetando uma rola que só via na calça. Agora, eu estava vendo a rola dele mole, na minha frente.

— Porra, que água fria da porra! — Ele falou ao entrar embaixo do chuveiro.

— Muito fria — disse, olhando embasbacado para o corpo dele. Ele estava de costas, embaixo do chuveiro, se esfregando, com aquela bunda cabeluda e pernas cabeludas, grossas, um desenho perfeito de bunda de homem que nunca tinha reparado em ninguém.

— Cara, vou te falar uma coisa, se fosse na época da minha escola, eu já teria aproveitado mais — ele disse, ainda embaixo do chuveiro.

— É, eu entendo — falava olhando para as pernas dele. O saco dele estava cheio, segurando a pica mola por cima. Eu estava me aguentando ao máximo para não fazer algo. A rola dele balançando na minha frente era algo incrível.

— Você tem algum problema, porque achei que fosse mais tímido. Mas não é tímido coisa alguma. — Ele disse, agora olhando para mim enquanto tirava o sabão do corpo.

— É que você acha que não sou tímido por estar tomando banho aqui? Eu sempre fiz isso. Acho normal — mentira, eu nunca tinha feito isso, porque nunca tive irmãos. Nem com meus primos. Nunca fiz isso. Estava apenas tentando deixar aquilo normal.

— Eu batia punheta com meus amigos da escola, na época — ele disse. Tomei um susto quando vi ele dizendo isso. Na mesma hora eu disse:

— Eu também faço isso às vezes — outra mentira. Estava pensando que talvez ele fosse propor isso.

— Com seus amigos? Com o Daniel? — Ele perguntava.

— Sim! — Eu menti descaradamente.

— Então você realmente não tem vergonha de nada. Não existe timidez em você. Por que disse que era tímido?

Naquele momento eu pensei: “acho que vou dizer a ele que, na verdade eu gosto mesmo é de homem..., e que estou maluco para pegar na pica dele”, mas me segurei e disse outra mentira.

Ele vestiu a cueca na minha frente, ajeitando o pau cheio. O saco dele ficou tão lindo naquela cueca, cheio de esperma, cheiroso, como nunca tinha sentido antes. Olhava sem parar, sem perceber que ele estava percebendo que eu não tirava os olhos dele. Também me vesti, e nesse momento fiquei despido totalmente na frente dele. Ele olhou para meu corpo algumas vezes, então, quando percebi, me virei algumas vezes para que ele visse minha bunda — e embora eu não soubesse bem o que fazer com isso naquele momento, sabia que se ele estivesse gostando da minha bunda, ficaria com tesão em mim.

PARTE 2 EM BREVE!

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Comentários

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Camarada... Que narrativa perfeita. Nota 20.

Se puder, da uma lida nos meus e vai saber que também passei por essa transição.

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Maior tesão tua narrativa. Conte-nos mais....

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Estou adorando (e te invejando, pelo que está para acontecer).

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