Essa é uma história de ficção inspirada em alguns autores que nós admiramos aqui na casa.
Roberto, desde que eu o conheci, quatro anos antes, era muito reservado. Ele havia acabado de chegar à cidade e de cara, nos entrosamos muito bem. Ele tinha 1,82m de altura, braços fortes e corpo bonito. Seu sorriso era encantador. Eu estava no quarto ano da faculdade de enfermagem e foi quando conheci esse rapaz que era muito simpático.
Meu nome é Janaína, Jana para os mais chegados. Sou negra, 1,76m, corpo malhado, seios médios e bumbum avantajado, característica do nosso biótipo.
Roberto parecia ser um homem muito carinhoso e atencioso com todas as pessoas ao seu redor. Todas as garotas do setor se encantavam com ele, até as casadas.
Apesar de toda essa simpatia, Roberto jamais falava sobre sua família ou sobre o seu passado. E lembrando de todas as coisas ruins que já haviam acontecido comigo, eu meio que entendia esse jeito fechado dele. Eu pensava que era uma forma de não trazer consigo, a bagagem de relacionamentos antigos. O que hoje em dia, é raro de se encontrar, pois cada vez mais as pessoas estão machucadas e na defensiva.
Uma coisa chamava muito a atenção no jeito dele, por mais que eu me fizesse disponível e interessada, ele nunca tomava uma atitude. Os dias foram passando, viraram semanas, que viraram meses… até que não aguentando mais, eu decidi dar o primeiro passo. No fim do expediente, eu o abordei:
- Me desculpe se estou sendo ousada ou passando dos limites, mas eu gostaria muito de lhe convidar para jantar.
Roberto me olhava um pouco surpreso. Eu fui direta:
- Eu sinto que você gosta de mim e não entendo o motivo de você ainda não ter me convidado. Eu também gosto de você e quero conhecê-lo melhor. E aí, aceita?
Roberto me deu um sorriso lindo. A verdade é que eu não queria perder tempo e nem fazer joguinhos. Eu já estava há quase um ano sem namorar e nesse mesmo tempo sem sexo. Anotei o meu endereço em um pedaço de papel, entreguei a ele e com um sorriso malicioso, disse:
- Você gosta de comida caseira? Espero você às oito da noite.
Me virei e saí. Minha isca estava lançada e agora eu precisava esperar que ele desse o próximo passo.
Cheguei em casa uma hora depois e comecei a preparar tudo. Um medalhão de filé com molho, arroz branco e salada simples de alface e tomate. Eu já havia comprado vinho e cerveja e estavam gelando. Tomei um banho caprichado e dei um capricho maior na depilação das pernas e a xoxota. Me sequei e fiz todo o ritual de hidratação do corpo. Nós, negras, precisamos ter mais cuidado com a pele, pois ela ressaca mais rapidamente. Em compensação, tem aquela temperatura um pouco acima da média que provoca a febre do desejo.
Coloquei um vestido mais solto no corpo e uma sandália rasteira básica. Eu gosto de usar meus cabelos soltos, mas por serem crespos e cacheados, são volumosos. Dei duas borrifadas no pescoço do meu perfume preferido, o Amour Kenzo Eau de Parfum. Eu sei que o olfato é um estimulante muito grande da libido masculina, traços animais ancestrais da nossa espécie. E estava me sentindo linda.
Nem acreditei quando o interfone tocou exatamente às oito da noite em ponto.
- Sra. Jana, o Roberto está aqui na portaria.
- Pode mandar subir. Obrigada.
Poucos minutos depois eu ouvia as batidas na porta. Dei uma última olhada no espelho e calmamente, sem demonstrar toda a ansiedade que sentia, abri a porta.
Roberto me olhou com muita admiração. Em sua mão direita, um pequeno vaso com uma planta. Ele disse:
- Espero que não se importe. Flores morrem rápido. Uma planta é uma lembrança mais constante. A propósito, você está linda.
Minha vontade era pular no pescoço dele e beijar aquela boca gostosa ali na porta mesmo. Mas me contive.
Terminei de preparar a comida enquanto tomávamos o vinho e conversávamos sobre quase tudo, menos família e passado. Jantamos e a química entre nós era incrível. Eu queria demais aquele homem, eu precisava que ele se apossasse do meu corpo e do meu afeto. E o meu desejo foi atendido. Cansado de esperar, enquanto eu lavava a louça e ele secava, ele acabou cedendo ao impulso. Não aguentamos mais e nos agarramos. Que beijo incrível! Que pegada!
Roberto veio me apalpando e me beijando e me fez sentar no sofá:
- Você é gostosa demais. É uma tortura trabalhar ao seu lado todos os dias.
Eu deixava que ele me conduzisse da forma que bem entendesse. Mas não resisti a levar a mão até aquele cacete que já estufava sua calça.
Roberto se levantou e ficou a minha frente, em pé, deixando que eu continuasse. Puxei o zíper, desabotoei a calça e a abaixei junto com a cueca. Uma bela rola se revelou. Média para grande, cabeça vermelha e brilhante, veias saltadas. E grossa. Devia ter uns dezessete centímetros por sete de diâmetro.
Minha boca foi naturalmente atraída e Roberto, experiente, parecia aguardar. Punhetei por alguns segundos antes de abocanhar. Primeiro lambi um pouco a glande macia sentindo aquele aroma característico de rola, que me fez ficar totalmente arrepiada, depois encaixei entre meus lábios e deixei que se aninhasse dentro de minha boca. Mamei com gosto, chupando com vontade e tentando enfiar o máximo que podia na boca. Às vezes parava de chupar e lambia suas bolas enquanto continuava punhetando e depois voltava a colocar a pica inteira na boca, o que não era tarefa fácil. Ele pediu:
- Assim eu vou gozar. Vai com calma. Tem tempo que não faço isso.
Era a primeira vez que eu ouvia um homem sendo honesto daquela forma. Para a minha surpresa, ele inverteu o jogo. Roberto me suspendeu em seus braços e me levou para a sala como se movimentasse uma almofada. Me colocou sentada sobre o sofá e se colocou entre as minhas pernas. Começou a beijar a parte interna das minhas coxas e a subir em direção a minha xaninha. Eu só gemia:
- Aaahhh… isso… aaahhh…
Sua língua era macia e ele realmente sabia como fazer uma mulher sentir prazer:
- Aaahhh… que delícia… não para!
Ele retirou a minha calcinha e brincou com a língua em volta da minha boceta. Eu delirava:
- Hummmm… que tesão… me chupa…
O primeiro contato foi intenso. Roberto envolveu todo o meu clitóris com a boca e deu uma sugada forte. Gozei sem entender como podia haver tamanho prazer:
- Aaahhhhhh….. quem é você?
Roberto lambeu de cima a baixo e repetiu o movimento:
- Aaahhh… você é incrível… aaaahhhhh….
Sem me deixar perder o timing do momento, ele apontou a cabeça do pau na entrada da minha xoxota e encostou. Sentir a glande macia e quente entre meus pequenos lábios vaginais me causou um arrepio intenso. Ele foi enfiando a rola grossa devagar, deixando eu me acostumar um pouco e depois, forçando outra vez. Perdi o controle:
- Isso… aaaahhhh… me fode… vai…
Roberto estocava fundo dentro de mim:
- Ahhh… Hummm… mete, vai…. Aaahhhh…
Roberto manteve os movimentos profundos e eu gozei novamente, rebolando naquele pau que me deixava em êxtase.
Sem me deixar descansar, Roberto me virou no sofá, me colocando de quatro e por trás voltou a me penetrar. Mais uma vez a entrada daquele cilindro grosso e rígido de músculo e nervos, pulsando, me invadiu de uma forma alucinante. Bombou forte, por mais de quinze minutos. O homem era incrível. Me comeu de ladinho, me fez cavalgá-lo, voltou a socar comigo de quatro… devo ter gozado mais umas duas vezes. Só então ele anunciou que iria gozar e retirando de dentro ejaculou forte, melando toda as minhas costas e a minha bunda. Foi um sexo maravilhoso e que me deixou completamente de quatro por aquele homem.
Desse dia em diante, começamos a ficar cada dia mais juntos. Na verdade, passamos a estar quase sempre próximos. O sexo só melhorava e as meninas do serviço morriam de inveja. Em poucos meses, estávamos morando juntos e nos tratando como marido e mulher. Seis meses depois, Roberto me pediu em casamento. Foram mais seis meses até à cerimônia, que foi discreta e íntima, só com parentes e amigos muito próximos. Nesse dia, não havia um parente sequer dele. Eu continuava não sabendo nada sobre o seu passado e sempre que tentava entrar no assunto, ele se recusava a falar. Sempre que eu insistia, tínhamos uma briga feia. Chegamos a ficar uma semana sem conversar. Mas a saudade batia, o tesão começava a apertar e eu me rendia. Fazíamos amor de forma espetacular após essas brigas.
Como éramos jovens, saíamos bastante e estávamos sempre rodeados por amigos. Roberto nunca se importava com as minhas roupas ou tinha aquele ciúme de homens inseguros. Bebíamos, dançávamos, nossos amassos eram quentes e todos diziam que éramos o casal perfeito.
Tudo começou a mudar quando Roberto recebeu uma proposta profissional tentadora e decidiu deixar o hospital. Ele iria comandar uma rede de farmácias por toda a região. As viagens seriam constantes, mas curtas. No máximo, ele ficaria fora por dois ou três dias. Nesse meio tempo, eu concluí meu curso, me formei e também mudei o local em que trabalhava.
Tudo ia bem até o dia em que Roberto voltou mais cedo de uma de suas viagens. Essa era a mais longa que ele faria desde o começo do novo serviço. Ele deveria ficar sete dias fora, mas voltou no segundo.
Várias atitudes dele começaram a acender um alerta em minha cabeça. Ele não sabia onde estavam suas roupas, na hora do jantar, me perguntava onde ficavam os talheres e as panelas, me pediu uma toalha para tomar banho…
Como uma profissional da área de saúde, achei que Roberto poderia estar com algum problema mais grave. Mas a principal diferença e aquela que me deixaria intrigada de vez, foi na hora de dormir. A pegada, o beijo e a forma de me foder, estavam completamente diferentes. Por três dias, eu fiquei muito preocupada, até que ele saiu um dia e na volta, como em um passe de mágica, do nada, Roberto voltou completamente ao normal. Eu até comecei a imaginar se estava ficando louca. Se tudo aquilo não havia sido uma brincadeira do meu cérebro.
Para acabar de vez com a minha sanidade, a cada viagem mais longa, esses comportamentos voltavam a se repetir.
Em um destes dias estranhos, enquanto Roberto cozinhava, uma mensagem e um vídeo chegaram ao meu celular:
"Tem certeza que o seu marido é mesmo o seu marido?"
O vídeo era de uma cena onde o Roberto, ou um clone dele, naquele exato instante, aparecia se divertindo em um pagode. Ao seu redor, mulheres e muita bebida. Ele sorria feliz.
Eu olhei para o meu marido, cozinhando tranquilamente na minha frente e fiquei sem entender nada. Como isso era possível? Como Roberto poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?
Cheguei a pensar que fosse uma pegadinha, com um vídeo gravado antes, mas era uma transmissão recente gravada naquele mesmo instante.
Me senti mal, confusa, e pensei que poderia ser eu a ter alucinações. Conheci casos de esquizofrenia que trocavam totalmente a realidade por uma fantasia criada na mente.
Continua…
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