Ele comia calmamente a mesa. De cueca, devorava seu café da manhã tonificado. Sentei a sua frente, observando a cor morena dos ombros largos, da musculatura do braço grosso bem definida na posição que estava. Parte de mim estava nervoso por aquela segunda-feira ser meu primeiro dia de emprego, porém, mirava no paterno corpo parrudo por encontrar em sua imagem máscula certa fonte de segurança e alivio para nervosismo.
- Hoje é o dia – comentou em sua voz grave e profunda.
- Pois é... – respondi por reação, estava sem cabeça para conversar.
Quando terminou seu desjejum, levantou-se, parou ao meu lado. Eu sabia que ele sentia minha tensão. Senti o calor de seu corpo próximo ao meu. Colocou a mão áspera em meu ombro e o apertou. Endireitei-me na cadeira, e aproximei meu rosto do seu corpo. A rola dele estava na altura do meu rosto, guardada na cueca azul, os culhões mais embaixo e a pica de lado sobre eles, com a cabeça bem demarca sob o tecido. Sem postergar, encostei o rosto no volume entre suas coxas. Pressionou a bochecha contra a caceta mole e muito pesada que meu pai carregava. Aquela pica que me fizera, aquela rola paternal formara a mim, emana sua energia de macho dominante, firme que amenizava minha ansiedade. Ele deixou que eu me acalentasse na quentura de sua caceta, da maneira tenra e paternal, afastando-se apenas quando eu me desgrudara dele e voltando para meu café da manhã.
Saímos de casa trinta minutos antes da hora marcada para eu estar lá. Pedalamos pela avenida, os dois sem camisa, sob sol que estava quente demais para uma manhã como aquela. Dessa vez ele pedalava com alta velocidade e eu me esforcei bastante para seguir o ritmo dele. Quando chegamos eu estava suado e ofegante, enquanto ele parecia mais desperto, mais ágil do que na hora que saímos de casa. Segui ele para o local em que guardaríamos a bicicleta, ele cumprimentou alguns conhecidos do trabalho e me apresentou a outros. Eles me recepcionaram respeitosamente, então o segui para o vestiário.
O vestiário da empresa ficava nos fundos, tínhamos que percorrer um corredor atrás da doca dos caminhões até a área destinada aos funcionários. Antes do vestiário ficava o refeitório onde o supervisor Carlos, que havia me entrevistado, comia a mesa. Ele usava o fardamento da empresa, mas a camisa estava desabotoada. Quando me viu junto ao meu pai, levantou-se.
- Bom dia, chefe! – ele prestou continência ao meu pai, depois deu a mão para cumprimenta-lo. – Trouxe o rapaz... – comentou esticando a mão para mim.
Supervisor Carlos em pé era muito intimidador, por ser trinta centímetros mais alto que todos ali, com certeza tendo mais de um e noventa de altura, pois parecia um titã de voz rouca e grossa. Ele tinha a mesma expressão carrancuda do meu pai, entretanto ele exibia um sorriso sacana nos lábios finos. Ele tinha entradas profundas nos cabelos, por isso cortava os cabelos bem curto, quase raspados. A barba era por fazer e exibia vários fios brancos. Pela camisa desabotoada, percebi que seu corpo era bem comprido, exibia um tapete de pelos grisalhos que subia do jeans desgastado, percorrendo toda a barriga chapada, espalhando-se pelo peitoral robusto, definido, de mamilos grandes, marrons. A barba por fazer descia pelo se pescoço a poucos centímetros de se encontrar com os pelos do seu peitoral. E naquele pescoço rude brilhava uma correntinha dourada cuja medalhinha se perdia num brilho ínfimo no meio daquele mar de pelos do peitoral.
- Bem-vindo a empresa, dê muito orgulho pro chefe ali – disse indicando meu pai.
Eu meneei a cabeça carrancudo, e ele deu um aperto no meu ombro, voltando a se sentar. Percebi então que estava sem camisa, dentro da empresa, me envergonhei disso, mas não queria transparecer que estava envergonhado diante do meu pai que também estava sem camisa ali. Ele entrou no vestiário e eu o segui.
Vestiário era grande, bem arejado. Havia chuveiros no fundo, sem box, nem divisórias. Percebi que os únicos boxes privados era onde ficava o vaso sanitário. Nem mesmo o mictório tinha divisória entre eles. Lá ficava um banco no meio, armários dos funcionários e ganhos para pendurar coisas. Papai abriu seu armário e tirou uma toalha. Disse que iria tomar um banho antes de me levar para a sala da administração, que chegamos bem cedo, logo daria tempo. Ficou nu no meio do vestiário e foi para baixo do chuveiro.
Dois homens entraram em seguida. Olhei para meu pai e ele não demonstrou desconforto por está nu diante deles. Os homens tratam com naturalidade a nudez do meu pai, mas me olharam com curiosidade por ser um integrante novo.
- Trouxe teu filho é chefe – um deles falou com a voz arrastada. Era um rapaz negro, da minha idade que lembrei de tê-lo encontrado numa pelada de domingo que meu pai jogou.
- Primeiro dia, Luca – meu pai respondeu do seu banho.
O outro cara se sentou do meu lado e esticou a mão pra me cumprimentar. Era um homem baixinho, truncado, com traços indígenas e tímidos. Seu aperto era redigido, mas não apertado. Se chamava Mário e tinha uma voz fina e baixa. Luca deu um tapa no meu ombro como se me cumprimentasse. Perguntou meu nome e eu falei.
- Daora leke – disse tirando a camisa e indo para seu armário. – Porra, manão tu vai curtir daqui... Cola em mim que te ensino tudo, eu manjo tudo dessa empresa né não Mario?
- Rapazes! – Carlos entrou no vestiário, e Lucas adotou uma postura mais séria enquanto chefe entrava. O supervisor foi até o mictório, desfivelou o cinto de couro negro e abriu o zíper da calça. Não parecia se intimidar em esconder seu membro, pois se posicionara numa distância que todos podiam vê-lo. Isso porque tirou o membro grosso junto aos culhões. Era um pau longo e grosso, os culhões pesavam, soltando um longo jato de mijo forte que soava pelo vestiário. Sem pressa, apertou a cabeçona da bica, liberando as últimas gotas e guardou sua rola, ajeitando em baixo da calça jeans, fazendo um volume grande entre suas pernas e saiu do vestiário.
Luca riu para Mário, depois abaixou o short que vestia, ficando nu tranquilamente. O rapaz era negro, de pele bem retinta. Era poucos centímetros mais alto que eu e exibia com certa vaidade o corpo atlético todo definido. As pernas eram largas, panturrilha e coxas apresentam músculos bem demarcados. Seu pau ela longo, de pele bem preta, mas a cabeça era muito rosada. Seus pentelhos eram bem crespos e aparados. Sua cintura fina, o abdômen muito definido, e o peitoral eram redondos, largos e protuberantes.
Papai saiu do banho e se aproximou do armário enquanto enxugava. Os dois ficaram nus lado a lado, pois meu pai tirava do armário seu desodorante enquanto Luca retirava o fardamento.
- Ei manão, tua rola é gostosa assim – ele perguntou para mim com ar brincalhão apontando para meu pai.
- Se eu saí dessa rola aí, é claro que é – eu falei entre o constrangido e provocador.
Luca gargalhou terminando de vestir a calça. Papai tirou do armário a camisa de botões da cor verde escura com a logamarca da empresa e vestiu. Nunca havia visto que ele tinha camisa da empresa, e ela ficava apertada nos seus braços musculosos e talvez por isso ele não fechou os botões dela. Quanto a Luca, percebi que ele não usava cueca, pois sua rola marcava na calça da empresa que era de um tecido bem fino que me lembrava o do calção tactel, que conforme ele andava sua rola causava um balanço bem expressivo no tecido.
- Meninos – papai exclamou, já vestido, de jeito autoritário – Depois vocês comparam o tamanho da rola de rolas, tu vai logo bater seu ponto – ele disse apontando o dedo para Luca – Mário, vai dá o jeito no seu armazém que eu o que aquela porra tá do mesmo jeito desde sexta-feira, hoje vai chegar carga e só vão sair daqui depois que tudo tiver no lugar. Bora, filho, te levar para o RH.
Percebi que mais do que palavras, o tom de meu pai era o que impunha dominância sobre eles. Mesmo Luca parecendo mais debochado, quando meu pai começou a falar ele desfez o sorriso e ouvi em silêncio. Porque o tom dele era altamente rude, poderoso, autoritário que demonstrava quem mandava no final das contas ali. Eu entendia cada vez mais o respeito que ele tinha ali, enquanto vestia minha camisa, sabia que precisaria encarar a versão ainda mais bruta do meu pai e que eu tinha de demonstrar com muita firmeza de quem eu era filho.
No Rh encontrei o outro cara que fez entrevista junto a mim na semana anterior. Seu nome era Igor, um rapaz bem branquinho e magro. Entregamos nossas carteiras de trabalho para a mulher do Rh, e ficamos sentados ali enquanto ela explicava sobre nosso horário, dias de pagamento, benefícios. Nos deu um manual com todas aquelas explicações, recebemos nosso fardamento e assinamos os contratos. Ela deu nossas chaves de armários e pediu que nós fossemos trocar nossas roupas no vestiário. Como eu já sabia o caminho, guiei Igor até lá. Ele estava muito nervoso que parecia tremer.
Nosso fardamento era aquela calça de tecido fino da cor azul-escuro e a camisa era uma regata da mesma cor da calça com nome da empresa bordada. Eu troquei de roupa tranquilamente, mas percebi que Igor se sentia envergonhado com aquele vestiário todo aberto. Quando voltamos para o RH, ela nos deu as últimas orientações e pediu para esperássemos o líder nos buscar.
Exercendo seu papel de líder, papai apareceu na sala administrativa, o botão da camisa aberta, sem se importa de exibir seu torso muscular de pelos finos. Ele entregou alguns papéis para mulher e nos levou para dentro dos armazéns. Eu estava me sentindo muito seguro, queria demonstrar a força do homem que liderava aquele lugar, mostrar a todos de quem eu era filho. O meu colega, por outro lado, estava muito nervoso.
Eu vi um grupo de cinco homens descarregando a carga do caminhão. Eles todos estavam molhados de suor, por isso quatro deles estavam sem camisa. O que vestia a camisa tinha a farda ensopada de seu suor. Havia movimentação de materiais para dentro dos armazéns, assim como vi pequenos grupos arrumando palete em certas áreas. Os armazéns tinham lâmpadas enormes, mais ainda davam aquela sensação de escuridão, talvez por isso ali era tão quente e abafado. Então compreendia por que meu pai vinha para cá sem camisa e por que ele estava com a camisa aberta. O lugar era muito quente e exigia muita força muscular. Era um ambiente de trabalho muito másculo, muito viril. Quando cheguei ao armazém 01 onde ficaria, eu já estava suado.
Encontrei ali supervisor Carlos, dessa vez sem camisa. Sua calça jeans exibia marcas de suor que escorria em cachoeira pelas suas costas largas, com músculos definidos como seus ombros e bíceps. O tapete de pelos que tinha do seu peitoral estava molhadas e dentre aquela mata de pelos estava seu crachá pendurado exibindo que ele era supervisor. Papai tirou a camisa, pendurando seu fardamento próximo à a porta do armazém e foi até Carlos, conversar sobre o ordenamento do dia.
O lugar era bem quente e exigia muita força física. Assim entendi a razão de todos aqueles homens trabalharem sem camisa e porque exibiam braços tão musculosos. Lucas tinha o torso negro cheio de músculos brilhando de suor enquanto puxava uma carga, outros rapazes estavam menos suados, porém também descamisados, carregando cargas, movimentando materiais. Eu podia enxergar cada músculo se exaltando na pele, contraídos, redigidos, rasgando a pele perante esforço. Segui as ordens do meu pai, fiquei sob a tutela de Mario, que apesar de muito baixo, tinha um corpo muito robusto, parecia engolido dentro dos próprios músculos e que me ensinou, guiou em tudo que deveria saber naquele primeiro dia.
A noite em casa, saí do banheiro após um longo banho bem cansado. Papai estava na cama, de cueca, os braços atrás da cabeça, relaxando. Eu sentei na outra cama, observando-o.
- Aquele outro que começou com você tava muito mole – ele comentou.
Eu fiquei meio apreensivo. Fiquei com medo de não ter demonstrado algo bom para ele. Vi que ele era um líder rígido e de muita visão. Na hora que parecia tudo daria errado, ele pensou em uma solução que mesmo não sendo de agrado de todos, a equipe realizou e tudo deu certo. Então, fiquei com medo de não ter demonstrado potencial.
- Tu trabalhou bem – falou para minha alegria – Não reclamou, não fugiu, não parou, mesmo não sabendo eu vi que tu tava ali. Gostei.
Ouvindo-o me alegrou. Naquele momento compreendi que estava adotando a mesma postura dele. Pois expressei minha felicidade numa séria expressão ao ver meu reflexo no espelho. E vendo que aquele macho estava orgulhoso de mim, me provocou uma ereção. E caminhei para sua cama, pois queria sentir o corpo do meu pai próximo ao meu. Deitei sobre ele, posicionando minha rola próxima a dele. Sua pica endurecia e queimava entre nossos corpos, porém ele permanecia com os braços atrás da cabeça. Eu estava ali para sentir o cheiro de macho que seu sovaco peludo exalava. Esfreguei meu nariz entre aqueles longos pelos negros, absorvendo a essência masculina exalada por ele. Ele gemia rouco conforme eu esfregava meu nariz no seu sovaco. Senti a sua mão contra minha nuca, forçando minha contra seu sovaco.
- Posso cheira sua pica? – pedi.
Ele se ajeitou na cama e tirou sua cueca. Eu fiz a mesma coisa. Papai se posicionou na cama de forma que pudesse ficar entre suas pernas musculosas. Diante de minha tinha a caceta paterna, dura, cheia de veias e pentelhos negros. Afundei meu rosto nos pentelhos, esfreguei em sua pica quente, chupei suas bolas. Esfreguei nariz, boca, bochechas em seus pentelhos, em sua pica, em seus culhões de forma que o cheiro dele estava em todo meu rosto. Ele acariciava meus cabelos enquanto eu me deliciava com a pica que havia dado forma a mim.
Então, meu pai cuspiu em sua mão enquanto eu me perdia em seus pentelhos. Curvou o tronco, esticando o braço sobre minhas costas até minhas nádegas. Senti os dedos cuspidos abrir passagem até meu cu e força entrada. Gemi baixo, e ele voltou a cuspir na mão. Ele pressionava minha nuca contra sua pica, ao mesmo tempo que seus dedos buscavam entrada no meu cu. Primeiro senti seu dedo indicador entrar. Então ofeguei conforme ele entrava dentro de mim. Sua mão aumentou a força na minha nuca então decidi engolir sua rola. Foi a vez de ele ofegar quando engoli metade da sua pica.
Ainda pressionando minha cuca, agora forçando mais sua pica na minha boca, ele cuspiu pela terceira vez para forçar a entrada do segundo dedo. Meu cu piscava na sua mão quanto mais ele buscava alargar com seus dedos. Eu sentia arrepios vindo do meu cu que percorria meu corpo. Eu chupava a pica paterna enquanto esfregava minha rola contra o colchão, rebolando com o cu invadido pelos dedos do meu pai. Vendo o prazer que me provocava, papai começou a movimentar os dedos dentro de mim, entrando e tirando, no início devagar, depois ficando mais bruto, mais agressivo. Quando dei por mim, nós dois suávamos enquanto ele socava os dedos no meu cu e eu gemia com sua pica na minha boca. Num arrebatamento instintivo, eu larguei sua rola e gemi alto, como um urro animal que não emiti antes. Eu estava gozando apenas com os dedos do meu pai no meu, um gozo longo, que gerou cinco ondas de tremores e arrepios, de um prazer que não havia experimentado até aquele instante.
Papai segurou meu rosto com suas duas mãos e pareceu farejar. Eu tinha ciência que até meu hálito exalava o cheiro da sua rola porque o gosto dela era forte em minha boca. Ele aproximou seus lábios dos meus e os pressionou. Sentia sua língua quente abrir passagem, num beijo indelicado, rude e ardente. Era um beijo entre machos, havendo aspereza e desejos.
- Tu gozou que nem macho agora – ele falou se afastando de meus lábios – Tu tá cada dia mais homem meu filho, cada vez mais o macho que eu quero que você seja.