Doze horas – Parte 3 – O plano de Bella

Um conto erótico de Himerus.40
Categoria: Heterossexual
Contém 2838 palavras
Data: 02/08/2022 04:27:04
Última revisão: 21/11/2022 15:18:32

Para melhor compreensão da história sugiro a leitura dos capítulos anteriores.

Dez horas da manhã ela já estava na cachoeira. Não vestia bikini, nosso pai não aprovava, tínhamos o hábito de ir com um short minúsculo, que deixava a poupinha da bunda à mostra e um bustiê. Bella era muito parecida com minha mãe, mas com diferenças marcantes. Mamãe tinha a pele clara, não podia tomar sol que ficava vermelha como um pimentão. Bella, apesar de ter o mesmo tom de pele, reagia diferente ao sol. Nunca ficava vermelha, tinha facilidade para se bronzear. No verão ela era o centro das atenções.

Afora os maravilhosos atributos distribuídos em seu corpo bronzeado, - seios médios desafiando a lei da gravidade, cinturinha de boneca, quadris largos, coxas grossas e bunda arrebitada -, ela tinha um rosto lindo, - seu sorriso era franco, com dentes perfeitos, olhos azuis esverdeados, tudo emoldurado por longos cabelos negros. A típica adolescente gostosa, como aquelas que encantaram e inspiraram Vinícius de Morais.

Quase meio-dia e nada do marinheiro aparecer. Bella já estava desanimada, pensando em voltar para casa quando ouviu vozes. Rapidamente recolheu seus pertences para ir embora, afinal seu plano não deu em nada. Antônio não apareceu e, pela quantidade de vozes que ouviu, provavelmente outras pessoas buscavam a popular cachoeira.

Bella, irritada, não queria encontrar os recém-chegados, para tanto evitou a trilha principal. Seguiu pela margem do riacho que, apesar de ser paralela a trilha, era praticamente invisível para quem estava na trilha. Depois de seguir por uns quinhentos metros, só precisava atravessar um campinho de futebol para reentrar na trilha.

Quando chegou ao campinho de futebol não acreditou no que viu. Quatro rapazes sem camisa, com shorts idênticos e cabelos cortados no estilo militar corriam atrás de uma bola. Um deles era Antônio.

Seus olhares se cruzaram, ele abandonou o jogo e foi andando na direção dela com um sorriso maroto no rosto. Bella se derreteu, esqueceu o tempo que ficou esperando e, ao sentir o cheiro do suor de Antônio, sem falar nada, beijou sua boca.

Sem demostrar surpresa o garoto correspondeu ao beijo e a envolveu em seus braços. Enquanto suas línguas duelavam, suas mãos deslizaram para bunda da garota, acariciou suas poupinhas e a pressionou de encontro ao volume do seu short. Bella tremeu ao sentir o contato com a rola de Antônio, estava entregue, seu corpo implorava para ser possuído, ela precisava de um macho.

Mas o casal foi puxado de volta a realidade pelos garotos que assistiram a cena. Começaram a bater palmas, assobiar, gritar frases de incentivo para Antônio. Bella ficou constrangida, saiu dos braços de Antônio e, com o rosto vermelho de vergonha, ensaiou uma despedida. Antônio foi ligeiro, percebendo que ia perder a possibilidade de ficar com Bella, procurou acalmá-la.

Apresentou os colegas marinheiros e, em nome deles, pediu desculpas pela falta de discrição. Explicou que, como viviam a maior parte do tempo embarcados, sem contato com mulheres, acabavam por serem um pouco rudes, mas que eram boas pessoas, bons amigos. Tanto que, ao saberem que o horário do embarque foi adiantado para as onze da noite daquele dia, emprestaram o carro de um sargento para buscá-lo.

Enquanto falava foi levando Bella para um banco improvisado perto de uma mangueira ao lado do campinho. Ao chegar lá Bella percebeu que os rapazes tinham improvisado uma churrasqueira com tijolos e arames. Nela, pedaços de carne assavam, ou melhor, queimavam. Os garotos foram jogar bola e ninguém ficou para cuidar da carne. A garota relaxou. Rindo da situação, tentou salvar a carne. Milagrosamente, conseguiu.

Bella era uma garota muito extrovertida, esqueceu o constrangimento inicial e passou a conversar animadamente com Antônio e com os outros rapazes enquanto degustavam o churrasco "bem passado". Fabio, um dos marinheiros, avisou que iria até o riacho buscar as garrafas de groselha que ficaram na água para gelar. Bella comemorou e comentou que adorava groselha. Sem ela perceber os rapazes se entreolharam, mas nada comentaram.

A conversa continuou animada. Pedro era o que mais falava. Como era o mais velho e o mais graduado dos marinheiros, era primeiro tenente, tinha um conhecimento mais amplo sobre o funcionamento de um navio de guerra que seus colegas de farda. Usando de seu conhecimento contava para Bella os detalhes pitorescos sobre a rotina dentro de um navio. Curiosa como era, ficou fascinada com o que ouvia, fazia perguntas, interagia com Pedro. Não percebeu que, enquanto aprendia sobre a vida em alto mar, Antônio e Manoel olhavam com cobiça para seu corpo, cochichavam e sorriam.

Fábio voltou com três garrafas de "groselha vitaminada", preparadas por ele seguindo a receita de seu antigo sargento para ser feita na época das vacas magras, usualmente no final do mês, quando os marinheiros queriam se embriagar, mas o soldo era apenas uma lembrança. Receita simples: água, groselha e cachaça. O gosto marcante da groselha quase escondia o gosto ruim da cachaça barata, a água deixava a bebida mais leve, era agradável e o efeito fulminante.

Bella completou um copo americano e bebeu com gosto.

Meia hora depois Antônio chamou Bella para ir até a cachoeira. Completamente desinibida, já meio alegrinha, mas não percebendo por não ter o hábito de beber, a garota abriu um sorriso e se levantou. De mãos dadas com Antônio foram em direção a cachoeira, mal tinham dado alguns passos, Antônio levou sua mão até sua boca, deu um beijo e falou:

- Espera um minutinho, vou pegar uma garrafa de groselha para levarmos.

Correu até onde os rapazes estavam sentados, pegou uma garrafa e falou:

- Esperem até eu falar que não quero embarcar para se aproximarem.

Os marinheiros acenaram afirmativamente com a cabeça. Pedro foi o único que falou:

- Se ela não beber mais um pouco e não estiver com tesão fica arriscado, joga sua lábia malandro!

Antônio, riu e respondeu:

- Ela vai beber, deixa comigo, mas acho que nem precisa, a vadia quer foder, tá escrito na testa!

Voltou para Bella, deu um selinho e seguiram para cachoeira.

Não tinha ninguém na cachoeira. Bella conduziu Antônio para o lugar onde, durante parte da manhã, ficou enquanto o esperava.

Ela não escolheu o local ao acaso, era o local perfeito para um casal enamorado. No alto de um grande platô de pedra um riacho tinha seu curso bruscamente interrompido pelo vazio. A gravidade criou um curso impactante, por séculos a água foi derramada por quatro metros até encontrar o chão, desenhando uma linda cachoeira e formando um lago de águas cristalinas ao consumir as rochas que a recebiam. Os resquícios da destruição das rochas foram levados como poeira pelo curso que o rio encontrou para seguir seu caminho para o mar.

O pequeno lago que se formava com a queda dágua era grande o suficiente para nadar e as rochas no seu entorno perfeitas para deitar e aproveitar o sol da manhã. Mas Bella não escolheu esse lugar por esses motivos. Ela sabia que ao lado da rocha que formava o grande platô existia um pequeno nicho, invisível para quem estava na cachoeira mas muito conveniente para quem queria privacidade. Na noite passada ela sonhara com Antônio penetrando sua bucetinha naquele local. Sentia seu corpo queimar com a perspectiva de ser, finalmente, possuída.

Caminharam até as margens do lago, Bella colocou a toalha no chão, sentaram-se e, imediatamente começaram a se beijar. O tesão acumulado, aliado aos efeitos do álcool e a impetuosidade do garoto provocaram uma explosão no corpo de Bella. Da boca ele passou para o pescoço enquanto suas mãos corriam o corpo de Bella. Quando mordiscou seu seio, ainda coberto pelo bustiê, e deslizou sua mão entre suas pernas, ela sentiu sua buceta contrair. Começou a tremer e gozou. O primeiro orgasmo com um homem.

Antônio não acreditava no que via. Já tinha ficado com muitas mulheres, a maioria putas que atendiam marinheiros nos portos, mas nunca tinha visto uma mulher gozar com tanta facilidade e intensidade. Pensou que os amigos não tinham com o que se preocupar, ia ser mais fácil que imaginaram. Talvez a "groselha vitaminada" dessa vez não fosse necessária. Mas, na dúvida, devia seguir o plano. Mesmo sem acreditar que esse tesão todos fosse efeito da bebida era melhor fazer a vadia beber mais.

Conforme sua respiração foi normalizado Bella se aprumou, olhou para Antônio e disse:

- Esse é dia mais feliz da minha vida!

Antônio sorriu, pegou a garrafa, bebeu um gole e respondeu.

- Da minha também! Você é o melhor presente de Natal que já ganhei! Vamos brindar a felicidade com groselha?

Os dois caíram na risada. Bella pegou a garrafa e, imitando Antônio, bebeu no gargalo. Ficaram conversando, trocando beijos e bebendo por uns vinte minutos.

Bella sentia seu corpo esquisito, ela estava molinha, não conseguia pensar direito. Atribuiu tais sensações ao orgasmo maravilhoso que tivera.

Percebendo que Bella estava bêbada Antônio atacou. Intensificou os beijos e tirou o bustiê. O tesão de Bella voltou com tudo quando sentiu a boca de Antônio em seu seio. Enquanto chupava um, apertava o mamilo do outro. Deitou Bela na toalha e passou a acariciar seus seios com uma mão enquanto a outra deslizava na parte interna das coxas. Sem parar com as caricias passou a beijar sua barriguinha. Quando chegou na altura do short, colocou-se entre as pernas da garota e começou a tirá-lo junto com a calcinha.

Bella estava nua com um homem entre suas pernas. Nesse momento lembrou de todas as vezes que viu seu pai fodendo sua mãe e, tremendo de tesão, pediu para Antônio chupar sua bucetinha.

Antônio nunca tinha visto uma buceta tão linda. Pequena, lábios rosa perdidos na espeça pelagem negra. O contraste lembrava aquele provocado por diamantes expostos em um estojo negro para destacar seu brilho.

A buceta de Bella, molhada, brilhava como um diamante.

O cheiro era inebriante. Antônio aproximou-se, ao sentir com maior intensidade o cheiro de fêmea nova no cio, começou a salivar. Seu pau nunca ficou tão duro, suas bolas doíam.

Apesar do tesão avassalador lutou para manter o controle. Sem tocar na grutinha, lambeu toda a virilha até o períneo. Ao sentir o gosto dos fluidos que brotavam dos lábios da pequena boceta, encharcavam a abundante penugem e escorriam pelo períneo, Antônio perdeu o controle. Mergulhou sua boca dentro da boceta, massageando com a língua e os lábios cada milímetro de pele úmida. Bella não tremia, tinha convulsões. Quando sentiu lábios sugando seu botão, gozou forte, arqueou seu quadril forçando um maior contato com o rosto de seu primeiro amante.

Bella nunca imaginou que podia ser tão bom, sentia choques pelo corpo e sua cabeça rodava.

Ouviram um barulho. Antônio levantou-se para verificar se vinha alguém. Apesar do álcool e do tesão, Bella percebeu o quanto estavam expostos na margem do lago. Qualquer pessoa que viesse pela trilha principal veria seu corpo nu. Antônio não viu ninguém, entretanto Bella, depois de regularizar sua respiração, levantou-se e, cambaleando, chamou Antônio para irem até o nicho na rocha. Ela queria ser possuída como no sonho.

Estendeu a toalha no chão, deitou-se de costa, com as pernas dobradas e ligeiramente abertas. Intimou o garoto:

-Vem, entra em mim, me come!

Antônio tirou o short junto com a cueca exibindo o cacete. Bella estranhou o tamanho, era bem menor que a do seu pai. Ele, definitivamente, não era dotado, sua rola era a típica rola do brasileiro, no máximo 15 cm, não era grande nem grossa, contudo, compensava com uma ereção fora do comum. Sua rola parecia feita de aço. Ajoelhou-se entre as pernas de Bella e começou a esfregar a cabeça do seu pau no grelo da fogosa ninfeta.

Bella, sóbria, saiu de casa disposta a dar, bêbada só pensava em sentir o macho dentro de seu corpo. As camisinhas que ela, precavida, roubou da gaveta de calcinhas de sua mãe foram esquecidas. Ao sentir o calor da glande friccionando seu grelo começou a jogar o corpo para frente tentando engolir a pica.

Antônio também estava bêbado, mas o que o embebedou não foi o álcool da groselha, eram os hormônios da garota que invadiram seu corpo quando bebeu o néctar produzindo por aquela maravilhosa xoxota e que continuavam impregnando seu cérebro cada vez que respirava e sentia seu cheiro.

Tudo que ele queria era sentir o calor daquela fêmea estonteante.

Mas ele precisava esperar um pouco mais. Por outras experiências, sabia que para o plano dar certo ela tinha que estar completamente rendida. Precisava beber mais um pouco.

Bella não conseguiu forçar a penetração. Antônio deitou sobre seu corpo colocando o corpo de sua rola entre os grandes lábios de sua buceta, mantendo a cabeça no grelo. Começou a se mover, deslizando entre seus lábios, sempre pressionando o grelo. Se alguém visse a cena acreditaria que ela estava sendo penetrada, mas não era o que acontecia. Ela queria ser penetrada, mas estava nas nuvens com aquela experiência inédita, ser masturbada por uma rola. Conforme os movimentos aceleraram ela começou a sentir sua pepeca esquentar, seu corpo tremia, seus mamilos estavam rígidos, pareciam pontas de flechas. O tesão era avassalador, ela perdeu o controle do corpo, mordeu o ombro de Antônio e gozou como uma porca.

Até esse momento ouvi a história sem interromper, mas não me aguentei:

-Como assim Geni? "Gozou como uma porca", que porra é essa? Tá comparando o orgasmo de sua irmã com o de uma porca?

Pela primeira vez eu vi Geni gargalhar. Ficou vinte anos mais nova! Quando parou de rir me respondeu:

-Comparar o orgasmo da minha irmã com o de uma porca não é ofensa, é elogio.

-Como assim? - Perguntei.

-Homens urbanos, não sabem de nada! A porca é duplamente sortuda, além do seu clitóris ficar dentro da vagina, aumentando sua excitação durante a penetração, seu orgasmo dura 30 minutos!

Foi minha vez de rir.

-Trinta minutos!!! Babaridade! Eu teria um AVC por transa! Continua sua história, estou gostando.

-Vou continuar, mas, por favor, não me interrompa. Ainda tenho muita coisa para te contar antes de você decidir se vai me ajudar. Sem contar que Bella está me esperando no hospital.

-Geni, tive uma ideia. Estou gostando de ouvir sua história aqui no café, mas e se...

Ela me interrompeu

-Safado! Gostando da minha história, sei! Você está gostando é das partes que tem putaria. Pensa que eu não percebo que quando descrevo uma foda você fica de pau duro e aumenta o ritmo das dedadas na minha pepeca?

Novamente cai na risada. Mas ela tinha razão, ouvir uma história com elementos picantes enquanto enfio dois dedos numa buceta deliciosa, aditivado pelo risco de estar em um local público, mexeu com meu libido.

Estava me excitando, é claro, mas estava começando a ficar incomodando com nossa situação no café. Eu sabia que continuar como estávamos era insustentável.

Compartilhei minhas preocupações. Com o semblante sério, expliquei que os funcionários já nos olhavam com frequência. Suspeitava que tinham percebido algo. Uma funcionária em especial, a garota do caixa, eu tinha certeza.

Gordinha, com argola no nariz, piercing na língua, tatuagens no pescoço e braços, quando não estava atendendo ela descaradamente nos olhava com um sorriso sacana no canto dos lábios. Os iguais se reconhecem, aquela garota era safada e, por instinto, entendeu o que rolava.

Geni, não quis ouvir minha ideia, queria terminar sua história, saber se eu a ajudaria e ir para o hospital ao encontro de sua irmã. Ela foi taxativa:

-Fica tranquilo homem, ela não vai nos denunciar. Ela está curtindo nossa safadeza.

Pensei, sorri e me rendi ao seu argumento. Ela tinha razão, aprendi cedo que safado protege safado, principalmente quando pode tirar uma casquinha.

Tirei os dedos de dentro da gruta de Geni e comecei a esfregar seu grelo. Seu tesão, que tinha diminuído, voltou com tudo. Secretamente, a umidade de sua buceta denunciava seu tesão, mas seu olhar e a maneira com que suas unhas arranhavam minha nuca o tornava público. Um bom entendedor perceberia rápido, era o caso da garota do caixa. Ela olhava fixo, com a respiração pesada, quase um suspiro. Quando percebi que tinha sua atenção tirei os dedos do grelo e levei até a altura da minha boca, olhei para ela e chupei meus dedos. A menina fez cara de pidona, levou a caneta até a boca e, por alguns segundos, simulou um boquete. Depois abriu um sorriso e piscou. Pisquei de volta, sabendo que ela não representava perigo, era nossa cúmplice.

Geni, agarrada no meu braço, sussurrou no meu ouvido:

-Eu escolhi o macho certo. Sem saber da história toda você acabou de me mostrar que tem condições de me ajudar.

Cada vez estava mais curioso. Que catzo de ajuda era essa que ela precisava? Pedi para ela continuar com a história.

continua...

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Comentários

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Tinha lido apenas o primeiro capítulo da sua história quando recebi seu comentário no meu primeiro conto. Apenas hoje vim aqui ler o segundo capítulo e digo que fiquei totalmente envolvido com a história.

Eu sempre recebi elogios por conta da minha escrita, mas seus textos são uma verdadeira obra de arte! Não só pela escrita, mas pela narrativa, a forma detalhada e excitante que a história é contada. Parabéns!

Sigo com a leitura...

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Muito bom! Vamos lá pra ver o que aconteceu com Bella! ⭐⭐⭐💯

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