No meio da semana, senti uma vontade enorme de acabar com a farsa e estive perto de revelar tudo. Estava incomodado com o fato de ter que passar o final de semana em Santos, com Raquel, e fingindo o tempo todo que estava feliz, mas me convenci que uma boa vingança necessita de empenho, por isso, na sexta desci a serra e fiquei até domingo à tarde com ela, que, diga-se de passagem, seguia sendo uma atriz nata.
Foi mais um fim de semana com muito sexo extremamente luxurioso, o tempo deu uma mudada, mas Santos está longe de ser só praia, pois tem museus, orquidário, aquário, restaurantes, cafés, bares, lugares históricos e até dois ou três shoppings com um bom tamanho, dessa forma, além de trepar deu para passar o tempo com facilidade, mas confesso que a cada sessão de sexo que terminava, eu ficava me questionando o que estava fazendo ali.
Eu estava literalmente dormindo com a inimiga. Um dos meus maiores temores é que o trio ordinário, pudesse estar um passo a frente e me armarem alguma ainda maior. Qualquer movimento mais forte de Raquel na cama, eu já me mexia assustado, pois a paranoia era tanta que já estava imaginando coisas absurdas.
Mesmo assim, após mais alguns dias, decidi que era hora de botar Camila novamente no jogo. Liguei para ela e fui recebido com certa frieza, a safada não tinha mais motivos para bancar a legal comigo, já que acreditava que eu tinha voltado definitivamente para a irmã, porém, quando disse que queria falar com ela, a mesma estranhou, mas fui ator:
-Tem coisas que só dá para a gente falar pessoalmente, eu preciso muito dessa conversa com você
-Mas você não acabou de voltar para a Raquel? Fui ao teu apartamento antes, me abri porque achei que houvesse uma chance para nós tentarmos, mas você gosta dela, não dá para lutar contra isso, sem contar que é minha irmã, como acha que fica minha cabeça?
-Eu sei, mas me ouve só uma última vez, dependendo de como for nossa conversa, tomarei uma importante decisão.
Camila deve ter pensado que eu me referia a largar Raquel e que se ela não se mostrasse interessada, as duas se ferrariam, por isso, mesmo fazendo um certo charme, aceitou ir tomar um café comigo, na região da Paulista.
Durante esse encontro, banquei o ator e expliquei longamente que depois que ela me contou que estava gostando de mim, fiquei confuso e não parei mais de pensar. Camila indagou, desconfiada:
-Não consigo ver lógica, ficou confuso com o que eu disse e foi atrás da minha irmã?
-Eu ainda não tinha certeza se estava gostando de você, por isso decidi reatar com a Raquel, mas bastaram uns poucos dias para perceber que não gosto mais da sua irmã, ela tem sido muito legal, atenciosa, estou até com receio de magoá-la quando for contar a verdade, mas agora estou decidido, independente de ficar ou não com você, vou terminar com ela, só que antes preciso saber, se realmente é verdade tudo o que me falou, porque aí a gente dá um tempo, se encontra às escondidas e depois que a poeira abaixar, assumimos que nos apaixonamos.
Camila ficou pensativa por um tempo, se não aceitasse ficar comigo, a irmã e ela se ferrariam, então era melhor embarcar na minha, mas para não dar muito na cara, disse que iria pensar:
-Não sei, Rodrigo, eu realmente fiquei e estou balançada por você, mas esse vai e volta seu com a minha irmã é foda, tenho medo de brigar com ela, com a minha família e também de pouco tempo depois, vocês voltarem a ficar juntos.
-Dessa vez, eu te prometo que não terá volta, só que como falei, precisamos dar um tempo, porque a Raquel está planejando uma festa para o aniversário dela e se dermos essa pancada antes, vai ser bem chato. A gente espera passar o aniversário e uma semana depois termino com ela.
-Ah, mas então enquanto isso você quer ficar com as duas? Que beleza!
-Não, o aniversário dela é daqui a menos de 20 dias e você sabe que só me encontro com ela aos finais de semana, estou inclusive pensando de nem ir para Santos na outra semana e para isso vou inventar que surgiu um freela, só não quero revelar agora porque para falar a verdade, ela tem sido muito legal esses dias.
Camila fez um belo charme e disse que precisava pensar e dizia que aquilo não parecia direito. Certamente, ela foi buscar orientação com Ori e com a própria irmã. Alguns dias depois, a safada apareceu em meu apartamento, fez todo um jogo de cena, quase chorou porque disse que estava chateada pela irmã, mas aceitou ficar comigo desde que assim que passasse o aniversário da mesma, eu contasse a verdade.
Nos acertamos e já naquela noite ficamos juntos, porém antes do sexo, fiz questão de bancar o romântico, levei-a para jantar fora e discorri longamente sobre o quanto estava feliz por ela ter aceitado. Apesar da incrível semelhança física entre ela e a irmã, Camila tinha um jeito mais meigo, doce até, era um olhar diferente do de Raquel, exatamente por isso, ao encenar, parecia ainda mais real, seus olhos demonstravam uma imensa alegria por estar ouvindo aquilo, mas ainda havia tempo para vez ou outra dizer que estava preocupada com a reação da irmã e da família.
Fomos para o meu apartamento e assim como fiz com Raquel, transei com Camila numa mistura de fúria, tesão e ódio. Assim como a irmã, ela poderia fingir em tudo, mas no sexo, demonstrava que ficava excitada e me presentou com seu maravilhoso e farto mel que me deixou doido e por uns momentos até me fez esquecer de tudo. Demos duas trepadas, ela gozou três vezes, sendo uma em minha boca, eu gozei duas, mas na terceira, quis comer o seu cuzinho e assim como nos outros dois encontros, ela se recusou, dizendo que nunca tinha dado. Entretanto, insisti tanto que minha “nova paixão” aceitou e disse:
- Nunca fiz, porque sempre morri de medo, você será o primeiro, então vai devagar, por favor.
Lembrei-me de Raquel dizendo que eu era o único que tinha comido o seu cuzinho e agora Camila repetia a mesma ladainha e com o plus de que aquela seria minha estreia. Peguei um gel na gaveta e tratei de ir bem devagar, mas consegui enterrar meu pau inteiro naquela bunda delicada e após umas boas estocadas, gozei fartamente. Depois disso dormimos.
No dia seguinte, estava fazendo um freela, quando Camila me ligou com uma conversa estranha:
-Será que se você dissesse que terá que trabalhar este final de semana e falar para a Raquel não subir, ela aceitaria?
-Mas por que isso? Para a próxima semana, já inventei uma desculpa para não descer, ela falou então que virá pelo menos no domingo, mas se eu furar duas semanas, acredito que sua irmã desconfiará que estou com outra.
-É que sei lá, me sinto estranha, ontem a gente passou a noite juntos, aí amanhã você vai para ficar com ela o final de semana inteiro e depois volta para mim. Estou me sentindo suja com isso e para falar a verdade, com ciúme...
Na hora pensei comigo: “Para trepar com o Ori, comigo e ainda me arrebentar no final, não se sente suja, que canalha”. Mas também pensei que se Camila estava insistindo tanto, provavelmente tinha dedo da Raquel, talvez a safada-mor estivesse querendo realmente não vir, mas usou a irmã, cheguei até a imaginá-la dizendo. “Quebra esse galho para mim, Camila, ficar o final de semana com o Rodrigo será um porre, tirando o sexo, haja paciência para agradar aquele mala”. Resolvi fingir que tinha caído na delas.
-Tudo bem, mais tarde ligo para ela e depois te conto se deu certo.
Como combinado, liguei e Raquel tentou demonstrar surpresa:
-Mas como assim, um freela que vai durar o fim de semana todo, Rodrigo? Você já não disse que na semana que vem não vai dar para descer?
-E uma feira agropecuária no interior de São Paulo, infelizmente, o editor quer que eu esteja presente nos dois dias. Sobre a semana que vem, no domingo, estarei livre, como já te falei, mas descer e ter que voltar no mesmo dia, é puxado.
-Pois então, como já disse, vou subir no fim de semana que vem, fico na casa dos meus pais e no domingo, que o senhor estará livre, a gente se vê, isso se não aparecer outro freela até lá.
-Tudo bem, a gente vai se falando, desculpa, mas é que jornalista freelancer não pode escolher serviço nem dia ou não paga as contas.
-Sei...
Quando desliguei, achei que apesar de tudo orquestrado pelas duas, alguma coisa parecia estranha. Voltei a ter medo do trio de safados estar um passo a frente.
Contei a Camila depois, que fingiu alegria e apareceu em meu apartamento na própria quinta-feira, onde passamos mais uma noite de sexo. No outro dia, eu tinha que madrugar para, aí sim, fazer uma viagem a trabalho no interior de São Paulo, voltaria no final da tarde. Para me fingir de namorado bacana, após mais uma sessão louca de sexo, avisei-a que deixaria uma chave de reserva para ela, assim não precisaria sair ainda de madrugada.
-Você pode dormir até a hora que quiser, depois toma café e quando nos vermos, me devolve a chave.
Completamente nua, Camila deu um pulo na cama me abraçando e dizendo:
-Já estamos agindo como namorados mesmo. Você não sabe como estou feliz, apesar do problema com a Raquel, mas a gente não escolhe de quem gosta, gosta não, ama. Eu te amo! – Disse me beijando.
Foi uma das muitas vezes que tive vontade de dar um berro e mandar ela ou a irmã pararem de fingir, parecia que não bastava cravarem a faca nas minhas costas, tinham que girar e girar. Mas o meu alento é que o dia delas serem desmascaradas estava chegando.
Fui fazer o trabalho e cheguei por voltas da 20h30 em meu apartamento, ao entrar, senti um cheiro gostoso de comida, claro que estranhei, mas logo em seguida veio a explicação, vi uma mala média no canto da sala e ouvi Camila tomando banho e cantando. Olhei para o Mocorongo e falei baixo:
-Essa porra está pensando que vai morar aqui agora? Veio de mala e cuia! –Mocorongo olhou emburrado para a porta do banheiro como que entendendo.
Sentei-me no sofá e Camila saiu um tempo depois do banho. Estava com um hooby florido, curtinho e com a maior naturalidade, veio me beijando e contou:
-Resolvi passar o fim de semana aqui, como estava com a sua chave e cheguei antes, preparei uma coisinha para a gente jantar, porque acho que cansado como você chegaria, ter que sair para comer fora não seria uma boa.
Tentando fingir naturalidade, comentei:
-O cheiro da comida está ótimo, mas me tira uma dúvida, o pessoal da portaria deixou você subir?
-Eu mostrei que estava com a chave e o porteiro autorizou, só não gostei porque me chamou de Raquel. Veja se depois explica que a sua namorada agora é a Camila.
-Pode deixar. Vou tomar um banho e depois jantamos.
Embaixo do chuveiro, comecei a pensar: “Puta que pariu! Que cagada! Dei a chave na mão da inimiga. Vou ter que trocar a fechadura dessa porta, ainda bem que os vídeos e a foto estão salvos numa nuvem, porque é capaz dessa pilantrinha ter mexido em tudo enquanto ficou sozinha aqui. E mais essa de vir com mala para passar o fim de semana”.
De repente, me lembrei da comida que Camila havia preparado, minha paranoia estava tão em alta que pensei: “A Raquel me deu vinho com alguma droga, tenho certeza, agora a outra vem assim e prepara comida para mim? Desta vez ficarei esperto, deve ter um temperinho a mais ali, mas se tiver, ela vai ter que provar”.
Fomos jantar e Camila tinha feito um espaguete à carbonara, filé mignon com crosta de castanhas e uma salada refrescante com palmito, tomate cereja, manjericão, pepino e um creme especial. Pelo visto, ela já estava horas em meu apartamento para preparar tudo isso. Entretanto, mesmo com o cheiro delicioso, numa cena até cômica, eu estava com os olhos arregalados, imaginando onde estaria a droga. Ela se ofereceu para fazer o meu prato, mas tive uma ideia.
-Não, não, depois de todo esse trabalho que você teve, deixa que eu sirvo nós dois. Coloquei no prato dela tudo que tinha no meu. Camila ainda brincou:
-Nossa! Você colocou comida para uns três no meu.
Como ela começou a comer com gosto, vi que pelo menos ali não tinha nada de errado e acabei comendo também, devo admitir que estava uma maravilha.
Entretanto, quando terminamos e fomos para a sala, Camila veio com uma garrafa de vinho. “Não vai me enrolar com o mesmo golpe da irmã, não mesmo”. –Pensei.
-Puxa vida! Você comprou vinho, não posso beber hoje.
-Não?
-Tomei um analgésico forte na estrada, minha cabeça estava doendo demais, por isso não quero misturar.
-Ah, tudo bem eu tomo um golinho, o resto a gente guarda.
Ficamos vendo o pedaço de um filme e logo começamos a nos pegar na sala, fomos para o quarto e transamos duas vezes. Depois desabei, pois dia tinha sido cansativo.
No sábado, acordei com um belo cheiro de café. Ainda na mesa, Camila me falou que tinha planos para irmos, mas que eu poderia escolher entre ir à feira de artesanato no bairro da Liberdade (para quem não é de São Paulo ou nunca ouviu falar, é um bairro com forte presença da colônia japonesa, onde se consome produtos e alimentos típicos do Japão) ou vermos um filme à tarde.
Eu entendi aquele jogo de cena todo, desde que afirmei que estava gostando de Camila, os três safados devem ter percebido que a única chance de tudo dar certo era eu seguir encantado por ela e para isso, a mesma tinha que agir como uma namorada apaixonada e feliz, o que a minha ex-cunhada vinha fazendo com maestria.
Dei uma olhada no tempo e vi que estava nublado.
-Seria bom ir à feirinha da Liberdade, acho que tem uns quatro anos que não vou, mas com tempo de chuva, nem pensar. Vamos pegar um cinema. Tem um filme do Coringa que está em cartaz há mais de um mês fazendo um grande sucesso, topa?
-Ouvi falar que é muito bom, não é sobre aquela coisa de super-heróis e algo mais denso, vamos sim.
Fomos na parte da tarde e assim que descemos, nos deparamos com Jorge, um dos moradores do prédio que tinha se tornado uma figura excêntrica nos últimos anos. Com quase 60 anos, ruivo, forte e após criar dois filhos, um dia sua esposa o deixou e foi viver com outro. Desde então, ele mantinha a seguinte rotina, trabalhava normalmente durante a semana, mas a partir da sexta à tarde, começava a beber e virava o “animador do condomínio” incorporando vários personagens como o Chacrinha, Frank Sinatra, e até o Walter Mercado ( um vidente mais conhecido no Brasil nos anos 90 como “ligue-djá”). Talvez passar os finais de semana travestido como personagens, o fizesse não parar para pensar no quanto era triste conviver com a síndrome do ninho vazio, que é quando os filhos vão embora, mas no caso dele, ainda tinha a agravante da esposa também ter ido.
Eu tinha pena e paciência, mas sabia que se abaixasse a guarda, iria perder ao menos meia hora ouvindo bobagens, por isso quando saí do elevador e o vi cantando quase em lágrimas ”My Way”, usando um controle remoto como microfone. tratei de puxar Camila para que ele não nos parasse. foi inútil, um segundo que parei porque o porteiro me chamou, e Jorge já começou a se apresentar para Camila. Tirou seu chapéu de gangster dos anos 40/50 e disse, beijando a mão de Camila:
-Prazer, minha jovem, sou Frank Sinatra e quero dedicar a próxima canção a você.
Camila entrou na dele e o agradeceu pela gentileza. Jorge começou a cantar a plenos pulmões: ”Strangers in the Night”. Avisei-a de que tínhamos de ir ou perderíamos o filme e ela se despediu dele que ergueu novamente o seu chapéu em sinal de agradecimento e seguiu cantando como se no saguão houvesse uma grande plateia. No caminho contei a ela que demostrou espanto com o estado do pobre homem, por dentro eu pensei “No fundo, é assim ou pior que você, tua irmã e Ori querem que eu fique”.
Após o filme, que foi muito bom por sinal, decidimos comer um lanche e voltamos para o prédio, foi quando recebi uma notícia estranha de Tobias. Ele queria falar a sós comigo, mas eu disse que podia fala alto, pois minha namorada poderia ouvir.
-Bom, Rodrigo, aquela moça que é igual a essa, eu não sei se essa é a Raquel ou a outra que era...
-Essa é a Camila, irmã da Raquel, pode falar.
-Então, ela saiu daqui não tem nem 20 minutos e queria saber onde o senhor estava, eu falei que não sabia. Ela também perguntou se eu o vi com alguma mulher e disse que não.
Olhei para Camila, pois aquilo tinha ficado estranho. Raquel disse que não viria para São Paulo e eu achei que como parte do plano das duas, era Camila quem teria que enrolar o trouxa naquele fim de semana. Conferi meu celular e não tinha nenhuma mensagem dela avisando que viria, até parecia que quis armar um flagrante.
Enquanto isso, Camila dava sinais de nervosismo e me de pediu:
-Vamos subir, porque se ela me pegar aqui será um escândalo.
As coisas estavam saindo do script e eu não entendia se era alguma nova armação delas. Como num jogo de xadrez, esse foi um movimentando totalmente diferente do adversário.
Tobias ainda falou:
-Quando a Raquel estava indo embora, o Jorge apareceu com uma capa, falou alguma bobagem e ela ficou ainda mais irritada e além de o xingar que disse aqui está mais avacalhado que do predinho popular que é dado pelo governo.
Do nada, Jorge pulou do sofá em que estava na recepção com uma manta toda colorida amarrada ao pescoço que simulava ser uma capa. Ele tinha encarnado o vidente Ligue djá, ergueu as mãos e berrou num portunhol sofrível
-La Muijer que estebe há pouco aqui non presta! E yo disse a ela: querida verro um futuro my triste para uste. E ela me mandou tomar no centro do culo.
Resolvi cortar a palhaçada e me despedi de Tobias. Olhei para Jorge que fingia estar em transe e revirava os olhos de tal forma que estavam brancos e ele gritou com as mãos para cima:
-Rodrigo, escuche o que o Tarot está dizendo - Ele sacou uma carta que era do Banco Imobiliário e me mostrou como se fosse uma revelação.
-Sem tempo, irmão, sem tempo, outra hora.
-Cuidadio, Rodrigo, as duas son muy parecidas, mas nem todo es o que la parece.
Subi o elevador com Camila e segui estranhando sua preocupação.
-Quer ligar para a casa de seus pais, só para saber se está tudo bem?
-Sim, mas acho que Raquel já descobriu...
Pensei comigo “Raquel descobriu desde o começo, só não entendo por que está mexendo no jogo que elas próprias armaram”.
As coisas ficariam ainda mais estranhas, restava saber se eu conseguiria perceber qual seria o próximo movimento do tabuleiro.
Aos que gostaram, peço que se possível deixem um comentário.