Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 9

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 6436 palavras
Data: 19/08/2022 11:27:40

[...]

Continuamos a andar e depois de uns cinco minutos chegamos num patamar superior, onde havia outro poço e uma cachoeira que jorrava boa quantidade de água abaixo. Iara se encantou com o lugar e com razão. Não era a maior das cachoeiras, mas era muito bonita e era só nossa naquele momento. Esticamos uma toalha numa das margens e ela foi, toda moleca, colocar o pé na água:

- Tá quentinha, amor. - Comemorou.

Eu ria com aquele jeito moleca dela de ser. Ela queria aprontar e não pensou duas vezes antes de tirar seu vestido, mesmo sem vestir nada na parte de baixo. Só depois de tirado, ela se deu conta e tentou cobrir sua nudez para mim. Então, deu uma olhada em volta e vendo que não havia ninguém, ao invés de vir buscar sua calcinha, tirou também a parte de cima do biquíni, ficando inteiramente nua. Vendo que eu a encarava de boca aberta, ela justificou:

- Sempre tive vontade de nadar nua.

Dito isso, foi se esgueirando pela margem e afundando cada vez mais até que sumiu na água daquele poço. Sumiu de desaparecer mesmo. Comecei a me preocupar e fui rápido para a margem, quando vi sua cabeça surgir. Ela me olhou e sorriu:

- Não vai entrar? A água está uma delícia.

Não resisti e comecei a tirar minhas roupas também. Ela veio e se sentou próximo a mim. Quando fiquei só de sunga, ela me olhou e reclamou do uso daquela peça de roupa. Eu já iria tirar, mas a ansiedade dela era tanta que sequer me deu chance de fazê-lo. Tirei e meu pau, quase valente, já marcou uns quarenta minutos de excitação:

- Só vai me comer, se me pegar. - Ela falou e já pulou no poço novamente.

Eu posso não ser exatamente o tipo atlético de homem, mas nadar é algo que gosto e faço relativamente bem. Não foi fácil alcançá-la, ela também gostava de nadar e também nadava bem. No final não ficou muito claro se eu que a peguei ou se ela que se deixou pegar, mas o resultado já era aguardado pelos dois. Voltamos para uma parte mais rasa do poço e ficamos nos beijando dentro da água:

- Eu também sempre tive vontade de transar num local como esse. - Me segredou, como se precisasse, no ouvido.

- Iara, eu não peguei camisinha e, na água, nem funcionaria. - Resmunguei.

- Amor, presta atenção. Eu não tenho nada e depois vou te passar meus exames. Tô limpinha de tudo. - Falou, olhos nos olhos, enquanto segurava minha cabeça: - Eu nem precisaria te provar nada, mas faço questão, para que você fique tranquilo.

- Ainda assim, Iara, não posso correr o risco de você engravidar.

Ela deu uma gostosa e debochada risada de meu medo:

- Mark, você acha mesmo que eu faria uma sacanagem dessas com você? - Pegou minha mão e a levou até uma parte baixa em seu abdome: - Está sentido?

- Sentindo o quê? Nem sei o que estou procurando.

- Meu chip hormonal, seu bobo. Eu não posso engravidar agora, nem que eu quisesse. - Ela vendo minha indecisão, continuou: - Tá tudo bem. Se não quiser eu te entendo, mas eu juro que não faria nada para te prejudicar. Gosto muito de você.

Ela me soltou, se virou e fez menção de sair da água. Certo ou errado eu decidi acreditar naquela mulher. Eu a conhecia, bem como boa parte de sua família e, apesar de não vê-la há tempos, acreditei em suas palavras. Aliás, nossas famílias eram unidas pelo casamento de meu primo. Eu piamente acreditei em suas palavras. A puxei de volta para mim, encoxando-a de costas e disse em seu ouvido:

- Estou confiando meu casamento a você.

- Não vai se arrepender. Juro que não vai.

Ela se voltou para mim e começamos a nos beijar com vontade. Meu pau subiu rápido e logo já procurava se aquecer em suas carnes. A penetração não foi tão fácil quanto eu imaginava. Aliás, deu até um pouco de trabalho, mas nossa insistência e força de vontade, aliados a uma boa dose de tesão, acabou por ajudar. Quando meu pau a penetrou, ela demonstrou certo desconforto, mas sua vontade em se entregar foi maior e logo estávamos curtindo. Confesso que não foi a melhor de minhas trepadas e pessoalmente não curti, mas fiz para ela matar a vontade que tinha. Depois de um tempo ali, ela me pediu:

- Ai, vamos sair um pouco? Não tô me acertando aqui.

Fomos até a margem e me deite numa pedra. Ela entendeu o recado e se encaixou em mim passando a me galopar como uma verdadeira amazona montada num alazão descendo um morro sem freio e possibilidade de parar. Se na noite anterior, eu a tinha “torturado” um pouco, naquele dia, ela queria fazer o mesmo comigo. Sua rebolada era intensa, rápida e forte. Num certo momento, ela mudou de posição, deixando sua bunda virada para mim e dá-lhe surra no pangaré do Mark novamente:

- Anjinha, para, senão vou gozar. - Avisei, entre gemidos, ora dela, ora meu.

- Goza! Goza tudo. Me enche gostoso. Quero sentir bater no meu útero.

- Iara não faz isso. - Disse e me levantei, a abraçando.

Ficamos parados um tempinho, nos controlando e ela me pediu para soltá-la. Ela se virou novamente e se sentou de frente para mim:

- Mark, olha pra mim. Relaxa! Sou eu. Eu não faria nada para te magoar. - Pegou novamente minha mão e a levou novamente para seu abdome: - Tá aqui, ó. Sentiu agora?

Agora, guiado por ela, consegui realmente sentir uma espécie de palitinho dentro de seu abdome. Não sabia o que falar e só a encarei, curioso:

- Goza comigo. Goza em mim. Eu vou adorar. Confia. - Falou novamente.

Eu me deitei, ainda olhando aquela morena e ela o encaixou novamente em mim:

- Confia. Juro que não vou fazer nada para te magoar. Goza comigo, goza. - Disse e voltou a se movimentar.

Somos nada nas mãos de uma mulher. Somos condicionados a achar que estamos no controle de tudo, mas quando elas querem, conseguem subverter facilmente nossas mais fortes convicções. Eu jurava para mim que nunca transaria sem camisinha com outra mulher depois que comecei a namorar a Nanda. Agora eu já havia feito isso com a Denise, sob as bençãos da Nanda, e com a Iara, na surdina.

Não sei quanto tempo ficamos naquela foda gostosa, mas ela embalava cada vez mais e agora insistia também em me beijar:

- Ai! Deus! Ah, ah, ahhhhhiiiiiiiiii! - Gemeu baixinho e começou a tremer sobre mim.

Eu, naquele momento, apesar de saber estar errado, decidi fazer o impensável e nos virei, ficando eu por cima dela. Passei a bombá-la forte e fundo, cada vez mais rápido até que explodi numa gozada fenomenal, mas não dentro dela. Me faltou a coragem e gozei sobre sua barriga, peitos e púbis. Um dos primeiros jatos chegou a lhe acertar no queixo. Ela começou a rir, porque tomar uma gozada daquela também causa uma boa impressão:

- Podia ter gozado em mim, seu bobo. Eu não posso engravidar com meu implante. - Resmungou, rindo de sua situação: - Olha que sujeirada.

- Água é o que não falta. - Falei enquanto esfregava meu pau em seu clítoris e na porra que escorria por ele.

- Ah… Queria tanto ter te sentido dentro de mim, amor.

Apesar de sorrir, eu senti que ela também estava decepcionada. Não gostei desse sentimento e me senti culpado. Meu pau não queria baixar porque a visão daquela mulher me excitava demais e depois de esfregá-lo sobre uma boa quantidade da minha própria porra que também teimava em escorrer por sua púbis, voltei a penetrá-la. Ela me olhou surpresa e sorriu de uma forma maravilhosa. Agora o sol brilhava em cima e Iara embaixo de mim:

- Ai… Ai… - Começou a gemer pausadamente enquanto eu a penetrava forte e fundo: - Safado, gostoso…

Decidi “sacanear” ainda mais e passei a puxar minha porra de cima dela para sua púbis, esfregando-a inclusive em seu clítoris. Quando a porra escorria, eu voltava a tirar o pau, esfregar nela e dali para dentro. Aquela safadeza, a acendeu ainda mais e não sei se isso, ou se o fato de eu estar massageando seu clítoris, fizeram com que ela começasse a gemer mais ainda, dando sinal de outro orgasmo chegando:

- Ai, meu Deus… Ah, ah, ah. Me fode, me fode. Ai. Mais, mais, mais. Mais rápido. Aiiiii… Fundo, fundo! Ahhhhhhhhh!

Ouvi-la gemer daquele jeito me deixou louco e voltei a bombá-la rápido, firme e forte. Em pouco tempo, senti algo que só a Nanda havia tirado de mim: um segundo orgasmo após um primeiro sem pausa para o café:

- Porra, Iara. - Gritei e afundei meu pau até o fundo dela: - Ahhhhh, caralho!!

Meu pau começou a ter os espasmos típicos de uma forte gozada. Se eu gozei ou não, eu não sei, mas eu sei bem o que senti e foi ótimo! Acabei desabando em cima dela que me acolheu num abraço gostoso com braços e pernas em volta de meu corpo. Ficamos os dois ali, respirando com dificuldade, arfando mesmo e gemendo. Depois de um tempo, me deitei ao lado dela e ela se virou para mim. Ficou acariciando meu rosto e peito. Então, falou:

- Foi uma delícia! Eu juro que não tem perigo algum. Tranquiliza sua mente, porque estou vendo uma fumacinha sair ainda.

- Eu nunca fiz isso com outra sem camisinha, Iara, nem sei porque eu topei!

Ela me olhou, surpresa, e perguntou:

- Então, você já traiu sua esposa antes? Desculpa! Não tenho o direito de perguntar.

Depois de um tempo e, tendo acontecido o que aconteceu, acabei confessando, sem a encarar diretamente:

- Somos liberais, anjinha. Já fizemos algumas brincadeiras com outras pessoas, homens, mulheres, mas eu nunca fiz sem camisinha com ninguém. Inclusive, era uma das nossas regras de ouro.

Ela nada respondeu e ficou assim em silêncio. Depois de um tempo, falou:

- Olha… Eu não sou ninguém. Você me conhece e conhece toda a minha família. Não quero te sacanear, só curtir. Eu também não transo com ninguém sem preservativo, mas com você tive vontade porque também te conheço. Agora, vem comigo e vamos tirar um pouco da meleca. Não sei por que eu fiquei com fome.

Sorri para ela e entramos no poço novamente para tirar os resquícios daquela foda gostosa e o amasso seguido de beijos foi inevitável. Quase nos pegamos novamente e só não a abati na margem porque ela saiu fugida de mim. Depois a segui até nossas coisas. Nos sentamos e, enquanto eu tirava alguns potes de dentro da mochila, ela pegou seu celular e ficou teclando alguma coisa:

- Pronto! - Falou.

- Pronto, o quê?

- Te mandei uma cópia dos meus exames e do recibo do implante hormonal.

- Pra que isso!?

- Escuta. - Falou segurando meu rosto em direção ao dela: - Você não me pediu nada. Eu estou te enviando para que veja que eu não tenho nada, nem risco de engravidar. Quero que você fique tranquilo.

- Iara, não precisava de nada disso.

- Por você, eu acredito que não, mas estou pensando na sua esposa. Se vocês são liberais, algo que não pode faltar na sua relação é honestidade. Então, quando você contar para ela o que aconteceu, porque te conhecendo sei que vai contar, mostre meus exames para que ela fique tranquila também. - Explicou quase didaticamente: - Daí, se ela ainda ficar brava com você, e acho que vai ficar, joga a culpa em mim, diga que eu te embebedei ou seduzi, sei lá… Mas eu quero que você, que vocês fiquem bem.

- Isso não é certo. Vou apagar seus arquivos. - Falei, tentando localizar meu celular na mochila.

- Você não vai, não! - Falou de uma forma firme, decidida, enquanto me segurava as mãos: - Se não quiser olhar agora, não olhe, mas tenha com você para uma eventualidade.

Acabei me resignando, mesmo porque ela não soltava mais minhas mãos. Por fim, acabei desistindo de pegar meu celular e ela veio me dar um abraço puramente carinhoso, apesar de seus seios roçarem em meu peito e acabarem levando para uma situação de malícia:

- Fica tranquilo mesmo. Eu vou te ajudar, inclusive a contar para ela, se você quiser.

Eu a encarei e lhe dei um beijo na testa, falando:

- Quer me ajudar mesmo? Então, passa esse protetor solar nas minhas costas porque o sol está me matando. - Pisquei para ela que me sorriu de volta: - Eu sou branquelo, minha cara. Não tenho essa melanina toda aí, não!

Ela pegou o tubo e se sentou atrás de mim, espalhando todo o produto e cantarolando alguma música que não consegui identificar. Em certo momento, perguntei:

- Por que você fez tanta questão que eu gozasse dentro de você?

- Sei lá. Eu gosto de você. Acho que é como se eu te desse um presente, ou você pra mim… Não sei bem explicar. - Depois se aproximou de mim, tentando ver o meu rosto e perguntou: - Ainda está preocupado, né?

- Não sei se é bem “preocupado”. Eu só queria entender.

- Fica tranquilo, bobo. Não vou engravidar, você não vai ficar doente e a gente pode se divertir muito mais gostoso ainda.

Eu sorri para ela e ela me puxou para trás, me dando um beijo:

- Só relaxa, confia, e a anjinha vai te levar ao paraíso. - Falou e começou a rir de si mesma: - Ai que brega. Eca!

Depois de terminar minhas costas, falou:

- Agora fica de pé para eu passar no bumbum e nas pernas.

- Pode deixar que eu fa…

- Não mesmo! - Me interrompeu: - Agora que eu estou chegando na cereja do bolo, você não vai tirar das minhas mãos. Deixa eu passar nesse bumbum gostoso. Anda logo! Tô mandando...

Me levantei e ela ficou lá curtindo, passando protetor solar na minha bunda, nas coxas, na minha bunda, na panturrilha, na minha bunda e, por fim, na minha bunda:

- Anjinha, acho que aí já deu, né!? - Falei na terceira ou na quarta passada de mão na minha bunda.

- Ah… - Simulou estar chateada, vindo a se sentar de frente para mim, colocando um pouco de protetor nas minhas mãos, falou: - Passa aí em cima que eu passo aqui embaixo.

Espalhei todo o creme nos ombros, peito, braços, barriga, enquanto a sentia lambuzando minhas pernas. Quando estava terminando a barriga, senti uma pressão maior no pau e não era de uma mão. Iara tentava se alimentar de uma maneira pouco ortodoxa:

- Iara! Agora não é hora de leite. Pizza e refri por enquanto, ok? - Falei e ela sorriu: - Aliás, protetor para você também, né, mocinha!?

- Acha mesmo que eu preciso? - Disse agora alisando sua pele morena.

- Você é quem sabe. O sol está quente…

Ela foi até uma bolsa que havia trazido e pegou um óleo bronzeador que tive o “trabalho” de passar por todo o seu corpo, enquanto se deitava na toalha, caprichando quando estava naquela bunda e púbis, dando um carinho às suas reentrâncias:

- Amor, o sol não bate aí. - Resmungou, rindo.

- Nunca se sabe, né.

Nos seios, não consegui me conter e, antes de os besuntar com óleo, precisei usar minha saliva:

- Tem leite aí, não! - Falou, rindo, e continuou: - Acho que você aprovou, né?

- Lindos! - Respondi sem praticamente desgrudar minha boca.

- Você é o primeiro a usá-los depois do silicone, sabia?

Respondi apenas com um sorriso de satisfação por ter tirado a “virgindade” daqueles melõezinhos. Ela sorriu e se sentou. Passamos então a comer e beber, rindo e brincando entre a gente, enquanto o sol ardia e o tempo nos devolvia o fôlego e energia para um segundo “round”.

Me estiquei numa toalha e fiquei tomando sol, algo que odeio, mas a companhia dela valia a pena. Acho que ela não pensava o mesmo, pois, depois de um tempo ao meu lado, chapando os dois lados daquela deliciosa carne, Iara se levantou, curiosa pelo canto de algum passarinho e saiu em seu encalço, indo até a beirada da mata. Começou a jogar pedrinhas em alguma coisa que eu não consegui identificar. Fiquei ali admirando sua beleza e espontaneidade, algo tão peculiar nela e acabei não tendo como não compará-la com a minha onça. Iara era uma moleca, divertida, brincalhona, mas também uma mulher decidida. Já a Nanda é mais séria, divertida também, brincalhona só com quem tem certa intimidade e brava… Porra! Que mulher brava!

- Amor, tem peixinhos aqui! - Gritou Iara de uma parte mais afastada do poço.

Sorri para ela e mais ainda pelas comparações das duas. Duas belezas únicas, apaixonantes e com características tão diferentes que as tornavam, ambas, igualmente desejáveis. “Seria ótimo se elas se dessem bem.”, pensei comigo, mas já antevendo que a Nanda nunca iria aceitar dividir o pau, digo, o pão com a Iara. Denise sempre teve seus atrativos, mas faltava algo nela que sobrava em Nanda. Iara, por sua vez, tinha alguma coisa que me despertava um certo interesse. “Pronto! Só falta ser a tal fagulha que a Nanda falou.”, me repreendi, em silêncio, nesse momento:

- Amor, tem uns peixões aqui! Dá pra fazer um troço pra gente comer depois. Tô falando sério. - Gritou Iara novamente.

Acabei me levantando e fui até ela ver o que tanto a impressionava. Não é que ela acabou achando um canto do poço onde havia alguns peixes mesmo! Me olhou toda ansiosa e falou:

- Não dá pra pegar? Com a mão mesmo.

- Claro que não, né, Iara! Mas talvez…

Comecei a olhar em volta e tive uma ideia: improvisar uma fisga com um galho de árvore. Voltei até a mochila e peguei uma faca. De lá, fui até uma árvore, em que selecionei três galhos finos, mas resistentes o suficiente para não envergar ou quebrar. Desses galhos, saíam outros, mais finos. Os cortei, apontei bem suas pontas, perto dos despontes e cortei o excesso destes. De dois deles, cortei bem próximo a base dos galhos menores, formando uma fisga; do terceiro, deixei maior para servir de transporte dos peixes. Pronto! Fisgas rústicas para uma pescaria rústica. Voltei até junto da Iara que me olhava, sorrindo:

- Nossa que homem mais habilidoso. - Brincou comigo.

- Sempre fui bom em habilidades manuais e orais. - Rebati, maliciosamente e lhe entreguei uma das fisgas: - Você vai pescar também, belezinha!

Ela riu e já apontou para o poço, falando:

- Ali! Um grandão.

Me aproximei e lancei a fisga. Errei, claro! Ela chegou próxima de outro e fez o mesmo. Errou, também! Várias tentativas e nada. Só depois de um bom tempo, consegui fisgar um, não tão grande quanto o primeiro. Ficamos ali uns trinta minutos e no final acabamos conseguindo pegar quatro peixes, não muito grandes, mas o suficiente para um jantar. Os encaixei na fisga de transporte e voltamos para perto de nossas coisas.

Nos deitamos, Iara então sobre sua toalha com a bunda para cima e balançando os pezinhos ao vento, com a face virada para mim e olhos fechados. Acabou que uma brisa nos embalou e cochilamos sob o sol escaldante daquela tarde de verão. Não sei quanto tempo depois, acordei com um vento meio estranho. O clima havia mudado e fechado, anunciando uma possível chuva. Quem entende, sabe o risco de ficar numa cachoeira durante uma chuva. Acordei a Iara e a chamei para irmos embora. Ela não entendeu de imediato, mas vendo o tempo fechado, concordou. Arrumamos nossas coisas, nos vestimos e descemos a trilha a casa da chácara. Nem bem chegamos e fomos recepcionados por um chuvisqueiro. Ficamos esperando embaixo da área da casinha e o chuvisqueiro se transformou em uma chuva leve:

- Que falta de sorte… - Ela resmungou e me perguntou na sequência: - Vamos embora antes da chuva piorar ou vamos ficar?

- Você está mesmo afim de brincar de casinha?

- Oxi! Por que não? Amanhã é feriado mesmo.

Como já estava com as chaves da casa, abri para que pudéssemos ter um pouco mais de conforto. Decidimos pernoitar ali. A casinha era toda mobiliada e servida de utensílios domésticos básicos, mas não havia nenhum mantimento ali. Lembrei-me de termos passado por uma “venda” no caminho até a chácara, onde talvez eu pudesse comprar alguma coisa. Avisei que iria até lá e ela se dispôs a ficar para dar uma ajeitada em nosso “ninho de amor”. Saí com o carro e voltei uns quinze minutos depois com alguns mantimentos e um garrafão de cinco litros de vinho tinto suave desses mais baratos. Na falta de outro, aquele serviria. Já tínhamos os peixes, então era só colocar a mão na massa para termos um jantar digno.

Ao entrar em casa, estranhei o silêncio. Iara não estava na cozinha e as luzes estavam apagadas. De repente, ouço uns gemidos abafados seguidos de uns gritinhos e me coloquei em situação de alerta, temeroso agora pela segurança da Iara. Os barulhos e gemidos vinham de um quarto que estava com a porta fechada. Já esperando o pior, me preparei para uma briga e abri a porta, me deparando com ela pelada sobre a cama, com as pernas escancaradas e se masturbando com vontade:

- Vem, amor! Já esquentei o forninho… - Disse, me encarando e mordendo o lábio inferior na sequência: - Vem! Vem me foder gostoso.

Ainda meio tenso pelo susto, me aproximei timidamente e ela pulou em cima de mim como uma leoa em plena caça, me jogando na cama e me despindo rapidamente. Nem tive tempo de comentar algo e ela caiu de boca com uma vontade absurda em meu pau. O susto já havia passado e agora a tensão aumentava mais ainda, só que eu outra direção:

- Iara…

- Fica quieto! - Me interrompeu: - Hoje você é meu. Só meu.

- Mas…

- Cala a boca, seu gostoso. - Me interrompeu novamente e deu uma leve mordida em meu pau: - Não estou brincando.

Comecei a rir de sua cara de devassa e ela me encarou, sorrindo maliciosamente. Então insisti:

- Só quero chupar sua boceta. Vira a bunda pra cá.

- Ah! - Sorriu novamente: - Então, tá…

Ela virou e sentou aquele bundão moreno em meu rosto sem a menor cerimônia. O mel já abundava e aquele baita clítoris roçava sem parar o meu queixo. Fiz o que todo homem em minha situação faria, abocanhei sem dó aquele pedaço de carne e ela gritou:

- Aiiiii. Caralho! Devagar aí, Mônica. - Disse e riu.

- Oi!? - Perguntei sem entender a piada.

- Mônica, a dentuça… Dããã! - Caiu numa gargalhada agora.

Enquanto ela ainda ria me concentrei em suas carnes e logo vi que ela começava a perder a coordenação no boquete:

- Hahahaha… Ai! Hummm. Haha… Ui. Ai, caralho! - Ria e gemia enquanto tentava voltar sua concentração para aquele gostoso boquete.

Me fartei daquele mel. À certa altura, enfiei dois dedos em sua boceta para excitá-la ainda mais e tentei fazer o mesmo com seu cu, mas a bunda era tão grande e a posição não ajudava muito, então o efeito, apesar de ter sido bom, acabou não sendo o melhor. Iara se cansou de me chupar e se puxou para baixo, se sentando de costas para mim sobre meu pau. Passou então a se esfregar novamente nele para a frente e para trás, lambuzando-o:

- Posso? Aiii… Sem camisinha. - Me perguntou.

- Você ainda me pergunta depois de tudo o que a gente já andou fazendo? - Respondi, através de uma pergunta, mas já rindo da situação.

Ela entendeu e, mais que depressa, o deixou penetrá-la. Começou a rebolar rápido, alterando com sentadas fortes. O som já transbordava por todos os cômodos da casa. Como ainda não havíamos gozado, o tesão estava a mil e ela não queria perder tempo. Acelerou ainda mais seus movimentos e depois de um tempo, gozou gostoso:

- Ai, caralho, Má! Que gostosuuuuuuuuuiiiiii! - Espremeu o gemido e se jogou sobre mim, ainda de costas.

Como eu não havia gozado, me virei sobre ela e a deixei por baixo de mim. Voltei a bombar rápido, forte e fundo nela. Também não queria perder tempo e, algum tempo depois, era eu a gozar gostoso dentro dela:

- Porra, Iara. Ahhhhhhh! - Falei despejando o que ainda havia de semen estocado dentro de mim.

Ficamos ali curtindo aquela moleza gostosa do pós gozo, arfando e gemendo. Depois de um tempo falei em seu ouvido:

- Você é safada demais, Iara, digo anjinha.

- E você não, né!? Ai que delícia sentir sua porra dentro de mim… - Falou, ainda respirando pesado: - Vai ser um neném tão bonito…

- Como é que é!? - Disse desmontando dela e me sentando ao seu lado.

- Estou brincando, seu bobo! - Começou a gargalhar e virou seu rosto de lado para me encarar: - Você precisava ver sua cara.

- Filha da puta! - Falei e lhe dei um tapa forte com a mão bem espalmada mesmo, marcando cinco dedos em sua bunda.

- Aiii! Caralho… - Gemeu: - Não bate que eu gamo e aí vou ser obrigado a te roubar de sua mulher.

Dei outro tapa ainda mais forte que fez até eco dentro da casinha:

- Ai, Má. Porra! Esse doeu! - Falou levando a mão sobre sua própria bunda e se sentando na cama.

Comecei a rir e ainda falei:

- Meninas más precisam ser corrigidas a tapa!

Ela ainda passava a mão sobre sua bunda e me rebateu:

- Então, tá! Mas depois não quero tua ex esposa me enchendo por eu ter te levado embora comigo.

Comecei a rir e ela embalou junto. Depois de um tempo, eu a encarei e falei sério:

- Sabe que só estamos brincando, né?

- Claro que sei. Adoro isso. Minha chance já passou.

- Eu não entendi até hoje por que a gente terminou…

- Ah… Cê quer mesmo falar sobre isso? Eu não queria arriscar nosso entrosamento.

- Tá bom, então. Vamos deixar o passado no passado.

Me levantei, coloquei somente a bermuda e só então me lembrei que não havia gás na casa. Por sorte, havia um pequeno fogão a lenha fora, então a comida seria caipira raiz. Coloquei um pouco de lenha e o acendi. Enquanto a brasa se firmava, fui limpar os peixes. Sobre um dos olheiros coloquei uma grelha e os coloquei para assar num tempero básico de alho, sal, pimenta, limão e alecrim. No outro olheiro, coloquei um macarrão para cozinhar. Enquanto a comida era preparada, ficamos bebendo, conversando e brincando. A comida não ficou ruim. Era uma macarronada com pedaços de peixe assado. A chuva já tinha parado, mas não havia estrelas naquela noite. Apesar da ótima e gostosa companhia da Iara, me peguei pensando novamente na Nanda: “O que será que minha onça branca está fazendo?”

[...]

Fiquei com pena do Andreas. Ele acabou sendo muito cavalheiro e bastante educado ao ver minha situação, mas acabou provando ser imaturo e deixando o caminho aberto para a concorrência. Infelizmente, se você não se fixa no mercado, a concorrência assume o controle e vence. De qualquer forma, eu não tinha o contato dele, então decidi aceitar o convite do Rick, mas também tentaria seguir o conselho da Iara e bancaria a alfa do encontro.

Fiz um penteado bastante simples, mas chique ao mesmo tempo. Joguei todo o cabelo para o lado esquerdo, usando um fixador também para dar volume e coloquei um grampo de presilha no esquerdo, apenas para dar um toque. Fiz uma maquiagem mais elaborada, ressaltando as maçãs do rosto, olhos e boca. Coloquei um macacão longo, sem mangas, preso no pescoço e sapatos de salto alto dourados. Para combinar ainda, algumas pulseiras e anéis dourados completaram o visual. Peguei ainda uma pequena bolsa de mão, também dourada, para levar o básico do básico. Fiquei chique demais! Tirei uma foto e mandei para o Mark, mas o meu digníssimo, apesar de tê-la recebido, não comentou, nem visualizou:

- Deve tá comendo aquela Globeleza, gostosa do caralho! - Resmunguei comigo mesma: - Nem numa cachoeira, ele me levou ainda.

Faltando quinze minutos para as nove da noite, desci para aguardar no saguão do hotel. Mal cheguei e dei de cara com o seu Paulo, o dono ou sócio da empresa. Ele me olhou de cima a baixo e sorriu satisfeito com minha presença:

- Está lindíssima, dona Fernanda. - Me falou e ainda ousou um pouco: - Eu seria abusado se pedisse que desse uma voltinha para mim?

- Não vejo mal algum, seu Paulo. - Respondi e dei uma volta completa em sua frente, cuidando para não tropeçar em meu próprio macacão.

- Simplesmente maravilhosa! Agora fiquei chateado de não ter sido eu a convidá-la, minha cara.

- Agradecida pelo elogio, seu Paulo.

Preferi não dar falsas esperanças para ele, mesmo porque ele era meu “patrão”. Engraçado que ali, conversando com ele, tive a impressão de conhecê-lo de algum outro lugar, só não me lembrava de onde. Ele acabou ficando ali, papeando comigo enquanto esperava alguém e logo Rick chegou, faltando cinco minutos para as nove. Eles se cumprimentaram e, após uma breve conversa de amenidades, nos despedimos e saímos. Naturalmente, ele estava em um carrão, um sedan Mercedes. Todo cavalheiro, abriu a porta para mim e eu entrei. Fomos para um restaurante, naturalmente chique, aliás, tão chique quanto aquele em que ele me levou em São Paulo. Depois que nos sentamos, falei:

- Rick, não precisa ficar me trazendo para restaurantes caros assim. Eu curto um podrão também, às vezes.

- Que bom! Amanhã te levo no McDonald’s ou Burguer King, você escolhe.

- Estou falando de podrão de verdade, não esses lanchinhos sem graça. Desses eu não gosto, não.

- Pô, Nanda. - Falou me olhando de cima a baixo: - Você não tem esse perfil.

- Querido, você nem imagina do que eu sou capaz. - Soltei com uma confiança que nem eu mesma esperava ter.

Jantamos, conversamos, brincamos, dançamos (algo que eu adoro!) e saímos de lá quase meia noite. Saímos a passear pela noite e, depois de rodar um pouco, paramos em frente a um prédio de alto padrão:

- Preferi alugar um apart. Quer subir para tomar um vinho? - Ele me propôs.

Fiquei tentada, mas preferi voltar para meu hotel. Se eu estivesse solteira, sua visita teria sido extremamente romântica, mas por eu ser casada e ter deixado bem claro para ele que seria só uma transa eventual, achei sua atitude invasiva:

- Rick, eu te agradeço pelo jantar, mas hoje eu gostaria só de dormir. - Respondi.

- Certeza, Nanda? Comprei um vinho delicioso…

- Eu acredito, mas realmente hoje, não.

Ele ficou claramente chateado, mas não insistiu, me levando até o hotel. Antes de eu sair de seu carro, tentou me beijar a boca, mas lhe dei um único beijo na bochecha:

- Poxa, Nanda. - Resmungou, contrariado.

- Nunca te prometi nada. Você convidou uma amiga para jantar e ela aceitou. Estou aqui a trabalho e não vou me comprometer com ninguém, nem você.

Ele deu um sorriso amarelo e depois que desci, foi embora. Subi para meu quarto e depois de me despir, literalmente desmontei na cama. De certa forma, fiquei feliz pela forma como a noite terminou. Acabei até ficando grata pelos conselhos da Iara:

- Grata, o caralho! - Resmunguei para mim ao ver que o Mark ainda não havia visto sequer a foto que eu mandei: - Filha da puta! Solta o meu marido.

Dormi, mas minha noite não foi das melhores. No meio da madrugada, meu celular começou a tocar e vi que era uma chamada de vídeo do Mark. Estranhei pelo horário e comecei a pensar o pior: “Será que aconteceu alguma coisa com minhas filhas?”. Atendi e ele me recebeu com um sorriso encantador, daqueles que me fazem ficar molhadinha na hora:

- Oi, Mor. - Falei coçando meu olho: - Já tá com saudade.

- Claro, né!

- Por que me ligou agora? Aconteceu alguma coisa?

- Não, mas vai acontecer e quero que você veja.

- Como é que é!?

Ele colocou seu celular em algum lugar e logo vi a Iara aparecer nua em cena, me dando um “tchauzinho”. Se virou para ele e, sem falar nada, começou a chupá-lo com uma maestria impressionante. Parecia ainda melhor que a Denise no boquete. Ela fodia a própria boca, fazendo uma garganta profunda, com firmeza, velocidade e profundidade. Comecei a estranhar o porquê do Mark ter feito aquilo comigo, afinal, eu já o havia avisado que não sabia se iria querer saber dos detalhes de suas transas, independentemente de com quem fosse.

Eu fiquei paralisada com aquilo. Não conseguia mais falar, não conseguia sequer desligar a vídeo chamada. Paralisei. Depois de não sei quanto tempo, Iara o montou, sem camisinha mesmo e começou a bater aquela baita bunda em seu colo com violência, ferocidade. Ela queria fazê-lo se apaixonar, só podia ser isso! Caprichou mesmo na cavalgada, fazendo meu Mozão gemer alto. Fiquei escandalizada e meus olhos ficaram marejados. “Será que ele descobriu o que eu fiz e não gostou, por isso se vingando?”, pensei comigo.

Depois de um tempo, Iara se levantou e ficou de quatro ao seu lado na cama. Ele veio até o celular e o levou consigo. Ela abriu a bunda, puxando inclusive as laterais de seu cu e o vi enterrando o pau naquele buraco. Ela não resistiu, mas gemeu, alto e forte. Entretanto, não parecia ser de dor, só havia prazer. Lágrimas começaram a descer pelo meu rosto. Aquilo não me deu excitação alguma. Ao contrário, doeu demais saber que meu marido estava curtindo tanto com ela a ponto de ter perdido a noção de respeito que deveria haver sempre entre nós. O sexo para eles estava sendo muito bom, mas para mim estava sendo uma tortura.

Depois de um tempo bombando naquele cu, o Mark começou a gemer alto, mais e mais e a Iara se soltou dele e ficou de joelhos na sua frente, abrindo a boca para receber uma gozada que não demorou nada. Ele a acertou na boca, bochecha, no rosto de uma forma geral. No final, ele ainda me falou:

- Vai aprendendo, Nanda! Você chega lá.

- Agora… Se não chegar, amiga, deixa que eu cuido muito bem dele pra você.

- Mor!? Por que você fez isso comigo?

- Porque eu te amo, minha putinha gostosa, e sei que pode ficar ainda muito melhor do que já é. - Me falou, sorrindo pelo celular: - Talvez nem tanto quanto a Iara, mas pode melhorar.

Passado aquele susto inicial, e ainda entre lágrimas, consegui reconhecer o local em que estavam transando. Eu conhecia aquele lugar. Já havia passado várias noites com o Mark:

- Vocês estão na minha cama, Mark? - Perguntei, já me alterando.

Ele somente sorria enquanto se deitava com ela que agora se lambia toda para engolir o máximo da porra do meu marido:

- Mark! Responde pra mim. - Insisti.

Ele só sorria:

- Mark! Por que não quer falar?

E ele, nada:

- Mark! - Voltei a insistir, alterada: - Mark!

Só um sorriso zombeteiro dele:

- Mark! - Gritei alto.

Nesse momento, atordoada e chorosa, consegui ver que eu estava em minha cama. Meu celular estava no criado ao lado, desligado. Foi só um pesadelo, mas um que me doeu na alma. Eu tremia e chorava de soluçar. Peguei uma água no frigobar e fiquei sentada, me controlando. Peguei meu celular que marcava três da madrugada. Vi que o Mark havia visualizado minha foto e comentado:

Ele - “Está muito chique para o meu gosto. Aliás, para o meu gosto está perfeita!”

Ele - “O problema é que não está se vestindo para mim, né, dona Fernanda Mariana!? 😂😂😂”

Ele - “Estou brincando, boba, é claro!”

Ele - “Se divirta, mas se cuide.”

Ele - “Lembre-se que EU TE AMO! Muito mesmo.”

Ele - “Estou morrendo de saudade.”

Ele - “E de curiosidade de suas histórias… 😈”

Ele - “Beijo.”

Comecei a chorar novamente, mas era um choro de alívio por saber que ele ainda estava comigo, vivendo suas aventuras, mas me querendo ao seu lado, apesar de tudo. Me deitei na cama e consegui pegar no sono. Ainda assim, aquela fantasmona de pele de ébano me tirou a tranquilidade, tanto que não consegui pegar no sono pesado, acordando de tempos em tempos.

No dia seguinte, acordei com baitas olheiras. Desci para tomar café e nenhuma de minhas colegas apareceu. Como era feriado de quinze de novembro, resolvi turistar por Manaus. Decidi ligar para o Rick, talvez ele quisesse minha companhia para um passeio:

- Alô!? - Ouvi sua voz, meio sonolenta do outro lado da ligação.

- Oi, Rick. Sou eu, Nanda.

- Oi, morena. O que manda? Bateu saudade?

- Tô querendo sair. Passear por Manaus, turistar um pouco. Topa?

- Pô. Lógico que topo. Me dá uma meia hora que chego aí no seu hotel.

- Tudo bem. Fico te aguardando. Beijo.

- Beijo!? Vou cobrar, hein…

Desligamos. Subi para meu quarto e passei protetor solar com repelente para insetos. Vesti então uma bermuda meio social na cor caqui, uma blusinha branca bem solta e confortável, tênis, prendi meu cabelo com uma piranha e passei apenas uma leve maquiagem para disfarçar as olheiras e um batonzinho discreto. Mandei uma mensagem para o Mark:

Eu - “Vou turistar com o Rick, Mor.”

Eu - “Eu te ligo mais tarde.”

Ele visualizou a mensagem e já me retornou na hora:

Ele - “Rick não é aquele carinha de São Paulo?”

Eu - “É!”

Eu - “Só vamos passear.”

Depois de um tempinho, ele voltou a teclar:

Ele - “Te cuida, Nanda.”

Ele - “Juízo!”

Ele - “Beijo.”

Não entendi exatamente o conteúdo de sua mensagem, mas pelo pouco que escreveu, consegui notar que ele estava desconfortável. Talvez fosse pelo fato do Rick ter vindo somente por minha causa. Talvez fosse apenas uma insegurança boba dele. Talvez até fosse alguma desconfiança. Entretanto, eu me sentia bem com o Rick e como ele nunca forçou a barra comigo, sempre respeitando os limites que eu lhe dava, eu sentia que podia confiar nele. Sim, eu via o Rick como um bom amigo, mas com vantagens. “Pau amigo. Isso! O Rick é meu pau amigo.”, pensei e ri para mim mesma.

Eu não vi risco algum e decidi me permitir esse direito de curtir um passeio e talvez algo mais com o Rick, mesmo que fosse um pouco desconfortável para o Mark. Aliás, eu havia permitido que ele ficasse com a Iara, mesmo que a contragosto também. “Se ele pode, eu também posso!”, bati o martelo, mas logo na sequência me condenei porque parecia que eu estava tentando me vingar de meu marido por ele estar curtindo uma liberdade que ele próprio havia me dado. “Certo! Só um passeio. Só vou passear com o Rick, sem sexo, mas se rolar um clima, quem sabe…”, decidi, por fim. Mandei uma última mensagem para meu Mozão:

Eu - “Eu te amo!”

Eu - “Só você e as meninas vivem aqui, ó:”

Eu - “💖”

Ele - “Também te amo, Nanda.”

Ele - “Beijo, de novo.”

Peguei uma mochilinha para guardar uma segunda troca de roupas, repelente, protetor solar, celular, carteira, etc. e desci para o saguão do hotel. Rick atrasou um pouco, mas chegou me abraçando e se desculpando. Entramos em seu carro e ele parecia acanhado. Decidi lhe dar um beijo de bom dia bem na boca para animá-lo um pouco e caprichei. Ele sorriu e se acendeu novamente, agora me beijando ainda mais forte. Saímos para um dia de passeio e aventuras, quem sabe.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Essa é uma trama deliciosa. Quem sabe um dia tenho a chance deconhecer o casal pessoalmente. Parabéns!

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"Capítulo 15 - Alvorecer - Fim Parte 2

Decidi ser a mulher que lhe daria orgulho. Eu terminaria meu treinamento com o melhor aproveitamento possível e ainda experimentaria a chance de ser uma mulher independente, forte, decidida, enfim, de confiança para ele em todos os aspectos de nossas vidas. Todos! Voltei para minha mesa, depois de realmente retocar minha maquiagem e vi, de longe, que Rick olhava para seu celular, passando o dedo médio de uma das mãos sobre a borda de seu copo. Ao ver que me aproximava, ele sorriu feliz, mas com um certo ar preocupado: - Está tudo bem, Nanda. Você demorou… - Agora está, Rick. - Disse enquanto me sentava e tomava um pouco de meu drink: - E pode ficar ainda melhor."

Capítulo 15 - Alvorecer (Sonho)- Inicio Parte 3

... Rick me olhou, me brindou comum sorriso encantador ... Depois do jantar ... Ao entrarmos no carro, Rick me olhando com uma cara de safado, pergunta: Meu apartamento ou seu apart hotel, Nanda? - Me sentindo dona de mim, disse: Meu apart hotel, Rick! Ele ficou visivelmente perturbado, mas como tinha me prometido apenas um jantar, se conformou e se foi rumo ao meu apart hotel. A viajem não demorou muito, Rick estava desmotivado e silencioso. Quando chegamos, ele estacionou perto da entrada e se esticou para o meu lado para dar um selinho de despedida, não foi o costumeiro cavalheiro, estava visivelmente chateado. Então o abracei e dei o meu melhor beijo de língua, tão longo e gostoso que quase ficamos sem ar. Assim que paramos o beijo, sussurrei em seu ouvido, desce comigo, Rick! Ele me olhou assustado e disse: aqui Nanda, tem certeza? - Então eu respondi: Sou uma mulher livre, Rick! Posso tudo! Ele abriu a sua porta e saiu apressadamente para abrir a minha, mas estava tão excitada que saí antes dele conseguir o seu intento. Me acheguei ao seu lado e o enlacei com o meu braço esquerdo e ele colocou o seu braço direito sobre meus ombros e fomos em direção a porta do Apart hotel. Ao entrarmos no saguão, nos dirigimos em direção aos elevadores e então eu percebi que o seu Paulo estava conversando com um atendente no balcão, de costas para a entrada, mas os irmãos Ivan e Irani estavam com ele, de costas para o balcão e, de onde eu estava pude ver seus em seus semblantes uma expressão de incredulidade e da boca do Irani eu pude ler um "UAU", só não consegui ouvir, mas ele falou alto o bastante para fazer seu Paulo se virar e também nos ver abraçados indo em direção ao elevador. Sem me importar com nada disso, apertei o botão do elevador e assim que ele chegou, entramos... .

...

JM47- Agora fudeu! Pensei. Pobre do Mark! A Nanda não poderia fazer essa sacanagem com ele! Com certeza, essa notícia chegará em sua cidade e se espalhará como fumaça em dia de vento forte. Ele queria tanto proteger a reputação da família... Me revirei na cama, acordei e pensei, ufa! É só um sonho. O Mark está a salvo! E realmente estava a salvo pq a Nanda se comportou direitinho no "Alvorecer 3".

Nanda e Mark, desculpem a minha ousadia ao tentar colocar em um "remendo" de conto o sonho que tive depois que li a parte 2 do "Alvorecer". Quero deixar claro que os admiro tanto que vocês me fazem até sonhar com suas excelentes narrativas.

Sonhando de novo. Depois de ler esses 2 últimos capítulos, sonhei que o Paulo vem fazendo tudo premeditado desde a abertura da fábrica e até dando uma ajudinha para a Nanda ter uma subida muito rápida na empresa, não que ela não mereça, muito pelo contrário, mas o Paulo não é de esperar muito para conseguir seus objetivos. E todos sabemos o objetivo principal do Paulo, certo! Outra coisa que me deixou de queixo caído nesse meu sonho, é que o Rick está combinado com o Paulo para dar uma amaciada na Nanda e fazer alguma manobra que a deixe meio que na obrigação de se envolver com o Paulo. Vejam só, que loucura é isso tudo! Parabéns pela maneira com que vocês conseguem envolver os leitores.

Obs.:Na realidade, quando falo em sonhar, é aquele estado de dorme/acorda, quando a gente fica preocupado ou excitado com alguma coisa. Não sei se isso já aconteceu com alguns de vocês.

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Mark, tu está F@$&%*

Nanda cada vez mais deusa, se é que isso seria possível pois tua graça conquista até o pessoal da internet kkkk

Conto excelente, casal mais excelente ainda, parabéns!

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Lendários....Mark e Nanda.... top demais... creio que teremos uma encrenca com o chefe da Nanda... algo estranho pairou no ar... vamos aguardar... breve o pau vai torar de novo... e acabar os mares calmos...

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Muito bem votado,dr Mark tome tento viu,sei que a humanidade precisa crescer,e o Dr precisa está muito tempo sem né,tem que praticar muito senão empresa né, mais capa no bambino viu,Nanda eu qualse enfartei com seu sonho menina,Dr Mark não iria fazer um vídeo e mandar para vc, agora aproveita o feriado com o gostosão do Rick, juízo também viu,Dr Mark te espera cheio de saudades,bjs

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Gostei, equilibrado nas duas perspectivas. Eu estou ávido para saber como foi a volta para os braços do Mark!

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Tem 500 mil motivos para Nanda lembrar de onde conhece o Paulo e, se não me engano, antes disso ele já apareceu na história.

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Da Casa de swing, e depois na história de São Paulo, ele era o chefe da amiga, esposa do professor!!

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Assim como o Mark, também recebemos mensagem, mas não somos assinantes, se quiser falar: jaquealharbi@gmail.com

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Amigo, vi que me mandou a mensagem in box, mas não somos assinantes. Se quiser pode nos enviar e-mail para casalsulmgbr@gmail.com. Forte abraço.

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Queria descordar da Nanda quando disse que o alemão foi imaturo de sair de campo, achei muito maduro da parte dele e coerente em não entrar em uma disputa como outro amigo dela e uma possível discussão com o Mark.

Agora temos duas diferença entre casais liberais até aqui Mark e Nanda que preferem se relacionar com desconhecidos e pode muito bem acontecer de aparecer um maluco ou maluca pra tentar destruir o relacionamento deles e não confio nenhum pouco nesse Rick. O cara e bonito, pauzudo e podre de rico, vai fazer o que do outro lado do país atrás de uma mulher casada, abre o olho Nanda e Mark e essa Iara brincando de casinha com o Mark, amor pra cá anjinha pra lá fica esperta Nanda e do outro lado tem o casal Jhen e San que preferem se relacionar com conhecidos e que já terem um vínculo e nada impede de alguém se apaixonar pelo amigo(a), no fim das contas qualquer tipo de relacionamento monogâmico ou não todos tos que ficar de olhos bem abertos.

Mark veio com uma até boa desculpa de transar sem camisinha pois conhecia a pessoa e a família dela etc então vou dar um exemplo que eu presenciei com uma vizinha de frente da casa que morei de minha juventude totalmente real. Resumindo a garota se infectou com HIV não contou pra absolutamente ninguém, não fez o tratamento e no fim acho que todos sabem que fim levou então adolescentes que estão lendo essa história não importa se vocês conhecem a pessoa ou a família sempre usem camisinhas. Abraço e beijos a todos, todas.

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Esses dois não podem ver um golpe wue querem cair, tanto o Rick, quanto a Iara, vão aprontar!!

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Essa é a Nanda que conheço, vai rolar sexo! E sendo sexo com Nanda é sempre da melhor qualidade!

OBS. A Nanda que eu conheço como leitor!

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Muito gostoso o episodio, sexo ao ar livre, na cachoeira, jantar raiz.

Peixe a Baiana.

Faltou lombinho a mineira

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Uai! De onde saiu esse bonequinho aí, Mor?

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Ótimo episódio. Creio que essa transa sem camisinha do Mark terá consequências negativas ... Como tem aquela frase do 'Tropa de elite', 'Esse morro tá muito calmo'. Calmaria que durou uns 3 ou 4 episódios seguidos, mas deve acabar em breve.

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Cês gostam é de ver o sangue jorrar, né?

Coitado do Mozão dessa vez...

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Coitado nada, ele tem que se proteger e assim estará te protejendo

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Ótimo cap comk sempre.

Dr Mark que vacilo, Nanda deve ter ficado uma mto puta quando soube disso

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Algo me diz que essa calmaria não vai durar muito, agora não sei se o problema vai vim pelo Paulo, Rick, Iara ou pela cagada que o Mark vem fazendo de transar sem camisinha.

Ansioso pelos próximos Capítulos

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Obrigada, amigo, mas não posso falar, senão dou spoiler em meu próprio texto.

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"- Deve tá comendo aquela Globeleza, gostosa do caralho!" 😂😂😂

⭐⭐⭐

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Cês riem, né!?

Quem passou o cagaço, fui eu! 🤣🤣🤣

Beijos, meninas.

💋💋💋

Para as três dividirem aí.

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Esta parte do conto está invertendo a situação. O Mark "brincando de casinha" e descumprindo as regras do casal. Ele não deveria estar fazendo isto com a Nanda.

Por falar em Nanda ... minha linda, os sonhos (ou pesadelos) tem significados diferentes para cada pessoa e para cada situação. Não dê bola para o azar. Volte e retome o seu marido antes que a situação e os sentimentos comecem a ficar confusos.

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Muito legal ver a confiança crescendo entre o casal. Todo o resto se assenta nisso.

P.S. Por coincidência este é o quarto conto que eu li esta semana que tem um sonho vívido. Todos em situações diferentes, mas cada um melhor do que o outro.

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Mark e Nanda só tenho que agradecer vc por ter compartilhado suas experiências vividas nesse mundo liberal que vcs viveu e está vivendo,aprendi e curti muito essas experiências, mas paro por aqui, pra mim já ficou sem graças, mas valeu por essas experiências, desejos muito sucessos pra vcs, mas paro por aqui bjs.

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🙄

Obrigada. Eu acho...

Aconteceu alguma coisa, castilho6969? Não entendi o porquê de você parar, só isso.

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Aconteceu nada não Nanda, está tudo maravilhoso é que eu e minha esposa curtimos o exebicionismo, e nós gostamos mas quando o casal está juntos, como esse relato que vc6 vivenciaram é estão realatando o que vc viveram separado não nos tem excitado, é só por causa disso é que curtimos mas quando o casal está juntos, por isso estamos parando de acompanha.

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Casal a tal da insegurança balança mesmo o coração de quem ama independente de ser o não liberal adorei essa parte do conto parabéns aos pombinhos.

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