Flávio, o entregador do depósito

Um conto erótico de Luan
Categoria: Homossexual
Contém 6738 palavras
Data: 20/08/2022 18:53:11
Assuntos: Gay, Homossexual, REAL

Me chamo Luan e o relato que contarei agora aconteceu em 2020. Sou baiano, atualmente tenho 30 anos, meço 1,75, peso 84KG, sou pardo, cabelo baixo estilo militar, forte, olhos e cabelos escuros. Estou dando esses detalhes para que as pessoas que estejam lendo possam tentar criar uma imagem de meu "personagem". De antemão ressalto que por questão de preservação dos envolvidos todos os nomes que usarei aqui serão fictícios. Essa história aconteceu em um período de pandemia, mas evitei relembrar muito dessas partes no meu relato.

Há um pouco mais de dois anos atrás, ali em janeiro de 2020, tive um acidente onde acabei fraturando meu braço esquerdo, então passei um período com o mesmo engessado e utilizando uma tipoia, nessa época contava com o apoio de uma diarista que busquei para me ajudar nos afazeres domésticos, como sou canhoto, fiquei bastante limitado com a fratura.

Bom, é importante citar isso porque marca um capítulo interessante em minha vida. Aqui costumamos pedir delivery de galões de água mineral, gás, gelo, etc. Há anos costumo fazer esses pedidos no mesmo local e sempre vinha algum motoboy do próprio depósito entregar, nunca tive amizade com nenhum deles, sempre foi um contato formal entre funcionário e cliente, com total respeito e só.

Era um domingo daquele janeiro, não me recordarei de datas exatas, mas até onde posso recordar era próximo ao final do mês, estava em casa como sempre costumo estar aos domingos, afinal sou bem caseiro.

O começo de tarde ia chegando e ao ir beber água no filtro percebi que o galão estava vazio, de imediato liguei para o depósito solicitando reposição, caso o contrário estabelecimento iria fechar e eu ficaria sem água mineral em casa, naquele dia.

Pedido feito, solicitei um galão. Desde minha fratura ainda não tinha ficado sem água e foi aí que por um instante fiquei reflexivo sobre como faria pra colocar o galão no filtro, era domingo e eu costumava não solicitar o apoio da Dona Laura, senhora que me auxiliava em casa, me desculpem, não gosto de chamar de "empregada", enfim. Mas ainda assim não era o tipo de trabalho que eu gostaria que ela tivesse, afinal, ela tem sua certa idade. Eu só decidi buscar o suporte de alguém para evitar pedir coisas a alguns familiares e não incomodar minha mãe.

Meu raciocínio foi cortado com a buzina de uma moto em frente ao portão de casa, fui atender e do vidro da porta já podia ver aquele cara, que até então não conhecia, tirando o capacete, passando a mão por seu cabelo liso, castanhos escuros, porém cortado numa altura média, algo tipo uns três dedos de comprimento. Na minha mente a imagem era vista em câmera lenta enquanto ia abrindo o portão de entrada. Não o conhecia, que homem lindo, sentado na moto com uma postura tão máscula, pernas longas, coxas que pareciam que iriam rasgar aquele jeans, ombros largos, ele era forte, parrudo, seus braços eram visivelmente firmes, ele tinha uma barba por fazer, baixinha, vestia uma camisa branca slim fit, que deixava seu peitoral bem marcado. Consegui notar todos os detalhes possíveis daquele homem.

- Salve, boa tarde! Tranquilo? Você que é o Luan, certo? - Foram suas primeiras palavras. - Sim, sou, eu que pedi o galão. - Respondi. Enquanto o via descer da moto, ali eu poderia ter noção do seu corpo por inteiro, mesmo com toda aquela roupa, ele era um pouco mais alto que eu, deveria ter 1,80 mais ou menos. Foi retirando o galão d’água de um suporte que ficava preso na garoupa da moto e colocando no portão de entrada da minha casa enquanto eu o entregava o vazio e o pagava em espécie.

- Como é seu nome? Desculpe perguntar. - Questionei. - Flávio. - Respondeu. - Flávio, deixa eu te incomodar um pouco, na moral? - Pedi. - Diz aí, qual foi? - Ele respondia. - É que estou só hoje e fisicamente limitado, como pode ver... não vou conseguir colocar esse galão no lugar. Pode fazer isso pra mim? Não tem problema se quiser cobrar algo, tá tudo bem. - Pedia ao maior. - Tranquilo, suave! - Ele respondia enquanto tirava a chave da ignição da moto, em seguida pegando o galão prendendo-o com um suporte que fazia parecer ter uma alça na boca do vasilhame. - Bora! Ele falava como um convite para entrar em minha casa. - Estou de tênis, não tem problema? - Questionou. - De jeito nenhum, está tudo bem. - Respondi enquanto íamos entrando na casa e eu fechava a porta.

O guiei até a cozinha e mostrei meu bebedouro, antes o pedi para que ele colocasse o galão na pia para que eu o lavasse e passasse álcool com finalidade de higienização, o que me deixou surpreso foi que ele sem hesitar, fez o que pedi, me perguntou como eu limpava, expliquei e assim ele fez pra mim, finalizando encaixando o mesmo no local.

Enquanto ele realizava essa tarefa, conversava um pouco, o que me deixou mais tranquilo, porque ele parecia ser um cara bem fechado. Questionou se eu morava só, elogiou minha casa, então aproveitei para perguntar se ele era novo no depósito e ele respondeu que sim, comentei sobre nunca o ter visto pela cidade e ele explicou que estava morando fora a trabalho, mas que era natural de onde estávamos.

- Pronto, tá na mão. - Ele dizia após repor o galão do bebedouro. - Caramba, obrigado... quanto te devo? - Agradeci e o questionei. - Uma cerveja! - Informou.

Tirei a carteira do bolso, peguei uma nota de vinte reais e estendi a ele. - Que cê tá fazendo?

- Questionou rindo. - Oxi... tu pediu... - Respondi meio sem jeito. - Rapaz, que cerveja cara da porra é essa de vinte reais? - Ele continuava sorrindo. - Não entendi... - Continuei confuso.

- A cerveja só vai prestar se você for tomar comigo, pô, quem paga a gente vê depois. - Ele dizia mantendo o sorriso. - Ah, nossa, desculpa, passei vergonha, não tinha entendido. Poxa, vou te dever, não tô podendo beber, ando tomando antibióticos e tal, fora que fico meio desanimado de sair com o braço assim... - Respondi. - Na real, eu imaginei, de boa, vou cobrar isso aí quando esse braço ficar bom. - Dizia o motoboy.

O que tinha acontecido ali? Não entendi, mas confesso que estava desejando aquele cara, queria saber se aquele volume que se destacava por baixo daquela calça skiny era algo da minha cabeça ou só meus pensamentos pervertidos.

Fomos caminhando até o portão de entrada, agradeci novamente e fui premiado com minha última surpresa daquele dia. - Salva meu número aí, quando precisar pegar algo, pede pra mim no WhatsApp que eu trago pra você e já te dou essa força aí, não me incomoda, fica tranquilo. - Ele dizia repentinamente.

Por fora eu mantinha a calma, por dentro eu gritava. Peguei o celular e fui ouvindo o número atentamente, repeti, confirmei e salvei. Ele se despediu, colocou o galão vazio que ele havia deixado atrás da porta de entrada, na parte de trás da moto e partiu.

Aqui irei tentar resumir praticamente três meses de forma simples. Ficamos amigos, eu realmente o chamava pelo WhatsApp quando precisava de água mineral ou gás, porém por esse longo período nosso contato era basicamente esse, mesmo com a Dona Laura em casa em alguns desses momentos ele fazia questão de limpar o galão e colocar no local.

Conversávamos diversos assuntos aleatórios, coisas do cotidiano, acabei conhecendo muito da vida pessoal dele, ele tinha trinta anos, já era pai de um adolescente com doze, o filho morava com a mãe, ele estava separado há alguns anos e também morava sozinho. Falei pouco sobre mim, apenas o básico e superficial. Em assuntos que se relacionavam a mulheres eu não tinha muito o que comentar, então apenas o incentivava.

E assim se passaram esses meses até que estávamos em abril, em sua terceira semana, finalmente pude remover meu gesso, já estava com o braço recuperado, apenas seguindo recomendações para evitar trabalhos pesados por alguns dias, esforços, coisas do tipo.

E também, naquela época não tinha muito o que ser feito, pandemia havia explodido no país, comércio estava fechado, possuo uma pequena rede de lojas de produtos naturais e um restaurante aqui na cidade, então mediante a questão de saúde e decretos municipais não poderia fazer nada. Havia voltado a ficar sozinho em casa, a Dona Laura me informou semanas antes de que só iria me auxiliar até que eu removesse o gesso, que posteriormente iria pro interior ficar com a família até que tudo que estava acontecendo cessar.

Era uma sexta-feira final de tarde, quando fui preparar o café e percebi que o galão estava próximo de acabar, então mandei mensagem pro Flávio e o pedi para trazer outros dois para reposição, sempre comprei a mais, na verdade, mas tinha mudado essa rotina porque era realmente legal poder revê-lo sempre em um prazo mais curto de tempo, ele me respondia falando que traria o mais breve possível, então o aguardei.

Quando ouvi o som da buzina na porta de casa, já sabia que era ele, então peguei os galões e fui em direção a porta, ainda não tinha comentado sobre a remoção do gesso, ele ficou bem surpreso quando me viu. Novamente o outro fez todo o mesmo processo de sempre, pegou os galões cheios, os colocou no chão e ocupou os lugares da moto com os vazios. Quando fiz menção de pegar um dos galões ele me parou. - Não, não, para aí, deixa que eu pego. - Afirmou. - Não precisa, eu consigo pegar agora, fica tranquilo. - Informei. - Não, porra nenhuma, sai fora que esse trampo é meu. - Respondeu sorrindo e pegando os dois galões com os suportes que ele tinha fixados na parte superior dos vasos.

Ele ia entrando em minha residência, colocando os galões no chão, posteriormente colocando um em cima da pia, mesmo processo que veio fazendo desde que decidiu me ajudar. - Você não precisa fazer isso, eu tô bem, pô. - Falei. - Tá, parabéns, mas fica de boa aí... - Me respondia. - Então, quer dizer que agora que você tá bem, eu tô sem moral aqui, né? - Continuou. - Como assim? - Respondi confuso. - Pô, agora que consegue carregar peso não vai precisar mais de mim aqui... - Concluía. - Não, cara, para com isso, você pode vir aqui sempre. - Respondi sorrindo. - Ah, bom, pensei que iria perder o amigo, caralho. Mas... você me deve algo, tá lembrado? - Respondeu, questionando em seguida. - Não faço ideia, conversamos tantas coisas que agora não consigo lembrar. - Falei. - Porra, pensa um pouco... - Pediu.

E alguns segundos depois eu me recordava. - Ah... nossa, a cerveja? Não acredito que lembrou disso. - Respondi surpreso, confesso ter sorrido no momento. - Isso, meu garoto! Ainda está tomando algum medicamento? - Questionou. - Não, não, eu estou realmente bem, consigo mover o braço pegar um peso moderado, o doutor apenas pediu para não fazer muito esforço, só. - Respondi.

- Tá tudo fechado, me diz aí onde podemos trocar essa resenha, em minha casa ou aqui na sua? - Ele perguntava.

Eu realmente sou muito inocente pra sacar quando alguém está afim ou dando em cima de mim, sempre levo pro lado menos malicioso possível e sinceramente, mesmo já tendo tido experiências com caras que foram casados ou se nomeavam totalmente héteros, nunca criava esperanças de algo além de uma amizade com um cara dentro desse perfil. Ouvi a história dele, solteiro, pai, então não iria fantasiar algo, por mais que eu quisesse. Durante todo aquele período em que fomos construindo uma amizade, já imaginei transando tantas vezes com ele, o observava discretamente mirando seu volume e desejando de todas as formas possíveis encher minha mão com o mesmo.

- Caramba, imediato assim? Gostei. - Respondi. - Olha, tanto faz, me diz você, onde prefere? - questionei em seguida. - Hmm... podemos ficar aqui então, na real minha casa tá bagunçada pra caralho e eu teria que limpar tudo correndo pra receber você. - Dizia sorrindo. - Mas assim, uma vez de cada, hoje aqui, outro dia lá. - Completava. - Hoje...? - Perguntei surpreso. - Ué, se você tiver livre, afim, por mim sim. - Concluía. - Claro, ótimo, por mim está ótimo! - Concordei.

- Então pronto, vou voltar pro trampo, encerrando lá eu passo em casa, "bato" um banho e colo aqui, tranquilo? Te mando mensagem avisando. - Informava. - Tudo bem, mas se não for abusar, pode trazer gelo e duas caixas de latinhas pra nós? Me diz quanto é, já leva o dinheiro. - Comentei. - Trago sim, pode deixar. E não precisa me pagar, hoje você é o anfitrião, então a cerveja é por minha conta. - Retrucava.

E assim nosso assunto naquele momento terminava, o guiei até a saída, ele se despediu com um até logo e retornou ao trabalho. Eu estava empolgado, ansioso e o mais engraçado disso tudo é que não esperava nada além de um bom papo regado a bebida, morava só, então gostava de receber boas visitas. Fui para a cozinha separar algumas coisas, pré montar uma tábua de frios para servir de aperitivos, depois fui tomar banho, vestir uma roupa bem confortável, estava com uma bermuda moletom preta, uma camiseta branca e um par de chinelos havaianas, costumo me vestir de forma bem básica, "despojada", porém bem perfumado, sempre.

Se não me falha a memória, era algo em torno de 18:25 quando ele me mandou mensagem no whatsapp questionando se já poderia vir ao meu encontro, prontamente confirmei e o mesmo deu sinal de que já iria sair de casa.

Estava muito eufórico, não sabia nem o porquê, mas estava, bastante. Não demorou até que ouvisse uma buzina na porta de casa, era ele, veio de carro dessa vez, um Fusion preto, então o mesmo desceu, perguntando se estava tudo bem deixar estacionado ali, confirmei positivamente, então ele foi até o porta malas, o abriu e pegou um saco de gelo, me oferecendo e em seguida duas caixas de cerveja em latas. Eu conhecia aquele cheiro, um perfume conhecido e marcante, o famoso Malbec. Nunca tinha o recebido em casa fora do serviço então foi a primeira vez que o via de forma casual, ele vestia um short tipo sarja cinza, uma camisa slim fit vinho, com uma fina corrente de ouro que fazia um contraste lindo em seu pescoço, calçando um par de chinelos também havaianas só que na cor branca.

Eu sinto que esbocei um sorriso, ele pegou as caixas de cervejas, fechou o bagageiro, travou o veículo e adentramos em casa.

Na cozinha, peguei um pequeno balde de alumínio que usava para servir cervejas, despejei um pouco do gelo nele e fui colocando as latinhas de cerveja, guardando as restantes na geladeira junto com o gelo.

Em minha cozinha tenho um balcão de mármore preto, tipo americano, com um lustre rústico, baixo de lâmpada incandescente estilo retrô, que dá um clima bem agradável, do outro lado do balcão há bancos altos para que minhas visitas possam se sentar, ficarem a vontades ali. Foi assim que ficamos bebendo, conversando, falando de diversos assuntos, coisas que nem havíamos conversado durante todo esse curto tempo de nossa amizade. Passados quase uma hora naquele mesmo local decidimos ir para área externa na parte do fundo da casa, onde tenho uma pequena mesa de madeira com quatro cadeiras estilo praia, um gramado baixo e algumas luminárias na parede, ali demos continuidade aos mais diversos assuntos possíveis, até sobre o atual momento do mundo naquela época, o que esperar do futuro, etc.

Estávamos degustando alguns frios (queijos, salames, azeitonas), bebendo cerveja e as vezes algumas doses de whisky. Ele colocou no celular dele uma playlist com arrocha, um estilo bem popular aqui na Bahia, em um volume bem tranquilo, que não incomodava nossos debates.

Ele era extremamente ousado, divertido, brincalhão, estava sendo uma companhia perfeita, já estávamos na segunda caixinha de cerveja e as horas pareciam decolar entre nossos assuntos.

Eu não sou do tipo que me forço a ser fechado, "machão" ou discreto, não escondo ser gay, meu jeito é assim, sou muito reservado, sério, mas se as pessoas não desconfiam da minha sexualidade, elas passam a desconfiar quando começam a falar sobre ficar com mulheres.

Não escondia ser gay, também não tinha facilidade em falar, mas não criava histórias falsas com mulheres para alimentar assuntos, eu claramente ficava desconfortável quando o assunto corria para esse lado e foi isso que aconteceu.

- Então, você é bonitão cara! Boa pinta pra caralho, se cuida, tem um físico massa, é legal, gente boa demais, tá sozinho por opção sua ou dos outros? - Ele perguntava repentinamente, porém de forma descontraída. - Cacete... do nada uma dessas? Eu curto minha independência, não penso em me apegar a ninguém por agora não. - Respondi.

A cada gole na cerveja, cada som de latinha se abrindo naquela área sob o céu estrelado e uma iluminação regular, eu ficava com receio de qual rumo aquilo poderia levar, então devolvi o assunto contra ele, foi quando tudo começou.

- Tá falando isso de mim, mas você é galã pra caralho, cara grandão, forte, bonito, todo dia pega uma, né? - Comentei rindo tentando disfarçar meu constrangimento em fazer aquela pergunta. - Olha... eu não quero dor de cabeça não, já tive meu tempo de casado, estou dando uma folga. Tô afim de putaria, quando chega, se eu curto, rola. - Respondeu. - Tá na vida de putão, então? Só pegando sem se apegar? - Questionei. - Tô nessa pegada aí, não tem tempo ruim não, olhou pra mim e sorriu, meto a pica. - Respondeu rindo.

Sem perceber eu também ri com a resposta dele enquanto o encarava sem palavras. - Olha aí... ouviu o que falei, né? - Me perguntou. - Sim, sim, eu ouvi, entendi... - Respondia. - O que eu falei? - Ele questionava me olhando de forma penetrante dentro dos meus olhos. - Ué, cê disse aí que se olhar pra você e sorri, você tá metendo, eu entendi, pô. - Respondi, até então inocentemente. - É isso... então não ri assim pra mim, vou achar que é um sinal e na real, acho que você não aguenta a pressão. - Respondeu sorrindo.

A ficha caiu que fez até eco, caralho, ele deu uma investida? Eu não tinha certeza. A única coisa certa naquele instante é que após tanta cerveja e algumas doses, não estávamos em nosso normal, porém estávamos bem.

Senti que fiquei sem reação, sem saber o que fazer, aquilo foi de zero a cem em instantes, segundos, mas eu tinha que falar algo.

- Que é isso...? não está falando sério, cara... - Eu falei, mantendo o sorriso, foi a única coisa que consegui falar. - Eu não sou homem de brincar com isso não. - Ele dizia levantando. - Pega aí e me diz você se eu tô brincando. - Finalizava dando um último gole em sua cerveja e colocando a taça em cima da mesa.

Estávamos sentados praticamente de frente pro outro na borda da mesa, agora ele estava ali na minha frente, parado, olhando pra baixo, me encarando nos olhos e eu me senti absolutamente intimidado, mas não consegui me conter e acabei encarando aquilo que estava à minha frente, na altura dos meus olhos: seu volume.

Tudo aconteceu tão rápido que se torna até difícil explicar. Caralho, que membro era aquele? Seu short estava completamente preenchido com algo que parecia lutar para rasga-lo a medida em que pulsava, vê aquela cena me excitou na hora e eu definitivamente não sabia o que fazer. - Tá com medo? Pega aí... me diz você se aguenta. - Ele dizia caminhando a frente ficando ainda mais próximo de mim.

Suas pernas encostavam em meus joelhos, continuei sentado tentando criar a coragem que eu precisava para minha próxima ação enquanto o olhava de baixo para cima. Aquele sorriso safado somado à aquela voz grave, limpa, junto a todo conjunto me deixava louco.

- Não fica com vergonha... vem cá, sente. - Ele disse no momento em que se aproximou totalmente de mim, ficando com suas pernas entre as minhas e com uma de suas mãos passou pelos meus cabelos pousando na nuca e lentamente guiando meu rosto contra seu volume. - Relaxa... - Disse.

Aconteceu! Lentamente ele movia o quadril ao mesmo tempo que pressionava meu rosto contra seu membro ainda coberto pelas vestes. Eu podia sentir aquela pressão na minha face e já respirava de forma descompensada com a sensação, estava tão entregue que por vontade própria comecei a cheirar, mover meu rosto e dar leves mordidas por cima, enchendo minha boca com aquele que parecia ter uma grande espessura.

- Sabia... - Ele sussurrou. - Aqui é tranquilo? Alguém consegue nos ver? Vizinhos e tal... - Questionou.

Eu olhei pra cima e sem citar nenhuma palavra apenas confirmei movendo o rosto positivamente e negativamente para responder suas perguntas.

A área onde estávamos não tinha como terceiros ter visão nossa, era alta, sem prédios na vizinhança, então estava tranquilo.

- Ótimo, só vai, então, é todo seu! - Dava a ordem.

Já ofegava sem esforço algum, só de pensar na possibilidade de abaixar aquele short e foi o que fiz, lentamente fui puxando-o para baixo deixando aquela cueca boxer branca aparecendo aos poucos a medida em que ia descendo com sua veste e também podia perceber a proporção daquele volume que preenchia sua roupa íntima que já até estava levemente molhada com seu pré-gozo. Enquanto fazia toda essa movimentação podia ouvir mais um som de latinha de cerveja se abrindo, era ele bebendo enquanto curtia toda aquela situação.

E finalmente veio a surpresa, quando com as duas mãos eu puxei aquela boxer para baixo e um belo, grande, grosso e babão pau saltou dali de dentro,

Não consegui disfarçar a surpresa, porque era realmente como imaginei, na real não era, porque superava o que havia criado em minha mente, que dote fabuloso e ao mesmo tempo intimidador, mas fazia jus a todo porte daquele cara.

Seu pau pulsava bem ali em minha frente, pincelando grosseiramente minha bochecha com seu líquido, então com uma das mãos o segurei com firmeza

Havia chegado a hora de colocá-lo na boca e não demorei a fazê-lo, aproximava meus lábios com calma à medida em que lentamente abria minha boca para receber aquele pênis volumoso, aos poucos o abocanhava e sem nem chegar em sua metade, já tinha minha boca preenchida por aquele pau, ela ia movendo o quadril para frente ao mesmo tempo que incentivava. - Engole, vai... todinho, vai... - Pedia. O que era um pedido em vão, era impossível pra mim, até tentei, mas busquei ar a cada tentativa falha e engasgada, aquilo o excitava pois sentia seu pau latejar em meus lábios.

Sem nenhum aviso ele fechou a mão em meus cabelos, segurando-os com firmeza e me puxando para frente, entendi que ele queria me deixar ajoelhado no gramado e prontamente fui apoiando meus joelhos no chão, sem nem mesmo tirar o pau dele da boca, o maior mantinha a mão firme em minha cabeça e naquele instante começou a foder de forma voraz minha boca, eram como socos tentando invadir minha garganta, buscando alargar um espaço que não o cabia, era realmente grosso, não tenho mãos tão grandes, nem tão pequenas e meu dedo indicador e polegar não conseguiam fechar em volta daquele pau, eu o mamava com vontade, queria aquilo, babava tanto.

Passei alguns minutos assim, fazendo um oral com todo tesão possível, por dentro das minhas vestes meu pau pulsava de desejo, tesão. Em dado momento ele retirava o membro da minha boca e batia em meu rosto, me fazendo sentir o peso daquela rola que umedecia meu rosto com minha própria saliva, ainda com o controle dos meus cabelos ele os puxava para trás me "forçando" a olhar pra cima enquanto passava a cabeça do pau em meus lábios como se fosse um batom, sua feição era a de maior satisfação possível, ele colocava em minha boca e tirava e assim o fez algumas vezes, como se estivesse brincando, me provocando, eu suspirava, respirava bastante ofegante, estava adorando aquilo, até mesmo quando repentinamente recebi um tapa no rosto, sentindo o peso daquela mão e aquilo me excitou ainda mais. - Gostou, safado? Gosta de um macho batendo gostoso na sua cara, gosta? - Perguntava me olhando nos olhos.

Mais uma vez minha resposta foi com movimentos do rosto, positivamente.

Com as duas mãos nas laterais de minha cabeça ele novamente encaixou o pau na minha boca e me segurou de forma que me fizesse engolir o máximo que podia então começou rápidas movimentações que faziam meu rosto ir e vir contra seu membro e até me engasgava algumas vezes, ele percebia quando eu não estava aguentando e tirava para que pudesse respirar, em um desses momentos pude passear com minha língua por todo aquele comprimento fui da cabeça aos testículos e lambi suas bolas, subindo novamente e dando uma leve mordida com os lábios na parte superior, também beijei sua virilha que estava visivelmente depilada a poucos dias. Minhas movimentações arrancavam gemidos daquele homem e aquela voz grave gemendo era tão gostosa que me deixava louco. - Delícia... sabe tratar um pau, hein...? Queria gozar na sua boca, safado, mas vai ficar pra outro hora, porque tô louco pra meter nesse cu. - Falou.

Eu não tive tempo de esboçar reação alguma porque já foi falando e me pegando pelo braço para me auxiliar a ficar de pé na frente dele, me segurou pelo queijo, apertando de forma bem moderada minhas bochechas e do nada me beijou. Ali eu perdi o chão, foi um beijo intenso, ele era “bruto”, mas sabia o que estava fazendo, beijava, mordia e puxava meu lábio, podia sentir o leve gelado causado pela cerveja que ele não parava de tomar, foi invadindo minha boca com a língua e eu retribuía tudo aquilo, o beijava enquanto respirava fundo, ofegante, em meu abdômen eu sentia a pressão do seu pau contra meu corpo, com a outra mão que estava livre ele desceu até minha nádega onde deu um forte aperto seguido de um tapa apertando novamente e mantendo a mão firme ali, foi quando cessou o beijo e com seus lábios que foram até minha orelha ele perguntava algo sussurrando. - E aí... vai me deixar comer esse cuzinho? - Pedia. - Sim... - Eu respondia buscando ar, com a voz baixa, fraca, entregue.

Com minha resposta ele rapidamente já me virou de costas e o próprio enfiou as mãos pelas laterais do meu short, boxer e os puxou até à altura dos pés, com a mão em minhas costas me guiou de forma que eu ficasse empinado para ele usando a mesa como apoio onde repousei meu corpo, ele me segurava firme pela cintura e sem demora já encaixava o pau entre minhas nádegas, na entrada do meu cuzinho. As mãos que estavam na cintura agora estavam minha bunda segurando cada nádega com vontade e as abrindo como numa tentativa de abrir caminho, eu estava com o rosto virado de lado, respirando descompassado, com vontade, tesão e medo de não aguentar aquela transa, pedi para ele ir devagar, ele me mandou relaxar. - Vamos lá pra dentro, não é melhor...? - Sugeri com uma voz quase inaudível que se misturava ao som moderado que o celular dele ainda tocava. - Depois te como lá dentro, aqui tá gostoso... - Respondia.

No momento em que ele respondeu, pude sentir algo molhar entre minhas nádegas, provavelmente era sua saliva, com o pau ele pincelava minha entrada e a partir dali forçava passagem, meus braços estavam abertos e minhas mãos seguravam as laterais da mesa, segurei com tanta força que a sensação era de que eu poderia quebrar aquela madeira.

Queria gritar, mas não podia, só de sentir o atrito forçando abertura, já estava tremendo, em reflexo levei uma das mãos para trás para alertá-lo para ir devagar, ele a pegou e a prendeu em minhas costas, fazendo o mesmo com minha outra mão, agora eu estava ali preso, com os braços nas costas segurados pelo outro. - Calma... confia em mim. - Ele dizia ainda mantendo meus braços seguros.

Novamente pude sentir o choque de sua saliva entre minha bunda e mais uma vez ele espalhava com o próprio pau em mais uma tentativa de penetração, fechei meus olhos com tanta força que parecia chorar em algum momento. Aos poucos aquilo ia abrindo caminho, me invadindo, me sentia como se algo estivesse me rasgando. Quando a parte superior entrou, ele parou, me pediu calma, soltou meus braços e voltou a me segurar pela cintura e com isso lentamente ia adentrando em mim.

Eu gemia, tremia, balançava minhas pernas que o abrigava entre elas enquanto ele ia suspirando a cada centímetro que colocava dentro de mim, parecia que nunca teria fim, mas teve, após muito cuidado e paciência ele estava completamente dentro de mim, meu corpo tremia, ele parou para que eu me acostumasse, mas ele estava tão excitado que a pulsação do pau dele parecia tentar me alargar ainda mais.

Entre pequenos gemidos e respiração ofegante, ele começou a mover seu corpo para frente e para trás, lentamente enquanto tinha o controle sobre meu corpo com minha cintura em suas mãos. Estava realmente sendo delicado, cuidadoso, indo devagar.

Eram nossas trocas de gemidos e a respiração forte, além do balançar da mesa que faziam o ritmo junto a sei lá o que era que estava tocando no momento. A medida em que o tempo passava, ele ia dando velocidade as metidas, confesso que em determinados momentos pedia para ir devagar, ele atendia, depois tomava ritmo mais ágil, eu estava gostando, doía sim, mas também me dava um prazer imenso, a sensação daquele pau entrando e saindo, massageando ferozmente meu interior, me enlouquecia.

Em certo momento ele foi com uma mão deslizando, esfregando pelas minhas costas por cima da camisa, passando pela minha nuca e novamente me segurando com vontade pelos cabelos, puxando-os firmemente, depois descia e voltava a me pegar pela cintura.

Meu membro estava ali meio que por baixo da mesa, balançando a medida em que eu tinha meu cuzinho fodido por aquele homem, estava excitado, a dor persistia, mas o prazer era ainda maior, ele agora socava com vontade enquanto gemia e dizia o mais vasto vocabulário de obscenidades.

Me sentia agredido por dentro e aquilo me dava muito tesão, a firmeza de suas mãos enquanto me prendia, a forma com que me fazia sentir aquela pica, eu estava tão excitado que até ignorava o pouco de desconforto que era ficar naquela posição apoiado em uma mesa.

Nem sei dizer por quanto tempo transamos, mas não foi algo curto, apesar da noite com temperatura amena eu sentia meu corpo suar com nosso sexo.

De forma repentina sentia a parte superior do meu corpo ser puxada para trás, quando ele com uma das mãos a enrolou por trás da minha camiseta e a usou como apoio para continuar me comendo. Eu queria gozar, estava louco, gemendo sem nem me preocupar com o fato de estar na área externa da casa, levei uma das mãos até meu pau que estava babando de tanto desejo e comecei a me punhetar. Ali, com o rosto de lado tocando uma eu suspirava, ofegava e gemia, estava alucinado com a sensação de me masturbar enquanto era fodido pelo outro.

- Olha... isso, bate uma, goza enquanto seu macho arromba esse cuzinho, vai, pisca ele no meu pau, safado, gostoso. Você é muito apertadinho, sabia? Vou querer fidelidade nesse cuzinho, vou vir comer você todo dia, tá? Vai continuar me dando? Todo dia vou vir socar a pica em você, entendeu? - Ele dizia entre pausas, sussurros, gemidos e falas ofegantes.

Eu só fui respondendo que sim, automaticamente, estava batendo uma e ouvir aquilo me atiçava demais. - Sim... mete, vai! Eu vou te dar todos os dias, esse cuzinho vai ser só seu, eu entendi, me fode, isso... - Foi a forma que fui respondendo-o.

Aquela mão que antes estava em minha camisa, voltou a minha cintura e em estocadas fortíssimas que me arrancou pequenos picos de dor e prazer, sem anunciar, ele gozou. A medida em que ia derramando dentro de mim, ele apertava mais as mãos em meu corpo e gemia parecendo que iria urrar de tanto prazer, fui sentindo aquele líquido espesso e quente dentro de mim que parecia não acabar ao mesmo tempo em que seu pau tremia a cada pulso de gozo. Aquilo foi o ápice pra mim, o que me fez gozar em seguida, num gemido único, alto, comecei a derramar sobre o chão, minha reação foi pressionar o pau dele com o cuzinho a medida em que ia gozando, acho que tão farto quanto aquele que jorrou seu prazer dentro de mim.

A respiração acelerada ia voltando ao normal, o corpo ia ficando mole, cansado, lentamente ele ia saindo de dentro de mim e quando o fez por completo a sensação era de que eu estava "vazio", depois do prazer, com o sangue esfriando é que vem a sensação de dor, me levantei da mesa ficando novamente de pé, subindo minhas vestes e vendo ele fazer o mesmo, até que estávamos novamente vestidos.

- Caralho, cansei! - Ele dizia sorridente, ainda ofegante. - Bom, senta aí, e bora acabar essas bebidas, né? - Continuava com o convite. - É... - Respondi.

Eu não sabia muito o que falar, mas ele levava a situação numa boa, sentamos novamente, ele colocou o balde mais ao centro da mesa, já que havia colocado mais na beirada quando deitei de barriga sobre ela.

Ficamos ali por cerca de uns vinte minutos conversando coisas totalmente aleatórias, sem falar sobre o que havia acontecido a pouco atrás, ele contava histórias de vida bem legais, então comecei a ficar mais à vontade também.

Eu estava dolorido, foi realmente uma experiência nova pra mim, com alguém tão bem dotado, a sensação era de que eu estava "vazando", então em determinado momento eu pedi licença a ele e fui ao banheiro, questão de higiene. Retornei para avisá-lo que iria tomar um banho e deixá-lo à vontade, mas aí foi a vez de ele pedir para ir. - Você se importa que eu tome banho também? - Questionou ao sair do banheiro. Eu estava ali próximo a porta esperando. - Claro que não, de jeito nenhum, espera. - Respondi me afastando, indo em direção ao quarto. Lá eu peguei roupas limpas, inclusive uma cueca minha, além de toalha e fui entregá-lo. - Pode sim, sem problema. - Falei entregando as roupas e toalha. - Ué, você desistiu de tomar banho? - Ele me perguntou. - Não, por quê? - Respondi. - Obrigado pelas roupas, vou aceitar sim, mas a ideia era tomar banho com você... - Ele retrucou. - Nossa, não me toquei, tá, podemos... - Respondi.

Na verdade, eu respondi em choque, porque não tinha entendido o pedido daquela forma. Eu já estava com a toalha em meu ombro, ele pegou a que dei a ele, colocou no ombro também e as demais roupas levou até o sofá e as deixou ali em cima.

Bom, entramos no banheiro, fui tirando toda minha roupa, um pouco tímido sem entender bem o porquê, enquanto o outro estava completamente mais à vontade, eu ainda não o tinha visto sem camisa na minha frente e em instantes ele estava ali, completamente pelado, com um físico forte, maravilhoso, peitoral com pelos aparados, bem baixo, absurdamente gostoso.

Fechei a porta, por questão de costume, tirei toda minha roupa e estávamos ali, ambos nus.

Fomos para dentro do box, ele colocou a opção do chuveiro em água morna e o ligou, estávamos um pouco distantes naquele espaço, então ele me puxou pelo braço nos deixando mais próximos. - Você tá arrependido, cara? - Perguntou repentinamente. - Eu? Do quê? - Respondi meio que no susto. - Do que rolou, pô, tá todo estranho, sei lá. - Respondeu. - Não, não, foi ótimo, é que eu fiquei sem jeito só... - Respondi. - Me iludiu, disse que ia me deixar te comer todo dia e agora tá assim, pô. - Comentou.

Eu fiquei meio sem jeito com o comentário, na hora do tesão falamos tanta coisa, mas antes que pudesse pensar demais, eu já sentia quase que tocando meu abdômen, seu pau. Ele estava novamente excitado e quando olhei pra baixo e vi, comecei a ficar também.

A água morna caía sobre nossos corpos, ele estava se ensaboando, depois me ofereceu o sabonete e fiz o mesmo à medida em que a água ia tirando a espuma do mesmo, ao mesmo tempo em que o chuveiro jorrava sobre nossas cabeças, sem deixar que muita espuma se formasse em nós. Estávamos bem próximos, ele realmente era mais alto que eu, com um porte físico mais largo, forte, era intimidador, mas também muito bonito. - Tá animado de novo, hein? Gostei... - Ele dizia referente a minha excitação. - É... você me faz ficar assim. - Respondi.

Ele me abraçou, foi repentino e muito forte, nossos corpos estavam colados e eu sentia a firmeza daqueles braços a me envolver, em seguida nossos lábios se tocavam em um novo beijo tão voraz como o primeiro, ele me beijava com muita vontade e o devolvia da mesma forma, estava tão envolvido que deixei o sabonete cair no chão e também o abracei com muito desejo. Ele descia as duas mãos até as minhas nádegas e repousadas ali deu um firme aperto, enchendo as mãos, logo com uma delas foi até a entrada do meu cuzinho e contornou com um dedo, depois com dois, até ter um terceiro e foi forçando a entrada de um por um, logo eu tinha três dedos dentro de mim, entrando e saindo

Entre beijos eu suspirava, gemia, estava sentindo pequenas dores devido ao sexo, mas a sensação era tão gostosa que se eu pudesse derreter com aqueles toques, faria.

Nos afastamos por um instante, ele desligou o chuveiro e me pegando mais uma vez pelo braço me colocou literalmente contra a parede, sentia meu peito encostado no azulejo frio, enquanto ele colava o corpo atrás do meu e imediatamente beijava meu pescoço, levava os lábios até meus ouvidos onde voltava a falar seus desejos tão pervertidos, enquanto mais uma vez colocava seus dedos dentro de mim como se me fodesse com eles, eu iria enlouquecer, meu membro pulsava pressionado na parede e aqueles beijos em minha nuca me tiravam o juízo

- Continuo com os dedos ou posso meter a pica, agora? - Perguntou diretamente em meu ouvido com aquela voz grave, rouca.

Nem sequer esperou minha resposta, pois já foi tirando os dedos e posicionando seu pau na minha entradinha e forçando entrada. - Posso? - Pedia. - Por favor... - Eu respondi.

E assim foi a nossa segunda transa da noite, no meu banheiro. Doía, mas eu transformei aquela dor em prazer, ele me fodia com a mesma vontade da primeira vez. O choque daquele corpo mais forte contra o meu, o som da virilha dele se chocando contra minha bunda, o toque das pernas, eu me entreguei. Gemi com vontade, desejo, assim como ele também. Alguns minutos se passaram e ele com as mãos presas em minha cintura foi me fazendo dar alguns passos para atrás, me deixando apoiado com as mãos na parede, sem parar de meter, até que mais uma vez me toquei e gozei, minhas pernas tremiam como se eu fosse perder o sustento do meu corpo, eu delirava de prazer e enquanto sentia o êxtase do meu tesão pude ser preenchido mais uma vez com o dele que novamente gozava dentro de mim a medida em que gemia em aprovação.

Terminamos nosso sexo, tomamos banho, saímos do banheiro e nos vestimos, pequei um novo short, camiseta e cueca, enquanto ele usou as peças limpas que o dei.

Finalizamos as bebidas que tínhamos, acabaram. Ficamos no sofá vendo algumas opções de séries. Pedimos hambúrgueres artesanais, as horas voaram naquele dia.

Eu o pedi para dormir comigo, usei como pretexto o fato dele estar bebendo e não ser válido ir dirigindo pra casa, apesar de que não estávamos tão bêbados, porém o risco não poderia ser ignorado. Ele aceitou, então assim passamos o restante da noite.

Foi muito tudo muito intenso, nos pegamos mais algumas vezes, o outro passou todo o domingo comigo, inclusive só foi embora na segunda pela manhã cedo, passaria em casa para se ajeitar e ir pro trabalho.

Bom, novamente eu tento resumir algo e deixo um texto imenso, juro que tento, de verdade, até resumi em detalhes a segunda transa e não contei sobre mais ocorridos daquela noite. Flávio foi uma experiência surreal, aprontamos tantas doideiras, ficamos juntos por um tempo, foi uma fase inesquecível. Ainda temos amizade, mas hoje ele é noivo, voltou a trabalhar fora do estado, então nos vemos raramente, mas sempre trocamos um papo por áudios e mensagens.

O que querem saber no meu próximo relato, amigos? Sobre o Flávio ou sobre as últimas aventuras com o Igor? Abraço, até a próxima!

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Comentários

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Mais um conto muito bom, Luan, parabéns!!!

Que foda gostosa, que descrição bem delineada, que tudo!!!!

Nem sei o que quero para o próximo conto, gostei muito do Igor com você, mas esse Flávio também me cativou. Sendo assim, tanto faz ser com um ou outro mas gostaria de saber como anda sua relação com seu sobrinho. Vocês voltaram as boas???

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O Flávio é foda, há realmente outras situações bem inusitadas que acabei passando com ele, mas o mesmo foi de extrema importância em minha vida, irei contas outras situações sim, com certeza.

Falarei do Igor, também, percebi que muitos curtiram a história com ele.

Bom, meu sobrinho segue na mesma, o contato tá mais distante por vontade dele, mas até brigou com o Igor por achar que o amigo tá próximo demais de mim, longa história que ainda estou preso...

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Que conto perfeito!!! A riqueza de detalhes faz com que o tesão vá a mil imaginando cada detalhe, cada momento!!! Um dos melhores contos que já vi por aqui… confesso que fiquei ansioso pra ler novas aventuras e darei atenção aos já escritos e publicados.

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Eu estou absurdamente lisonjeado, leio muitos contos daqui e ter alguém afirmando que o meu é um dos dos melhores que já vi me deixa extremamente feliz. Venha, fique a vontade, pode ler os anteriores.

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Delícia. Pode até ser grande mas é de facil leitura e sua forma de escrever prende é detalhada e dá até para visualizar a cena sem falar no tesão que dá. Estou todo babado e com certeza vou me acabar numa boa bronha. Acho que vou para o chuveiro e pensar na sua segunda foda. Parabéns e obrigado pelo conto. Quanto ao próximo conto o que você quiser, Flavio, Igor, João, José com tanto que seja tão bom quanto este o que vier é lucro.

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Delícia de comentário, fico feliz que tenha gostado, se excitado tanto. Tudo bem, irei contar diversos casos, situações, já vivi tanta coisa louca nessa vida...

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Salve, Salve, Luan. Também sou baiano e li tua narrativa sem piscar os olhos. Escreves muito bem. Gostei pacas de você e Flávio. Conte-nos mais sobre vocês dois.

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Obrigado, meu querido conterrâneo de estado, fico feliz que tenha gostado, contatei mais histórias sobre ele, sim.

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Isso, esse mesmo, nossa você comentou isso e eu acabei lembrando que ele chamou desse mesmo nome uma vez "pega galão", obrigado.

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Fodaaaaa pra caralho!!!!

Seus textos são grandes pra caralho msm, mas não são pobres, chatos, nada disso, a leitura, prende demais, vim lendo esse no ônibus fiquei de pau durão!

Se for manter essa qualidade sempre, pode mandar textão kkkk

Conta mais sobre o Flávio

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Tentarei sempre manter a qualidade que vocês tanto apontam, eu fico realmente feliz que minhas histórias cativem tanto, irei contar outras situações ocorridas com ele, pode deixar.

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Não domina de tamanho,está ótimo

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Obrigado pelo comentário, vou tentar, eu vou escrevendo, lembrando, quando dou conta já está algo imenso, é que fico escrevendo nas brechas do tempo que tenho no dia, daí vou perdendo a noção do tamanho.

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