Esposa amorosa, casamento feliz - Pós-Créditos

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 1903 palavras
Data: 20/08/2022 23:39:06
Última revisão: 31/08/2023 09:01:07

Esse conto é um complemento da série "Esposa amorosa, casamento feliz", devendo ser lido após o capítulo “Final”.

5 meses depois...

Acordo cedo, o sol já brilhando, iluminando e esquentando o quarto. Fico um tempo a mais na cama, curtindo uma leve preguiça, mas que logo coloco de lado, pois tenho pendências a resolver de manhã e assim liberar o resto do dia. Sigo para o banho, sentindo a água levemente fria batendo no corpo e me despertando de vez para o dia. Saio nu do banheiro, entrando no quarto e parando uns instantes na frente do espelho. Meses atrás, nessa mesma situação eu estava num dos piores momentos da minha vida, e me olhando agora sinto vergonha pelo que fiz no meu antigo apartamento. Não sou vaidoso, mas ao me olhar no espelho novamente fico orgulhoso de como mudei. Emagreci um pouco, estando agora no peso ideal. Tenho feito mais exercícios, corridas, e o resultado é visível. Estou com um corpo bacana, saudável e, o melhor, com a alma leve, tranquila. Olhando minha imagem digo em voz alta:

- É Beto, acho que você ainda tem alguma chance.

Olho para baixo e falo com o meu pau:

- Tá com saudades de uma xaninha, Betinho? "Sim Beto, quero uma xaninha!" - eu mesmo me respondo imitando a voz de um garoto, brincando e mexendo com ele. Para com isso Beto, não seja ridículo! E saio rindo para vestir uma bermuda e camiseta.

Tomo meu café, como frutas e ligo o notebook na mesa da sala, lendo algumas notícias, e respondendo alguns e-mails da empresa. O programa de comunicação toca, notificando uma chamada do Fábio, lá da empresa:

- Bom dia Roberto! Como vai?

- Oi Fábio, tudo bem, tranquilo. E aí na empresa?

- Ah Roberto, o mesmo de sempre, você sabe. Mas com a desvantagem de não ter a vista que você tem aí onde está. Deixa eu ver, vai! Mostra para mim como está a praia hoje!

Desde que terminaram minhas férias, fiz um acordo com o Fábio de trabalhar remoto aqui do litoral onde me refugiei. E, em nossas conversas, virou uma brincadeira eu mostrar pela câmera como está o tempo na praia, mostrando a vista que tenho agora morando à beira-mar. Pego o notebook e o levo para a varanda, dando uma geral para ele ver toda a paisagem

- Olha só Fábio, hoje vai dar praia! Céu azul, mar calmo. Mais tarde vou dar um mergulho, e apreciar as mulheres desfilando de biquíni pela areia!

- Porra Roberto, não fode! Já basta você esfregar essas imagens na minha cara. Não precisa também humilhar, né? Hahaha

Damos risada juntos com o contraste de nossos escritórios.

- Só tenho a agradecer a você pela chance e eu continuar trabalhando remoto daqui, abrindo essa exceção.

- Roberto, você mais que ninguém sabe que não rasgamos dinheiro aqui. Você só está aí pois seu desempenho é excepcional, e seus projetos novos estão abalando o mercado. Por mim, continuando assim, você pode ficar aí o resto da sua vida!

- Obrigado Fábio. Pode sempre contar comigo.

- Eu sei, não precisa falar. E, a propósito disso, eu tenho uma proposta para você Roberto. Devido a toda sua história em nossa empresa, e à sua importância para nossos negócios, conversamos na direção e queremos muito que você se torne sócio da empresa, entrando com 15% e depois podendo crescer. Você tem os números, e sabe que isso significa uma boa grana. E aí, você aceita?

- Uau, lógico que aceito. Sempre tive isso como meta na carreira, está perfeito para mim.

- Ótimo, vou encaminhar a papelada aqui e te mandar por e-mail.

Conversamos mais alguns detalhes, e no final eu pergunto a ele sobre a Larissa, se está indo bem, se continua na empresa.

- A Larissa está muito bem, inclusive foi promovida e já está liderando o próprio time. Só tenho "feedbacks" positivos sobre ela, todos a adoram.

- Temos que cuidar bem dela Fábio, é uma garota especial, e pela qual tenho muito carinho.

- Eu sei Roberto. Não quero saber os detalhes, mas sinto que algo rolou entre vocês. Ela também sempre fala de você e te cita como exemplo para todos na empresa.

Fico feliz de verdade por ela, pelo futuro brilhante que certamente terá na carreira. E agora como sócio, farei o possível para ajudá-la ainda mais. Acabamos nos despedindo, e eu volto para minhas atividades, olhando para aquele mar lindo e trabalhando ali da sacada mesmo.

Pouco antes da hora do almoço meu celular, que troquei o número assim que vim para o litoral, toca numa chamada de áudio pelo WhatsApp. É a Laís, uma das poucas pessoas, além dos meus filhos, para quem passei esse número. Temos mantido contato constante ao longo de todos esses meses, com ela me atualizando as fofocas e novidades lá da nossa cidade.

Logo que cheguei aqui ela me acalmou dizendo que, junto com a Cris, chamou todo mundo e todos concordaram em apagar o vídeo que receberam naquele grupo. Fizeram isso por mim, e para proteger meus filhos das besteiras que a Fernanda fez. O assunto morreu ali, deixado no passado, e ninguém nunca ficou sabendo que a Laís estava por traz da divulgação do vídeo.

Quando perguntei dos três safados, ela me contou que o Marcelo se deu mal, tomando um pé na bunda da esposa, que era quem tinha a grana no casamento. O sogro o demitiu da empresa, e ele ficou na pior. A última notícia que teve foi da internação dele numa clínica para recuperação de drogados.

Já o casal "dominatrix" sofreu na mão da Laís. Ela não engoliu a sacanagem toda que queriam fazer com ela, e digamos que liberou o hacker para agir e chantagear os dois. Como havia muitas personalidades gravadas em vários outros vídeos, ele deu uma extorquida nos safados (ganhando um dinheiro que usou para comprar mais uns computadores de última geração) e os obrigou a saírem da cidade e irem morar na fazendo da família da Verônica, sob risco de ele jogar os vídeos na internet se eles não obedecerem. Não se ouviu mais falar deles, e a putinha deve estar amassando barro na roça com os saltos altos dos sapatos importados que usava.

- Oi minha musa japonesa, como vai?

- Eu estou ótima e você meu amor?

- Tudo bem por aqui. Olha, estou cuidando bem do seu apartamento aqui na praia. O síndico veio aqui dizer de um vazamento para o apartamento aqui embaixo, mas já resolvemos.

- Você é meu locatário predileto!

- A propósito disso, acho que vou virar seu vizinho. Vi que colocaram à venda uma unidade no andar de cima, e estou pensando em negociar e assim te devolver esse aparamento maravilhoso de vocês.

- Já disse que você pode ficar quanto quiser por aí. Mas, por outro lado, se você comprar o outro apartamento, a Cris já pode programar levar toda a turma no final do ano, já pensou? Hahaha

- Acho que ainda não estou preparado para isso… Mas quem sabe o que rola até o final do ano, né?

- Você pensa em voltar para aqui?

- Sim, eu vou voltar. Mas sem alarde, do meu jeito. As feridas estão curadas, mas não fecharam totalmente. Algum dia isso rola.

- E aí gostosão? Conta só para mim: já pegou alguém aí na praia? A verdade por favor…

- Não Laís, estou tranquilo e calmo. Se tiver que acontecer, vai acontecer.

Ela ri e diz que está pensando em descer, e quem sabe passar um final de semana a sós comigo...

- Foi o Ricardo que deu a ideia!

Eu dou uma gargalhada, mas ela mantém o dito, e diz que não está brincando. Conversamos mais amenidades, e desligamos com carinho. Ah Laís… jogaram fora seu molde depois que você nasceu!

Meus filhos estão bem, superaram a separação dos pais, e até curtiram poder passar alguns finais de semana na praia comigo. Logicamente queriam que nosso casamento tivesse continuado. Mas entenderam quando explicamos que não estávamos bem juntos, que continuaríamos sempre com eles, mas cada um seguindo sua vida. Nunca saberão dos reais motivos, e nem precisam mesmo saber.

Depois de algum tempo, por conta “das crianças”, comecei a ter um diálogo respeitoso e amistoso com a Fernanda. Ela mudou completamente, ficando mais reclusa, focando mais ainda na carreira e em nossos filhos. Felizmente, quando tudo terminou, a Cris a convenceu a fazer todo tipo de exame de sangue possível, e ela não pegou nenhuma doença. Fiz o mesmo, e também tudo certo comigo. Temos conversado mais, e posso dizer que estamos nos tornando amigos de fato. Mesmo depois de tudo, apesar de não haver chance de reconciliação, não desejo mal a ela. Torço que se seja feliz, assim como sinto que ela deseja o mesmo para mim.

Lá pelas 4:00 da tarde resolvo curtir o final do dia na praia. Com a agenda flexível que tenho, posso me dar ao luxo de em alguns dias ir à praia no início do dia e em outros no final. De qualquer maneira, tento manter uma rotina de sempre passear ou tomar um sol, fazendo isso bem em frente ao apartamento onde estou. A praia está completamente deserta nessa tarde de quinta-feira. Depois de um banho revigorante no mar me deito na areia, ficando de olhos fechados e sentindo o corpo secando sob o sol. Passa um tempo durante o qual sou embalando pelos sons do mar, o cheiro da maresia, o vento morno da tarde.

Sinto então uma sombra sobre mim, e abro os olhos devagar, vendo na minha frente as curvas de uma bela mulher que tapa o sol onde estou. Escuto então sua voz carinhosa, me perguntando:

- Posso me sentar aqui com você, Roberto?

Eu me ergo, sentando-me na areia, vendo-a pegando um lugar do meu lado. Ficamos algum tempo ambos calados e olhando para o mar à nossa frente, sentindo o momento. Quebro esse silêncio:

- Como você me encontrou aqui?

- Não é só você que tem amigos para te ajudar.

Mais alguns momentos de silêncio, quando ela toma a iniciativa:

- Eu entendo se você me mandar embora, depois de tudo o que aconteceu. Mas… se você me der uma chance é tudo o que eu preciso.

Eu a olho, e sinto novamente o que eu evitava reviver dentro de mim. Mas é algo mais forte do que eu, não tenho como controlar. Me reclino sobre ela, que se deita na areia. Afasto os cabelos longos que caem sobre seu rosto lindo, e nos beijamos, primeiro suavemente, para depois cairmos numa entrega plena. Acaricio o corpo dela, da mesma forma que ela procura sentir o meu junto ao dela. As poucas peças de roupa que usamos catalisam as sensações, pele contra pele, os dedos e mãos invadindo nossas intimidades. Paramos por um momento e voltamos a nos olhar, e vendo nossas histórias ali se cruzando novamente. Ela então se apoia nos braços e pergunta:

- E então Beto? Isso é um… sim?

Penso em tudo o que aconteceu em minha vida, as lembranças dos últimos meses e anos, e o sentimento de que eu mereço ser feliz novamente, abrindo outros horizontes e perspectivas. Quem entende a alma humana? O que se passa na cabeça de cada um? O que nos constrói como seres humanos? A vida nos molda, na dor e na felicidade, e o que serve para um não serve para outro. É, Roberto… é tempo de buscar a felicidade novamente.

- Sim! A resposta é sim… Bia!

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Comentários

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Um bom filme sempre tem repeteco! E um conto dessa quantidade merece sim ser lido novamente! ⭐⭐⭐💯

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Obrigado, Cigarra. Os comentários nos incentivam a seguir escrevendo. Que tal agora conhecer a história da Fernanda? 😉

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Muito bom!!mas achei que a mulher fosse Larissa, mas Bia no dia da festa da troca de parceiros pra dançarem demostrou muito interesse em Roberto! O autor pegou todo mundo de surpresa!

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Eu não sou de comentar em nenhum conto que leio por aqui (peço desculpas aos autores em geral), até pq sempre abro o site em "modo anônimo" no navegador. Mas não pude deixar de fazer login para tecer esse comentário.

Quero deixar meus mais sinceros parabéns e reverências ao autor.

Toda a trama, por mais fantasiosa que pareça em alguns poucos momentos, é extremamente envolvente, excitante e gostosa de ler. Além de nos deixar como nas séries Netflix, querendo o próximo, e o próximo, e o próximo capítulo.

Parabéns por todo o conto e continue assim (já estou lendo o próximo). Estou seguindo e ansioso por mais.

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Fico muito feliz por seus comentários Roberto, e pode ter certeza que nos estimula a caprichar cada vez mais. Logo sai mais um capítulo da nova temporada, agora com os segredos da Fernanda. Espero que curta também! Abs

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A parte é bem escrita, e funciona com epílogo. Bem ao estilo de novela, mas essa Bia poderia ter tido mais relevância em muitos momentos, pois sua aparição assim repentina forçou a amizade. O texto está ótimo e por ser um epílogo, a síntese não incomoda. O FINAL FELIZ da novela, com o apto. na praia, a vida sendo vivida com ares de férias, e a felicidade entrando pela janela, ficou muito dentro do estilo, "HAPPY END" e cabe perfeitamente na novela que criou. 3 estrelas. Mas eu definitivamente não gostei das soluções fantasiosas da trama, embora dê valor ao conto.

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Eu ja estou fraco da memória me digam em qual capitulo a Bia entrou p q eu possa ler novamente e entender o final

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Foi no capítulo III, durante a festa com os casais dançando trocados. Rolou um clima, algo já de desejo antigo dos dois.

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Dois parágrafos e nada mais. Depois caiu no esquecimento e ressuscitou no final.

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Sabe o que é mais gostoso nesse seu texto? É o fato dele não ser entediante. Quando iniciamos a leitura, somos aprisionados em uma espécie de teia literária que nos segura, entorpece e nos deixa sedentos de um novo capítulo. Parabéns!

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Muito obrigado por essas palavras! Fico feliz de estar proporcionando esse tipo de diversão e sensação aos leitores. Assim como gosto muito de ler para ter esse tipo de imaginário trabalhando em minha cabeça, também queria poder retribuir para todos o mesmo tipo de prazer. Essa primeira série foi feita com muito carinho, e espero conseguir melhorar mais nas próximas! Vlw pelo incentivo!

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Belo conto com tudo que tem direito, traição, vingança e um final bom também,volte a escrever vc vai longe

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Parabéns pelo conto. Muito boa sua história, quando puder escreva mais contos.

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Parabéns ao autor pelo seu conto, três estrelas com certeza. Gostei do seu estilo, uma história não tão longa e bem interessante, as vezes os contos longos se tornam entediantes.

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Alexandre, recebi e li sua mensagem mas como eu não sei se vc é assinante, talvez não consiga ler a minha resposta.

Me envia um email: a_escritora@outlook.com e conversamos melhor.

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Caraca, que história massa. Lí a série toda. Escrita gostosa e com ritmo confortável, a gente não secansa de ler. Parabéns.

claudinha8contoseroticos.blogspot.com

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Claudinha please, tem dois contos seus muito interessantes que faltam a conclusão, arranja um tempinho e posta as continuações, nós agradecemos.

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Ótima história. Só achei que essa aparição da Bia no final ficou tipo uma "exumação". Entre sete capítulos publicados antes, ela apareceu em 4 parágrafos, ou seja, nem coadjuvante ela era. Foi mais uma aparição rápida.

Poderia ter sido mais explorado a vida dela antes, mesmo que fosse em uma trama paralela.

Mas isso não tira em nada o brilho do conto

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Em tempo: talvez o autor nos presenteie com outro conto onde a Bia seja a protagonista

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A Bia é um personagem que guardei com carinho mesmo, reservando esse presente para ela no final. A ideia de um conto com ela é bem interessante, boa sugestão! Obrigado

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Nobre autor, gostei da sua história, mas eu gostaria de pontuar um item que me incomodou com esse final: a coerência. Veja bem, eu QUERO ser enganado, ok? Não procuro verossimilhança em um conto erótico. Mas eu sempre trabalho com o que o autor me dá e o que você me deu foi uma história pautada na realidade. Ou assim eu entendi. E onde eu quero chegar com essa introdução? No fato de que, apesar da premissa de realidade, o que foi entregue nessa resolução foi algo que destoa de todo texto. A temática BDSM, apesar de suas várias nuances costuma ser pautada na discrição já que os praticantes não são bem vistos pela sociedade. Agora imagine a situação de vazamento desses vídeos para as pessoas ao redor dos praticantes? Você abordou isso, mas os personagens tem suas vidas profissionais também. O estrago que esses vazamentos proporcionam podem ser piores do que um tornado na vida da pessoa. E não é difícil de ocorrer, como já tivemos exemplos de vazamentos de nudes até de artistas. Dito isso, eu duvido muito que os participantes criariam provas contra si mesmos, tendo tanto a perder. O outro item diz respeito à conduta da esposa, que, apesar de ter a vida dupla por um tempo considerável, não despertou suspeitas até a coincidência ocorrida no início da história. Acho difícil, visto que um casamento aparentemente saudável, que você nos relatou, é entrosado o suficiente para que um note a mínima mudança no outro. Eu já vi casais em que nota-se a mudança de humor por uma frase de WhatsApp, tamanha cumplicidade. Então eu faço a pergunta: será que a esposa nunca chegou das sessões de sexo selvagem sem marca nenhuma na pele? Ou estranhamente cansada pra suprir o tesão do marido? Acho difícil. No mais, a sua história é muito interessante, dinâmica e criativa. Gostei bastante. E peço desculpas caso a minha crítica não seja recebida da forma positiva como eu gostaria de passar, já que eu só lhe escrevo esse comentário justamente por ter gostado e, consequentemente, me importado. De coração, muito obrigado por compartilhar conosco o fruto da sua criatividade e trabalho árduo.

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Agradeço muito não só o seu comentário JMFN mas como o de todos que acompanharam esse conto, que foi meu primeiro e tenho certeza que com muitos erros e pontos a melhorar. Elaborei um roteiro e fui escrevendo ao longo da semana, no ritmo das entregas que vcs viram.

Bom, em relação ao que vc disse, eu concordo sim e vejo sua análise pelo lado positivo. Em alguns momentos durante a escrita eu me defrontei com a dúvida entre “explicar mais detalhadamente um contexto” x “deixar a trama mais dinâmico”. Por exemplo, quando Roberto fica em casa sozinho se lembrando do passado, reparei que ficou meio excessivo, o que inclusive apareceu em comentários aqui.

Dessa forma, optei por tentar ir no limite do detalhe até onde dinâmica da história não ficasse enfadonha para os leitores, correndo o risco de alguns pontos não ficarem tão claros.

E o lance do grupo secreto, BDSM e etc… caiu nesse ponto, pois se revela na narrativa do video e na revelação parcial das mensagens no WhatsApp. O meu foco foi sempre o Roberto, e assim no final o papel dessa revelação foi explicar o que estava rolando, mas não criar uma trama paralela apenas em torno dela. Algo assim mereceria um conto apenas focado nisso, contando a história do ponto de vista do Felipe, Verônica, Fernanda e outros sobre toda a sacanagem e putaria que faziam (olha ai uma ideia de tema surgindo… rsrsrs)

Onde quero chegar? Que na verdade, como disse num outro comentário abaixo hoje, é que Felipe e Veronica eram uns amadores, mimados pela vida fácil, e usando drogas para encontrar algum estímulo na vida. E não “profissionais” desse mundo underground que sabem fazer as coisas com a descrição necessária. Dai fazerem videos imprudentes para alimentar essa excitação.

A Fernanda aceitar aparecer é mesmo uma coisa meio absurda, nas não encontrei outra opção para fazer a revelação. Pensei mesmo em deixá-la vendada sem saber o que acontecia, ou mesmo meio drogada. Mas ai ela viraria vítima e não vilã na história. Além do que, não encaixaria as falas dela humilhando o marido para os outros, ela querendo se destacar e se mostrar uma vagabunda, o que excitava a fantasia dela também.

E, finalizando, a inexistência de marcas no corpo e outras inconsequências da Fernanda viria pelos mesmos motivos. O casal não eram de fato mestres dominadores BDSM, mas sim dois perdidos. Outro ponto, a Fernanda não era a única escrava. O negócio era um grupo que promovia “encontros” com mulheres leiloadas a cada semana, e a Fernanda teria sifo essa leiloada em algumas vezes. Algumas das quais o Marcelo foi quem a arrematou, inclusive a vez onde ela foi vista pelo Roberto. Ou seja, ela talvez tenha tido vários encontros ao longo do último ano, mas que seriam na ordem de dezenas quando foram as vezes dela e em dias da semana em que conseguia esconder melhor isso do Roberto. A vida paralela dela era uma mistura de expectativa por esses momentos e a realização deles em alguns determinados momentos, quando ai sim se entregava para outros homens (ou mulheres, não sabemos…) participantes do grupo.

É isso. Obrigado pelo comentário e análise, o que me deu a oportunidade de explicar um pouco melhor a trama que criei. Valeu!

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Quem é Bia? Não lembro dela

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Ela aparece na Parte III, na festa, sendo a segunda mulher com quem Roberto dança… e a mais provocativa. É amiga deles já há muito tempo, separada depois de um casamento complicado, e, agora, percebemos que havia um desejo contido entre os dois. Era o final eu que havia planejado e desejado mostrar desde o início do conto.

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Ah sim! Agora lembrei. Uma união meio que inusitada, mas bastante satisfatória. Gostei muito da saga de Roberto. Mas...sempre tem um mas... Eu me vingaria mais cruelmente de Fernanda rsrsrs

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precisei ir lá atrás e reler a parte em que a Bia aprece.

Concordo com o Nantes, talvez uma Segunda temporada, com a Bia como protagonista caia bem, e com o histórico da festa, do envolvimento com a Laís e o Marido, o gancho com a Larissa, e outras mulheres que o Roberto acabou pegando pelo caminho... uma pitada liberal vai ser otimo.

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Li os últimos dois capítulos e tenho algumas considerações. Na minha opinião a solução BDSM foi forçada. Não consigo conceber um marido não perceber as marcas na esposa em uma situação de muitos meses. Acho que ter um amante seria mais crível. A personalidade dele também é conflitante. Em algumas situações mostrou-se; decidido nas atitudes e outras, no caso a descoberta da traição, totalmente vacilante.

No geral uma boa história, apenas pontuando meu olhar de leitor.

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Legal CF74. Sobre a personalidade do Roberto é exatamente isso. Ele era decidido dentro da zona de conforto dele, onde tem controle. Mas completamente vacilante quando colocado à prova em situações mais extremas.

Já sobre o BDSM, talvez eu devesse ter explorado um pouco mais, ou escrito de alguma outra forma. Mas quis dar a entender que o grupo secreto era uma forma da Fernanda (e outras participantes, que não se menciona) serem também leiloadas para encontros com personalidades de fora. O lance BDSM era mais uma forma do Felipe e da Verônica de exercerem seu poder e humilharem as mulheres, mas que no fundo eles seriam amadores fudidos da cabeça e quem bem BDSM sabiam explorar. Dai, eventualmente, poderia não se ter marcas mais contundentes para se esconder. Bom, é uma tese a se pensar.

De qualquer forma obrigado pelo comentário, vou ficar mais atento a detalhes como esse em futuras histórias! Valeu

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Obrigado por responder. Então só pra completar minha visão. Quando alguém comprometido tem um caso, cuida de todas as formas para não ser descoberto. Já fazer parte de um grupo que faz leilões virtuais para encontros sexuais acaba derrubando essa tese de ter cuidado para não ser descoberta, pois nem se sabe quem está participando desses leilões e o risco de vazamento é altíssimo. Mas foi um desfecho surpreendente e que quebrou alguns paradigmas.

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