Olá, meu nome é Leonardo, servidor público e nascido em Brasília, tenho 37 anos, pai de 2 gêmeas de 2 anos de idade. Tenho pele clara, cabelos pretos, já com vários fios brancos, 1,82m de altura, 85kg, não sou do tipo musculoso, mas já frequentei academia algumas vezes, o que me deixou um tanto quanto forte, pelos menos é o que vejo quando me olho no espelho, apesar daquela barriguinha de chope. Sou casado há 10 anos com a Marina, 35 anos. Marina é uma mulher linda, pele clara, 1,62m, 71kg - um pouco acima do peso, mas nada demais - pernas grossas, bunda pequena, cabelos tingidos de ruivo acobreado, simpática, muito bem resolvida, servidora pública e uma supermãe. Somos apaixonados e o nosso sexo é uma delícia até hoje. A história que contarei é sobre um evento recente na minha vida. Aconteceu em março deste ano, que foi o reencontro com uma antiga paixão da juventude: minha prima Geovana.
Pois bem, para um bom entendimento, é preciso que eu apresente o contexto histórico desta história, que se inicia lá no ano de 2006. Era janeiro. Eu era filho único e ainda morava com os meus pais, que sempre tiveram uma razoável condição de vida. Eu já tinha 20 anos de idade - completaria 21 em maio - ainda era concurseiro, não tinha dinheiro nem pra tomar um sorvete, pois meus pais nunca me deram vida fácil, diziam que eu tinha que lutar pra ter minhas coisas. Minha mãe, ao saber da uma dificuldade financeira de sua irmã mais velha, que morava em sua cidade natal no interior do Ceará, decidiu oferecer ajuda: cuidaria de sua filha, Geovana, de 16 anos (faria 17 em julho). Eu nem conhecia a Geovana, nem por fotos.
Foi uma surpresa pra mim quando ela chegou, pois eu vivia estudando no quarto ou na biblioteca da faculdade:
- Leo, esta aqui é a sua prima Geovana, lá de Brejo Santo, vai morar com a gente por tempo indeterminado – disse minha mãe quando eu sai do quarto.
Era uma garota de 1,68m, de pele branca, olhos de cor âmbar, tinha cabelos castanhos claros cacheados até a bunda - ela parecia um pouco com a Shakira naquela época – um bumbum bem redondinho e de tamanho médio. Pernas compridas e bonitas, cintura fina e tinha seios pequenos e pontudinhos. Uma princesa! Lembro que foi amor à primeira vista. Não tinha como não se apaixonar.
Então as semanas foram passando e a gente foi se conhecendo no dia a dia. Ela fazia supletivo à noite pra terminar logo os anos perdidos de escola junto com o terceiro ano. Eu era o responsável por buscá-la de carro no colégio. A gente foi criando um vínculo bem legal de amizade naquele ano. Completei 21 e ela 17, já éramos como 2 irmãos àquela altura. Fazíamos brincadeiras e conversávamos sobre tudo, inclusive sobre nossa vida amorosa. No entanto, dentro de mim, aquela paixonite já tinha virado amor e eu sofria feito um cão quando a via com outro rapaz.
Até que em novembro daquele ano tudo começou a mudar. Eu percebia ela cada vez mais feliz em me ver. Ela, de alguma forma, estava sempre dando um jeitinho de ficar perto de mim em casa ou quando saíamos com meus pais. Uma vez, num acampamento em família, ela estava incrivelmente linda. Naquela noite em especial, ela estava sempre buscando algum contato físico e sorrindo pra mim. Então decidi sair pra andar um pouco pela fazenda, pra olhar a lua, e ela me viu e me seguiu.
- Leo, você tá indo pra onde? - gritou ela atrás de mim.
- Tô saindo da claridade pra contemplar essa lua cheia, quer vir comigo? - respondi
- Claro, não sei nem porque você não me chamou! - exclamou ela com cara de bravinha.
Andamos até uma área de pasto, onde tinha um banco de madeira, iluminado apenas pela luz forte da lua. Sentamos lá e conversamos por quase meia hora. Até que eu, percebendo que ela já não me olhava apenas como primo ou amigo, tomo uma iniciativa mais ousada e peço-lhe um beijo. Ela provavelmente já estava cansada de esperar e nem me respondeu, foi logo me beijando. A menina parecia que estava desesperada, me agarrou como se eu fosse o último homem na Terra. Depois dali a gente decidiu que nosso romance, que ainda era só de beijos e amassos, seria em segredo, pois não tínhamos ideia de como seria a reação de nossas mães.
Chegando em casa, a gente aproveitava os raríssimos momentos a sós pra namorar. Ela adorava me deixar excitado, mas na hora do sexo ela sempre desistia. Ela já havia me confidenciado sobre ainda ser virgem. Eu passei a me declarar diariamente pra ela e não tinha mais nenhuma vergonha em falar que a amava, no entanto ela não correspondia e se tornava uma garota cada vez mais fria e distante. Dizia coisas como “a gente não vai dar certo”, “nossa família não vai aceitar” ou “quem sabe um dia a gente se reencontra nessa vida ou em outra”.
Chegou dezembro, então, e as coisas desandaram de vez pra mim. Minha tia, mãe da Geovana, veio pra BSB, passou alguns dias lá em casa, depois voltou com ela para o Ceará. Ela já sabia que voltaria para sua cidade, mas não tinha me contado. A gente passou a se comunicar por MSN, Orkut e e-mails, ficamos assim por algum tempo até ela não me responder mais. Meses depois, minha mãe havia me confessado que tinha descoberto um namoro escondido da Geovana com um médico de 26 anos – ela até me mostrou o perfil dele nas redes sociais, era rico e bonitão - e que esse foi o motivo dela ter voltado. Então eu pensei: era isso que ela queria, alguém que a satisfizesse em todos os $entidos”.
O tempo foi passando e, precisamente em 2009, finalmente consegui me tornar servidor público. Ainda não era o cargo que eu queria, mas já dava pra me sustentar. Foi nesse ano que conheci a Marina, minha esposa, que ainda era minha colega de trabalho. De tempos em tempos a Geovana aparecia em Brasília, pra visitar os parentes e amizades daqui. Sempre vinha com os namorados ricos que ela arrumava e ficava nos hotéis de luxo. Quando a gente saía para bares ou restaurantes, eu percebia ela me encarando, sorrindo pra mim e aquilo reacendia uma chama dentro de mim e eu não conseguia disfarçar que ainda a amava. Parece que ela gostava e se divertia com aquilo.
Em 2010, Marina e eu começamos a namorar sério e em 2011 nos casamos. Em 2012 consegui me formar em direito e em 2016 me tornei Analista Legislativo no Senado Federal e passei a ganhar meus 16 mil reais mensais. Ocasionalmente eu olhava os stories da Geovana e a via como ela estava diferente, mais bonita, corpo malhado, com silicone nos seios... porém, apesar disso, eu já não sentia mais amor por ela, apenas boas (e más) lembranças ou, talvez um sentimento de algo mal resolvido. Eu estava finalmente amando, com toda a intensidade, outra mulher: minha linda esposa. Construímos nossa casa em 2019 e em 2020 as gêmeas vieram.
Chegou, enfim, 2022. Geovana, aos 32 anos, finalmente havia sido pedida em noivado por um homem rico. “Era o que ela queria, né?” eu dizia pra mim mesmo. Então, enfim, chegou o fatídico mês de março, quando veio sozinha à Brasília passar alguns dias. A gente se reencontrou em um churrasco e eu me lembro do seu olhar pra mim, junto com minha família, com uma das meninas no meu colo. Era um olhar triste de mulher. Confesso que me senti realizado – quem não ficaria, depois de ter sido rejeitado por ser pé rapado – mas depois senti um pouco de pena.
Naquele dia Geovana e eu conversamos bastante, sobre muitas coisas triviais e até tocamos em momentos do passado, do tempo que ela morou lá em casa. Conversa vai, conversa vem, ela, entre um gole e outro de caipirinha, resolve me dizer:
- Sabe, Leo, vou te confessar uma coisinha aqui, mas acho que você nem vai acreditar ou talvez me tratará com indiferença, mas é que eu, até hoje, me sinto arrependida de não ter tido a minha primeira vez com você.
Quando olhei para aqueles olhos lindos me falando aquilo, senti um flashback, mas tratei logo de disfarçar e respondi:
- Sério? Me surpreendeu. Mas porque você tá falando isso, teve uma experiência ruim? - perguntei.
- Sim, um pouco. Mas, sinceramente isso foi o de menos, o pior mesmo foram os meus relacionamentos amorosos...cada um mais merda do que o outro. Parece que me tornei craque em rejeitar os melhores homens e ficar com os piores e, olhando pra você hoje e vendo o homem que você se tornou…
Ela não completou a frase e ficamos alguns segundos em silêncio até que minha esposa chegou com a babá e as gêmeas. A festa continuou, trocamos alguns olhares e sorrisos e, antes de ir embora, ao me despedir dela, um impulso muito forte tomou conta de mim e perguntei:
- Geo, você vai fazer o quê esses últimos dias aqui em Brasília?
- Nada! Quer me convidar pra fazer alguma coisa? - respondeu ela, com um sorriso e um brilho no olhar.
- Sim, vamos almoçar juntos amanhã, então?
Ela respondeu que sim e, disfarçadamente, combinamos tudo certinho.
No dia seguinte, com uma empolgação e um nervosismo que eu não sentia já fazia algum tempo, saí do trabalho mais cedo – tirei folga à tarde - quando recebo a ligação da Geovana me dizendo que não tinha conseguido pegar o UBER e me pedindo pra ir até o restaurante do hotel onde estava hospedada. Que ótima ideia! Fui até lá, nos encontramos, comemos e conversamos. Ela estava linda e absurdamente sedutora. Eu observava cada detalhe de sua aparência: os cabelos cacheados e volumosos, tingidos de loiro, seus olhos estavam incrivelmente mais claros e sua maquiagem perfeita. Sua boca, com batom vermelho, estava mais atraente ao beijo do que no passado e o seu corpo era simplesmente maravilhoso. Ela usava um vestido midi preto com estampa floral e sandálias de salto na cor nude. Mil vezes mais linda do que a Shakira!
Então, depois do almoço e de alguns drinks, aceitei seu convite para subir até a sua suíte. Chegando lá, me sentei no sofá, ela sentou ao meu lado sobre uma de suas pernas perfeitas, com o vestido meio que subindo, voltado pra mim, já me mostrando um pouco a calcinha preta que ela estava usando, pegou no meu rosto, mordeu os lábios e disse com voz de veludo:
- Leo, eu te quero. Te quero como nunca. Você é o homem dos meus sonhos. Me beija, pelo amor de Deus, pois eu não aguento mais esse desejo!
Eu olhei para aquela boca maravilhosa, para o seu olhar de menina pidona, aqueles seios perfeitos quase saindo pelo decote do vestido se insinuando pra mim e o cheiro do perfume e, então, como um ato divino...de repente...me lembrei da Marina, de quanto eu a amava, do quanto ela me fazia feliz e realizado, lembrei de tudo que construímos juntos, da nossa casa, das nossas meninas lindas e do pai de família que eu sempre quis ser e disse:
- Desculpa, Geovana, você é uma mulher maravilhosa, mas eu amo minha esposa e minhas filhas e eu não posso fazer isso.
Então me levantei - enquanto eu via seu olhar e sua cara de incrédula – e como um raio, fui direto a uma floricultura, comprei flores e chocolates e voltei pra casa, pra fazer uma surpresa para Marina. Chegando lá, estava tudo em silêncio, a babá não estava em casa, as meninas dormindo no quarto. Imaginei: “A Marina está em casa, melhor ainda!”. Segui até o quarto e, antes de abrir a porta, ouvi uma respiração ofegante seguida de alguns gemidos femininos e sussurros de voz masculina. Reconheci o som da minha cama rangendo. Meu coração começou a bater forte, meu corpo começou a tremer. Mal conseguia segurar a maçaneta da porta, mas consegui abrir um pouco pra ver o que estava acontecendo. Não pude acreditar no que os meus olhos estavam vendo. Era a minha esposa nua, de costas, com o corpo brilhando de suor e com a bunda bem arreganhada, cavalgando freneticamente numa rola bem grande e grossa. As pernas peludas, com a musculatura contraída, se esticavam e dobravam, como se já estivesse prestes a ejacular. Fiquei ali, paralisado olhando aquela cena. Minha alma tinha saído do corpo. Até que ouvi uma voz grossa feito um leão rugindo e logo depois uma porra bem espessa escorreu pelo caralho enorme que ainda entrava e saia da buceta da Marina. Ela gemia feito uma prostituta e seu corpo se tremia de uma forma que nunca tinha visto. Eles ficaram ali na mesma posição, até, juntos, pegarem no sono. Então eu entrei devagar, pra saber quem era o comedor e não pude acreditar: Era o médico bonitão da Geovana!
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