boa noite!
estou escrevendo essa nota aqui , por que estou com 2 contos que não estou conseguindo publicar; o da semana passada e o dessa semana.
por algum motivo que desconheço meus contos não estão sendo publicados e sempre que tento postar recebo um email, falando que o conto vai ser revisado pela administração.
sei que vocês devem estarem chateados com os atrasos, mas to tentando revisar e ver oque esta acontecendo.
sinto muito pelo transtorno
vou tentar postar o conto em pequenas partes pra ver se é enviado.
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O sol entrada pelas frestas da janela do quartinho.
O chão estava gelado e Carlos estava deitado no meu colo; eu estava, sentado e escorado. Comecei a ouvir os agentes abrirem as celas.
- hey, Carlos, acorda já é de manhã. Vamos poder sair daqui a pouco para cela.
- ok, você ficou acordado a noite toda?
- não, dormi sentado!
- foi mal apaguei e nem deixei você deitar.
- tudo bem!
Eu e Carlos, fomos para nossa cela assim que todo mundo começou a circular pelo bloco a fora.
Deitei na minha cama, me enrolei nos cobertores, e fui levemente adormecendo, quando sinto que tem alguém me encarando, abro meu olho já no susto e Marcelo está me encarando.
- como foi a noite?
- rs, foi ótima!
- Deu pra caralho, né?
- amigo nunca dei com tanta vontade na vida, ficamos lá no quartinho. Será que alguém sentiu nossa falta?
- não, acho que só eu, mas já sabia o que ia rolar porque o ítalo me contou. Perguntei a ele assim que ele entrou. Ele me disse que vocês iam se divertir.
- mano foi muito bom! gozei muito amigo.
- imagino o tesão que você deu pra ele. Fiquei até com um pouco de inveja e dei ontem pra ítalo também. Ele bateu lá na minha cama de madrugada e transamos no banheiro.
- seu puto! Kkkkkk
- mas ontem alguém sentiu sua falta também.
- quem?
- o Lucas! Ontem ele estava olhando para tudo que é lado com cara de assustado. Não deve ter dormido a noite toda, achando que seu você ia matar ele. Ele ficava cada vez mais nervoso, com o passar do tempo e nada de você chegar.
- amigo vou te falar ontem fomos para aquela reunião, e você não vai acreditar. – tomei folego – vamos ter que passar o Lucas também!
- eu imaginei que isso ia acontecer, não faz sentido, matar o pai e deixar o filho ai pra se vingar.
- vai acontecer, por esses dias que estão por vir, não sei como Carlos vai fazer. Mas espero que ele não sofra.
- aqui, não tem muitos métodos para passar alguém... então provavelmente ele vai sofrer.
Fiquei me sentindo péssimo, mas o que eu podia fazer, era a lei da sobrevivência.
Mas a lua de mel precisava acabar, eu tinha que por meu negócios em dia, tanto o de limpeza (que rendia um dinheiro), quanto as aulas e agora as reformas. Fui a Carlos.
- Carlos, você que está aqui a mais tempo; você sabe se alguém aqui tem experiência como pedreiro?
- Então, eu sei que tem Sr. Marcos, Luiz e Neneco!
- ótimo, vou falar com eles, sobre as obras e comprar material.
...
Fui até os pedreiros e conversei com eles sobre o que poderíamos fazer para concertamos as goteiras. Eles ficaram muito animados com a ideia de resolver de uma vez por todas.
Avisei aos agente, o que eu ia fazer e fui com eles até, o telhado do nosso bloco, quando subimos lá em cima, fiquei chocado de com a quantidade de lixo (resto de madeira, telhas, vergalhões), tinha muito limo e também, o concreto estava muito gasto.
- Primeiro vamos ter que limpar toda essa bagunça, tirar essas madeiras, raspar todo esse limo. Esses vergalhões podemos até usar, para reforçar essa laje. Que não é muito difícil. Porém temos um problema. Não dá para a gente concertar somente em cima da nossa cela, a água vai parar de cair do teto e vai começar a infiltrar nas paredes, para o restante do bloco.
- serio isso? Preciso saber quanto material vou precisar para todo o bloco e quanto eu precisaria só pra nossa cela.
Nossa aquilo de cara foi um banho de água fria, na minha cabeça eu não teria dinheiro para nada daquilo. E todos os meus planos estariam indo por água a baixo. Não queria pegar dinheiro com o Carlos, queria provar minha competência e a minha força de crescer sozinho.