Meu marido descobriu e não deixou barato. Parte 18.

Um conto erótico de Ménage literário erótico
Categoria: Heterossexual
Contém 3902 palavras
Data: 24/08/2022 17:04:10
Última revisão: 03/11/2022 18:49:39

Com Sheila tendo o cuidado que necessitava, Augusto precisava colocar a mente em ordem. Caminhou até o trailer do lado de fora do hospital, precisava de um café. Assim que saiu, não deu dois passos e ouviu alguém falar

- Augusto, precisamos conversar.

Augusto olhou rápido na direção de onde soava a voz, e se surpreendeu.

Continuando…

Parte 18: Uma longa noite.

- E você acha que esse é o momento adequado para isso? - Augusto encarava Andréa contrariado.

Para ela, era chegada a hora de tentar se explicar:

- Eu não sei se teremos outra oportunidade. Acho que nem você e nem ninguém me quer por perto. Só ouça o que eu tenho a dizer e depois eu saio da vida de vocês definitivamente.

Augusto respirou fundo, pensou com calma se deveria ou não dar a oportunidade dela falar. De qualquer forma seria uma longa noite e precisava encontrar meios de se manter ocupado e concentrado. Ele disse:

- Ok! Mas sem mentiras ou falsas desculpas. Eu não estou com cabeça para isso.

Andréa caminhou até um banco mais afastado e se sentou. Augusto, ainda com uma certa desconfiança, a seguiu e também se sentou ao seu lado. Sem ter porque esperar, ela começou a falar:

- Eu não quero que você pense que eu vim dar algum tipo de validação a tudo o que eu fiz. Eu errei, sim! Fui idiota e assumo tudo o que fiz. Só quero que você saiba que Sheila foi apenas uma vítima das minhas atitudes, mesmo que eu tenha sido levada a fazer o que fiz, isso não diminui o meu erro e muito menos o estrago que eu causei na sua vida. Ela merece o seu perdão. Vocês se amam e merecem uma segunda chance.

- Eu sei que dei motivos para você me odiar, mas éramos adolescentes, por que tanto ódio depois de tantos anos? - Ele a encarava sério.

Andréa estava decidida a ser franca:

- Não existia nenhum ódio. Assim que fui embora e cheguei ao Rio, a cidade me encantou e eu estava começando a ser feliz outra vez. Conheci a Aline e com ela vivi um ano maravilhoso. Me descobri como pessoa e até comecei a fazer novos planos. Meu erro foi deixar o Renato entrar de vez na minha vida.

Augusto achou que ela iria começar a dar desculpas:

- Você sempre foi uma mulher inteligente, não acredito nessa tese de Maria vai com as outras.

Ela não estava ali para se vitimizar:

- Não foi um pacto ou algum tipo de complô contra você. Renato foi me manipulando aos poucos. Uma fofoca aqui, uma mentira ali… ele vinha para casa e voltava cheio de histórias da vida de vocês. Inventava situações das quais eu era o motivo do deboche entre Sheila e você. Aquilo começou a me irritar e eu fui me entregando e começando a acreditar no que ele me dizia.

Augusto ainda continuava desconfiado:

- Sua família sempre esteve aqui, suas amigas do segundo grau, Oscar… seria muito fácil para você saber a verdade.

Andréa já havia pensado nisso e se sentido uma idiota:

- Você tem razão! Mas quando a gente está cega e com a cabeça feita, é difícil enxergar a realidade. A verdade é que eu me deixei levar. Sou a única responsável por ter sido manipulada e não tenho a intenção de atrapalhar a sua vida mais. Minha intenção é que você entenda que Sheila não tem culpa de nada. Se alguém é responsável pelo caos da sua vida, esse alguém sou eu.

Augusto pensava nas palavras dela, mas não conseguia encontrar uma forma de justificar:

- Sheila me contou tudo isso antes de passar mal. Eu confesso que isso ainda me machuca. Eu não quero o seu mal, mas acho que será melhor para todos se nos afastarmos.

Andréa, entendendo e aceitando, ainda pediu:

- Posso pelo menos esperar para saber o estado de Sheila e como foi a cirurgia? Prometo que vou me manter quieta.

Sem motivos para negar, pois já sabia que Andréa era a médica mais respeitada do hospital e poderia facilitar sua vida, Augusto não viu nenhum problema no pedido. Apenas se levantou e voltou ao hospital. Andréa esperou alguns minutos e só depois o seguiu.

Augusto, já na sala de espera do centro cirúrgico, estava de cabeça baixa, preocupado e pensativo. Por mais que tentasse esquecer, tudo se misturava em sua mente: os momentos tristes e felizes do casamento, a traição que ele achava humilhante por ser com outra mulher, a experiência com os primos, o sonho no carro e a conversa rápida e estranha com Andréa. Por mais que tentasse negar, havia muita verdade nas palavras dela. Ela parecia realmente arrependida. Ele se lembrou também da transa dela com Renato na piscina e o quanto aquilo o excitou. Só que deixar a guarda baixa não era uma opção. Ainda não confiava em Andréa e aquilo poderia ser apenas uma cilada para que ela tivesse o acesso facilitado à esposa.

Ele pensava também na conversa interrompida com Sheila. Pedir para ela voltar de onde estava, fora um teste para medir a importância dele em sua vida, se a relação conjugal ainda tinha prioridade. Não fez esse pedido com a intenção de reatar o casamento, mas para que os dois pudessem ser honestos um com o outro e decidir juntos o caminho a seguir. Queria ouvir as explicações de Sheila e também ser honesto com ela. A notícia da gravidez até o deixou feliz, mas a desconfiança voltava forte também: "Será que foi só com Andréa que ela me traiu? Imagina, depois de tudo isso, ainda descobrir que esse filho é de outro? Eu não sei se conseguiria ser racional." Ele pensou e ficou ainda mais confuso com tudo.

Foi só então que percebeu Maria em pé ao seu lado:

- Me dê a chave da sua casa.

Ele estranhou:

- Por que?

- Precisamos comer, passar um café decente, eu preciso ir ao banheiro… você não tem condições de tomar essas decisões. Cuide de Sheila, eu e Fátima faremos o resto. - Maria o olhava com ternura.

Andréa ouviu a conversa e decidiu ser prestativa. Enquanto Maria e Fátima se encaminhavam para a saída, ela chamou as duas e disse:

- Minha casa é mais próxima, logo aqui na esquina. Após a cirurgia, Sheila ainda ficará no hospital por pelo menos uma semana. Um local mais próximo seria mais adequado.

Maria e Fátima se olharam, estavam receosas. Andréa tomou a frente:

- Venham! Se não gostarem ou se sentirem desconfortáveis, vocês sempre têm a opção de seguir o plano original. - Ela saiu andando na frente e as duas apenas a seguiram.

Vendo que Augusto estava voltado para os seus próprios pensamentos, Oscar resolveu puxar conversa e conhecer melhor o marido da Dra. Aline:

- E aí? Primeira vez em nossa cidade? - Oscar estendeu a mão para Guilherme.

Ele retribuiu o cumprimento e foi simpático:

- Sim! É uma cidade bem rústica.

Oscar, com seu jeito despojado e alegre, sempre conseguia deixar as pessoas à vontade:

- Aqui paramos no tempo. Temos mais vacas do que pessoas.

Guilherme também era um sujeito muito agradável e articulado.

- Pelo jeito, você é do ramo das vacas. Laticínios?

Rindo divertido, Oscar brincou:

- Tá tão na cara assim?

Guilherme, rindo junto com ele, se revelou:

- Que nada! Está escrito na sua camisa.

Os dois deram boas risadas e Guilherme aproveitou a quebra do gelo para ir mais fundo:

- Pelo que pude notar, parece que Andréa andou aprontando por aqui também?

Meio constrangido, Oscar preferiu não ser muito específico e desconversou. Não era da sua conta falar sobre isso:

- Isso ainda está sendo definido. Não temos todas as informações e quem tem não está muito a fim de falar. - Oscar olhava para Augusto.

Vendo que Oscar apesar de ser do interior, não era nenhum caipira abobado, Guilherme preferiu mudar de assunto. Conversaram sobre amenidades enquanto aguardavam notícias. Augusto continuava perdido em seus pensamentos.

Se os homens estavam encontrando uma forma de aliviar a tensão e passar o tempo, as três mulheres chegavam à casa de Andréa. Fátima era a que estava mais curiosa com toda a situação. Maria já sabia a história completa, mas acabou não contando tudo à Fátima. As situações foram se sucedendo e nem tudo deu para ser conversado.

Fátima tinha o seu próprio jeito de ficar por dentro. Ela agora achou que estava na hora de ajudar. Sentia um carinho enorme por Augusto e mesmo que os dois não tivessem mais nenhum envolvimento no futuro, tinha a certeza do amor dele pela esposa. Precisava testar Andréa e aproveitando que Maria pediu para ir ao banheiro, ela foi direta:

- Seja honesta comigo. Você já imaginou o que será de você se Sheila não sair inteira daquele hospital?

Andréa a encarou:

- O que você está insinuando?

- Não estou insinuando! Estou sendo direta e sei que você entendeu. Ninguém volta para um fim de mundo desse no auge da carreira e entra de sola em um casamento como você fez. Eu não acredito no seu arrependimento. Eu ouvi a sua conversa com o Augusto. Fui pegar um café e acabei vendo vocês dois do lado de fora. Esse papinho de Madalena arrependida não me engana.

Mesmo sendo sincera, Andréa já esperava que nem todos acreditassem nela. Mas também não se importava com isso. Se Aline e Augusto acreditassem, ela já estaria no lucro. De repente, teve uma ideia: "preciso encontrar Renato e tirar uma confissão dele. Talvez gravar sem que ele saiba." Ela pensou e sorriu. Fátima estava atenta:

- Que sorriso cínico é esse? Não vai nem disfarçar?

Sem dar a mínima confiança a Fátima, ela foi até a bolsa e pegou o celular. Precisava jogar com Renato. Quem sabe ele saísse da toca? Mandou a mensagem:

"Os bobinhos estão caindo novamente no meu papo. Preciso de você."

Pronto! A isca estava lançada. Renato era orgulhoso e não resistiria. Era só questão de tempo. Se conseguisse arrancar dele tudo o que precisava, teria uma chance real de reconquistar o respeito das pessoas e principalmente de Aline e Augusto. Sheila era uma pessoa de coração puro e ela era a única que acreditava nas suas novas intenções, que eram boas. Decidiu confrontar Fátima. Sabia que respeito era conquistado, não exigido:

- Não vou mentir e nem enrolar. Eu seduzi a Sheila e se não tivesse recuado a tempo, poderia ter sido bem pior. Mas também aprendi a conhecê-la melhor e acabei me encantando por ela. Você sabe do que estou falando.

Fátima entrou em modo defensivo, não esperava toda aquela honestidade.

- Como assim eu sei do que você está falando?

Andréa percebeu que havia mexido com ela:

- Vai negar que você, Maria e Oscar estão juntos?

Fátima balançou:

- Você está louca? Eles são meus patrões e amigos.

Andréa deu o xeque-mate:

- Para com isso! Quem é do ramo, conhece. Tanto você quanto Maria são bissexuais. Eu também sou. Acha que não reparei no jeito das duas? O carinho de uma para a outra no hospital? O jeito que estão sempre se encostando e se acariciando? Para os leigos passa despercebido, mas para mim, não!

Fátima foi salva pela chegada de Maria. Percebeu que Andréa era uma adversária formidável e que não se intimidava facilmente. Para pensar melhor e bolar uma nova estratégia de abordagem, disse que também ia ao banheiro e saiu. Era experiente e precisava virar o jogo. No fundo, Andréa acabou a deixando excitada.

Sem saber de nada, Maria queria ser útil:

- Precisamos de comida. Eu cozinho e você me passa os ingredientes. Tem comida nessa casa, né?

Andréa mostrou a ela a geladeira e os armários. Não tinha muita variedade, mas tinha comida o suficiente. Maria estava muito impressionada com a beleza e o corpo esbelto daquela mulher no auge da beleza física. Ainda jovem e com uma presença marcante. Percebia em seu rosto as marcas da preocupação. Mesmo sem estar maquiada, era muito bonita. A pele bem clara destacava os olhos fundos e cansados. Maria disse:

- Por que não toma um banho? Sei que apesar de tudo, não deve estar sendo fácil para você.

Andréa não entendeu toda aquela gentileza, mas se sentiu acolhida. Estava grata e olhava Maria com admiração:

- Sei que no momento você é o alvo da fúria de todos, mas sei também, que se você está mesmo arrependida, ainda dá tempo de se redimir.

Andréa aceitou com gratidão aquelas palavras:

- Tem certeza? Não é tarde para isso?

Maria caminhou até ela e acariciou seu rosto. Arrumou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha e disse com ternura:

- Tudo que é feito de coração e de forma verdadeira, é possível de ser perdoado.

Andréa a abraçou forte, precisava daquelas palavras. Encostou a cabeça em seu ombro e deixou algumas lágrimas escorrerem.

Fátima, que voltara do banheiro, observava as duas e se sentiu ainda mais impressionada pela atitude de Maria. Fora ela que também mudou a sua vida. Se não fosse a presença de Maria no momento mais sombrio de sua vida, talvez ela nem estivesse mais presente nesse mundo. Foi ao fundo do poço, com a dor e o desespero como únicos companheiros. Maria se dedicou a ela e a ajudou a se recompor, deu um novo sentido para a sua existência e fez com que ela se apaixonasse perdidamente pelo casal de amigos. Maria era isso, pura luz e esperança na vida das pessoas. Se ela acreditava em Andréa, por que não acreditar também?

Vendo o carinho que ela tanto se acostumou a receber de Maria, agora fazendo bem para outra pessoa, Fátima se lembrou de como tudo começou, e a sua primeira relação com Maria:

Depois de toda a ajuda, o emprego oferecido, a vida sendo reconstruída e a conversa definitiva sobre o interesse de Oscar e a revelação de que Maria sempre tivera curiosidade de estar com outra mulher, só restava a Fátima mostrar a ela, como forma de gratidão, o quanto ela queria retribuir.

Fátima se recordou de que em uma tarde na fazenda, contou para o Augusto o processo que a envolveu com o casal de primos. Ela se lembrava que na ocasião, Augusto a olhava como se tudo aquilo fosse uma ficção, e ficara tão chocado, que nem soubera como reagir. Fátima contava:

"Foi estranho para a Maria, no começo, estávamos nervosas e ela chegava a tremer de ansiedade. Já havíamos conversado por horas sobre tudo e só faltava mesmo agir. Uma relação sexual entre duas mulheres não é algo simples. É preciso vencer muitos tabus enraizados na nossa educação. Mesmo eu sendo experiente, com Maria eu me sentia diferente. Não era só sexo, era uma obrigação de agradar e retribuir tudo o que ela estava fazendo por mim. O primeiro beijo foi delicioso e me fez sentir uma onda de excitação por todo o corpo.”

Augusto a olhava como se estivesse enojado. Ela prosseguiu:

“Logo nos soltamos, eu dizia coisas sacanas em seu ouvido que a deixavam excitada. Tudo parecia ser muito novo para ela. Maria aparentava ser quietinha, mas aos poucos foi se entregando e acabou se mostrando um furacão. ”

Fátima percebia que estava contando coisas que chocavam o Augusto, mas ele a escutava perplexo. Ela continuou:

“Maria começou a retribuir as minhas falas sacanas, me deixando ainda com mais tesão. Ela disse:

- Não acredito que estamos fazendo isso… você é uma delícia e eu quero muito experimentar tudo com você.

Quando disse aquilo, Fátima percebeu que Augusto chegou a se arrepiar. Ela contava:

”A boca da Maria me parecia linda e eu não parava de beijá-la, mordia aqueles lábios, queria me entregar inteira para ela e retribuir cada gesto de compaixão e empatia com muito prazer. Naquela noite, Maria e eu ficamos horas conversando, eu dizia coisas bem safadas para ela, que estava adorando ouvir, muito excitada e curiosa para provar do fruto que ela sempre achou ser proibido, mas que estava ali ao seu alcance. Seu beijo era macio, delicado, uma delícia. O clima esquentava cada vez mais, os beijos ficavam mais intensos, uma mão ali e outra aqui…

Fátima percebeu que enquanto ela contava, o Augusto se arrepiava e tentava controlar uma certa excitação. Ela foi contando sem deixar ele interromper:

“Estávamos na sala, Oscar tinha nos deixado à vontade e eu disse:

- Vamos para outro lugar, porque quero fazer coisas com você que aqui não vai rolar...

Ela sorriu e me acompanhou até o quarto de hóspedes. Não achei certo naquele momento usar a cama que ela dividia com o marido. Mal entramos e eu já a agarrei, pegando com vontade e beijando mais gostoso ainda. Tirei sua blusa e beijei seus lindos seios. Maria estava ofegante de nervosismo e de tesão. Tirei minha blusa também e caprichei nos beijos e amassos, a arrepiando toda. Suas mãos macias, já percorrendo o meu corpo sem mais vergonha ou pudor, eram uma sensação única até então. A puxei pelo braço e terminamos de tirar toda a roupa. Éramos duas mulheres nuas e muito gostosas.

Naquele ponto da narrativa Fátima se lembrava que Augusto chegou a se mexer inquieto, bufando, nervoso, como se estivesse afrontado com os fatos, mas a excitação o impedia de falar. Fátima contava sem deixar Augusto interromper:

“Para a minha surpresa, Maria me deitou na cama, me beijava muito, até que carinhosamente foi descendo em meus seios, barriga, subiu novamente até meu ouvido e perguntou:

- Existe alguma coisa que eu não possa fazer?

Eu estava literalmente de queixo caído com aquela mulher que se transformava em dominadora e tentava me subjugar. Me deixei levar e dei a ela aquele prazer. Senti um frio na espinha, algo bom, fiquei muito excitada, toda molhada só de ouvir. Respondi:

- Não! Sou sua, me entrego de corpo e alma a você.

Naquela hora Augusto não se conteve mais e exclamou: “Que loucura isso! ” – Fátima prosseguiu:

“Maria foi descendo, me beijando todinha: pescoço, seios, barriga, coxas, lateral do corpo… até que senti seu dedo tocando de leve em meu clitóris. Nossa, que delícia! Eu já estava muito encharcada. Ela começou passando o dedo, massageando meu clitóris. Me fez um sexo oral inexperiente, mas que nenhum homem jamais havia feito igual. Ali eu gemia loucamente de tesão, o desejo me consumia. Gemi alucinadamente:

- Vou gozar, sua safada! Aahhhhh… não para!

Ela continuou me chupando intensamente, metendo seus dedos em mim:

- Aaahhhh…. Tô gozando… hummmm… que delícia!

Não aguentei mais, soltei um berro, um gemido alto, um gemido de quem acabou de ter o orgasmo lésbico mais gostoso da vida:

- Aaaaahhhhhhhhhhhhhh…

Augusto colocou as duas mãos sobre o rosto, respirou fundo. Ouvia Fátima contando e já não controlava mais as suas emoções. Mas Fátima ainda tinha mais a revelar:

“Recuperei minhas energias com calma, fazendo carinho e a provocando. Precisava retribuir toda a dedicação de me fazer gozar. O sexo é isso, entrega, prazer em dar prazer. Ver como a pessoa se sente satisfeita com isso. Comecei a beijar sua boca gostosa, fui descendo nos seus lindos pares de seios deliciosos, barriguinha… quando cheguei em sua virilha, já pude sentir o aroma de seu sexo excitado e prestes a se entregar a mim. Molhadinha, querendo, ansiando… chupei com gosto e maestria, me dediquei ao máximo! A fiz gemer feito uma louca:

- Aahhhhhh, caralho! Que língua… Aahhhhh…

Penetrei dois dedos e busque o ponto G a acariciando por dentro:

- Cacete! Aaahhhh…. você está acabando comigo… hummmmm…

Chupei sem parar, e ela finalmente soltou seu gemido de quem acabara de gozar gostoso:

- Aaahhhhh… gozei… que língua é essa…. Aahhhhhhhh….

Fátima percebeu que Augusto já não conseguia conter seus instintos e mesmo chocado com sua narrativa, sua excitação era impossível de esconder. Ela estava satisfeita em mostrar para ele como era uma relação sexual entre duas mulheres, que se gostam e se completam. Ele suava e sua expressão facial era de estupefação. Ela falou:

"Ficamos um pouco na cama, trocamos carinhos e imaginando como seria dali para a frente"

Fátima foi de súbito tirada de seus pensamentos pelo chamado de Maria:

- Vem me ajudar. Faz um arroz enquanto eu preparo a carne.

Fátima, sorridente e contagiada pela lembrança, se uniu a elas. Andréa preparava uma salada. As três falaram sobre diversas coisas. Fátima e Maria tentavam, de forma cautelosa, extrair o máximo de informações de Andréa. Mesmo se sentindo investigada, não teve problemas em responder a todas as perguntas, pois queria transmitir honestidade e mostrar que estava a fim de corrigir seus erros.

Por mais de uma hora as três preparam a comida e aproveitaram para comer antes de voltar ao hospital. A intenção era revezar com os homens.

Voltaram caminhando e Maria, antes de entrarem no hospital, deu a Andréa o melhor conselho que tinha:

- Seja honesta e se revele por inteiro. Nem sempre conseguimos o objetivo alcançado, mas é bom para a nossa paz de espírito. A consciência é nosso maior carrasco. Você está bem com a sua?

Andréa sentiu a força e o poder daquelas palavras. Foram elas que a fizeram perceber que não havia dito nem dez por cento do que pretendia para Augusto. Ia tentar outra vez, mas dessa vez ia ser completamente transparente. Precisava também conversar com Guilherme. Ia esperar o momento certo e não forçar nenhuma situação. Guilherme era uma opção mais acessível no momento, já que Augusto tinha coisas demais a pensar e se preocupar.

As três entraram no hospital, mas Andréa desviou o caminho. Foi até a área de paramentação cirúrgica e se vestiu de forma adequada, mas não entrou na sala em que ocorria a cirurgia, se contentando em acompanhar tudo da área de apoio, onde geralmente ficam os auxiliares, os equipamentos de limpeza e outras coisas importantes, como o banco de sangue.

Dali conseguia falar pelo interfone com Aline e precisava saber notícias. Assim conseguiria se acalmar e também dar notícias a Augusto. Foi a forma que ela achou de ajudar, mas percebeu pelo semblante de Aline que algo estava errado. Ela estava indecisa com alguma coisa. Andréa pegou o comunicador e perguntou:

- Fala comigo, Aline! Que cara é essa? O que está acontecendo?

Aline, demonstrando toda a sua preocupação na voz trêmula, pediu:

- Preciso de um cirurgião geral. Tem dois graves problemas aqui. Um eu posso corrigir, mas o outro precisa de atenção especializada.

A enfermeira ao lado não pensou duas vezes:

- Dra. Andréa é cirurgiã também. Ela operou há poucos dias atrás, nesta mesma sala.

Aline olhou na direção dela confusa:

- Não sabia que você tinha voltado para cirurgia.

- Não voltei, foi um caso excepcional. Eu era a única disponível no momento. - Andréa já imaginava o rumo daquela conversa.

Aline pensou por um instante, sem alternativas e muito preocupada, pediu:

- É você mesmo, venha! Não podemos perder mais tempo.

Andréa fez a higienização das mãos e braços e a equipe de apoio vestiu suas luvas e seu avental cirúrgico. Em menos de cinco minutos, ela estava dentro da sala e esperando as instruções de Aline, que não demorou a mostrar o problema:

- Temos dois estreitamentos graves de artéria. A uterina e a ovariana. Enquanto eu faço o enxerto em uma, preciso que você me auxilie. Será um procedimento após o outro. Tem que ser rápido, diferente de tudo o que você já fez na vida ou corremos o risco do útero expulsar o feto. Entendeu? Consegue dar o apoio que eu preciso?

Continua…

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Comentários

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Lendo novamente! Me lembrei que esse capítulo eu havia lido . Então começo por aqui.. Parabéns novamente e sejam bem vindas!

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Muito bom mesmo !belíssima !!!belíssima história! um enredo fantástico da forma de como é contado realmente é muito envolvente parabéns as três!!

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Apesar de todo mundo estar sendo franco,existe sentimentos fortes rolando entre Andréia e Sheila. Depois do possível salvamento de mãe e bebê,difícil o afastamento completo. Essa saga ainda pode ir longe,com a consolidação de afetos mais sólidos

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Estamos felizes que alguém, além de nossos parceiros, conseguiu entender nosso ponto. Obrigada pela leitura e pela perspicácia na análise.

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quando a qualidade do leitor está no topo, a qualidade do entendimento se torna muito mais forte. Excelente percepção do drama.

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Meninas demais como sempre amo vossos história parabéns nota mil pela saga.

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Sensacional, na torcida para que tudo dê certo. Que todos se acertem e se organizem. O Renato voltando pra história quase certeza que ainda rolar alguma merda kkkkk

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Cirurgia segue tensa, mas certamente a criança vai sobreviver!! A sacanagem boa aqui é outra! Não o bebe morrer rsss

⭐⭐⭐

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Mas o que é isso? A Nanda chegou primeiro? Estava de butuca! Hahaha Meninas, que conto fora de série. Diferente do que estamos acostumados aqui, com desenhos complexos de personagens e vendo quando os fatos revelados fazem os personagens mudar, e nos revelam novas facetas dessa trama, onde ninguém é como a gente achava, e todos são como a gente está acostumado a ver na vida real. Ninguém é perfeito e poucos tem toda a razão! Vocês são o máximo, com toda razão! Fabulosa essa parte. Adorei ver como duas mulheres sentem qunado gostam do que eu também gosto. 3 estrelas.

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Esperarei o próximo capitulo pra falar por enquanto 3 estrelas com louvor

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Capítulo muito bom e bem esclarecedor. Curioso para saber o tudo que Andrea precisa falar pra Augusto e Guilherme.

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Primeira!

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Ótimo como sempre, meninas!

A agonia agora será esperar para saber se o bebê será salvo.

Parabéns!

💋💋💋

⭐⭐⭐

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Não só o bebê Nanda,Sheila também corre riscos.

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Mas essa Andréa ainda... Sei lá!

Acho que a mudança dela foi rápida demais.

Pode ser só minha impressão.

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Ainda temos uma surpresa ou outra guardada...

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Boa Noite,excelente história pena que só semana que vem vai ter outro episódio, parabéns

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Vcs deveriam parar com esses comentários, nos deixa ansiosos e cheios de expectativas para os próximos capítulos 😂😂😂

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