Namoro com Prazo de Validade 15 anos depois - 1

Um conto erótico de W
Categoria: Heterossexual
Contém 2550 palavras
Data: 26/08/2022 12:04:16

Essa é uma continuação do conto “Namoro com Prazo de Validade”. Esse texto vai seguir a mesma linha do original; um relato ficcional onde as pessoas são reais, e os fatos, nem tanto. Espero que gostem do resultado.

***

Passaram- se mais ou menos 15 anos, e por razões óbvias, tive que seguir em frente e viver o que vida tinha reservado. No fim de 2007, eu estava namorando havia 4 anos e meio. Nós ainda duramos por mais 1 ano e meio, até que o desânimo e alguns atritos acabaram pesando e o relacionamento não suportou. Eu admito que fiquei aliviado no primeiro momento, mas a solidão acabou pesando um tempo depois.

Os anos foram passando, e por um tempo fui batendo cabeça até conseguir um emprego legal em um grande banco, criando interfaces para as plataformas na internet; desktop e mobile. As roupas de escritório que eu era obrigado a usar na faculdade deram lugar às calças jeans camisetas. E o pagamento, claro, é muito bom.

Eu, óbvio, pensava muito na Sara. Assim que nos despedimos, eu passei os últimos dias do ano quase como um morto-vivo. O que nós passamos foi maravilhoso para nós dois, e simplesmente ir em frente era pedir muito. Era um período de luto que precisava ser encarado da forma correta.

Um tempo depois me senti um pouco melhor, e fui tocando a vida. A saudade batia forte, mas consegui lidar bem, até que um dia a curiosidade bateu e fui procurar por ela no finado Orkut (ainda não era a época do Facebook). Havia algumas fotos dela em um sitio ou coisa assim no interior. Sara parecia bem feliz nas fotos; e acabei ficando feliz por ela.

Passaram-se os anos. Tudo foi mudando, nunca mais encontrei Sara em nenhuma outra rede, e eventualmente ela virou uma lembrança feliz de uma época passada. Quanto a mim, tive uns casos aqui e ali, algumas boas transas, mas nada igual à Sara. Mas não havia muito que podia ser feito. Só restou aceitar e ir em frente.

O tempo foi indo até que um dia durante uma passada em um shopping encontrei Cristiane, uma lembrança antiga da faculdade. Cristiane (que a gente chamava De Cris) foi namorada de um amigo meu da faculdade, e colega de sala da Sara. Ela era bonita mas não me chamava a atenção pois ela tinha cara meio de criança, e eu acho isso meio brochante, além de obviamnte ser namorada de um amigo.

Demorou um pouco para um reconhecer o outro, mas logo o contato foi amistoso. Em pouco tempo começamos a conversar e retomar o tempo perdido. Descobri que ela era casada e mãe, e não podia ficar mais feliz por ela. Contei a minha situação desde o fim da faculdades, e ela também ficou feliz. Uma hora perguntei se ela ainda tinha contato com o pessoal da sua antiga sala. Ela mantinha um contato com amigas mais próximas, então eu meio sem jeito, perguntei sobre a Sara. Cris disse que tinha contato o contato sim, mas que não falava com ela fazia tempo e não tinha muita certeza da sua situação, dizendo apenas que ela havia se casado, mas que houve alguns problemas. Eu fiquei em silêncio por uns minutos e perguntei novamente sem jeito, se ela se incomodaria de me passar. A Cris sabia que eu gostava da Sara, e deu apoio para que eu fosse falar com ela na época. Ela concordou e me passou o contato, dizendo que ela sabia o que houve entre eu e a Sara na época.

Eu tomei um susto pois jurava que nós havíamos sido discretos e tínhamos conseguido esconder de todo mundo. Perguntei como ela sabia, e a Cris respondeu dizendo que ela tinha visto algumas vezes eu e a Sara indo para a escada de incêndio, e que nós dois estávamos como um casal no último dia de aula. Cobri a cara de vergonha, mas a Cris me acalmou dizendo que ficou feliz por nós dois na época, e que eu e a Sara combinávamos.

No fim conversamos mais um pouco e nos despedimos. Eu agora estava eufórico, mas morrendo de medo. Bateu um medo meio irracional e fiquei pensando por alguns dias. No fim, resolvi mandar uma mensagem e que fosse feita a Vontade de Deus. Mandei um “Oi” perguntando se aquele era realmente o telefone da Sara, e fui focar um pouco em outras tarefas.

Alguns minutos depois, quando eu já estava mais calmo, resolvi pegar o telefone. Tinha uma notificação de mensagem; era Sara. Ela confirmava que o número era dela, e perguntava quem era. O estômago pesou na hora. Pensei um pouco e respondi

“Oi. Pode ser difícil de acreditar, mas sou eu…”

Mandei uma foto minha que não tivesse ruim.

“Desculpa o atrevimento. Eu consegui o seu contato, e fiquei pensando se eu devia dar um oi. Se você quiser, gostaria de conversar?”

Mandei, e nada de resposta. Passou um dia, e depois mais outro, e nada. Fiquei arrependido e achei que tinha sido um erro mandar uma mensagem. Vai que estivesse feliz com o marido, ou achou melhor seguir em frente e eu seria uma pessoa indesejada. No fim bateu aquela ansiedade que dá dor de estômago. Fiz o possível para esquecer tudo.

Passou mais um dia, e finalmente chegou uma resposta dela:

"Oi! Quanto tempo! Você está bem? Podemos conversar sim!”

Me deu um alívio ver a resposta dela. Respondi de volta e conversamos sobre amenidades. As conversas foram fluindo bem até que marcamos de ir ao shopping tomar um café no fim de semana. Fiquei animado com esse contato inicial, mas estava um pouco apreensivo, pois no fundo eu queria “retomar o namoro”com a Sara, mas depois de tantos anos anos e tantas mudanças, eu não sabia se ela queria o mesmo.

Chegado o dia, esperei na frente do lugar me sentindo um adolescente de novo. Estava tão absorto que eu não percebi que uma pessoa parou ao meu lado. Quando eu vi, era a Sara, imitando a mesma posição que eu estava. Achei graça quando eu vi ela, e quando ela se virou jogou os braços ao meu redor e ganhei um enorme beijo.

O tempo foi bom com ela. Notava-se alguns sinais do tempo, mas também precisamos ser justos, haviam-se passado 15 anos, mas ela mudara pouco, e eu quase via a menina branquinha de cabelos compridos e franjinha que conheci na faculdade, porém, mais adulta. Continuava tão linda como da última vez que nos vimos.

Fomos pedir o nosso café e nos sentar. Logo começamos a conversar, onde expliquei como consegui o contato dela através da Cris, e que fiquei nervoso de iniciar o a conversa. Ela pegou a minha mão como se quisesse me acalmar, dizendo que entendia porquê eu havia ficado daquele jeito. Ela também se desculpou por ter demorado a responder. Enfim, ela começou a fazer perguntas, primeiro sobre coisas mais práticas, tipo o trabalho, e depois sobre a vida:

- E como você passou esses anos?

Respirei fundo olhando para baixo e disse pesando bem as palavras:

- Foram uns anos mais ou menos. Gosto do meu trabalho, mas algumas coisas pesaram…

- …Desculpa… - Sara ficou sem graça. Talvez tenha visto que a pergunta pegou em um ponto sensível. - Eu também tive alguns períodos difíceis…

Dessa vez, eu peguei as mãos dela para acalmar a situação. Achei que era minha vez, e decidi acalmar um pouco as coisas. Depois disso não entramos mais em assuntos tão pessoais.

Passaram-se alguns minutos em silêncio, então resolvi mudar um pouco o foco, falando de algumas coisas mais recentes. Aos poucos o humor foi melhorando e logo tudo ficou mais leve. De repente voltamos aos tempos da faculdade onde nós relembramos algumas histórias mais inocentes.

- E aquela vez que você brigou no corredor? - Sara disse e começou a rir.

- Aquela vez em 2007? - Perguntei tentando lembrar qual era a vez.

- Uma vez que você brigou com um professor e o coordenador.

Cobri o rosto de vergonha lembrando da história.

- Lembrei… Até hoje não me orgulho dessa vez. - Respondi sem graça. - Eu pesei a mão, mas os dois forçaram.

Sara esticou as mãos como se estivesse pedindo para que eu desse as mãos para ela. Entendi, e ela segurou da mesma forma tranquilizadora:

- Daquela vez eu fiquei preocupada com você. - Ela disse tentando ficar séria. - Aquele semestre foi bem complicado.

- Foi mesmo. Até hoje eu não acredito que tudo deu certo.

- Na sua apresentação também bateu preocupação.

- Como? - Eu realmente não tinha entendido ela.

- No fim da apresentação, quando o professor pediu uma salva de palmas pra você. - Ela disse um pouco mais séria enquanto terminava o seu café. - Você fechou a cara de um jeito…

- Hmmm, lembrei. Eu não gostava dele, e não gostava de como ele me punha em um tipo de pedestal… Não achei que você fosse lembrar disso.

Parei para pensar, e nem lembrava de ter visto a Sara naquela apresentação.

- Eu lembro sim. Fiquei feliz por você naquela noite. - Ela respondeu com um sorriso tímido.

Ficamos em silêncio mais um pouco. Depois nos levantamos para ir embora. A caminhada para a saída foi preenchida com uma conversa mais simples e leve. Assim que chegamos na saída do shopping, dei um beijo em sua testa, que era uma coisa nossa que eu sentia falta. Ela retribuiu com um selinho demorado e nos despedimos.

No caminho de casa, achei que seria bom deixar mais uma mensagem. Deixei uma mensagem curta dizendo que adorei a tarde e que fiquei feliz de ver ela de novo. Poucos minutos depois, recebi duas mensagens de resposta:

“Adorei te ver de novo! Fiquei feliz de te ver bem”

“Que tal sair de novo?”

Fiquei meio surpreso com esse convite, mas eu lembrei que a Sara sempre foi mais direta e meio que ditava o ritmo das coisas no nosso relacionamento. Respondi dizendo que seria uma boa ideia, e fomos conversando um pouco mais até fechar em um restaurante japonês não muito longe de onde nós passamos a tarde, na sexta seguinte.

A semana passou se arrastando, e no dia marcado cheguei no local na hora marcada. Pouco tempo depois, Sara chegou e pegamos uma mesa. Retomamos a conversa, onde entramos na parte dos empregos e ela me disse o que trabalhava com criação e estratégia de marcas. Fiquei bem surpreso e feliz com isso; eu gostava de ver essa evolução da Sara. Fomos comendo enquanto a conversa ia para todos os lados. Uma hora não resisti e perguntei sobre a sua vida. Sara deu uma recuada:

-... Uma outra hora, tá bom? - Ela parecia bem sem graça. Havia abaixado a cabeça e olhava para o prato. Logo eu estendi a mão para tentar mostrar apoio. Sara retribuiu e deu um sorriso tímido.

Pedi desculpas, e continuamos a comer e conversar. O tempo passou voando, e logo nos aprontamos para ir embora. Na rua, fui me despedir quando Sara perguntou se eu estava livre. Não entendi, mas disse que não tinha ninguém me esperando e não tinha problema em voltar tarde. Então pediu para que eu à acompanhasse até seu apartamento. Eu havia ido até lá de Uber, então fomos no carro dela. Uma viagem rápida até um prédio com aparência antiga, mas bem cuidado, e um apartamento espaçoso, mas não enorme, e uma decoração elegante. Assim que entramos, ela me guiou até a cozinha perguntando se eu queria água ou alguma outra coisa. Não recusei uma água pois o jantar deu muita sede.

Assim que terminei, ganhei um beijo intenso do tipo que a Sara só me dava na faculdade. Passado o choque, retribui com a mesma intensidade e agarrando a sua cintura. Logo a minha mão já estava nos seus seios, sem nenhum protesto por parte da Sara. Quando paramos para tomar fôlego ela disse com o sorriso mais safado do mundo:

- Banho. Vamos?

Não é como se ela desse tempo para resposta. Sara já pegou minha mão e foi me guiando até o banheiro, e lá nos beijamos de novo enquanto tirávamos as roupas. Logo estávamos no chuveiro reeditando nossos momentos no motel como se fosse 2007. Enquanto a água caia, abracei Sara pelas costas e agarrava os seus seios com a mão esquerda enquanto brincava com a sua com a mão direita.

Logo Sara gozou na minha mão com um gemido longo e bem alto., fazendo um esforço grande para ficar de pé. Continuei segurando ela com firmeza trazendo a mão direita para ajudar, e logo Sara se recompôs. Ela estava meio mole ainda, então fui ajuda-la a se secar. Assim que acabei ganhei mais um beijo; intenso, mas daqueles que tem amor e tesão envolvidos. Sorrimos um para o outro e fui me secar. Sara quis retribuir o favor me ajudando com a toalha e depois esfregando meu pau de leve.

Assim que acabei, fomos direto para a cama em uma longa sessão de beijos. Eu queria aquilo fazia 15 anos, e pela voracidade, a Sara também. Uma hora peguei ela em um abraço e inverti nossa poiso, deixando ela por baixo, e por fim, fui em direção àquela bucetinha linda que passou tanto tempo nas minhas lembranças. Na hora percebi uma mudança drástica; ela havia se depilado totalmente e eliminado todos os pelos. Notei, mas não a ponto de demonstrar, pois não era aquilo que nós dois queríamos. Comecei um oral sem pressa nenhuma; eu só queria aproveitar e tornar o momento o melhor possível para nós dois.

Sara foi ficando com a respiração mais pesada e logo estava gemendo. Então veio aquele estado de “semi-transe” onde ela começava a dizer algumas desconexas em uma voz bem baixa. Novamente, fui conduzindo tudo com calma e sem pressa, até que os gemidos foram ficando cada vez mais altos e ela se contorceu em um gozo profundo. Voltei e quase fui sufocado pelo beijo da Sara.

Logo voltamos ao namoro da época da faculdade, um namoro cheio de beijos, sorrisos e palavras românticas ao pé do ouvido. Vez ou outra lembrávamos desses momentos durante a época da faculdade e dávamos risadas. Sei que uma hora resolvi ousar um pouco e peguei a sua mão, levando-a até o meu pau que estava muito duro na hora. Ela fez uma cara de susto na hora, mas logo entendeu e começou uma punheta leve. Em pouco tempo me deitei, deixando ela começar um oral. Um pouco atrapalhado no começo, mas logo ela pegou o jeito novamente e deixei ela curtir o tempo que ela quisesse. Sara foi curtindo como ela gostava de fazer, alternando entre lambidas e beijos e murmurando alguma coisa como "que delícia" ou "que saudade".

Deixei que ela matasse a saudade, e logo estava quase gozando. Avisei que ia gozar mas ela simplesmente continuou e recebeu tudo na boca. Ela foi até o banheiro e eu fiquei com a cabeça em vários lugares. Logo ela voltou e se deitou ao meu lado, sorrindo como eu nunca tinha visto antes.

- Fica aqui. - Ela disse bem baixo no meu ouvido. Nunca que eu seria capaz de recusar um pedido daqueles. Respondi dizendo que não iria pra lugar nenhum e terminamos em um beijo. Nós dois estávamos cansados demais para gozar novamente, então pegamos no sono juntos.

E o mais importante, estávamos felizes.

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 57Seguidores: 63Seguindo: 19Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

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Wow!!! Relato leve, mas que prende a gente e quer continuar lendo mais e mais. Aguardando a continuação... Muito bom mesmo!!!!!

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Ótima surpresa continuar com essa história, a primeira parte foi bem gostosa de se ler e essa não será diferente. Parabéns.

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