Saudações, pessoal.
Nesse friozinho, nada melhor que dormir de conchinha, né? Então, é em homenagem a essa posição tão queria por nós que escrevi esse pequeno conto.
Espero que gostem.
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E me aguardem, pois em breve retornarei com "Diários de caça"
*
Todos temos aquele amigo que nem a distância consegue esfriar a relação. Alex era esse meu amigo. Já se faziam anos que não nos víamos pessoalmente, acompanhando a vida um do outro apenas pelas redes sociais. Eu havia saído da casa dos meus pais cedo, para fazer faculdade e ele permaneceu por conta da namorada. Assim, distantes, crescemos e amadurecemos. Mantendo o contato como podíamos.
Nunca senti tesão por ele, propriamente dito, não por não ser um cara bonito. Ele é lindo e como vinho, cada ano parece melhorar, mas sim porque, como amigo de infância ele estava naquela zona segura que reservamos para pessoas com imunidade para nossas investidas.
Então, quando lhe fiz aquele convite, não tive nenhuma intenção obscura e jamais imaginei que a coisa se desenrolaria daquele jeito.
Aconteceu que Alex recebeu uma proposta ótima para um trabalho temporário justamente na minha cidade. Veio falar comigo pedindo indicação de algum hostel ou hotel baratinho na região. Como vi que o local do trabalho seria a vinte minutos de minha casa, não pensei duas vezes.
- Fica hospedado aqui, oras. Tenho um quarto só, mas cabe nós dois.
- Poxa, que legal. Obrigado. Mas não quero atrapalhar. Fico bem no sofá, se for o caso.
- Olha, vou admitir, meu sofá é horrível. Já cochilei nele algumas vezes e sempre acordo torto kkkkk.
- kkkkkk
- Precisa ter medo não, que não vou te agarrar de noite. - acalmei.
- Você quem sabe. Se agarrar, vai ter de aguentar a pressão depois (emoji de capetinha)
Saudades de Alex, era o único amigo hétero com quem tinha liberdade de falar sobre tudo.
- Mas como vai ficar o namoro? Você não consegue ficar um dia longe da Amanda.
- Cara, então. Nós terminamos.
- Como assim? Você não falou nada. Nem vi nada no Instagram.
- Pois é. Foi recente.
- Caramba. Foram 10 anos juntos, né?corrigiu - Mas não dava pra continuar depois do que ela me disse.
- E o que foi?
- "Nós terminamos" kkkkk
- Palhaço. kkkk
Na semana seguinte, Alex chegou da rodoviária. Eu o busquei e o trouxe para meu humilde apartamento, onde ele passaria os próximo 15 dias.
- Não repara na bagunça - avisei. Meu apartamento era pequeno, um quarto apenas. Mas era muito bem localizado e o condomínio era barato.
- Desde quando você é bagunceiro? Pensei que eu fosse o relaxado - brincou.
- Só por cortesia mesmo - ri.
Ficamos a tarde toda batendo papo. Tínhamos muita coisa para por em dia. Pois mesmo conversando assiduamente pela internet, não era a mesma coisa que estar ali juntos.
- Vou te dizer, Fábio - ele soltou de repente quando me viu de roupas de dormi - Tu ficou um homão. Maior pernão e bundão.
Eu ri.
- A gente faz o que pode com o que tem - respondi, humilde. - E você, se bem que você sempre foi gatinho. Desde o colégio.
- Hum... Eu era seu crush? - zoou.
- Não. Você sempre foi como uma mulher pra mim.
- Porra, agora esculachou - e riu.
Na hora dormir, eu ainda tentei fazer ele mudar de ideia, quando levei as roupas para forrar o sofá.
- Tem certeza disso? A cama é grande. Cabe nós dois sem problemas.
- Relaxa, Fábio. Aqui é macho, não vai ser um sofá que vai me derrubar.
Alex se arrependeria amargamente daquelas palavras. Na manhã seguinte, enquanto tomava meu café, o vejo mancando em direção a bancada da cozinha.
- Dormiu bem? - tentei parecer o mais casual possível, embora a vontade de gargalhar estivesse quase incontrolável.
- Puta que pariu. Que porra de sofá é aquele.
- Eu avisei - lábio tremendo.
- Pode rir. Eu sei que mereço.
Então não pude mais me conter. Estava me segurando apenas em respeito a ele, mas vendo que não era capaz de disfarçar, ri a plenos pulmões.
- Toma um remédio pra ir trabalhar - sugeri - De noite, dorme lá comigo
- Vou aceitar - se rendeu, ainda com a cara de doído.
Depois dali, meu amigo passou a dividir o leito comigo. O que não foi nenhum problema, afinal a cama era espaçosa. Na verdade, a convivência com Alex estava mais fácil do que imaginei. Ele, que sempre foi bem relaxado pelo que lembro, estava mais responsável. Evitava ao máximo fazer bagunça e sempre limpava tudo o que usava. E de resto, estava trabalhando muito então pouco ou nada de minha privacidade era muito tempo invadida por sua presença.
Quando se atrasava, sempre avisava para eu não me preocupar. Como naquela noite em que recebi sua mensagem.
- Fábio, eu e o pessoal vamos tomar umas cervejas depois do expediente. Se preocupa comigo não. Devo chegar tarde
-Sem problemas. Divirta-se - respondi.
Jantei, assisti um filme e fui dormir era umas 23h.
De madrugada, não sei bem o horário, acordo com o som da porta. Alex, cuidadoso, foi até o banheiro onde tomou banho e escovou os dentes. Veio até a cama, pé ante pé, sem fazer barulho e se deitou.
Eu continuei imóvel, percebendo seu esforço de me manter dormindo. Não ia estragar seu senso de sucesso apenas porque eu tinha o sono leve de um cachorro.
Relaxei novamente e tentei dormir. Alex não teve o menor problema, e logo pude ouvir sua respiração mais pesada indicando já ter caído nos bracos de Morfeu.
Não sei se cheguei a cochilar de novo ou estava quase, quando aconteceu. Não entendi logo. Mas parece que meu amigo, no meio da madrugada, acabou rolando em minha direção. Instintivamente, como quem agarra um travesseiro, ele passou os braços em torno do meu corpo e entrelaçou as pernas com as minhas. Depois me puxou num forte abraco, colando corpo com corpo e apoiando a boca na minha nuca. O ar quente de sua respiração no meu cangote.
- Alex - chamei baixinho, estranhando, mas recebi apenas seu hálito quente na nuca, mistura de cevada e menta. - E agora? - pensei comigo mesmo.
Delicadamente, tentei tirar sua mão que me envolvia como um tentáculo de um polvo. Mas piorei a situação. Tentar pegar sua mão o fez reagir, entrelaçando os dedos nos meus.
- Ai caralho - suspirei.
- Saudades - o ouvi sussurrar.
- O que?
E a coisa ficou pior, o senti contrair a pélvis e o algo bem duro roçou na minha bunda. Torci para que fosse o controle remoto entre nós.
De novo. Uma encochada bem danada que me deixou até arrepiado.
- Faz isso comigo não, mandinha. - o ouvi falar ao meu ouvido.
- Era só o que me faltava.- desabafei. Então levei um beijo no pescoço e sua mão acariciou meu peito.
Respirei fundo e tentei me mexer, mas só serviu para fazer minha bunda pressionar seu volume, que agora eu não tinha dúvidas do que era.
- Alex. Acorda, cara - sussurrei, mas levei uma outra encochada e perdi o ar.
Eu estava completamente imobilizado. Sua coxa se enfiou entre minhas pernas e ele me abraçou por completo, apertando meu corpo.
Fechei os olhos e tentei pensar em uma maneira de sair dali, mas só conseguia pensar em como seu corpo era quente, como seu hálito em minha nuca estava me deixando arrepiado e como as roçadas na minha bunda estavam gostosas.
Ele estava sonhando que estava transando, com certeza. Vez ou outra sentia a cabeça tentar entrar, mas os short a impediam. Seus dedos acariciam meus mamilos. Cansado de lutar, eu parei, mas suas investidas não cessaram. E pior, estavam me deixando excitado. Mordi o lábio para conter o gemido pois começava a delirar quando, de repente, tudo mudou.
De repente seu corpo sofreu um espasmo e a respiração voltou ao normal.
- Que?... Caralho - o ouvi sussurrar.
Eu, com os olhos arregalados, mantive-me de costas pra ele, sem me atrever a sequer respirar, rosto queimando enquanto tentava fazer o sangue la embaixo escoar para os vasos de origem.
- F... Fábio. Ta... Tá acordado? - perguntou cheio de receio.
Eu nada respondi. Morreria de vergonha se ele descobrisse como eu estava aproveitando seu rompante de madrugada
Ele então, com cuidado, me largou e deslizou de volta para seu lado da cama. Ficando provavelmente de costas pra mim de novo. Eu que não iria averiguar e naquela posição fiquei o resto da noite.
- E ai... Dormiu bem? - perguntei na manhã seguinte. Alex estava claramente melhor disposto e andava normal. Porém, seu semblante era bem acanhado.
- Oi... Sim. Muito melhor. Espero... Não ter te acordado quando cheguei.
- Que nada - menti - nem o vi chegar.
- Que bom - e sorriu, profundamente aliviado.
Aquele café da manhã foi mais silencioso que os que estávamos acostumados a partilhar.
Naquela tarde, felizmente ou não, depende do ponto de vista, Alex não trabalhou. Então desfrutamos de uma tarde entre amigos. Por sorte, o constrangimento da madrugada de véspera foi logo absorvido pelo assunto que se desenvolvia rapidamente entre nós. Jantamos e fomos dormir. Naquele momento, percebi que ele olhava para a cama com receios.
- Algum problema? - perguntei, lembrando pela primeira vez desde o café da manhã do motivo pelo qual estávamos tão silenciosos durante a manhã.
- Nada. - sorriu e se deitou no outro extremo da cama, ficando o mais distante possível. Não questionei sua atitude.
Naquela noite, o sono custou a vir. A todo o momento eu arriscava uma olhada em meu amigo, para saber se este estava dormindo. Talvez fosse melhor conversar logo sobre o que ocorreu ontem e assim evitar aquela sensação de desconforto.
Mas na maioria das vezes que eu olhava, ele estava de costas pra mim. Acabei optando por desistir e dormir. Amanhã tentaria entrar no assunto de alguma maneira.
Mas não seria assim tão fácil.
Acordo com o movimento na cama e quando dou por mim, percebo pelo calor emanado que Alex estava bem próximo novamente. Logo atrás.
Mais uma vez eu estava de costas. Agucei meus sentidos de forma a tentar imaginar o que aconteceria ali atrás. De cara, percebi não sentir aquela respiração pesada de ontem. O que me induzia a crer que Alex não estava dormindo.
Pensei em virar novamente e o encarar, mas um leve acariciar em minhas costas me fez arrepiar da cabeça aos pés. Foi um toque suave e rápido, pegando da minha escapula até o meio das costas. Nada fiz e ele tão pouco. Estaria ele testando se eu estava dormindo? E se sim, deveria eu dizer que não?
Acabei optando por esperar um pouco. Achei que ele fosse me chamar, perguntar se eu estava acordado. Mas não, ele se achegou mais. Encostando-se como fizera na noite anterior.
O cuidado com que passa as mãos por baixo dos meus braços de entrelaçava nossas pernas me dizia que ele estava desperto. Que tomava cuidado para não me acordar. Com a furtividade de um gato, se encaixou atrás de mim e eu senti novamente aquele volume rígido em minhas costas e aquele hálito suave no cangote.
Mordi o lábio e esperei mais.
Ele beijou meu pescoço, dócil. Eu controlado para não dar um espasmo. Um movimento de cintura e seu órgão despontou do short e tocou a linha de minhas nádegas. Fazendo leve pressão para entrar mesmo sob o tecido. Ele brincou assim mais um pouco, eu sentindo o corpo queimar. Sua mão alisou meu mamilo agora rigido e suas coxas roçavam nas minhas.
Então, mais rápido do que eu estava preparado, ele parou e voltou.
Fiquei imóvel mais um tempo, saudoso. Esperei e ele não voltou. A coragem havia se esvaziado.
Assim, pensei em tentar o mesmo truque.
Rolei em sua direção e o abracei. Alex estava deitado de barriga pra cima e eu passei um braço por cima dele, apoiei a cabeça em seu peito e joguei uma perna por cima de sua cintura, sentindo a rigidez de seu pau.
Esperei ali para ver se haveria alguma reação. Nada. Mas ele não dormia, fingia. Àquela altura eu já era um mestre em decifrar isso.
Permaneci com a cabeça apoiada em seu peito, campo de visão para baixo, de forma que ele não visse que eu estava acordado. Era capaz dali de sentir o cheiro que seu órgão emanava.
Alex alisou minhas costas, ainda receoso. Então, com a outra mão, massageou o pau, colocando-o pra fora. A cabeça vermelha bem próxima e exposta. Salivei de vontade.
Enquanto pensava no que fazer, ele massageava o órgão, talvez imaginando colocar em minha boca.
Fingi me ajeitar e o apertei mais, sentindo o cheiro de sua pele.
Alex se masturbava. Se eu me concentrasse, poderia ouvir as engrenagens de seu cérebro trabalhando a mil por hora.
Porém, como na primeira vez, qualquer ideia que tivesse sendo processada em sua cabeça, foi desfeita pela falta de coragem.
Mordi o lábio de novo, desta vez frustrado. Esperei e nada. Ele continuava com a mão apoiada em meu ombro e a outra repousava na lateral. O órgão ainda estava pra fora. Ainda estava duro. Então, acho que seria minha vez de dar uma jogava. Me ergui, usando de todo meu talento dramático para fingir que acordava agora.
Olhei para ele e notei o órgão para fora. Alex tinha a cabeça virada para o lado, de forma a ocultar o rosto. Tática que eu já conhecia muito bem.
- Alex - chamei, baixinho - amigão.
Ele não se mexeu. Sorri, pois sabia que fingia. Minha boca mais uma vez salivou.
Segurei seu órgão que ainda pulsava. Rígido e pesado.
- Alex... Você... Se importa? - e ri - só quero dar uma provinha. Se estiver de acordo, só não falar nada - brinquei.
Ele não fez um movimento sequer. Se era esse o jogo que queria jogar, então era o que eu faria. Desci a cabeça e comecei a chupar.
Com carinho, para não "acordar" meu amigo. Chupei com gosto, sentindo todo o sabor daquele órgão. Puxei a pele e alisei a língua sobre a glande, então passeei com ela, alisando toda a envergadura. Olhava para meu amigo que não se atrevia a mover um músculo. Completamente entregue aquele prazer. Só parei quando senti o órgão pulsar e todo o liquido inundar minha boca. Sem outra opção, bebi todo seu leite, vendo ele tremer. Sorri, conforme passava a língua na glande sensível. Vendo ele lutar para manter o disfarce.
Deixei o órgão limpo e o pus de volta no short. Então deitei novamente no meu canto, de costas pra ele. Não por vergonha, mas porque não queria que ele visse o sorriso travesso em meu rosto. Por aquela noite eu estava satisfeito e dormi rapidamente.
Na manhã seguinte, nosso rito ocorreu naturalmente.
- Dormiu bem? - perguntei, escondendo o olhar inquisidor.
- Sim. Muito - respondeu com convicção. Estava menos culpado. Menos acanhado. Um passo de cada vez", pensei comigo mesmo.
Tomamos o café e ele logo saiu para trabalhar. Saia quase sempre antes de mim e voltava depois. Estava dando duro, uma vez que a promessa de efetivar seu cargo era uma real possibilidade.
Naquela noite, recebi sua mensagem.
- Amigão, desculpa. Vou ficar preso aqui no trabalho. Assim que puder, vou pra casa.
A urgência dele em me dar satisfação foi engraçada. Entendi pelo tom de sua mensagem que ele tinha o desejo de ainda me encontrar acordado. Talvez quisesse falar comigo. Ele deixava isso a entender, mesmo que não tivesse coragem para ir direto ao ponto
Mas eu tinha outros planos. E naquela noite, fui deitar cedo. Aproveitei a noite quente e dormi completamente nu, rindo das ideias que pulavam em minha mente.
Alex até que chegou cedo, deve ter corrido para chegar em casa. Eu acordei, mas não reagi.
Chegou no quarto e me viu. Eu, obviamente, fingia dormir, na mesma posição fetal de sempre.
- Ta de sacanagem - sussurrou ao olhar pra mim.
A penumbra me permitia manter um olho aberto sem ser notado e eu o via olhar de mim pata o sofá, indeciso.
Ao final, tomou um banho gelado (notei pelo som que o aquecedor não foi ligado), escovou os dentes e veio para a cama.
Cauteloso, deitou. Eu me mantive onde estava, não ia rolar para bisbilhotar. Alex queria conversar, mas eu não. Queria me divertir. Esperei, paciente, pois sabia que ele não dormiria.
E eu estava certo. Senti o movimento atrás de mim. Se achegou mais e eu senti a cabecinha quente de sua glande tocar minha bunda.
- Fábio - chamou baixinho - Você está acordado, não tá?
Continuei imóvel. Ele se achegou mais. Colando seu corpo quente ao meu. Estava nu, pelo que pude sentir.
- Olha como você está me deixando - acusou baixinho ao meu ouvido, enquanto roçava o órgão duro atrás de mim - Você ta de zoeira comigo, não tá? Ta gostando de brincar comigo.
Sua mão alisou devagar meu corpo, tocou minha nádega. Ainda bem que eu estava de costas, pois não conseguiria disfarçar minhas expressões. Estava todo arrepiado, delirando com nosso joguinho.
Ele abriu minha bunda com cuidado e encaixou a cabecinha. Certeiro no buraco. Esperou e eu nada fiz para impedir. Quando ele fez uma pequena pressão, meu corpo devia estar tão desejoso que não houve nenhuma resistência e o órgão entrou fácil.
- Ah caralho - desabafou, baixinho - Que porra gostosa.
Deixou o pau duro lá dentro, ainda na defensiva. Um passo de cada vez, ainda dividido se devia ou não continuar.
- Não é possível você estar dormindo ainda.
Ele falava mais consigo mesmo que comigo. Pois dava para perceber que não estava cem por cento certo de sua afirmação. Ainda me tocava com cuidado. Garantindo que, caso estivesse dormindo, não me acordasse. Quando começou a meter, fez devagar, cauteloso, gatuno.
- Ah delícia - delirava, contendo a voz, enquanto deslizava seu órgão pra frente e pra trás.
Eu sorria involuntariamente, sentindo seu pau me penetrar tão suavemente. Alex continuava alisando meu corpo, beijando meu pescoço. Tudo com um cuidado dedicado.
Penetrou num ritmo calmo e constante. Sua respiração estava descompassada, contida. A luta incessante para manter o controle e não penetrar fundo como ele devia querer. Eu sei que eu queria.
- Delícia. Porra, que delicia - repetia enquanto metia. - Cara, que delícia seu... Ah não. Não, não, não.
Sorri em triunfo ao sentir seu pau pulsar dentro de mim. Alex não planejava gozar agora, mas não resistiu. Com medo de tirar e sujar toda a cama, não encontrou outra saída além de deixar dentro e depositar cada gota em mim. Satisfeito, eu me encolhi, abraçando seus braços e me recostando mais a ele. Um movimento que poderia ser interpretado como involuntário. Me aconcheguei em seu corpo, mantendo seu pau ainda duro dentro de mim.
Gostava dele lá. Não incomodava. Parecia parte de mim, como a peça perfeita de um quebra cabeças.
Alex esperou e, vendo que eu não mais me mexia, pareceu aceitar e relaxou. Me abraçou e, ainda encravado, foi regulando a respiração. Não demorou muito e logo adormeceu. Eu o segui.
A manhã seguinte despertou como um sonho. Ainda estava abraçado a ele. O pau, ao longo da noite, escapuliu pra fora.
Bastou eu me mexer para ele me apertar.
- Dormiu bem? - sussurrou ao meu ouvido.
- Esplêndido - respondi - e você?
- Nunca dormi tão bem.
O senti roçar novamente. O amigo dele já estava acordado.
- Agora admite. Você estava acordado ontem a noite.
- Assim como você estava quando eu te chupei anteontem - sorri e ele riu
- Safado - acusou e beijou meu rosto - confesso que ficaria sem graça se você tivesse avisado que acordou. Não sei se teria coragem de te encarar ontem.
Eu então levei a mão atrás e guiei seu pau até a entrada.
- Estou acordado agora - encaixei - porque não testamos.
Alex sorriu e fez uma leve pressão, entrando tudo de uma vez. Nunca conheci ninguém que acertasse minha entrada tão precisamente.
Ele me abraçou e penetrou
Eu virei o rosto para o encarar. Não havia mais motivos para evitarmos olhar nos olhos um do outro, prestando atenção em cada expressão enquanto desenvolvíamos nosso jogo.
- Depois de tanto tempo... - ele começou, sorrindo - por que só agora?
- Não sei. Talvez você esteja se conhecendo. - arrisquei.
- Não - e sorriu com malícia - acho que é você quem está mais gostoso. Leva a mal não, amigão: mas tu era bem feinho nos tempos de escola.
E riu, maroto.
- O que? - me indignei.
- É verdade.
- Uma coisa é ser verdade. Outra é dizer isso assim na minha cara - ri, descrente.
- Qual é, Fábio. Encara como elogio - então começou a meter mais forte - Tu ta gostosão agora. Cresceu bem pra caralho. Olha como tu me deixa agora. Olha
E meteu com força. Aquilo com certeza calou minha boca. Eu não era mais capaz de falar nada, tamanho o prazer que me proporcionava
- Gostoso pra caralho, isso sim. Olha essa bunda. Olha o apetite que ta me dando comer essa bunda.
E meteu e meteu. Meu corpo era só espasmos. Comecei a gozar sem controle.
- Gostoso e safado. Ficou quietinho levando rola de madrugada. Adoro essa sua safadeza.
Meteu com tudo até gozar novamente, penetrando fundo e garantindo cada gota em meu interior..
- Gostoso - finalizou, com um beijo em meu pescoço.
Paramos e respiramos fundo. Esperamos nos recuperar.
- Ah sim - se lembrou, de repente, quando enfim se reestabeleceu - queria te falar ontem.
- Eu sei - ri, travesso
- Não é sobre isso - riu. - Digo. Sobre isso também. Mas... Ontem fui admitido. Fiquei mais tarde porque já assinei o contrato.
- Que legal - me alegrei.
- Nem fala. Queria te falar ontem e comemorar. Bem, de uma certa forma, comemoramos, não é?
Rimos juntos.
- Mas então - continuou, cuidadoso novamente - Isso quer dizer que vou poder ficar mais tempo aqui... Não aqui no apartamento, claro... Mas na cidade. Posso procurar um lugar e...
Achei divertido ver como ele tomava cuidado com as palavras.
- Sabe que não tem pressa - avisei - há menos que queira um lugar só pra ti logo
- Bem... Não. Admito que gostei de dormir de conchinha.
Rimos de novo.
- Foi bom mesmo - assumi - Por mim, você fica o tempo que quiser.
- Ah legal. E o que seremos enquanto isso? - se achegou mais - colegas de quarto, amigos que dormem de conchinha... Um estuprador e sua vítima desacordada?
Gargalhei e ele também.
- As opções são boas - ponderei.
- E podemos ver outras depois - acrescentou e me beijou o rosto. Seu pau voltou a subir.
- Com certeza. - sussurrei, rebolando a bunda e roçando naquele membro. - Vou gostar de perguntar como dormiu mais vezes.
Alex me beijou e penetrou de novo. Com carinho, nos abraçamos de conchinha que se tornou, rapidamente, nossa posição favorita.