Memórias - Parte II

Um conto erótico de Nantes
Categoria: Grupal
Contém 6629 palavras
Data: 30/09/2022 22:39:42
Assuntos: Grupal, Lésbicas

Não sabia o que se passava comigo. Talvez, a informação de que tinha estado tão próxima da morte tenha feito com que, inconscientemente, algo dentro de mim tenha funcionado para que eu saísse do estágio letárgico no qual me encontrava antes. Um estado tão profundo que não vivia, apenas seguia em frente esperando que o momento seguinte ditasse os rumos que deveria tomar.

Enquanto seguia a vida, usava o sexo como uma válvula de escape para aquela vida se sentido. Era difícil o dia que não transava. Não importava com quem, nem como, apenas queria sentir a sensação de estar viva e essa era a única forma que conhecia e, embora não estivesse morando há muito tempo em São Paulo, já havia aprendido onde conseguir isso. Assim, conhecia os locais onde as pessoas que, como eu, procuravam apenas por sexo, se reuniam. Normalmente eram clubes de encontro de casais onde, com uma boa gorjeta, conseguia entrar sem estar acompanhada e tinha até mesmo os dias em que, por não encontrar nenhum funcionando ou mesmo por querer algo diferente, frequentava inferninhos e me entregava a homens humildes em troca de um pagamento do qual não precisava e que, depois que saia dali, ia atrás de algum mendigo e lhe entregava o valor arrecadado com meu corpo.

O pior era a bebida. Quando sozinha em casa era no álcool que buscava algum sentido só para descobrir que no fundo de um copo vazio não existe nada. Mesmo depois de diagnóstico de minha doença procurei evitar. Para mim, o fato de que a qualquer momento meu corpo poderia entrar em colapso não significava nada. Afinal, aquela forma de viver era apenas a espera pela morte.

Como um rio que rompe a parede que represa suas águas, as memórias voltaram e viajei no meu passado não tão longínquo.

Celina, Sula e eu tivemos um encontro e os olhos da maluca da Sula brilharam ao olhar para o corpinho da loirinha que usava uma minissaia jeans e uma camiseta apertada, deixando seus mamilos que pareciam que a qualquer momento romperiam a resistência do tecido e ficariam à mostra, deixando claro que não usava sutiã.

Essa reunião serviu apenas para que Celina e eu contássemos o que havia acontecido com a gente e causou grande constrangimento quando ela demonstrou estar mais interessada nos detalhes das transas do que no problema de assédio. Como nos encontramos em um horário em que Celina e eu tínhamos tido uma aula vaga enquanto Sula simplesmente estava matando aula, a reunião não se prolongou por muito tempo. Marcamos então para o dia seguinte, combinado que Celina e eu deixaríamos de comparecer a aula de educação física. Sula não tinha aula naquela tarde e também parecia não ter que dar satisfação a ninguém, pois apenas confirmou que iria ao nosso encontro.

O próximo passo seria me aproximar de Mirna e isso, por si só, já era um problemão. Nossa rivalidade era tão grande que o simples fato de sermos vistas juntas sem que estivéssemos empenhadas em uma discussão já chamaria a atenção de todo o colégio. Mais uma vez foi Sula que se prontificou a resolver a situação dizendo:

– Vocês duas estão preocupadas com o que? Deixem que daquela piranha cuido eu.

Celina e eu trocamos um olhar, eu reprimindo o riso e ela deixando claro o quanto a Sula a assustava.

Sula, porém, não era do tipo de pessoa louca apenas em palavras ou promessas. Ao contrário, ela era totalmente maluca e, antes que disséssemos qualquer coisa, ela sacou seu celular, buscou pelo nome de Mirna na sua agenda e completou a ligação, falando quando foi atendida:

– Oi perua. Vem aqui no ginásio de esportes que quero falar contigo.

Sem dar tempo de uma resposta, desligou o telefone e olhou para nós dizendo:

– Agora é só aguardar.

Para que a Mirna se aproximasse, combinamos que seria melhor eu sair de perto e voltar quando ela já tivesse sido informada do que se tratava. Fui até o banheiro, esperei por mais de dez minutos e, quando voltei para onde elas estavam, Mirna já estava presente e, quando me aproximei, provocou:

– O que essa patricinha metida a nerd quer aqui?

Ela dizia isso sem olhar para mim e foi Sula quem respondeu:

– A patricinha ali está na mesma barca que nós. – Fez uma pausa, abafou um riso que insistia em aparecer e finalmente concluiu: – Aliás, a ideia disso tudo é dela.

Passamos mais de uma hora discutindo o que poderíamos fazer. Mirna, depois de aceitar a ideia com alguma reserva, sugeriu que deveríamos ficar de olho e quando aparecesse algum sinal de que o Ranhoso estava preparando seu golpe com outra garota, deveríamos sair em defesa da vítima e convencê-la a confiar em nós e nos dizer quando iria a casa dele e então iríamos todas juntas.

Sula gostou da ideia, porém, foi além dizendo que era nessa hora que deveríamos dar muitas porradas no Professor Antonio e que, depois de deixar ele bem machucado, fugir dali. A ideia foi recusada pelos motivos óbvios, pois seríamos acusadas de agressão com agravante de invasão a domicílio. Mas foi Celina quem deu o argumento que enterrou de vez a sugestão, dizendo que tínhamos menos de quinze dias antes de terminar o ano letivo, que não haveria mais provas e, portanto, nem teria como ele dar outro golpe. Esse argumento não só descartou o plano de Sula, como nos fez ver que tínhamos que apressar se quiséssemos fazer alguma coisa ainda naquele ano.

Precisaram aquela e mais outras duas reuniões para resolvermos o que fazer. Estávamos discutindo se devíamos desistir, quando me ocorreu uma ideia que falei para todas:

– E se uma de nós desse a entender que quer repetir e marcasse em ir até a casa dele e no dia formos todas.

Dei essa sugestão sabendo que a escolhida seria eu. Aliás, nem haveria escolha. O que eu não quis confessar para minhas colegas na hora era que eu ainda estava sendo chantageada e fatalmente teria que voltar lá. Aliás, todas os dias, ao acordar, ficava imaginando se aquele seria um dia onde teria que voltar a passar pelo suplício de ter que me entregar aos desejos sexuais do Ranhoso. Porém, mesmo sabendo que seria eu a escolhida, ainda tentei desviar a atenção delas para isso e sugeri:

– A Sula podia fazer isso, afinal, de nós quatro, ela é a única que deu pra ele por que quis.

As reações das meninas foram totalmente diferentes umas das outras. Enquanto Celina fazia uma carinha de espanto divertido, o espanto de Mirna não escondia certa decepção ao mesmo tempo em que olhava para Sula com um olhar homicida, me deixando pasma com a descoberta de que a mulata nutria algum sentimento pela maluca. Se a descoberta me deixou contente, não tive tempo de apreciar o fato, pois Sula, com uma voz irada, se dirigiu a mim falando:

– Filha da puta fofoqueira. Você não perde por esperar. – E dirigindo-se para as outras duas falou para me deixar mal: – Vocês duas sabiam o que essa vadia aqui me prometeu para que eu aceitasse ajudar vocês?

Celina e Mirna olharam para ela que encarou seus olhares de forma resoluta e depois olharam para mim que, com minha expressão de susto e medo, deixou claro que Sula não estava blefando e que havia alguma coisa a ser explicada, então, olharam novamente para a loira e aguardaram até que ela começou:

– Então. O trato é o seguinte. A gente se vinga daquele infeliz e depois, como pagamento, vamos fazer uma suruba, nós quatro.

Aquilo foi a conta. Por motivos diferentes, Mirna e Celina fizeram questão de mostrar toda revolta que sentiam. Eu sabia que a revolta de Celina era em virtude de eu a ter colocado em uma situação onde ela teria que transar com outras mulheres e agora ficava claro que ela nunca fizera isso e, o que era pior, com mulheres em uma orgia, e não com uma mulher, de uma forma reservada e discreta. Entretanto, a de Mirna não deixava dúvidas de que ela estava sentindo mesmo era ciúme da Sula.

Aquilo foi demais para as outras assimilarem, sem falar de que eu fora colocada na berlinda com Sula que me olhava de uma forma a deixar claro que ela não deixaria minha indiscrição passar em branco e aquela reunião se encerrou parecendo que todo o meu trabalho fora em vão, pois o grupo se desfazia naquele instante.

Tive que me desdobrar para conseguir reunir as quatro novamente. Aliás, fui muito além do que achava possível.

Com Celina foi mais fácil. Tive que implorar e mentir dizendo para ela que eu aceitara a proposta de Sula, mas que minha intenção seria avisar a ela para se afastar e assim não ter que participar de nenhuma orgia. Estava centrada em fazer com que ela acreditasse nisso, quando fui surpreendida. Depois de muito me ofender, ela disse:

– Não é o fato de transar com outra mulher que me atingiu, Letícia. Acho até uma ideia interessante. O problema é serem várias pessoas juntas, se bem que já cheguei a me imaginar em uma situação assim em um filme que vi. – Olhei para ela demonstrando o quanto estranhava sua confissão, quando ela se entregou de vez: – Ah! Quer saber? Que se foda! Eu só acho que você devia ter falado comigo antes.

– O que? Quer dizer que você já...

– Cala a boca Letícia. Fica na sua. – Não consegui me conter e ri do jeito dela. Na minha cabeça era impossível acreditar que aquela menina com seu jeito infantil já tivesse tido experiências sexuais que eu não tivera. Ela parecia não se importar com o fato de eu ter ficado impressionada com aquela descoberta e sorriu antes de ameaçar: – Você vai me pagar por isso. Se prepara que vai ter troco.

“Pronto!” – Pensei. – “De menina comportada e exemplo citado pelos pais de algumas amigas, agora sou puta de um professor imbecil e tenho duas garotas jurando me pegarem. Quanta mudança em tão pouco tempo!”

Sabendo que tinha pisado na bola, e feio, abandonei qualquer resquício de vergonha e confessei a elas que ainda estava sendo chantageada, me prontificando a servir de isca para pegarmos o Ranhoso. Dessa forma, ficou combinado que quando ele me intimasse a comparecer em seu apartamento, uma delas iria comigo. O plano consistia em que, uma de nós, em um momento de distração do Ranhoso, abriria a porta para as outras duas que ficariam escondias filmando tudo. Enquanto isso, a que estivesse comigo e ele faríamos alguma coisa que pudesse deixá-lo em uma situação ruim depois. Lógico que teríamos que editar o vídeo para cortar qualquer cena que nos identificasse.

Demorou ainda uma semana para que eu fosse “convidada” a ir à casa do Professor Antonio. Discretamente, contei para Celina que foi avisar às outras. Ao terminar a aula, nos reunimos e ficou combinado que a Sula iria junto comigo, afinal, ela era a pessoa que não tinha nenhuma inibição de aparecer lá e se oferecer para ele. Mirna e Celina entrariam escondidas e filmariam tudo.

Quando chegamos no apartamento do professor, ele ficou muito cismado com a presença de Sula. Logo percebi que a escolha dela para ir junto comigo não foi a mais acertada. Sula não nos contara que, depois de transar com o professor, contou tudo para seus amigos e eles não hesitaram em infernizar a vida do homem, com alegações de que ele era ruim de cama, sem falar que tinha um pau pequeno e que cheirava mal. Foi nessa época que o apelido de Ranhoso foi divulgado para todos os alunos da escola. Sula teve que exibir talvez sua melhor atuação como atriz. Disse que ela não tinha culpa que um amigo descobrira tudo, choramingou dizendo que tinha apreciado tanto a companhia dele e que sentia sua falta, porém, nada estava dando resultado.

Então ela jogou uma cartada final. Do nada, ela disse a ele:

– Vai professor. Vamos transar gostoso. Olha aqui, se você quiser, eu chupo a Letícia todinha para você olhar. Você pode filmar ela gozando na minha boca. Te prometo que não vai se arrepender em deixar que eu a prepare para que você a foda bem gostoso. Deixa vai!

Dirigi um olhar fulminante para Sula, como querendo dizer que aquilo não fazia parte do trato e disse a ela quando tivemos um breve momento de privacidade e ela, de forma ríspida, respondeu:

– Foda-se você piranha. Isso é para você deixar de ser fofoqueira e me entregar para suas amigas e, nem se iluda com o fato de estarmos fazendo isso para se vingar dele, porque eu vou te foder com toda a gana, pois tenho sentido muita vontade de te pegar de jeito, sua safada.

– Nossa, parece que as vagabundas estão a fim hoje.

Não tínhamos percebido que o Ranhoso entrara no quarto onde estávamos, voltando do banheiro. Nem teve como demonstrar como fiquei assustada em saber que ele poderia ter ouvido tudo e que nosso plano seria abortado, pois Sula foi logo dizendo:

– Você nem imagina o quanto meu querido professor. Vou foder muito essa safada e depois vou deixar você foder nós duas. Vai ser uma tarde que você jamais esquecerá.

E foi. Foi também minha primeira vez com uma mulher e nem mesmo a presença do Ranhoso no recinto foi motivo para impedir que eu gozasse muito com a Sula me devorando. O prazer que foi me dominando e também fazendo com que meu desejo aumentasse, fez com que me entregasse de corpo e alma para aquela bela mulher que usou e abusou do meu corpo e depois, a meu pedido, também se entregou aos meus carinhos e gozou de forma intensa.

Se sentir a língua de uma mulher na minha buceta era uma coisa diferente e que me dava muito mais prazer do que qualquer homem já conseguira me dar, sentir o gosto adocicado da buceta suculenta de Sula também me levou às alturas. O fato de, a certa altura, eu estar chupando a buceta dela enquanto o Ranhoso me fodia por trás, socando seu pauzinho na minha buceta, não tinha a menor importância, pois eu me sentia nas nuvens enquanto degustava o sabor de fêmea no cio daquela loira safada.

Nessa altura, Mirna já estava no interior do apartamento filmando tudo. Celina se acovardou e não apareceu. Nem mesmo as provas que eu produzia de minha safadeza e o risco de que aquilo poderia ser usado contra mim por minha principal rival no colégio me intimidava e eu me atirava cada vez com mais disposição naquele lago de prazeres. Houve um momento em que, num breve momento de lucidez, imaginei que todos nossos planos tinham sido em vão, pois tudo o que estava fazendo até então era apenas coisas que me comprometiam muito mais a mim do que ao Ranhoso.

Só depois de muito gozarmos, na hora em que eu já estava quase desmaiada de tanto prazer e jogada na cama enquanto ao meu lado o Ranhoso fodia o cuzinho de Sula, foi que ela demonstrou que ainda estava centrada no jogo que preparamos. Falando sacanagens entre os pedidos que fazia para ser fodida, ela disse a ele que tinha trazido alguns brinquedinhos e que queria brincar com ele. Sem hesitar, ele aceitou.

As brincadeiras começaram com o Ranhoso fodendo o meu cuzinho enquanto a Sula usava um vibrador para estimular meu grelo. Depois ela usou outro vibrador, esse preso em seu quadril com umas tiras de couro e informou que eu teria a primeira DP da minha vida. Pior é que tive mesmo. A safada fez o professor se deitar na cama, me colocou sobre ele para que eu cavalgasse em seu pau e depois começou a socar o vibrador em meu cuzinho. Era um vibrador de dezessete centímetros, portanto, de um bom tamanho e senti minhas pregas estourarem com a forma afoita que Sula me fodia, sem atender às minhas súplicas para que fosse mais carinhosa. Mas não demorou muito e eu já me acostumara com aquela invasão e rebolava com aquele pau artificial socado na minha bunda. Rebolava tanto que o diminuto pau do Ranhoso fora expulso de minha buceta e agora eu me dedicava apenas a sentir prazer em ser tão bem fodida no primeiro anal da vida que me deu prazer de fato.

Descansamos um pouco e Sula, com seu jeito de safada pediu para que o Ranhoso me fodesse na posição papai e mamãe. Para convencê-lo, ela chupou seu pau com volúpia deixando-o duro e fez questão de colocar aquilo na entrada da minha buceta. Depois disso, começou a fazer carinhos na bunda do professor que ficou todo arrepiado. Notando isso, ela provocou:

– Hum! Olha que safado! Gosta de carinho no rabinho? Gosta?

Fiquei atenta ao que viria a seguir enquanto fingia estar adorando ter o pauzinho do professor na minha buceta. Sula foi intensificando seus carinhos e logo estava forçando um dedo no cu dele. Naquela hora, senti que o pau dele reagia à violação que sofria e latejou dentro de mim. Alguma coisa deve ter mostrado sua reação positiva à Sula que intensificou a penetração, passando e enfiar dois dedos e depois, sem pedir, posicionou-se atrás dele e enfiou de uma vez o vibrador no cu do safado.

O grito que ele deu foi um misto de dor e prazer. Primeiro ele cerrou os dentes, chegando a ranger, mas logo depois sua respiração foi se alterando e não demorou em que começasse a rebolar sua bunda seca facilitando o trabalho que Sula tinha em lhe foder. Logo depois veio o orgasmo. Foi, durante muito tempo, o mais intenso gozo que um homem já tinha dado em minha buceta. Com ele gritando, gemendo e bufando, senti uma enorme quantidade de porra sendo despejada no interior da minha buceta e, para minha própria surpresa, gozei de forma também intensa.

Quebrada a barreira, Sula se esbaldou. Ficamos ainda mais de duas horas no apartamento com Sula fodendo o professor com seus brinquedinhos, chegando ao exagero de fazer com que ele simulasse um boquete em dois vibradores ao mesmo tempo.

Quando finalmente fomos embora, o homem estava tão exausto que nem nos acompanhou até a porta, facilitando a saída de Mirna que, tranquilamente, estava em nossa companhia enquanto descíamos pela escada, pois não queríamos ser vistas saindo daquele prédio. Ao nos despedirmos, a Sula intimou:

– Muito bem suas vadias. Eu cumpri a minha parte do trato. Amanhã à tarde, todas lá na minha casa.

– Precisa mesmo disso Sula? Se você quiser eu vou lá e a gente se diverte. Só nós duas. – Propôs Mirna sem conseguir disfarçar o ciúme que sentia.

– Capaz que vou deixar escapar uma oportunidade dessas. Nem pensar. Podem ir todas lá. E avise aquela Barbie para nem pensar em furar comigo. O fato de ela ter amarelado hoje não vai servir como justificativa para ela se safar desta. Aliás, vou me vingar fudendo muito a ela.

Não estranhei quando, ao ligar para Celina e contar por alto tudo o que acontecera, ao falar sobre a intimada de Sula e de que deveríamos ir até a casa dela no dia seguinte, foi aceito por ela com muita tranquilidade.

Na tarde seguinte, me encontrei com Celina em um local previamente combinado, perto de minha casa, e de lá seguimos rumo à casa de Sula. Lá chegando, já nos deparamos com Mirna e relatamos para Celina tudo o que havia acontecido no apartamento do Professor Antonio, inclusive, mostrando algumas partes do vídeo que Mirna produzira e que informou estar editando, dizendo ainda que teria entre trinta a quarenta minutos de vídeo para mostrar.

Enquanto conversávamos como se estivéssemos ali apenas para comentar sobre o dia anterior, notei que Sula estava diferente. Não se comportava como aquela garota completamente maluca que estava acostumada a ver. Em vez disso, mostrava-se educada e cordial, procurando nos deixar a vontade e nos sentir benvindas. Para dizer a verdade, ela se portava de uma forma até carinhosa, o que jamais demonstrara ser capaz durante todos esses dias que passei a conviver com ela.

E foi em um gesto carinhoso que tudo começou. Sentada ao lado de Mirna, ela começou a fazer carinho no pescoço da mulata, como se estivesse lhe fazendo uma massagem. Não demorou em aproximar seu rosto do dela e começar a dar beijinhos em seu rosto até que, segurando delicadamente em seu queixo depositou um selinho nos lábios carnudos da mulata. E foi Mirna que tomou a iniciativa, puxando-a bruscamente para si e beijou com intensidade a boca da loira.

Iniciado o beijo, suas mãos começaram a trabalhar buscando os pontos proibidos uma da outra. As roupas foram sendo retiradas aos poucos, os beijos que antes eram na boca uma da outra foram sendo direcionados para outras partes e logo Sula abocanhava um dos seios de Mirna enquanto seus dedos apertavam o mamilo do outro como se estivesse espremendo um limão, arrancando soluços de prazer da mulata.

As surpresas não paravam de me assaltar. Essas surpresas eram causadas pelo fato de que, diferente do que eu imaginava, Mirna era a garota que agia de forma mais ativa e tomava mais a iniciativa. Tanto é que, em um gesto brusco, arrebentou as tiras do fio dental que Sula usava, jogou-a de costas sobre o sofá e, também se atirando entre suas pernas, atacou a buceta da loira com sua boca sensual como se sua vida dependesse de sorver o suco que eu havia experimentado no dia anterior e que sabia o quanto era saboroso.

Mas as surpresas não vinham apenas da atitude de Mirna. Enquanto eu apreciava aquela cena e, sem me conter, comecei a tocar minha xana, enfiando a mão por baixa da saia rodada que eu usava, embora por cima da calcinha de renda. Foi aí que senti duas mãos segurando em ambos os lados do meu rosto que foi puxado para cima e, antes que pudesse esboçar qualquer reação, a boca pequena e macia de Celina encostava-se à minha e uma língua ágil e eletrizante forçava passagem por entre meus lábios começando a bailar dentro de minha boca, explorando todos os recantos dela. Quase gozei com a soma das sensações em ser beijada, sentir o perfume delicioso e a maciez do corpo daquela garota, culminando com sua mão substituindo a minha e, sem pedir licença, violar o elástico e o espaço entre meus pelos aparados, tocando primeiramente meu grelinho, experimentando meus grandes lábios e depois invadindo minha buceta que espumava de tanto desejo.

Gozei e, no ápice do meu orgasmo, devo ter desmaiado. Mas foi um desmaio muito breve, pois logo estava sendo despertada com dois pares de mão me tocando ao mesmo tempo em que me despiam. Calculei que eram Mirna e Sula, pois a boquinha deliciosa de Celina ainda estava grudada a minha que, comigo agora acordada, reagiu e iniciou a briga pelo espaço, revezando a invasão de nossas bocas. Senti quando a garota deu um gemido abafado por nosso beijo e, pelo contado de nossos corpos, notei que ela também tinha sido despojada de suas roupas. Ambas nuas pude ver pelo canto dos olhos que Sula estava curvada sobre o diminuto corpo de Celina e sabia que sua boca estava explorando a xoxotinha dela. Nesse momento, a cabeça de Celina foi empurrada para o lado e outra boca atacou a minha. Agora, uma boca mais carnuda, com lábios grossos e língua áspera que invadia minha boca. Na hora, só me ocorreu que eu queria muito mais daquela boca profana.

Empurrei então a cabeça de Mirna para baixo conduzindo sua boca em direção à minha buceta enquanto Celina voltava a me beijar sem parar de gemer. Imaginei que Sula devia estar fazendo um ótimo trabalho em sua xoxota e desejei tratamento igual. Como se estivéssemos nos comunicando por transmissão de pensamento, senti a delícia de ser chupada por uma boca sensual, porém, quando a língua áspera de Mirna invadiu minha xana, não houve como me sustentar e empurrei a cabeça de Celina para longe da minha, receando machucar sua boca com meus dentes e gritei gozando mais uma vez.

Sentia-me nas nuvens. Jamais imaginara que transar com outra mulher era tão prazeroso e atribui essa minha capacidade de ter prazeres tão intensos ao fato de não estar com uma, mas sim com três mulheres. Deixei-me ficar deitadas no intuito de recuperar logo minhas forças para voltar a participar daquelas loucuras. Mas não descansei muito e fui praticamente arrastada por Mirna que, seguindo Sula e Celina que andavam abraçadas pelo corredor a nossa frente, nos dirigimos ao quarto de Sula onde uma enorme cama nos aguardava. Sabia que aquela orgia mal tinha começado e sorri intimamente, ansiosa pelo que mais viveria naquela tarde.

O que não sabia é que havia coisa armada para mim. Estranhei quando, ao entrarmos no quarto, Sula conduziu Celina até o armário, abriu uma gaveta e ficaram se falando em voz baixa para que eu não as ouvisse e depois, levando alguma coisa nas mãos, foram em direção ao banheiro. Enquanto isso, Mirna colocou-me deitada de costa sobre a cama e alternava beijos suaves e toques carinhosos por todo o meu corpo.

Quando as duas voltaram do banheiro, levantei a cabeça e o que vi fez com que tremesse de receio. Ambas traziam vibradores presos em calcinhas apropriadas. Eram grandes, não exagerados, apenas maiores do que a maioria dos que já tinha experimentado com os meninos da escola e o que Celina usava tinha uma aparência engraçada, sendo de um tom escuro, quase negro, constatando com sua pele branquinha. Sula, determinada e voltando a agir de sua forma normal, falou se dirigindo a mim:

– Muito bem perua. Agora chegou a hora de você aprender a deixar de ser fofoqueira. Lembra que prometi que você ia me pagar por ter falado demais sobre a minha transa com o Ranhoso? Então, chegou a hora.

Antes que pudesse retrucar, Celina emendou:

– Como você me incluiu nessa safadeza sem me consultar, vou ajudar a te castigar.

Olhei para Mirna que apenas me olhava com um olhar zombeteiro. Fiz uma expressão como se pedisse sua ajuda, o que só serviu para compreender que estava realmente fodida. Ela sorriu e disse:

– Não tenho nada com isso. Você que se vire aí com essas duas.

Enquanto Mirna falava, Celina já se deitava de costa na cama e aquele pau escuro ficou apontando para o teto. Sula foi me empurrando até que minha buceta ficasse próxima ao vibrador que ela pegou e colocou na entrada da minha buceta. Senti um arrepio na espinha quando ela forçou meu quadril para baixo e minha xoxota começou a ser invadida.

O incômodo daquela invasão durou pouco. Em menos de um minuto já sentia uma quentura na barriga e comecei a rebolar tentando engolir com a xota o máximo que conseguia. Foi quando fui imobilizada por duas mãos que seguraram firme meu quadril e senti um geladinho no meu cuzinho. Compreendi que estava sendo preparada com lubrificante quando o primeiro dedo de Sula invadiu meu rabinho, logo depois o segundo forçou a entrada e senti uma sensação deliciosa. Quando sentiu que eu me acostumara com aquela invasão, os dedos foram substituídos pelo vibrador que Sula usada e uma ligeira dor que me incomodou por pouco tempo foi sentida para, logo a seguir, sentir o prazer de ser duplamente penetrada me dominou.

Foi minha primeira dupla penetração de fato. Digo primeira porque, aquela com Sula e o Ranhoso no apartamento dele, perto do que estava acontecendo agora, não tinha sido nada. Afinal, além do pau dele ser pequeno, não estava duro o suficiente e logo escapou da minha buceta. Agora, ao contrário, tudo estava muito diferente. Aqueles paus não iam negar fogo, pois eram artificiais e aquelas duas mulheres estavam realmente com más intenções comigo e me foderam com muita sede. Ou seriam boas intenções?

Quando os lábios carnudos e quentes de Mirna atingiram meus seios e sua língua áspera começou a se esfregar nos mamilos, pois ela ficava alternando entre os dois, perdi completamente a noção de tempo e espaço e não posso dizer quanto tempo durou e nem quantas vezes gozei durante aquele delicioso castigo. Entre suspiros e gemidos, consegui falar:

– I... issoooo vadiassss. Me fo... dam mais. Eu que... queroooo gozarrrrrr.

Depois disso devo ter ficado mais de meia hora largada na cama enquanto aquelas três safadas se divertiam com suas bocas e dedos explorando umas às outras. Quando finalmente me recompus, fui à forra e usei um daqueles vibradores para foder a Celina, o que foi bem recebido por ela. Mais tarde, naquele dia, fiquei pensando o quanto me impressionara com o desempenho daquela diminuta loirinha. Celina não recusava nada, foi fodida por nós três, fodeu e chupou nossas xoxotas e era sempre ela que, enquanto descansávamos de uma transa, retornava à sacanagem iniciando com carinhos e beijos suaves para logo em seguida estar nos chupando ou pedindo para ser fodida. Enquanto era chupada ou penetrada por uma de nós, fazia questão de puxar a que estivesse mais perto para se posicionar de uma forma que permitisse ter a buceta chupada por ela.

– Nossa! Depois você reclama que eu fale Celina. Mas você é muito lésbica.

– Ninguém aqui é lésbica sua nerd idiota. – Era Sula voltando a ser Sula que, sem se importar com o meu olhar de fuzilamento dirigido a ela e continuou: – Aqui tem mulheres que gostam de gozar e não ficam com frescuras. E você não pode falar nada, pois pelo jeito está adorando tudo isso.

Eu realmente estava gostando, tanto é que nem respondi e minha reação foi me atirar no colo dela e beijar sua boca devassa.

O encontro daquela tarde, entre nós quatro, nunca mais se repetiu. Eventualmente, duas de nós se encontravam e aproveitavam o fato de estarmos sozinha, proporcionando prazer uma a outra. Isso aconteceu comigo e Sula mais uma vez e com a Mirna três. Com a Celina perdi a conta, apesar de ter ficado um bom tempo sem vê-la. Foi o ciúme que Mirna sentia da Sula que acabou por nos afastar delas duas, além da forma como nossa vingança se desenvolveu ter provocado esse afastamento.

Aquela loirinha era um doce de pessoa e entre nós as coisas aconteciam de forma natural, sem que nenhuma dominasse a outra. O prazer com ela era suave e gostoso e fez com que, tanto ela como eu, passasse a namorar menos com os garotos, sem, entretanto, deixar que ninguém ficasse sabendo de nossa relação.

Por outro lado, o resultado de nossa armação para cima do Professor foi desastroso. A ideia era fazer uma edição mostrando ele sendo fodido por Sula, sem que ela fosse identificada e exigisse que ele nos deixasse em paz. Porém, não foi o que aconteceu e a culpa foi de Mirna.

Foi ela que ficou encarregada de editar o filme, tendo realizado um ótimo trabalho. Entretanto, em vez dela fazer o que combinamos que era conversamos com o Ranhoso e ameaçar divulgar caso ele não nos deixasse em paz, ela simplesmente deixou o vídeo vazar nas redes sociais, o que equivaleu a jogar a merda no ventilador, pois ele, assim que tomou conhecimento do vídeo que circulava não só na escola, agiu da mesma forma e publicou os vídeos que tinha filmado comigo. Acredito que a princípio ele achou que a publicação do vídeo tinha sido realizada por mim, porém, deve ter investigado e descoberto mais coisas, pois três dias depois, sem qualquer explicação, publicou também dois vídeos com a Celina e três com a Mirna. Sem que ninguém conseguisse explicar, não houve publicação de nenhum vídeo com a Sula.

A confusão provocada com essas publicações, como não poderia deixar de ser, logo chegou ao conhecimento da diretoria da escola e, por consequência, para os nossos pais que tiveram, cada um deles, uma reação diferente.

A mãe de Mirna só conseguia chorar enquanto seu pai prometeu a ela que estaria de castigo pelo resto de sua vida, o que a deixou tranquila, chegando a dizer que ninguém pode cumprir uma promessa como aquela. Os de Celina, por serem evangélicos, recusaram-se a discutir o assunto na frente de outros e, como o ano letivo já se encerrara quando o escândalo estourou, passou-se mais de dois meses até que eu voltasse a vê-la e aqueles nossos. Os pais de Sula, depois de dizerem para quem quisesse ouvir que não acreditavam naquilo, que tudo devia ser uma armação para prejudicar sua filha, não compareceram nas últimas vezes em que os pais se reuniram para discutir sobre o assunto, enquanto ela continuava a agir como se nada daquilo tivesse algo a ver com ela.

Quanto a mim, tive uma conversa muito estressante com meus pais que fizeram questão de me mostrar todos os meus erros. E não eram poucos. Para eles, errei ao não contar a eles sobre o assédio do professor, errei por ter aceitado ir ao apartamento dele e depois ter me submetido à chantagem e, para eles, o pior de tudo foi ter participado daquela ideia de vingança que para eles era o maior absurdo, o que fez com que não pudesse contar a eles o fato de que fora eu que tivera a ideia e havia iniciado toda aquela ação.

Outra consequência foi a de que minha formatura foi um perfeito desastre, eu não fui a oradora da turma, assim como a Mirna também não e todas as promessas que meus pais fizeram em me recompensar por ser uma boa aluna foram canceladas. Dessa forma, Fiquei feliz quando recebi o resultado dos vestibulares e pude escolher uma faculdade fora da minha cidade. Embora a uma distância de apenas duzentos quilômetros entre a cidade onde residiam meus pais e a de minha Faculdade, já era uma liberdade que nunca havia desfrutado. Para minha alegria, Celina foi aprovada na mesma Faculdade. Apesar de fazer um curso diferente, estaríamos próximas e não foi difícil convencer nossos pais a dividirem as despesas de um apartamento e passamos a morar juntas. Convencer os pais de Celina foi muito difícil, porém, as vantagens de dividir as despesas acabou sendo decisivo para que eles aceitassem a ideia.

Chega a ser estranho como as coisas, quando se tornam mais fáceis, também ficam desinteressantes. Não demorou em que, com toda a oportunidade que o fato de morarmos juntas nos dava, Celina e eu raramente transamos.

Isso se deve mais ao fato de que, desfrutando das novidades que todos os que iniciam o curso superior encontram, ocupávamos mais em usufruir dessas novidades e da liberdade de vivermos longe dos olhos vigilantes de nossos pais.

Meu relacionamento com Celina esfriou de vez quando conheci Rodrigo.

Rodrigo era um veterano do curso de jornalismo, o mesmo do qual eu era caloura. Logo da primeira vez que nos encontramos notei que ele resolveu me proteger, começando com o trote, quando ele impediu que qualquer ato degradante fosse cometido contra mim. Depois, estava sempre ao meu lado, quando eu não estava na sala de aula. Bastava colocar o nariz para fora da sala que lá estava ele no corredor, esperando por mim e me levando para a lanchonete, ajudando nas pesquisas na biblioteca ou na sala de informática. Não demorou muito para que essa atenção toda se estendesse para fora da Faculdade e o primeiro beijo não demorou. Nem é preciso dizer que, no mesmo dia do primeiro beijo, já estávamos no quarto de um motel transando.

Rodrigo era tudo de bom. O tipo de cara que deixa as amigas morrendo de inveja e os pais orgulhosos e se referindo a ele como “o genro que pediram a Deus”.

Para mim, entretanto, não era nada demais. Um cara normal na cama, sem grandes iniciativas, muito educado e, o que mais desagradou, imensamente rico. Seu pai dirigia empresas que, somadas, formavam um conglomerado e, em virtude da quantidade de empregos que fornecia à população e o giro de dinheiro aquecendo a economia da cidade, fazia de sua família a mais importante da cidade. Tudo o que eu não queria naquele ano era ser vista como integrante de uma família assim.

Reticente em aceitar um relacionamento sério com Rodrigo, tentava evitar sua companhia e até aceitei ficar com outros homens. Foram dois, um da minha classe e outro um funcionário da padaria próxima de minha, com idade para ser meu pai e que demonstrou ser um excelente amante, fazendo com que eu gozasse em uma única vez com ele, mais do que todas as transas com Rodrigo e com o colega de classe que, apesar de se achar o “pica da galáxia” por ser bonito e ter um corpo musculoso e modelado em academias, parecendo até que admirar seu corpo no espelho lhe dava mais prazer que foder minha buceta, era muito apressadinho e não se preocupava nada com o meu prazer.

Nem assim consegui com que Rodrigo se afastasse de mim. Com tanta insistência da parte dele, acabei por aceitar sua companhia, e as transas com ele e, quando me dei conta, fui arrastada para um evento onde fiquei conhecendo a família dele.

Os pais de Rodrigo formavam um casal estranho. A mãe, senhora Ondina, era a explicação da forma como ele agia. Gentil, educada e calma, conseguia me deixar à vontade em meio a tanta ostentação de riqueza. Essa ostentação servia para explicar o senhor Carlos, seu pai e um homem grosseiro, do tipo que aproveitava a desculpa de ser franco para ser mal educado, orgulhoso, egoísta e se achando o cara mais importante do mundo. Dizer que ele era egocêntrico é eufemismo. Para piorar, ainda havia Jéssica, a irmã um ano mais nova que Rodrigo que era a versão mais feminina e jovem do pai. Uma ruiva alta e magra, embora com um corpo perfeito e que, já no primeiro dia que passamos juntas, fez com que eu me divertisse depois só imaginando situações em que a candidata a megera se dava mal em todos os sentidos.

Não bastasse isso, ainda tinha que conviver com os olhares do Carlos que praticamente me desnudava com seus olhares me deixando incomodada, principalmente quando ele fazia isso sem se importar com a presença da esposa ou de Jéssica, a irmã dele.

Fazia de tudo para evitar ficar no mesmo ambiente que Carlos e até estava conseguindo, mas quando o Rodrigo me informou que passaríamos o feriado em um sítio de lazer da família pressenti que aquilo não seria bom. Inventei uma série de motivos para não ir a esse passeio. Até mesmo doença na família eu inventei com o agravante de que viajaria nos feriados para visitar meus pais, porém, fui pega na mentira por Celina que, diante de Rodrigo, comentou sobre uma atividade que havíamos combinado fazer juntas. Para piorar, o meu pretenso namorado, pois ele agia como se fosse mesmo meu namorado não adiantando eu dar a entender que não era, começou a agir de forma estranha, fazendo até mesmo chantagem emocional.

Não sei até hoje o motivo, mas a Celina, que era a mais animada com nossos planos, de repente se desinteressou e acabou desistindo sob uma enxurrada de desculpas esfarrapadas. Sentindo-me em um beco sem saída, arrumei algumas roupas em uma pequena mochila e fui para o tal sítio com Rodrigo, com a impressão de que estava sendo conduzida a um matadouro.

Eu não sabia, mas era exatamente isso que estava destinado a mim. Depois daquele feriado, minha vida nunca mais seria a mesma.

Deitada na cama do hospital, dopada pelos remédios ingeridos e perdida em meus pensamentos, notei que o dia começava a clarear e, finalmente, fu vencida pelos efeitos da medicação e me entreguei ao sono. Meu último pensamento foi sobre a esperança de que seria possível sair do hospital no dia seguinte.

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Comentários

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Muito top este conto parabéns

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Obrigado pelo comentário.

Espero por outros, sejam elogios, sugestões ou críticas.

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Nossa cada vez mais interessante Nassau amei parabéns

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Hoje está repleto de excelentes contos! Como é bom ler um obra sua novamente!

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