Como citei no final do segundo capítulo, após minha primeira escapada com Elaine, tentei parar e até consegui por um tempo mesmo com ela insistindo muito. Foquei em meu casamento, eu amava Josi e queria seguir fazendo com que nosso relacionamento desse certo. Entretanto, meu apetite sexual era bem maior que o dela, não que a mesma não gostasse de transar comigo, sim gostava e sempre gozava nas transas, mas se satisfazia em fazer duas vezes por semana, mesmo tendo apenas 21 anos.
Acabei não aguentando e voltei a sair com Elaine. Começamos a ter um caso, trepando duas vezes por semana, dessa maneira, além de duas vezes na semana com a amante, tinha mais duas ou com sorte três com minha esposa.
Foram quase seis meses assim. Acredito que de cada dez caras casados que conheço, nove já tiveram amantes e se sentiam muito bem, muitos juravam amar suas esposas e não viam problema nenhum nisso. Já eu, mesmo desfrutando do pique incansável e das performances mais loucas de Elaine, que fazia absolutamente tudo que eu quisesse, me sentia mal. Foi um período muito ambíguo, tesão antes e durante meus encontros e arrependimento depois
Elaine tinha tanta certeza de que nosso caso nunca seria descoberto que chegou a me convencer a ir à casa dela duas vezes, quando o mesmo estava viajando e fodemos na sala e em seu quarto. Sem nenhum tipo de remorso, ela engoliu minha porra, me deu a boceta e a bunda na mesma cama em que dormia com seu esposo.
Entretanto, houve um dia em que a coisa fedeu mesmo. Estava em meu escritório e entrou um novo cliente. Tomei um grande susto, pois reconheci a pessoa, era Sidnei, marido de Elaine, já tinha visto brevemente fotos dele quando fui à sua casa, era um cara até de boa aparência, barba delineada, talvez 1,75m, moreno claro e estava em forma. Mesmo tenso, tentei disfarçar e perguntei, estendendo a mão:
-Boa tarde, como vai, seja bem-vindo. Em que posso ser útil?
Sidnei me deixou com a mão no ar e com ódio na voz foi direto.
-Você é o filho da puta que está comendo a minha mulher e vim para acabar com você!
O cara estava de paletó e sacou uma pistola pequena preta e apontou para mim. Dizem que cada pessoa reage de uma maneira diante de um assalto ou de uma situação assim em que te apontam uma arma, no meu caso, foi curioso porque nos primeiros segundos, olhei para a pistola e cheguei a achar que fosse de brinquedo, nunca tinha me deparado com tal situação, não corri, não gritei ou tentei meu proteger, fiquei parado, olhando a arma, meio que não acreditando, mas quando caí na real, vi que poderia morrer ali, engoli seco e abri os braços, tentando acalmar o cara.
-Por favor, amigo, abaixa essa arma, seja o que for, vamos resolver isso sem violência.
Sidnei tremia muito e achei que aquela merda fosse disparar mesmo sem ele querer, claramente dava para ver que não era alguém acostumado a sacar uma arma e apontar para alguém. Ele se afastou da minha mesa e foi para perto de um sofá que tenho no escritório, em seguida, ainda com a pistola em punho, me entregou com a outra mão um envelope:
-Toma, olha aí! Seu pilantra! Botei um detetive particular atrás da minha esposa e em duas semanas foram quatro encontros.
Mesmo quase me cagando de medo, peguei o envelope e vi as fotos minhas com Elaine dentro do carro e na entrada do motel. Não podia negar nada e por isso tentei não irritá-lo ainda mais, o duro era saber quais palavras utilizar.
-Pelo menos me deixa contar a minha versão da história, pode se sentar aí, não vou ser louco de me aproximar, só quero te explicar.
O cara estava muito desnorteado e balançava a arma de tal jeito que comecei a pensar que talvez ele só quisesse me dar um susto, mas acabaria me matando com um disparo acidental.
-Fala logo, por que você fodeu com o meu casamento? Sabia que tenho uma filha pequena?
-Sei que o que fiz foi uma canalhice, dupla canalhice, até porque sou casado também. Mas, veja bem, uma mulher bonita aparece na sua vida em uma época em que seu casamento não está legal, eu não conhecia você, não foi por sua causa que fiz isso, acabei me deixando levar e passamos a nos encontrar, mas foi só sexo, não tem envolvimento emocional nenhum...
-Só sexo, filho da puta?! Acha que é pouco, comer a mulher de outro cara, que é batalhador e faz de tudo por ela e pela filha.
-Sim, tem razão, a frase foi infeliz, mas o que quis, dizer é que apesar do meu caso com a sua esposa, nem ela nem eu estamos gostando um do outro. Você pode até achar que estou mentindo, mas mais de uma vez, Elaine me falou que te ama demais, o sexo era...
-Ama uma porra!!! Uma mulher que faz isso não ama nem a filha!!
Sidnei se sentou no sofá num misto de fúria e decepção. Estava arrasado. Apesar dele parecer estar desistindo da ideia de me “apagar”, eu ainda temia, pois o cara estava fora de si e totalmente passional. Ele começou a falar sem parar de tudo o que fazia para Elaine, parecia que tinha ativado o modo desabafo, minha impressão de que ele não queria “lavar a honra com sangue” foi ficando cada vez mais certa, mas ainda assim, era preciso ter cuidado. Conforme, o marido de Elaine ia ali contando como era bom para ela, eu me pegava pensando em imagens nossas, como o dia que ela alisava meu pau com a aliança de casado roçando ou quando enterrei sem dó em seu cu na sua cama, aquilo me fez perceber ainda mais a minha canalhice.
Quando Sidnei parecia que ia parar de falar, fui surpreendido com uma abrupta mudança de voz e de repente, o cara desabou a chorar de soluçar. “Filhos da puta!! Por que fizeram isso comigo?” – Repetiu várias vezes.
Eu realmente não sabia o que fazer, mas quando ele começou voltar a si e guardou a arma no bolso de dentro do paletó, respirei aliviado. Passando a mão no rosto, buscando se recompor, Sidnei fechou a cara e disse:
-Só te digo uma coisa, não sei se vou me separar ou não daquela vadia, mas se eu souber que vocês se encontraram novamente, juro que vou encher você de bala. Só não faço isso agora porque na minha cabeça, a maior culpada é ela, porque se não fosse com você, seria com outro, mas se tiver amor à sua vida, nunca mais chegue perto da minha esposa.
-Pode ter certeza disso! Nunca mais me encontrarei com ela, mas, mesmo sabendo que sou a última pessoa que pode te dizer algo, mesmo assim, peço que não faça nada com a Elaine, vocês têm uma filha, pense nela, não vai estragar sua vida e prejudicar a criança.
-A minha vida está fodida, mas eu nunca faria nada contra a mãe da minha filha, não sou desses.
Sidnei se levantou e se preparou para sair, de repente, teve outra mudança brusca de atitude e me perguntou com a voz agoniada:
-Aquilo que você falou sobre a minha esposa dizer que me ama foi só para eu não te matar, não foi?
-Te juro que não. Sei que é difícil ainda mais para nós homens entendermos que sexo e amor para muitas pessoas são coisas diferentes, mas isso rola com frequência, certo não é, mas pode ter certeza que a Elaine te ama, ela me dizia sempre.
Sidinei ficou com os olhos novamente cheios de lágrimas e achei que fosse chorar, mas acabou me dando as costas e saindo. Joguei-me na minha cadeira e só aí foi cair a ficha de que estive muito perto da morte. Naquela tarde, pensei quantas pessoas não terminam envolvidas direta ou indiretamente por causa de um caso de infidelidade, se Sidnei tivesse atirado, além da minha vida acabar, Josi e meus familiares mais próximos sofreriam, ele seria preso, sua filha e seus parentes mais próximos também sofreriam, e mesmo Elaine acabaria sendo exposta por todos que a conhecem e provavelmente seria odiada pela filha quando essa crescesse, pois a veria como a responsável pelo pai ter sido preso.
Decidi encarar aquilo como um aviso e prometi a mim mesmo não me envolver mais com mulheres comprometidas. Seria fiel a Josi e tentaria tocar as coisas na parte sexual mesmo sabendo da diferença em termos de apetite para coisa que tínhamos, era o correto.
Nos dois anos seguintes, mesmo sendo tentado diversas vezes, fui fiel a Josi. Seguíamos felizes, ela estava se dando bem com o seus livros infanto-juvenis e eu como advogado. Com o tempo, consegui convencê-la a usar mais roupas sensuais antes das transar e minha esposa adquiriu uma vasta coleção de lingeries, cintas-liga e outros acessórios. Apesar de seguirmos transando menos do que eu queria, aceitei.
Pelo que pude apurar, Elaine e Sidnei continuaram casados como se nada tivesse ocorrido. Se ela voltou a chifrá-lo, não posso dizer, pois nunca mais tivemos contato.
Após esses dois anos e mais alguns meses, Josi com 23 e eu com 29, começamos a ter alguns desentendimentos bobos, nada grave, mas começou uma fase meio chata e por causa disso, tinha semana que nem transávamos. Foi nesse momento que Daniela, prima dela, que morava nos EUA, pediu para passar umas semanas em nossa casa. Josi falou comigo e apesar de não gostar de parente passando muito tempo em casa, aceitei, pois a tal prima tinha ficado viúva de um coroa americano bem rico e veio ao Brasil para resolver umas coisas e talvez comprar imóveis. Ela poderia ter ficado em um hotel já que seus demais familiares moravam no interior, mas acabou pedindo e a hospedamos.
Eu só tinha visto Daniela uma vez, numa festa dos familiares dela e de Josi. Era uma bela mulher de 26 anos. Tinha 1,70m, branca, cabelos longos castanhos bem claros e finos, grandes olhos verdes, nariz cumprido e fino, lábios finos, seios de médios para grande, bumbum também de médio para grande, coxas grossas e corpo realmente bem definido, pois fazia academia. Suas roupas eram um tanto ousadas, sempre com vestidos curtos e justos que destacavam bem os seios e quase mostravam a polpa do bumbum, quando estava em casa, usava calças de legging, shorts bem colados ou saias curtas. Notei seu corpão desde a sua chegada, mas claro procurei nem olhar, pois era parente de minha esposa.
Em nossas primeiras conversas, Daniela me contou que ainda não havia recebido tudo o que tinha por direito, pois os filhos do primeiro casamento de seu marido estavam discordando, mas com o dinheiro que já possuía, estava pensando em comprar imóveis no Brasil, já que com a alta do dólar seria um grande negócio, e, realmente, tinha sentido.
Nos primeiros dias, Daniela tinha um comportamento normal de quem está na casa dos outros, mas em menos de uma semana, passou a usar roupas mais ousadas que as costumeiras, além disso, poderia ser impressão minha, mas quando conversámos, notava um olhar diferente dela, uma jogada sensual de cabelos, uma cruzada de pernas mais demorada, poderia ser só impressão minha, mas fiquei cabreiro.
Até que houve uma noite em que Josi já estava em nosso quarto lendo, como não estávamos conversando muito, optei por ver um filme na sala. De repente, Daniela desceu com uma camiseta bem curta e, pasmem, por baixo aparentava estar só de calcinha. Pensei que aquilo poderia dar merda com minha mulher mesmo eu não tendo culpa nenhuma. Ela foi até a cozinha, bebeu um suco e depois voltou se encaminhando para o outro sofá, antes de se sentar ela se inclinou para supostamente retirar uma almofada, porém seu gesto foi bem mais acentuado que o necessário e permitiu que eu comprovasse que estava mesmo só de calcinha e mais, fio dental preta. Desviei o olhar rapidamente, mas deu tempo para ver que sua bunda era perfeita
Daniela perguntou alguma coisa sobre o o que estava passando, respondi, mas procurei prestar atenção ao filme, apesar dela ser um avião, definitivamente não queria saber de confusão. Notei que ela se mexeu algumas vezes, mas vendo que eu não tirava os olhos da TV, acabou desistindo e foi em direção às escadas para subir para o seu quarto. Nesse momento, olhei-a, pois a mesma estava de costas e antes de chegar ao primeiro degrau, bem devagar, a prima de minha esposa segurou nas laterais da camiseta com as duas mãos e a ergueu deixando praticamente toda bunda de fora, olhou para trás, sorriu maliciosamente, me encarou e disse baixinho:
-Boa noite
Em seguida sumiu ainda exibindo aquele monumento de bunda. Senti raiva dela por fazer isso com a prima, mas meus instintos primitivos foram mais fortes e tive uma tremenda ereção. “Vagabunda! Contarei isso a Josi. Essa safada vai me meter em maus lençóis”. Eu deveria ter feito isso, mas acabei deixando para lá, imaginei em que mais alguns dias e Daniela finalmente se tocaria que já estava tempo demais e iria embora. Cheguei a perguntar para Josi sobre quanto tempo a prima ficaria e ela me disse que mais algumas semanas, pois estava difícil achar imóveis que a interessassem por um preço bom.
Nos dias seguintes, evitei ficar a sós com ela, mas mesmo na presença de Josi, sempre havia um olhar insinuante, notei até uma piscada. Para completar, minha esposa inventou de irmos os três passar o feriado na praia. Alugou uma bela casa no Guarujá e praticamente me intimou a aceitar.
Acabamos indo e já no primeiro dia, vi que as coisas seriam complicadas. Daniela botou um biquíni rosa que na frente não era tão ousado, mas atrás era fio dental e simplesmente sumia no meio do rego daquela bundona deliciosa. Ao vê-la daquela maneira, até Josi comentou:
-Nossa, Dani! Que biquininho! Não fica com vergonha?
-Que nada! Agora posso que posso usar, vou aproveitar, acredita que nas poucas vezes que fui à praia com o Matt (o coroa marido dela que faleceu), ele só me deixava usar aqueles maiôs do tempo da vovó? Tô nem aí para os outros.
Minha esposa usava biquínis, digamos normais, nem escandalosos nem puritanos e para mim, ficava ótima assim. Na praia, apesar de escolhermos um local mais reservado, os homens quebravam o pescoço quando Daniela ia ou voltava da água. Houve um momento em que ela se deitou na esteira um pouco à frente da minha cadeira e quando Josi foi pedir umas batidas no quiosque, Daniela quis usar o velho truque do bronzeador:
-Ricardo, pode passar nas minhas costas? – Disse já esticando o fraco para eu pegar, mas eu não iria cair nessa:
-Espera só um minuto, Daniela, a Josi está voltando e prefiro que ela te ajude.
-Hum. Que homem certinho. Tá com medo dela ficar com ciúmes?
-Não, não, mas é melhor ela passar em você.
Sem se chatear, ela mesma decidiu passar um pouco no bumbum e nesse momento, fez um gesto proposital abrindo uma das nádegas o que me permitiu ver as laterais, digamos assim, do seu cuzinho, engoli seco, virei meu olhar para o mar, mas novamente tive uma ereção.
O feriado estava só começando e eu teria que ter muito cuidado com Daniela.