INSUBMISSÃO - CAPITULO 2 - DOCE MENINA

Um conto erótico de Kaylly Sublim
Categoria: Heterossexual
Contém 1171 palavras
Data: 15/09/2022 20:00:34

Marcius

A vida não é nada fácil quando se representa uma das maiores redes de hotéis da Espanha. A Whegan Hotels, é uma rede de hotéis e restaurantes que meu avô construiu com muito suor, meu pai não soube administrar e acabou vendendo 50% das suas ações na empresa para evitar que fosse a falência. Ao longo dos anos ele vendeu outras ações e hoje só resta apenas 25% delas em minhas mãos, não sou o sócio majoritário, mas, eu serei um dia. Por carregar o nome e o sangue dos Whegan, na maioria das negociações eu represento a empresa, tenho autonomia para negociar dentro dos limites concedidos pelo presidente da empresa. Hendricks é o sócio majoritário, presidente da empresa e também o meu melhor amigo. Nós crescemos e estudamos juntos. Ele não gosta de viajar a trabalho e sempre deixa o serviço na minha mão, seu vice-presidente e braço direito. Como ainda não posso ser o dono da Whegan, em todos os outros aspectos da minha vida eu estou no controle.

Quem me vê jamais imaginaria o lado sombrio que mantenho oculto a sete chaves, estou acima de qualquer suspeita e torço para que se mantenha assim. As horas livres do meu dia, que, geralmente, são poucas, tendo a gastar procurando encontrar alguém que satisfaça as minhas necessidades. O tipo de mulher que procuro não se encontra em qualquer lugar, mas mesmo onde elas deveriam ser encontradas com certa facilidade só tenho me deparado com pessoas fúteis. Já algum tempo estou em busca de alguém jovem e iniciante, a quem eu possa moldar e cultivar os valores que eu admiro. Os bons ventos do destino parecem ressoar em meus ouvidos, pois ontem a noite conheci alguém que pode se encaixar no que tanto almejo. Uma iniciante na submissão, aparentemente perdida na escuridão do lado mais oculto da lua, seu nome é Lily. Estabeleci um pequeno trato com ela ao final de nossa conversa e espero não ser decepcionado, tenho esperança de ter achado ouro em meio á pedras amarelas. Hoje finalmente poderei de dedicar a aprofundar o diálogo.

Olá, Lily! Como você está hoje? - Adestrador

Não demora muito até que escuto o som da notificação de sua resposta e quase posso imaginar um sorriso quando ela escrevia.

Olá Ad. Tudo bem comigo e com você? Eu estava ansiando por seu contato - Lily

Estou muito bem. Fico feliz em saber disso, como prometi hoje posso te dar total atenção. - Adestrador

Eu tive dificuldade de permanecer quieta aguardando esse momento, a caixa de entrada não parava de chegar mensagens. Já estava me sentindo um pedaço de carne pendurado em uma árvore. - Lily

Haha! Eu disse que você é presa fácil em meio aos leões. Não se preocupe, estou aqui agora e quero toda a sua atenção em mim. - Adestrador

Não pretendo dar minha atenção a outra pessoa, até aqui o Senhor tem garantido pela sua paciência e educação a minha total atenção. - Lily

Bom, eu espero que você mantenha esse desejo por muito tempo á, frente. A conversa será longa e tenho muito a te ensinar, doce menina.- Adestrador

Ela ainda não sabe, mas ela quem está prendendo a minha atenção no momento. Organizei tudo para que tivesse agora um bom tempo livre, apenas para conversar e sanar as dúvidas - dela.

Bem, eu tenho o dia todo Ad. Qual a linha da conversa? - Lily

Não tenho um roteiro definido. Mas, suponho que você esteja cheia de dúvidas e podemos começar por aí. Fique a vontade para perguntar, pelo menos por agora.- Adestrador

Tá bem! O que são irmãs de coleira? . - Lily

Bem, basicamente quando um Dominador possui mais de uma escrava, elas são irmãs de coleira entre si. Servem ao mesmo Dono, com o mesmo proposito. Sem favoritismos, contendas ou ciúmes. O último é bem difícil na real. - Adestrador.

Eu não gosto dessa ideia. Eu não ia querer dividir meu Dono com outra mulher. O Senhor tem escravas? - Lily.

Veja bem, doce mulher. Você compreende que a relação BDSM é hierárquica unilateral não igualitária? - Adestrador.

O que isso significa? - Lily.

Que o Dominador possuí direitos sobre a submissa, mas ela não possui direitos sobre o dominador. Então se você me pertence, você é minha, mas eu não sou seu. Entretanto, há exceções, por exemplo, prefiro uma submissa por vez. Já é difícil cuidar de uma só. - Adestrador.

A medida que a conversa avançava, percebi o quanto a palavra iniciante se aplicava a ela. Embora ela parecesse ter lido muito conteúdo, nada que leu estava certo. A minha empreitada em busca de uma submissa, havia acabado de se tornar mais interessante. Eu farei com que ela esqueça, absolutamente, tudo que acha que aprendeu. A quero como uma tela em branco, vazia, esperando que o pintor a transforme em uma obra de artes.

Menina, doce mulher, percebo que pensa saber muita coisa e no fim só conhece uma quantidade absurda de informações equivocadas. Confundir equipamentos, achar que conhece as posições ou que sabe algo além do que os livros te mostraram, isso só te dá um orgulho vazio. Não seja assim pequena. Você tem interesse em tornar isso uma relação no futuro?- Adestrador.

Sim, eu adoraria. - Lily.

Então você terá de esquecer tudo que pensa saber sobre ser submissa. Eu vou te ensinar tudo, do começo, como se você nunca tivesse tocado em material BDSM. Farei de você minha obra-prima. Uma submissa que dará inveja a outros dominadores e uma puta que será apenas minha. O que acha? - Adestrador.

Sim, Senhor. Eu gostei disso, mas, não gostei de ser chamada de puta - Lily.

Será que não gosta mesmo? Algo me diz que seu corpo te prova o oposto. Não se preocupe, Lily, seja você mesmo comigo e verá que vale a pena. Eu tenho que ir agora, quando se sentir a vontade pode me mandar mensagens aqui, responderei quando for possível. - Adestrador.

Sim, Senhor. Até breve - Lily.

A semente foi plantada, um sorriso brota no meu rosto ao imagina-lá inquieta em seu lar, aguardando que responda às mensagens e fale novamente. Posso simplesmente apreciar por pensar nela sofrendo, ansiando por nossas conversas, isso é delicioso. Ela não tem consciência do próprio corpo, tem medo de libertar seu lado mais insano, não quer ser uma puta e acha que isso é errado. Já pensou? Uma cadela que não quer ser puta, inconcebível. Pelo menos para mim, não sou como os malucos que levam o BDSM sem sexo, vivem apenas entre a dor e adoração não dando espaço para o prazer. Que graça tem esse jogo sem sexo? Por mais, que eu aprecie o sadismo e as marcas deliciosas que posso deixar no corpo de uma mulher, não conseguiria apreciar e não tocar. É lindo, o som de seus gritos, o seu gozo, preso, só será liberto apenas sobre minha permissão. A minha doce menina, não tens noção de onde está se metendo. Serei algoz de teus desejos e senhor dos seus prazeres… será minha, e se for embora se desesperará para voltar.

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Comentários

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Estou amando seus contos, estou fissurada neles e me deliciando em cada palavra! Parabéns continue assim sendo bem detalhista amo isso.

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Aléns muito bem escrita, a história promete ser cativante. Bom trabalho!

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Obrigada querido leitor! Fique a vontade para conhecer minhas outras histórias aqui no CCE.

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Não esperava menos de você Kaylly Sublim, capítulo onde você mostra a que veio. Delicioso e perversamente revelador! Continue o mais breve possível.

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Meu fiel leitor, necessitava de começar a mostrar as garras dos Sr. Marcius. Muitas emoções virão!

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