Um dos defeitos que tenho é ser explosivo, isso desde os tempos de adolescente, quando algo realmente me irrita, acabo ficando cego e não meço palavras nem atitudes, por isso, quando Josi disse que estava dividida entre o tal Hamilton e eu, após uma noite maravilhosa de sexo quer era para marcar a nossa reconciliação, além de sair bravo de seu apartamento, não respondi às mensagens que me mandou, nem ouvi para falar a verdade, a dor tinha virado raiva e decidi que agora quem não queria mais reatar era eu.
Entretanto, Josi me conhecia como poucos e decidiu baixar a guarda e vir falar comigo sem avisar. Ela chegou à noite e perguntou se poderia entrar, tratei de alertá-la.
-Serei direto, se você veio com aquela ladainha de que precisa pensar, porque acha que pode estar gostando do careca magricelo, mas também de mim, não perca seu tempo, já tirei meu time de campo, estava correndo atrás de você, porque eu fiz a merda e achava que apesar de magoada, ainda me amava, mas como não é bem assim, não precisamos estender isso, pode ficar com o teu careca e seja feliz.
Sem perceber, acabei soltando que já tinha visto o tal Hamilton ao chama-lo de careca e magricelo, Josi não deixou escapar esse detalhe e questionou desconfiada:
-Vim para te explicar melhor o que falei, mas antes, me conta como sabe que o Hamilton é calvo e magro?
Sem ter como negar e também não me importando mais, falei:
-Há algumas semanas, eu montei um plantão perto do seu prédio e o vi saindo toda feliz abraçada com ele.
Josi disfarçou, mas notei uma certa satisfação por saber que fiz isso. Em seguida, resolveu abrir o jogo, mudou de expressão, ficou pensativa por um tempo, depois deu um tapa com cada mão em um dos joelhos e contou meio sem graça:
-Tudo bem! Mesmo sabendo que depois posso me arrepender, vou contar a verdade. Não estou dividida coisa nenhuma, eu não aguentei te ver naquela festa com outra, fiz de tudo para ficarmos juntos, mas quando terminamos, achei que precisava me fazer de difícil, e sem tempo para bolar algo, acabei inventando que estava apegada ao Hamilton para você não achar que voltaríamos assim do nada, mas vendo como reagiu e sabendo que o senhor é nervosinho, achei melhor acabar com a mentira.
Nessa hora, senti uma imensa alegria e puxei Josi para os meus abraços, mas ela me avisou:
-Calma! Só que isso não quer dizer que a gente vai reatar agora.
-Como assim? Quer me deixar louco?
-Refleti bem, todo esse tempo, vi que você demonstrou arrependimento, principalmente aquela tarde no carro chorando e acho que podemos ir reatando aos poucos, por ora, cada um no seu canto.
Achei uma grande bobagem, mas eu tinha avançado 50 casas naquele tabuleiro, por isso, aceitei, porém fiz questão de indagar:
-Tudo bem! Ficamos cada um em seu canto, mas você não vai seguir vendo o Hamilton enquanto decide se volta para cá, né?
-Claro que não! Aliás, quando ele voltou de Minas, já falei que apesar de não ter certeza se vou voltar para você, tínhamos que terminar e contei que transamos depois da festa.
Naquela noite, Josi e eu fizemos amor em nossa cama. Ela fez um charme de duas semanas ainda morando no apartamento, mas acabou voltado e nossa vida nos dois meses seguintes foi bem quente em termos de sexo. Além disso, passamos a sair mais, ter um tempo sempre só para nós.
Quando soube que Josi estava se envolvendo com outro cara, além do ciúme, fiquei mal imaginando aquela mulher que eu conheci virgem e tive que ensinar até a tocar uma punheta para mim, fazendo todo tipo de coisa com o tal Hamilton. Porém, com o passar do tempo, já juntos novamente, fui ficando muito curioso em saber como era sexo entre eles. Comecei, sutilmente, a perguntar como que foram as transas dela com o cara e outras coisas comuns que muitos homens perguntam às parceiras. Na primeira vez, minha esposa ficou surpresa e respondeu em poucas palavras. “Ué? Normal, a gente transava como qualquer casal”, mas fui querendo respostas mais detalhadas, ela não gostou e por isso deixei passar.
Entretanto, a minha curiosidade me fez voltar ao tema outras vezes e após lhe explicar que não ficaria bravo com nada que ela me contasse, afinal de contas estávamos separados, Josi topou responder a um verdadeiro questionário que fiz. Como já citei em outros capítulos, além de linda de rosto e de ter um corpo maravilhoso, minha esposa era bem delicada no jeito de agir e falar, o que me deixava com mais tesão e para completar ainda fazia academia, não para ficar como as bombadonas, mas para se manter em formar e com o corpo definido. Minha primeira pergunta foi:
-Como foi a primeira vez que ficou nua com ele e foram transar? - Porque até então eu tinha sido o único.
-Isso rolou no segundo encontro. Como te falei, o Hamilton ficou um tempão atrás de mim, mas apesar de acha-lo super culto e gentil, além de bonito, não queria nada, até que após meses, jantamos uma vez e na despedida, ele me beijou no carro. Aí no encontro seguinte, pegamos um cinema e de lá fomos para o apartamento dele.
-Tá, mas conta como foi, vê-lo nu, o que fizeram, se o cara era bom de cama. Não precisa ter vergonha.
-Quando ficamos nus, ele deve ter gostado muito do que viu, na hora que eu segurei no pau dele, foi impossível não pensar que até aquele momento, só tinha visto, pegado e sentido o teu, eu o masturbei um pouco, chupei, ele me chupou, não era tão bom quanto você no oral, mas mandava bem e aí transamos de camisinha. Gozei gostoso, mas naquela vez foi só um orgasmo, talvez eu estivesse um pouco tensa, pensando em você e que talvez aquele fosse um sinal mesmo de que não ficaríamos mais juntos.
-E pau dele era grande? Grosso?
-Era mais fino que o seu pouca coisa e devia ter o mesmo tamanho, a cabeça era roxa e parecia brilhar.
-E nas transas seguintes as coisas melhoraram?
-Muito! (rindo). Depois de algumas vezes, decidimos fazer aqueles testes rápidos de AIDS e outras DSTs e como os dois estavam saudáveis, passamos a transar sem camisinha. Sexta, sábado e domingo era direto, às vezes, às quartas também. Quer ouvir mesmo? (rindo)
-Claro.
-Talvez pelo trauma que passei e o senhor sabe o motivo, o sexo acabou virando uma forma de esquecer de tudo, teve dias de eu gozar quatro vezes e ele quatro também. Ficava com as penas bambas (rindo). Mas no dia seguinte, queria mais e tome pica na minha bocetinha.
Eu estava usando uma cueca leve dessas que mais parecem um shorts e tive que disfarçar a ereção.
-Ele era melhor que eu na cama?
-Que bobagem! Muitas amigas minhas me contam que os namorados, maridos querem saber isso sobre os exs dela, ele não era melhor nem pior, era diferente, me fez gozar várias vezes, tinha uma pegada gostosa e havia o fato de estar experimentando um novo pau, claro que contava uns pontos para me deixar mais excitada, mas para te tranquilizar, você não perde em nada para ele, e num critério ainda ganha de longe, o de saber chupar uma mulher, puta que pariu! Ai, tinha noite, quando eu estava sozinha, e pensava como essa boca e essa língua me faziam falta.
-Chegou a dar a bunda? Ele gozou na tua boca?
-Não, ele quis fazer anal, mas não deixei, o máximo que conseguiu quando estávamos mais íntimos foi ficar esfregando o pau no rego da minha bunda e batendo na entradinha com a cabeça da pica. Agora, gozar na minha boca ao ponto de engolir como fazia com você, não, mas senti o gosto da porra dele quando estava bem excitado, ele gozava na minha boceta e acho que umas duas vezes nos meus seios.
Imaginei a cena da minha delicada esposa de quatro e aquele careca magro todo cheio de si roçando o pau no cu dela, foi um tesão e um ciúme de enlouquecer.
-Fizeram alguma loucura? Algo inesperado?
-Acho que não, se bem que hoje transar dentro do carro com todo mundo tendo celular para filmar, pode ser considerado loucura e chegamos a fazer no carro dele duas vezes, mas aquela coisa de dar uma rapidinha.
-Para mim, ele foi um sortudo, mas foi burro de não insistir para comer essa bunda maravilhosa. –Disse alisando ela. Estávamos deitados de lado na cama um virado para o outro e nesse momento, Josi notou que minha cueca tinha virado uma barraca graças ao meu pau duraço.
-Nossa! Achei que iria se sentir mal comigo respondendo a essas perguntas, mas está com o pintão explodindo aí.
-Uma última pergunta, se ele insistisse muito só para transarem mais uma vez, você toparia?
Josi fechou a cara:
-Claro que não! Que pergunta!
-Curiosidade, afinal de contas, você estava com ele e naquele sábado acabou transando comigo.
-Totalmente diferente, né? Nós estávamos separados, mas tínhamos uma história de muito tempo juntos, você é o amor da minha vida, ele era um cara que estava há pouco tempo.
-Entendi.
-Agora, deixa eu te fazer uma pergunta que também tenho curiosidade.
-Manda.
-Ciúme eu sei que você sentiu, sempre foi um poço de ciúme aliás, mas quando transamos depois de eu ter ficado esse tempo com o Hamilton, chegou a ficar chateado por olhar assim para mim e saber que outro comeu minha bocetinha, me chupou, que eu chupei outro pau, esfreguei-o todo em mim?
-Quando me contaram que você estava com outro, realmente pensei essas coisas, mas quando ficamos juntos, para dizer a verdade, senti foi mais tesão, para mim foi como se eu me sentisse desafiado a ser ainda mais quente na cama e também te achei mais quente na cama, mais solta.
Começamos a nos pegar na cama, eu estava com um tesão tremendo após ouvir aquelas coisas, e após chupá-la com maestria, passamos a trepar selvagemente. Josi notou que eu estava mais tarado que de costume, pois mesmo já na segunda trepada, eu continua socando num ritmo alucinante. Deitada de barriga para baixo, totalmente entregue após dois orgasmos, descabelada e suada, Josi disse com voz mimosa:
-Nossa, meu maridinho ficou com mais tesão ao saber que a minha bocetinha foi muito usada por outro.
Aquela simples provocação me fez explodir em um gozo incrível, onde depois até temi que tivesse a machucado, pois a empalei com toda força e cai sobre seu corpo após ejacular, por sorte, Josi tinha é adorado.
A partir dali, comecei a ficar pensativo sobre essa história de mundo liberal. Nunca julguei o marido que sentisse tesão em ver a esposa com outro, acho que quando é de comum acordo, ninguém tem o direito de julgar, muito menos bancar o cornofóbico, mas, sinceramente, até aquela noite, nunca tinha imaginado fazer swing e muito menos ménage.
Nas transas seguintes, comecei a lembrar do que Josi me contou e agora ela parecia outra mulher para mim, eu a fodia como se fosse a primeira vez, senti um tesão diferente ao imaginá-la com outro e para ajudar na minha maré de sorte, minha esposa estava mais quente na cama também e transávamos quase toda noite.
Após um tempo, fui sentindo cada vez mais tesão nas fantasias que tinha com Josi dando para outro, cheguei a sonhar umas duas vezes. Uma noite, decidi entrar no tema e perguntei com sutileza:
-O que você acha desses casais liberais?
Josi se irritou na mesma hora:
-Ah! Já entendi, agora não quer chifrar mais escondido com medo de me perder, mas como não consegue se satisfazer só comigo, já está topando até me deixar transar com outro para que possa pegar um monte de mulher. Pode esquecer dessa ideia, cafajeste!
Tentei contornar a situação indo direto ao ponto:
-Não é nada disso! Você nunca me deu tanto prazer quanto nesses últimos tempos, mas é que desde que falou sobre suas transas com o careca lá, passei a pensar nisso.
-Sei...O que você quer é comer geral...
-E se eu te dissesse que nem pensei em transar com outra, mas de assisti-la dando para outro?
Josi arregalou os olhos , ela sabia bem que existem maridos assim aos montes, mas não esperava que justamente eu pudesse vir a ser um.
-Você tá maluco! Primeiro que não faria uma coisa dessas, sentiria vergonha depois de te olhar, mas se fosse fazer, acho que quando eu trocasse um beijo com o cara, você partiria para a briga com ele.
-Até há pouco tempo, sem dúvida, eu quebraria o pau, mas depois que você transou com o careca e me contou os detalhes, comecei a ficar fantasiando vê-la com outro, só sexo, claro, e tenho sentido um tesão enorme.
Josi pensou um pouco:
-Se for só ficar no campo da fantasia, eu aceito. Tem uma amiga na academia que me conta que o marido adora que ela o chame pelo nome dos amigos dele na hora da transa e que o xingue de corno e outras coisas, e diz que ele a pega com mais vontade, esse tipo de coisa, até pode ser, mas pode tirar da cabeça essa ideia de eu topar algo real.
Claro que não esperava que Josi aceitasse na primeira conversa, resolvi ficar no campo da fantasia com ela, não em toda transa, mas em várias e minha esposa foi falando cada vez mais safadezas que me faziam delirar, dizia que achava que tal amigo meu era dotadão, que outro merecia uma mamada gostosa e que o deixaria gozar em sua boca. Isso me levava ao delírio e a verdade é que foram meses muito quentes em termos de sexo. De vez em quando voltava a tocar no assunto de um dia termos só uma experiência, mas aí a mulher virava fera e emburrava.
Quando Josi estava com 23 anos e eu 30, tive uma grande surpresa. Eu estava deitado no quarto vendo TV, quando ela veio só de calcinha e sutiã vermelhos, tinha acabado de tomar banho após voltar do shopping. Ela começou a olhar seu corpo no espelho de parede que temos entre o quarto e o closet e depois me perguntou:
-Você aceitaria mesmo me ver dando para outro uma única vez e depois voltarmos para casa numa boa?
Tomei um grande susto, engoli seco, senti um frio me percorrendo e tive uma ereção, aquela pergunta não poderia ser à toa, senti que havia algo ali e mesmo gaguejando, respondi:
-Cla...cla...ro! Desde que a gente combinasse bem antes...Mas por que está querendo saber?
Josi deu um sorriso enigmático.
-Nada, pensando aqui...
-Pode contar, se interessou por alguém ou está pensando na minha ideia de procurar um na internet que já tenha experiência?
Josi enrolou, mas contou-me um fato que eu não sabia:
-Não estou dizendo que me interessei, mas quando eu estava na outra academia, isso há uns dois anos, tinha um cara lá alto, bonitão que me cantou algumas vezes, lógico que o cortei, tinha uma amiga que era doida para sair com ele, mas o homem encarnou em mim, só parou quando eu disse que iria dizer aos donos da academia que ele estava sendo inconveniente. O cara era lindo e tinha um corpo bem definido, não como aqueles marombados monstruosos, era forte sim, mas na medida exata, mas eu não quis nada. Depois eu mudei de academia, porque abriu essa aqui mais perto de casa e até me esqueci disso.
-Sim, mas por que está me contando agora? – Perguntei aflito
-Nada, é que hoje dei de cara com o dito cujo no shopping, ele está ainda mais gato e veio todo cheio de gentileza para o meu lado.
Cortei a conversa e decidi ir direto ao ponto:
-Entendi, e se eu topar, você quer transar com esse cara?
Foram os segundos mais tensos que vivi:
-Assim de cara, não, teríamos que pensar muito nisso, mas confesso, que fiquei com tesão ao reencontrar o Rever, ele me passou o número dele. Vai de você querer ou não que eu o adicione.
Os jogos sexuais iriam começar...