Nunca em minha vida pude imaginar que conseguiria atingir prazeres como tive naquela manhã. Logo eu que havia me deixado levar naquele sexo onde, com a ajuda da droga gozava seguidamente com orgasmos intensos agora descobria que aquilo ainda não era o que os orientais chamam de “atingir o nirvana”. Era como se meu espírito abandonasse meu corpo e, em vez de ficar ao meu lado apreciando e aprendendo como se obtém prazer, fosse em busca de um campo onde somente a paz e a luz predominavam.
Quando, ainda durante o beijo, as alças de minha camisola deslizarem sobre meu ombro e deixarem meus seios expostos já senti um arrepio muito forte, mas quando as mãos macias de Elaine tocaram, primeiro um depois outro para em seguida se dedicarem com os dedos atiçando apenas os mamilos, já senti minhas pernas tremerem e tive dificuldade em me manter em pé.
Elaine, com sua experiência, deve ter percebido isso interrompendo o beijo. Afastou-se dois passos e ficou admirando meu corpo que, com meus vinte e seis anos e apesar de todas as extravagâncias e loucuras que eu já havia cometido na minha vida, ainda me orgulhava de ter um corpo bonito.
Minha estatura, que poderia se dizer ser média, em meio àquela família era baixa. Eu me sentia uma anã entre eles, principalmente quando estava ao lado de Jacque que, sendo dez anos mais nova que eu, tinha trinta centímetros a mais. Quando eu me lembrava de que esse é o tamanho de uma régua escolar, ria intimamente. Elaine tinha oito centímetros a menos que sua filha e ainda assim era bem mais alta que eu. Naquele beijo que havíamos trocado ao lado da minha cama, tive que ficar nas pontas dos pés. Mas, apesar dessa diferença de tamanho, nos demais quesitos não ficava nada a dever para aquelas beldades. Minhas formas eram perfeitas. Agora, um pouco mais cheinha do que aquela menina do tempo de brincadeiras com os coleguinhas da escola, da vingança ao professor de matemática e a entrega às colegas que também foram vítimas dele ganhou peso, porém, isso acrescentou mais beleza ao meu corpo que agora, com o quadril mais largo, seios médios maiores do que antes e um bumbum redondo e arrebitado que, quando eu desejava, sabia usar para seduzir a homens e mulheres. Não ficava devendo muito para aquelas mulheres lindas.
Elaine costumava dizer que eu era mais linda que elas. Minha cor morena clara, meu rosto oval e meus cabelos, agora tingidos de loiros formavam, segundo ela, um rosto harmonioso que poderia muito bem ser modelo de capa de revista.
Só que, naquele momento, apesar de já ter elogiado minha beleza antes, ela me olhava com um olhar de predadora. Não conseguia me ver, pois não tinha nenhum espelho que pudesse ser visto por mim na posição em que me encontrava e com isso só pude imaginar o quadro que ela via.
Um corpo bem feito com a parte de cima desnuda mostrando os seios empinados e com os bicos durinhos e uma camisola curta presa no quadril que impedira que ela fosse toda abaixo e os pés descalços que pareciam presos ao chão com massa de cimento, tentando desviar o olhar de uma forma tímida diante da fome que pressentia em minha caçadora. E pensar que timidez seria a última coisa que podia se esperar de mim.
Sem resistir, Elaine se aproximou novamente de mim e me abraçou, forçando que eu caminhasse para trás até que senti o contato com a cama em minha bunda, já que minha cama era bastante alta, tão alta que ela segurou minha cintura e deu um impulso para cima me ajudando a subir. Nem senti quando ela, aproveitando que suas mãos estavam em meus quadris e eu caíra deitada de costas na cama diante do forte impulso que ela deu, quando sentiu que suas mãos perdiam o contato com meu corpo, as movimentou de forma que, ao se afastarem, levassem com ela a camisola que eu usava, puxando-a pelas minhas pernas e com isso, me deixando totalmente nua, uma vez que não me dera ao trabalho de vestir uma calcinha depois que Jacque se retirou do meu quarto.
Mais um momento de contemplação. Agora, comigo deitada e as pernas levemente aberta, Elaine que se mantinha em pé diante de mim olhava para mim e eu sabia exatamente qual era o alvo daquele olhar e não vacilei em abrir um pouco as pernas para dar a ela uma visão completa do objeto de seu desejo. Novo suspiro e depois um elogio:
– Você é completamente linda e gostosa.
Seu elogio, embora eu não concordasse por achar que vinha de uma mulher mais bonita que eu, me enchi de tesão e senti minha buceta corresponder a esse tesão soltando um mel que imediatamente lubrificou toda ela. Elaine, com apenas um passo, se aproximou da cama, levou o dedo até minha xoxota e colheu uma gota do fluído que ela produzia e levou à boca. Primeiro lambeu o dedo e depois enfiou todo o dedo na boca e ficou sugando. Nesse momento notei um movimento involuntário nos olhos que se fecharam pela metade enquanto a íris se movia de um lado para outro. Contagiada pelo tesão dela, não resisti e comecei a me levantar. Minha intenção era arrancar a roupa daquela mulher e explorar todo seu corpo.
Fui impedida. Levando a mão direita ao centro do meu peito, ela me empurrou de volta até que ficasse novamente deitada de costas enquanto ela dizia:
– Hoje não. Hoje você só observa, sente e curte.
Dizendo isso, ela arrancou o top que usava, atirou as sandálias para o lado e abaixou a bermuda comportada que usava, levando junto à calcinha. Quase um recorde no ato de se despir. Um átimo de segundo depois ela já estava deitada na cama ao meu lado, com a cabeça apoiada por uma das mãos cujo cotovelo se dobrava sobre o colchão e a outra acariciando levemente meu rosto.
Aquela mão macia dava a impressão de pertencer a uma pessoa cega, pois se movia e parava no claro desejo de conhecer cada curva, cada detalhe de meu corpo. Senti os dedos se movendo em minhas orelhas, nariz, descendo até o queixo e depois ganharem o pescoço em uma viagem que, apesar de deixar bem claro qual seria seu destino final, fez uma parada em meus seios, explorando um de cada vez, em um ato desnecessário de se abastecer em tesão, uma vez que o tesão era tanto que não havia espaço para mais. Ou será que havia? Pois eu já estava quase desmaiando e sentia as vibrações do meu corpo cada vez mais forte.
Quando sua mão tocou minha barriga eu já ansiava para que ela fosse direto ao seu objetivo final, mas Elaine, provida de uma paciência e controle sem igual, impediu o meu gesto de agarrar sua mão e a empurrar mais para baixo e continuou a me tocar como uma estudante de anatomia com deficiência visual, que precisava não apenas sentir as formas, mas também a temperatura e, para meu desespero, as sensações que provocavam em mim.
Depois de um tempo que para mim pareceu uma eternidade, senti seus dedos deslizarem sobre meus últimos pelos púbicos recém aparados e alcançou meu grelinho, fazendo uma leve pressão. Cheguei até mesmo a levantar o quadril buscando por um toque mais forte, mas foi em vão já que os dedos dela continuavam seu trajeto e nesse momento deslizavam sobre os grandes lábios, forçando suavemente para que eles abrissem um pouco e permitissem a ela sentir minha umidade e explorar a abertura de minha xoxota. Isso deixou seus dedos melados e ela continuou descendo até encontrar meu cuzinho que foi lubrificado com meu próprio fluído.
Um grito surgiu do fundo do meu ser e mais uma vez a Elaine se antecipou e o abafou colocando sua boca macia sobre a minha e me beijando com enorme paixão. Ao fazer isso, sua mão voltou para minha buceta que começou a ser estimulada e, a cada toque de seus dedos em minha buceta, eu abria mais as pernas, em uma entrega que deixava claro que naquele momento eu era dela e ela poderia fazer tudo comigo.
Demonstrando ser uma pessoa cruel e que desejava judiar o máximo de sua presa, que era eu, Elaine começou a fazer com a boca a mesma viagem que antes fizera com seus dedos. Agora sentia com sua língua, além da temperatura, maciez e formas, também o gosto, pois cada canto do meu rosto, pescoço, seios e barriga foram suavemente beijados. Eu já temia perder totalmente o controle, e talvez até mesmo os sentidos, quando aquela boca ousada e macia alcançasse minha buceta trêmula.
E dela chegou. Foi nesse momento que senti o desligamento de espírito e matéria e me lembro de estar pairando no ar, acima de nossa cama, observando aquela mulher com a cabeça entre as minhas pernas e com sua língua macia e hábil explorando cada canto de meu sexo. Via que meu quadril forçava para cima e chegava até mesmo a ficar com a bunda a dez centímetros do colchão diante da força que era impelida a fazer ao buscar um contato maior com minha deliciosa torturadora. E então eu comecei a gozar. Não há como dizer se foi o gozo mais prolongado que alguém já deu nesse mundo ou se foi uma sucessão incrível de orgasmos, um após o outro, só acabando quando alguém apagou o sol e senti tudo escurecer à minha volta.
Devo ter perdido os sentidos. Entretanto, achei que Elaine já estava acostumada com isso, pois quando finalmente consegui abrir os olhos, ela estava com o rosto próximo ao meu e trazia nos lábios aquele sorriso que sempre me dedicava, agora, porém, com um algo a mais de cumplicidade.
Fui para cima dela e comecei a beijá-la. Em um primeiro momento ela aceitou meu beijo e até correspondeu, mas logo me empurrou tirando de cima dela e informou:
– Hoje é o seu dia de sentir prazer, lembra? Você só tem que relaxar e sentir.
– Será que dou conta de sentir mais alguma coisa? Estou anestesiada de tanto que gozei. – Informei a ela.
– Bom. Isso é uma coisa que temos que descobrir. Então, ao trabalho.
Dizendo isso, ela forçou para que eu ficasse novamente de costas, subiu em cima de mim e me beijou a boca. Como o beijo de Elaine era diferente. Começava suave, de repente sua língua tomava o controle e explorava toda minha boca, depois capturava minha língua em sua boca e mamava nela, para depois retornar ao ponto de partida e refazer todo esse caminho. Era como se seu beijo fosse tudo ao mesmo tempo: carinhoso, macio, excitante, tesudo e no final selvagem. Várias formas em um único beijo.
E me entreguei novamente ao desejo daquela fêmea que novamente me devorou me levando a uma loucura total. Já estava ficando sentida por não poder retribuir todo o prazer que ela me proporcionava, mas ela insistia naquela conversa de que aquele dia era para ser dedicado ao meu prazer. Eu já estava pronta para forçar uma virada de jogo, pois também ansiava por experimentar daquele corpo, quando fomos interrompidas com um barulho na sala.
Fiquei puta ao perceber que Elaine não havia trancado a porta e Jacque estava entrando em meu apartamento e, pior ainda, dirigindo-se para o quarto onde encontraria sua mãe e eu nuas sobre minha cama. Aquilo me deixou aflita e eu tinha motivos para me sentir assim. Primeiro porque era a mãe dela que estava nua comigo e, segundo, por termos transado, Jacque e eu na noite anterior e eu ficar imaginando que ela faria uma cena de ciúmes.
Entretanto, quando Jacque entrou no meu quarto e viu a cena, sorriu e disse algo que poderia me deixar tranquila com relação a elas:
– Meninas, não é só Deus que mata não. Sexo em exagero também mata. Já são quase onze horas, gente!
Elaine riu com seu riso cristalino. Não sei se foi pela reação de Jacque, ou por minha expressão. Eu imaginava, mesmo sem poder ver meu rosto, que naquele momento estava com a carinha de ‘hã’ do emoji. Aquele com cara de assustado, olhos arregalados e a boca aberta na forma de uma letra ‘o’.
Tomamos um banho, Elaine e eu, juntas no banheiro de minha suíte enquanto Jacque permanecia no meu quarto. Foi impossível não nos beijarmos sob a ducha e dessa vez não dei chance para Elaine impedir que eu chupasse sua buceta rosinha fazendo com que ela gozasse e depois nos beijamos novamente, quando ela então confessou:
– O problema agora é que ficou um gostinho de quero mais.
– Dá um jeito de a Jacqueline ir embora que te dou tudo o que você quiser a mais, – Respondi com uma ponta de esperança.
– A Jacque não seria problema. A gente pode fazer na frente dela mesmo. É que tenho que cuidar do nosso almoço. – Olhei para ela admirada com o fato de ela me incluir em sua preocupação com o almoço. Ela entendeu errado e com isso completou: – Tem muita coisa para você aprender sobre a gente.
Com “a gente”, ela se referia à família dela. Fiquei admirada e lhe disse que era bom ela me contar logo tudo que eu tinha ficado curiosa e ela respondeu de uma forma que deu a entender que ela pretendia sim fazer isso, mas que havia uma condição:
– Tudo bem. Vamos contar sim. Mas vai ser depois que você contar tudo sobre a sua vida.
Fomos as três para o apartamento no nono andar onde Elaine mostrou suas habilidades em ser prática na administração de sua casa, preparando em tempo muito curto um almoço saudável, com abundância em verduras e pouca carne. Como sobremesa, apenas frutas.
Depois de alimentadas, ficamos conversando na sala até que fui intimada a continuar a minha história. Sabendo que Elaine contava tudo o que eu lhe dizia para sua filha, não fiquei intimidada com a presença de Jacqueline e dei continuidadeComo estava relatando antes de parar, fazia já seis meses que a prática de sexo entre Carlos, Jéssica e eu passara a ser frequente e que eu já sentia falta quando passavam alguns dias sem que eles me procurassem. Nem precisa dizer que a falta da droga era o que mais me afligia e isso fez com que eu procurasse meios alternativos de saciar o vício que adquirira por imposição de filha e pai, ambos devassos. Isso me levou ao consumo da maconha.
Ocorre que, sendo bem inferior no seu teor de THC da maconha é muito inferior ao haxixe, o que implica em dizer que, para quem está viciado no segundo, o primeiro não passa de um paliativo muito fraco. Isso me levou a procurar drogas mais fortes e não demorou em que eu fosse apresentada à cocaína.
Mas eu não era rica e nem pertencia a uma família assim. Meus pais viviam com certo conforto e os custos da faculdade e acomodação eram pagos por eles sem problemas, porém, não sobrava muito para que eu pudesse arcar com as despesas dos meus vícios, mesmo porque, não podia jamais contar com eles para isso diante do fato que também não poderia confessar esse meu problema. Esse fator logo me levou a ficar devendo para traficantes. O meu fornecedor era um homem que administrava suas atividades com todo cuidado e logo rechaçou quando, ao saber que ele não me forneceria mais drogas até que eu lhe pagasse o que devia lhe ofereci meu corpo. Desesperada, fiz o que as garotas com dezenove anos normalmente fazem nessa hora. Tentei a prostituição.
Foi nessa ocasião que desconfiei que devia estar sob a vigilância de Carlos, pois assim que fiz o primeiro contato com uma cafetina dona de um bordel de luxo, ele apareceu na minha frente e me levou para uma chácara diferente daquela em que fui fodida pela primeira vez por ele. Lá, primeiro eu fui castigada e fiquei presa por cinco dias que, como abrangiam um final de semana, não chamou a atenção a minha ausência na sala de aula.
Nesses cinco dias, fui agredida algumas vezes e depois fodida por ele ou por Jéssica. Quando acreditei que eles não me deixariam mais sair daquela prisão, eles me informaram que tinham quitado meu débito com o traficante e me fizeram também saber que, caso eu tentasse novamente ganhar dinheiro com meu corpo, que eu estaria perdida.
Entendi aquilo como uma ameaça à minha vida. Porém, não foi preciso fazer grande esforço para me manter longe de problemas. Foi aí que descobri que o poder de Carlos era muito maior do que eu imaginava, pois o traficante não só se recusou terminantemente a me fornecer cocaína, mesmo quando eu tinha o dinheiro para lhe pagar e passou a fugir de mim como o diabo foge da cruz.
A partir desse episódio, fiquei a mercê daquele homem que se tornou, sem nenhuma sombra de dúvida, o meu legítimo dono. E isso ficou ainda mais claro, quando em uma quarta-feira, eu ainda na faculdade, recebi uma mensagem dele que ainda usava SMS para se comunicar, mesmo com a existência de outros aplicativos, A mensagem não deixava dúvida sobre o fato de seu uma ordem e dizia: “Vá até sua casa, vista a roupa que mandei entregar lá, está na portaria do prédio. Quando estiver pronta, desça que um carro estará te aguardando e te trará até aqui”.
O que ele se esqueceu de dizer era que um carro, a mando dele, estava me aguardando na saída da faculdade para me levar até minha casa. Entendi que, qualquer que fosse o assunto, era urgente, só não entendia o motivo de ter que trocar de roupa. Cheguei ao meu prédio e o porteiro veio ao meu encontro com um cabide envolto em um plástico incolor e, pelo tamanho, pois o homem de estatura média tinha que manter os braços erguidos, já soube que era um vestido longo que tive que segurar com uma mão erguida e com a outra segurar no meio do volume para impedir que arrastasse no chão.
Cheguei em casa e desfiz o embrulho que protegia o vestido e me deparei com um vestido rosa claro comprido, com bordados em um tom rosa mais escuro enfeitando a parte da frente até a cintura. Estava admirando isso quando a campanhia tocou. Fui atender e me deparei com o porteiro com uma sacola na mão se desculpando por ter se esquecido de me entregar. Retirei dois embrulhos da sacola percebendo logo que um deles, pelo formato da caixa, era um sapato e o outro só podia se tratar de roupas. Desempacotei e me deparei com um conjunto de lingerie formado por um corpete, uma calcinha de renda quase que totalmente transparente, cinta liga e meias 7/8. Todo o conjunto era vermelho com alguns apliques negros. O sapato, com um salto de 15 centímetros era de uma marca famosa e sua cor era idêntica à do vestido.
Tomei um banho rápido, caprichei na maquiagem, porém, sem exageros, usando apenas aquilo que reforçava o tom azul dos meus olhos e um batom vermelho que deixava minha boca bastante sensual. Depois me vesti e tive um primeiro susto. Meu vestido, embora longo, tinha uma abertura na parte dianteira deslocado um pouco para a esquerda, ficando bem em frente de minha perna esquerda e ia até quase a altura da cintura, fazendo com que, a qualquer movimento, aquela perna ficasse totalmente exposta. Preocupada por estar vestida daquela forma, com um vestido de noite em pleno meio dia, joguei um sobretudo que tinha por cima, apesar de não estar frio, mas sabendo que ia sim chamar a atenção, porém, por motivo diferente, saí do prédio com a certeza de que o motorista enviado para me levar estaria a minha espera e acertei. Entrei no carro e, sem trocar sequer um olhar comigo, ele se colocou em movimento e seguimos em direção aos escritórios da empresa de meu sogro.
Chegamos ao prédio e estacionamos. Ao sair do carro, estranhei ao ser conduzido para um local diferente daquele onde sabia ficarem os elevadores. Eu já tinha visitado a empresa várias vezes, mas sempre como a namorada de Rodrigo, nunca como a amante do pai dele. Sacando um cartão do bolso, ele foi até um elevador que só funcionou quando o cartão foi passado pela ranhura própria e percebi se tratar de um elevador privativo. Fiquei preocupada quando o motorista entrou comigo no elevador, porém, quando chegamos ao nosso destino, ele sequer saiu do mesmo, apenas fazendo um gesto me convidando a me retirar e voltou a acionar o elevador para voltar ao térreo.
Olhei a minha volta e me deparei em um ambiente que não conhecia. Um longo corredor com o piso coberto por um grosso tapete que começava na porta do elevador onde eu me encontrava e seguia por aproximadamente uns quinze metros a frente, onde havia uma porta de vidro aberta. Apurei o ouvido e o único som que captei foi o zumbido do ar condicionado. Andei, com passos hesitantes até a porta do vidro e me vi em uma sala de recepção com vários sofás de couro, um balcão munido com garrafa térmica, xícaras e copos e mais afastado, próximo a outra porta de madeira trabalhada, uma mesa onde Jéssica, em pé e com o corpo encostado na mesa, braços cruzado se uma expressão crítica me examinava de cima a baixo.
Fiz o mesmo e fiquei surpresa ao ver que ela usava uma roupa igual a minha, diferenciando apenas a cor. Meu vestido era rosa e o dela azul e, como sua perna esquerda estava à mostra pela posição que ela havia parado, percebi que sua lingerie era preto com detalhes em vermelho, ou seja, oposta ao meu. Porém, o modelo, era idêntico, com a mesma abertura dianteira que deixava até mesmo parte da minúscula calcinha aparecendo. Aquilo dava o que pensar e fiquei imaginando o que estaria nos aguardando. Afinal de contas, o pai dela nunca demonstrou ter esse fetiche de roupas. Ela apenas nos levava para o motel e nos fodia a seu bel prazer.
Perguntei por Carlos e ela respondeu com um levantar de ombros dizendo que ele estava fechado no escritório e que apenas ordenara que ela aguardasse ali. Ficamos as duas ali, olhando e avaliando uma à outra. Jéssica e eu tínhamos uma relação pra lá de estranha. Já tínhamos transado juntas, já tínhamos chupado uma a outra e proporcionado prazeres inesquecíveis em nossas transas, mas se somássemos os minutos em que conversamos, certamente não daria quinze minutos. Achei estranho perceber naquela hora que, apesar de toda a intimidade que já tivemos juntas, não dava para dizer sequer que nos conhecíamos, quanto mais nos tratarmos como amigas. Sem falar que eu a achava muito pedante e ela agia como se eu fosse um ser insignificante. Então, para mim, estava tudo certo.
Aquela situação constrangedora entre nós duas foi quebrada cerca de vinte minutos depois quando outro elevador, esse não privativo, abriu e, de onde estávamos, vimos três homens saindo dele e ganhando o corredor, passando a caminhar em nossa direção. Eram três homens que formavam um conjunto mais estranho que eu já vi em minha vida. Um senhor aparentando cinquenta anos, trajando um terno de corte impecável, barba e bigode raspados e cabelos ralos andava ao lado de um jovem que não devia ter mais que vinte e cinco anos e usava roupas totalmente esportivas, com um jeans desbotado, uma camiseta de banda e tênis nos pés. Um pouco atrás deles vinha outro homem, esse com aparência de estar na casa dos quarenta anos e aparentando estar saindo de um baile de carnaval, usando uma roupa árabe de um branco que chegava a ferir os olhos de tão branco que era e um turbante da mesma cor.
O homem mais velho se dirigiu à Jéssica em inglês que informou a ele que o pai dela os esperava na sala ao lado, enquanto o jovem examinava meu corpo com um olhar predador. A Jéssica se encarregou de abrir a porta e os três homens foram admitidos no escritório de Carlos.
Não dava para saber o que aqueles homens conversavam dentro da sala de meu sogro. Somente depois de trinta minutos, para mim uma eternidade, a porta se abriu e fomos convidadas, Jéssica e eu, a entramos na sala.
Eu nunca tinha estado naquela sala e fiquei surpreendida com o bom gosto da decoração. A sala era enorme contendo uma escrivaninha grande com um tampo de mármore com uma poltrona super confortável atrás e duas outras para interlocutores na frente, todas em couro e com a única diferença era que não era de interlocutor possuía rodízio enquanto as duas outras eram fixas. Do lado direito uma enorme mesa oval cercada por cadeiras de encosto alto, coberta com almofadas de veludo vermelho tanto no assento como no encosto. Um pouco mais longe dessas mesas, na parede lateral havia um sofá para três pessoas e no sentido perpendicular a ele um para duas pessoas. No sofá de três lugares estavam sentados o homem de terno e o jovem e no de dois lugares o árabe. Carlos se encaminhou em nossa direção, nos segurou pelos braços e caminhou em direção a eles. Primeiro foi até o árabe e agiu como se apresentasse Jéssica a ele, falando em inglês. Entendi na hora o motivo dele omitir que aquela garota era sua filha. Depois me levou até os outros dois homens e, dessa vez em português, disse:
– Essa é a Letícia. Como vocês podem ver, eu não menti em nada sobre os predicados dela e vocês vão descobrir que a aparência é o menos importante. Vão se surpreender com ela em ação.
Dito isso, ele largou meu braço e os dois homens se afastaram deixando espaço para que eu me sentasse entre os dois. Mal sentei e senti o hálito do homem mais velho, que por sinal usava um perfume maravilhoso, soprando no meu rosto e logo ganhei um beijo no canto da boca. Eu não era ingênua a ponto de não saber qual deveria ser meu papel ali e não me fiz de rogada, virando um pouco o rosto e aceitando o beijo dele em minha boca. Enquanto era beijada senti uma mão tocando meus seios por cima do vestido e outra entrando pela abertura do vestido e explorando minhas coxas. Imediatamente meu corpo reagiu e senti minha buceta toda molhada. Pelo canto dos olhos pude notar que o árabe também já atacara Jéssica e ambos se beijavam de forma intensa.
Naquela hora me senti entre dois extremos. Ao meu lado direito havia um homem idoso, cheiroso e carinhoso que me beijava e acariciava com suavidade e ia intensificando aos pouco os seus carinhos enquanto, do meu lado esquerdo, um jovem mais afoito que apressadamente avançou com a mão entre minhas pernas em busca de minha xoxota.
Não me fora dada nenhuma orientação ou informação, mas eu sabia que meu papel ali era satisfazer os instintos sexuais daqueles dois homens. De uma forma surpreendente, sentia-me contente por ter sido a escolhida para os dois, pois a aparência daquele árabe não me agradara. Aliás, o termo correto é me assustara com seu olhar negro e penetrante me olhando como se ultrapasse o meu corpo com aquele olhar. Era intimidador e fiquei feliz em saber que era a Jéssica que teria que lidar com ele e que, naquela hora, estava se dando bem, pois se beijavam sem pressa e ela havia colocado uma perna sobre a dele e assim seu vestido se abrira de vez e era possível ver sua calcinha que já apresentava uma mancha escura na região de sua buceta.
Olhando para Jéssica nos raros momento sem que não estava sendo beijada pelo homem idoso, senti as alças do meu vestido serem baixadas e puxadas para baixo. Arqueei o corpo para abrir o zíper e fui ajudada por aquele senhor gentil e meu vestido caiu até a altura do meu quadril. O sutiã do conjunto era pequeno e mal cobria os mamilos do meu seio que logo foram descoberto com um simples puxão do sutiã para o lado e senti uma língua deslizando por meu pescoço indo em direção ao seio direito foi levemente tocado por uma língua macia e depois coberto por lábios ressequidos para em seguida começar a ser sugado. O esquerdo foi abocanhado parecendo que a boca faminta que o procurava queria engolir todo o seio e senti os dentes roçando a pele sensível dele. Estranho que, com um homem agindo com carinho e outro sendo rude, não conseguia distinguir qual dos dois me davam mais prazer.
Abri os olhos e notei que Jéssica estava em pé e seu vestido estava sendo puxado para baixo e logo retirado dela que permaneceu em pé diante do árabe que a olhava com admiração. Ela mesmo tomou a iniciativa de se livrar do sutiã e depois começou a baixar sua calcinha, nessa hora sendo ajudada pelo homem que deu um leve gemido ao se deparar com sua bucetinha totalmente lisinha. Ele sequer deu tempo para que ela acabasse de se livrar da calcinha e já levava a boca até sua buceta começando a chupar o seu grelinho.
Inspirado pela cena que se desenrolava ao nosso lado, os dois homens resolveram acelerar suas ações e não demorou em que eu fosse despojada do meu sutiã e de minha calcinha, porém, ambos tiveram mais calma e me colocaram de quatro sobre o sofá e o mais idoso foi para trás de mim e começou a chupar minha buceta enquanto o outro abria sua calça jeans, abaixava até o joelho juntamente com a cueca e um pau de aproximadamente dezessete centímetros se aproximou da minha boca. Não hesitei um segundo e já fui engolindo aquele pau que logo começou a vibrar dentro de minha boca.
O prazer de ter um pau pulsando na minha boca e uma língua que explorava toda minha buceta, sugando o grelinho, lambendo os grandes lábios, penetrando minha xoxota e depois fazendo o mesmo com meu cuzinho logo cobrou seu preço e em questão de minutos gozei intensamente com aqueles dois homens estranhos para mim usando e abusando de meu corpo.
A partir desse momento não consegui mais saber o que acontecia com Jéssica. Lembro-me apenas de alguns períodos em que ela gemia e gritava, dando mostras de que estava sendo deliciosamente fodida por aquele árabe que mal falava a língua inglesa, mas que, pelo jeito, era muito bom na linguagem universal do sexo e do prazer.
Fui fodida a primeira vez pelo senhor que me possuiu por trás enquanto eu, de quatro, continuava a chupar o pau do rapaz que, para meu desespero, não gozava nunca, mas demonstrava estar adorando segurar meus cabelos enquanto socava seu pau até o fundo de minha garganta me levando a ter ânsias. Somente depois de homem gozar na minha buceta foi que o rapaz encheu minha boca com sua porra farta e grossa e ordenou que eu engolisse tudo.
Quanto o jovem se deitou no sofá e me puxou para cavalgá-lo e o senhor veio por traz, posicionou seu pau na entrada do meu cuzinho e foi penetrando, senti-me na antessala do paraíso. Ser fodida por dois homens estava sendo melhor e me dando muito mais prazer do que nas duas vezes em que fui penetrada por dois, mas uma delas por um pau pequeno na buceta e um vibrador preso à virilha de uma mulher na bunda e na outra por duas mulheres usando esse mesmo artifício. Agora eram dois paus verdadeiros e reais, com todas as suas vibrações e variações entre dureza e maciez a tomarem posse de minha buceta e cuzinho e fazerem desses dois buracos o instrumento dos prazeres deles. Dos deles e do meu, lógico.
Apenas nessa hora foi que lembrei que Carlos estava na sala. Procurei por ele com o olhar e vi que ele estava sentado sobre a mesa grande olhando para sua filha que nesse momento estava deitada de lado e sendo fodida no cuzinho e tocava seu pau que fazia um enorme volume em sua calça social. Aguardei até que ele olhasse para mim e fiz um sinal com a mão que indicava que queria que ele quebrasse uma ampola da droga próxima ao meu nariz. Para meu desespero, ele balançou a cabeça em negação. Mas não tinha do que reclamar. Aquele homem soubera me dominar e aos poucos foi se transformando no dono de meus desejos, prazeres e vícios. E agora apresentava uma nova faceta, pois sabia que ele estava usando a mim e a sua própria filha para obter vantagem em alguma negociação.
Dessa forma, continuei a ser usada, fodida e a gozar muito na mão daqueles homens. Recebi novamente uma dupla penetração, dessa vez com eles invertendo a posição e só nessa hora tive a certeza de que o pau do rapaz, embora do mesmo tamanho do homem, era mais grosso e senti meu rabinho ser alargado com aquela tora me fodendo com volúpia enquanto o homem gemia embaixo de mim. Nessa hora já havia me dado conta através de um sinal de nascença que eles tinham em suas nádegas, que se tratava de pai e filho e saber que estava sendo devassada por dois homens, mas uma só família, aumentou ainda mais o meu libido e gozei com maior intensidade.
Somente quando já estava exausta, mas ainda a mercê dos dois homens que foram agraciados com Viagra para poderem continuar me fodendo, foi que Carlos atendeu às minhas súplicas silenciosas e trouxe uma ampola de haxixe que foi quebrada muito próximo ao meu nariz. Imediatamente meu cérebro pareceu explodir e um caleidoscópio de cores se movimentava diante de mim enquanto eu gozava aos berros, levando meus parceiros a gozarem juntamente comigo.
Depois dessa última, já com todos satisfeitos, os homens começaram a se vestir enquanto agradeciam ao Carlos pelos brindes que lhes foram fornecidos e perguntando se poderia algum dia repetir aquela aventura. Como Carlos não havia feito segredo de seu parentesco com Jéssica, eles não se atreveram a tentar nos convidar para um encontro com eles.
Depois que eles saíram, Jéssica e eu tivemos que satisfazer Carlos com nossas boquinhas, Com as duas chupando e lambendo seu pau, ele não demorou a gozar um mar de porra em nossos rostos. Com os três felizes e saciados, permanecemos por mais algum tempo no escritório, com o Carlos surgindo com um pacotinho contendo cocaína e um canudo para que eu me satisfizesse meu vício. Foi ótimo ter todo o conteúdo do pacote para mim, pois Jéssica agradeceu e se recusou a usar.
Aquele dia representou uma grande virada em minha vida, pois a partir daí passei a ser usada, cada dia mais, como uma putinha de luxo que Carlos usava e distribuía a seu bel prazer para ir conseguindo conquistar seus objetivos. Descobri essas coisas meio por acidente em comentários que o Rodrigo fazia a respeito dos progressos conquistados pelo pai na direção de suas empresas. A primeira delas e que me chamou mais a atenção foi quando se tornou único representante no Brasil de uma empresa de atuação internacional, cujo proprietário era ninguém mais que o árabe que tão habilmente fodeu a Jéssica. Os dois outros, pais e filho, eram apenas intermediários na negociação e receberam o prêmio equivalente em criar facilidades para o sucesso do negócioParei minha narração nesse ponto da história e olhei para as duas mulheres sentadas em minha no sofá em minha frente. Notei que Elaine agia normalmente, mas quando olhei para Jacque notei que os bicos de seus seios estavam durinhos e marcando o tecido da camiseta que usava que, embora sendo de algodão e não muito fino, não resistia a pressão que a reação do corpo da garota provocava.
Ri com a situação dela e atirei uma almofada quase atingindo sua cabeça, são não conseguindo por ela ter mostrado seu reflexo apurado de atleta e ter segurado a almofada ainda no ar. Depois resolvi provocar:
– Deixe de ser tarada Jacque. Parece que está com tesão a flor da pele. – Brinquei com ela de forma comedida, muito embora tivesse sentido o impulso de chamá-la de putinha, só não o fazendo por causa da presença de sua mãe.
– Lógico que estou com tesão. Depois de uma história como essa você queria o que? – Respondeu ela em tom de desafio para demonstrar que não ia fugir da raia.
De repente descobri que meus receios com relação à presença de Elaine foram em vão, pois foi ela que assumiu a conversa e perguntou para sua filha:
– O que te deu mais tesão na história que a Lê contou?
– Nossa! – Começou Jacqueline com um pouco de timidez e depois, baixando bem o rosto, confessou: – Tudo é muito tesudo, nossa. Mas quando a tal da Jéssica transa com o pai dela, eu fico doidinha de tesão.
Fiquei com a respiração suspensa diante dessa confissão. Mais uma vez descobri que foi em vão, pois dessa vez foi Elaine que, usando uma almofada, bateu na cabeça de Jacque que não conseguiu se defender, enquanto dizia:
– Sua safada. Está doidinha para foder com meu homem.
– Se você deixasse, ele já tinha me comido há muito tempo.
As duas começaram a rir e eu as segui rindo também, porém, ainda não conseguia disfarçar meu espanto. Era uma situação que eu já tinha vivenciado e, de repente, parecia que tinha caído em meio a uma família depravada.
Numa tentativa de me consolar, pensei comigo em uma justificativa e usei uma frase da própria Elaine quando ela me disse: “Sexo é vida,” Quando ela disse isso ela se referia à forma autodestrutiva que eu estava vivendo, não cuidando da minha saúde e me atirando ao sexo de forma indiscriminada. Ela foi clara que eu usava o sexo para morrer e agora eu via, tanto nela, quanto em sua filha, que elas o usavam para viver. Então uma dúvida me ocorreu: “E os dois outros membros da família?” Será que eles pensavam da mesma forma? Tive vontade de perguntar, mas não a coragem. Só que Elaine, muito observadora, captou naquele instante que algum pensamento desse tipo passava por minha mente e não deixou por menos, dizendo:
– Não é só você que tem história para contar. Nós também temos boas histórias e você vai saber de tudo no seu devido tempo.
– Ah mamãe! Conta para a Lê como tudo isso começou lá em casa.
– Não. A Letícia deve estar cansada e temos que deixar que ela descanse um pouco.
– Eu não estou cansada. Pode contar. – Falei para provocar.
– Vou contar sim Letícia. Mas não hoje, está bem? Essa é uma coisa que a gente precisa estar muito afinada para poder compartilhar. – Justificou Elaine.
Eu não desejava forçar nada. Mas a Jacque continuou insistindo até que notei que Elaine estava começando a ficar aborrecida com aquela história. Então decidi ajudar interferindo na discussão delas com uma pergunta direta:
– Vocês duas já chegaram a transar uma com a outra?
Jacque ficou vermelhinha, mas Elaine respondeu tranquilamente.
– Não, ainda não. Quer dizer, a gente já trocou uns beijinhos, mas nada além disso.
– Lógico que comigo não Lê. – Jacqueline falou sem tentar esconder que estava contrariada e disparou: – A senhora Elaine não gosta de meninas magricelas e altas. Ela tem preferências por aquelas que são menores que ela igual a Diana...
– JACQUELINE LUCIA DOS ANJOS, DEIXA DE SER FOFOQUEIRA.
Os gritos de Elaine soavam pelo apartamento e eu não sabia onde enfiava minha cara. Olhei para a Jacque que nessa hora dava mostras de que cairia em pranto a qualquer minuto. Elaine também percebeu, pois se aproximou dela, puxou a cabeça da garota de encontro aos seus seios e passou a fazer carinhos em seus cabelos, soltando o elástico que prendia o rabo de cavalo, enquanto falava:
– Você sabe que a mamãe te ama, minha filha. Só tenho medo de magoar você também.
– Você sabe que não vai me magoar nunca. Nem a Diana. Ela que foi muito boba em ficar com ciúmes de você e o papai. Eu nunca me importaria com isso.
“Epa!” – Pensei – “Tem mais história aí do que aparenta!”.
Mas, nesse momento, as duas se encaravam com os olhos uma fixo na outra. Percebi que as narinas de Jacque estavam dilatadas e sua boca entreaberta deixava a mostra duas fileiras de entes brancos e perfeitos. Seu rosto estava vermelho e parecia que irromperia em chamas a qualquer segundo. Elaine, mais tranquila, mas também dando sinais de excitação, foi se aproximando dela e as duas se entregaram a um beijo.
“Porra. Não é que o negócio aqui é bem mais animado do que parece!”
Pensando nisso, sai andando de fininho em direção à porta, de onde olhei para trás. Nesse momento vi que uma das mãos de Jacque apertava um dos seios da mãe por cima do tecido da blusa enquanto Elaine, com a mão entre as pernas da filha, avançava em busca do seu ponto do prazer.
Os olhos de Elaine se encontraram com os meus e notei que neles havia uma espécie de agradecimento por estar me retirando e não interferir no prazer das duas.