Almas de Estorninhos(5)

Um conto erótico de L. Amaral
Categoria: Gay
Contém 2778 palavras
Data: 04/10/2022 09:16:52

Capítulo 5: Começa e Para

Wade parecia remoer algo em sua mente, enquanto estávamos no mesmo sofá assistindo um filme. Quando já tinha se passado mais de uma hora dele, ouvi um suspiro longo. Wade dormiu.

Desliguei a TV e fui dar uma volta lá fora.

Eu estava há quase cinco minutos sentado no cais, apreciando a paisagem, então me deitei. Com os pés na água e mãos atrás da cabeça, fechei os olhos. Desfrutei do sol das quatro da tarde, daquele sábado.

Depois de algum tempo, a madeira rangeu atrás de mim. Senti alguém sentar-se na borda do cais.

— Você é o Ethan?

Tomei um susto, pois achei que fosse o Wade. Abri os olhos e me ergui.

— Sim. E você deve ser o Johnny.

Apertamos as mãos.

— Você trabalha aqui, não é?

— Sim, eu cuido dos cavalos.

— Legal.

Johnny havia tirado as botas e também estava com os pés na água. Ele parecia ter uns trinta anos, tinha um rosto quadrado e com cavanhaque. Usava chapéu e uma camisa aberta sobre uma regata.

— Posso perguntar o que houve com o seu rosto? — aventurou.

— Ah... Briguei com uma pessoa.

Ele ergueu as sobrancelhas e comentou:

— Pelo visto foi sério.

— Um pouquinho — Limpei a garganta e fitei o lago.

Silêncio.

— Ah... Você gosta de cavalos?

Fiz uma careta e respondi:

— Acho que nunca estive tão perto de um para saber.

— Nunca montou?

— Nunca — Dei uma risadinha.

— Ah — Ele riu também. — O Wade me disse que, por enquanto, ele não pode andar a cavalo porque está machucado. Mas se você quiser montar, é só falar comigo.

— Tá bem.

— Eu posso te ensinar.

— Tá — Eu ri e do nada deixei algumas lágrimas escorrerem.

— Oh, o que foi?

— Nada, estou bem. Desculpa — Logo enxuguei o rosto.

Johnny pôs sua mão em meu ombro e disse:

— Ei, eu não sei o que realmente aconteceu, mas espero que tudo fique bem.

Aquele homem cheirava a casca de árvore, feno e alguma colônia refrescante. Ele tinha um olhar gentil e uma energia do campo que me confortou.

— Obrigado. É que — hesitei. — Deixa pra lá, é complicado falar disso.

— Eu não quis me meter. Você parece triste, eu só...

— Não, tudo bem. Mas o que aconteceu ainda me machuca um pouco — Olhei para as águas escuras novamente. Acrescentei: — Foi um momento de loucura com alguém que eu gosto muito.

Johnny franziu a testa.

— Essa pessoa não deve sentir o mesmo já que fez isso com você.

— Eu a machuquei primeiro, Johnny. Mas acho que você tem razão. Com certeza ele não gosta tanto de mim, não como eu gosto dele. Eu perdi a cabeça e ele também. As coisas estão melhores agora, mas não do jeito que eu queria, sabe?

Ele assentiu e disse:

— Às vezes as coisas não acontecem do nosso jeito só para chegar algo melhor no futuro.

— É, pode ser — Limpei a garganta e mudei de assunto: — Você mora em Greenville?

Johnny tirou a mão do meu ombro e disse que sim.

— Quase todo dia eu estou aqui na fazenda — acrescentou. — Quando precisar, pode me encontrar cuidando dos cavalos, ok?

Eu assenti, sorrindo alegre.

— Bom, agora eu tenho que ir. Foi um prazer conhecê-lo.

— Eu também.

E então, Johnny deu uma palmadinha no meu ombro e partiu.

Voltei a me deitar no cais. Olhei para as nuvens douradas. Não demorou para eu ouvir passos atrás de mim.

— Conheceu o Jhonny? Ele me disse que você estava aqui.

Desta vez era o Wade.

Novamente me sentei na borda do cais.

— É. Eu estava aqui sozinho e a gente conversou um pouco. Ele foi gentil comigo.

— Sobre o que conversaram? — Wade sentou ao meu lado.

— Ele me contou dos cavalos, perguntou se eu gostava deles e se ofereceu para me ensinar a montar, já que você não pode fazer esforço.

— Eu não preciso subir no cavalo para te ensinar a montar. E você também não pode fazer esforço.

Ergui as sobrancelhas.

— Eu não falei que queria montar a cavalo.

— Bom, mas eu posso te ensinar quando estivermos melhor.

Eu assenti, rindo. Enquanto Wade estava sério.

— Só falaram de cavalos? Ele parecia um pouco preocupado com você.

— Não. Ele disse que eu parecia triste e... Foi legal comigo.

— O que ele disse?

— Disse que esperava que eu ficasse bem. Só isso, Wade.

Ele suavizou o rosto por um momento, porém franziu novamente quando perguntei:

— Eu gostei dele. Ele é casado?

— O Jhonny? Sim. Tem dois filhos. Por quê?

— Nada, eu só perguntei — Eu ri.

— Ah — Ele tossiu e ficou quieto outra vez.

Ficamos um minuto inteiro em silêncio, olhando para o lago e balançando os pés nele.

E então, ouvi Wade respirar fundo e dizer:

— Vamos fazer.

— Fazer o quê?

— Vamos fazer — repetiu ele. Me olhou fixo e completou: — Eu vou transar com você, Ethan.

O meu coração explodiu de alegria e choque.

— O quê? Sério?

— Sério — Ele sorriu.

— Mas... Por quê?

— Não é isso o que você quer? Eu nunca fiquei com outro homem, mas posso fazer isso por você.

O meu coração se derreteu.

— Wade, está falando mesmo sério?

— Ethan, eu quero fazer isso. — Deu uma palmada no meu ombro.

— Mas e a minha mãe? — indaguei. — Ah, Wade, eu não sei se posso. Eu quero muito, mas você é o namorado dela.

— O que acontecer fica só entre a gente, está bem? — Ele pôs novamente a mão no meu ombro. — Esconder sentimentos não faz bem. E acredite, eu já me sinto responsável por você. Eu quero cuidar de você, quero te ver bem.

Meus olhos ficaram marejados. Pensei por um momento e disse:

— É, você tá certo — Funguei antes de acrescentar: — Eu quero muito isso.

— Fica só entre a gente, certo? — Ele estendeu sua mão direita para mim.

— Só entre a gente — Apertei a mão dele.

Wade sorriu contente e disse:

— Agora eu vou até Greenville comprar camisinha, lubrificante... Algomais?

— Acho que não — Eu não parava de sorrir agora.

— Quer vir também?

— É melhor eu ficar — falei. Eu estava um pouco ofegante.

— Eu vou trazer pizza para o jantar. Quer que eu traga mais alguma coisa?

— Não, estou bem.

— Então, até mais tarde — Ele piscou um olho e se levantou do cais.

— Até mais tarde — Mordi o lábio inferior.

Wade saiu rapidamente, sorrindo, talvez temendo que eu desmaiasse caso ele ficasse mais um segundo perto de mim.

Suspirei como se tivesse largado um fardo pesado, depois de carregá-lo por muito, muito tempo. Não demorou até eu ouvir o barulho do carro seguir pela estrada.

Oh, meu Deus! E a minha mãe? Como o Wade podia fazer aquilo com ela? Como poderíamos fazer aquilo com ela? Eu deveria me sentir mal, porém, não sentia. Pelo contrário, estava soltando fogos do corpo. Talvez não teria problema em ficar um pouquinho com o Wade. Desde que ficasse só entre a gente, não causaria problemas.

Afinal, quando se está apaixonado não sobra muito espaço para a razão, para o que é certo ou não. Só existe a razão do nosso querer. E eu só queria o Wade.

Tomei um banho demorado e me preparei para perder a minha virgindade. Depois, fui para a sala. Fiquei quieto no sofá, só esperando o Wade.

Já era noite quando ele voltou.

— Cheguei — ele disse o óbvio, sorrindo. — A pizza! — acrescentou, estendendo uma sacola com o nosso jantar.

Comemos em silêncio, em seguida subimos para o andar de cima, para o quarto do Wade.

— Eu preciso de um banho. Você me espera aqui?

Assenti.

Quando Wade entrou no banheiro, sentei na cama dele e respirei fundo. Apesar da grande felicidade, não negaria que estava bastante nervoso. Afinal, eu teria a minha primeira relação sexual.

Me arrastei pelo lençol, abracei o travesseiro e senti o cheiro do Wade. Suspirei de alegria e tesão por aquele homem que, após uns dez minutos, estava na minha frente só com uma toalha branca enrolada na cintura.

— Agora eu sou todo seu — disse ele e sorriu de um canto da boca.

Corpo e cabelo molhados. Que delícia de homem, e era só meu.

Eu sentei na cama e deslizei as mãos trêmulas pelo peitoral e desci até o abdômen dele. Wade logo ficou de pau duro, erguendo a toalha. Quando a tirei, ele logo saltou na minha frente, me fazendo recuar um pouco.

— Está tudo bem? — Wade perguntou.

— Sim... É que eu nunca fiz isso — gaguejei.

— Mas você sabe como fazer, não sabe?

Assenti.

— Você gostou?

— Gostei — Alisei o pau dele, senti os pelos e os ovos.

— Olha como ele é babão — Wade balançou o pau.

— É sim.

Rimos.

E enfim, mergulhei aquela pica em minha boca. Não me lembro da última vez que me senti tão feliz e realizado, como naquele momento.

Wade gemia e suspirava:

— Isso, Ethan... Ah, que delícia.

Mas eu não tinha chupado ele nem dois minutos, quando ouvi:

— Ethan, espere. Pare um pouco.

— O que foi? — indaguei, um tanto preocupado. — Te machuquei?

— Não. É que... — Ele sentou-se ao meu lado. Suspirou antes de completar: — Eu não te contei uma coisa.

— O que é?

— Eu estou... — Parou.

— Ei, me conta. Está tudo bem.

Ele respirou fundo e enfim me contou:

— Eu não estou conseguindo segurar por muito tempo a… O tesão.

Ele ficou quieto, parecia constrangido.

— Wade, está tudo bem. Eu não ligo se transarmos só por dez, cinco minutos. Estou muito feliz que esteja fazendo isso com você.

Ele sorriu.

— Eu estou usando uma técnica para tentar segurar por mais tempo o… leitinho — Ele se animou.

— Qual? — perguntei, curioso.

— Se chama "começa e para".

— Então, você... Mete e para um pouco, depois começa outra vez, é isso?

— Sim. Está ajudando, mas eu deveria ter me masturbado antes, desculpa.

— Ei, eu já disse que está tudo bem.

Wade apenas assentiu.

— Eu posso fazer alguma coisa? — perguntei.

— A única coisa é... Ser paciente — Ele fez uma careta. — Pode fazer isso?

— É claro — Tentei ser gentil.

— Então — Ele esfregou as mãos uma na outra e completou: — Vamos continuar?

Assenti.

— Aqui... Quer colocar? — Wade perguntou, estendendo uma camisinha para mim. Ele deu um sorrisinho e acrescentou: — Ou vamos fazer sem? Eu sempre me cuidei. Mas você confia em mim?

Olhei para o Wade por dez segundos.

— Sim, eu confio em você, Wade.

Ele sorriu e beijou a minha cabeça.

Ao me ajudar a tirar minhas roupas, falou para eu me deitar de bruços na cama. Ele colocou um travesseiro embaixo de mim, na minha cintura, em seguida eu senti as mãos dele deslizaram pela minha bunda.

Ele apertava e abria minhas nádegas e, de repente, me chupou. Eu gemia o tempo todo, segurando com força o lençol da cama, à medida que sentia a língua do Wade na minha entrada.

— Oh... Wade — Gemi, tremendo de tesão.

— Tá gostando? — Wade indagou, com volúpia, e me lambeu. — Você gosta?

— Sim... Isso... Ah...

Depois de um tempo ele parou e me deixou recuperando, aquele beijo-grego me tirou todo o fôlego. Abri os olhos quando ouvi o ruído do frasco de lubrificante sendo aberto.

— Impina mais um pouco, docinho — disse ele. — Isso, assim. Fica tranquilo porque eu sei comer um cu.

Wade passou seus dedos cheios de lubrificante em mim, depois enfiou o seu dedo indicador dentro. Acrescentou mais um dedo e ficou os movimentando lá.

— Ah... isso, Wade... Não para.

Como aquilo era bom, estava ansioso quando chegasse a hora do Wade me penetrar.

— Agora fique de lado, Ethan.

Ele deitou do meu lado, passou o seu braço por debaixo da minha perna esquerda e a ergueu. Passeou a cabeça do seu membro na minha entradinha e disse:

— Só respire e não resista, está bem?

Eu assenti e engoli em seco.

— Não se preocupe, eu vou com cuidado. Está pronto?

Balancei a cabeça.

— Estou.

Fiz o que Wade falou. Respirei com calma, e então, senti o pau dele querer me penetrar.

Forcei um pouco.

— Calma, é o cuzinho que tem que me deixar entrar. Relaxa — Wade sussurrou no meu ouvido.

E então, senti o pau dele deslizar dentro de mim. Como foi gostoso. Eu chegava a tremer de tesão.

— Isso, sente a minha pica. É gostosa, não é?

— Oooh, Wade — gemi baixinho.

Ele colocou um pouco e tirou, alargando o meu buraco. Sem pressa, metia um pouco e tirava.

Soltei o ar junto com um gemido de prazer. Wade enfiou todo seu pau dentro de mim, o deixou lá parado.

— Ethan, agora eu só... Eu só preciso de um tempinho, está bem?

— Tá — sussurrei.

— Ai, porra, que cu gostoso. Caralho — Ele colou o rosto no meu pescoço.

Cheirava a minha pele e me acariciava.

Que sensação boa eu sentia no fundo da minha bunda, sentindo o pau quente do Wade pulsando dentro de mim. Logo, desejei que ele começasse a se mover. Entretanto, eu precisava ser paciente.

Enfim, Wade começou a movimentar o cacete. Eu soltei um gemido ardido.

— Relaxa, relaxa — disse ele. Deu uma estocada.

Eu dei um gritinho.

— Relaxa — Wade repetiu, perto do meu ouvido. Estocou mais uma vez.

Gemi mais um pouco, até eles se tornarem novamente de prazer.

— Como você é gostoso, Ethan. Ah, porra que delícia.

Wade deu algumas estocadas, rápidas e intensas dentro de mim — eu gritei de prazer —, em seguida, parou. Deixou seu pau imóvel por quase um minuto, depois, deu mais outras metidas e parou outra vez. Ele fez isso várias vezes, aumentando ou diminuindo a quantidade das estocadas.

Isso me deixou louco de tesão.

Mudamos de posição. Wade me virou de frente para ele, abriu minhas pernas e me penetrou novamente. E foi então que, de repente, ele deu uma pausa e me olhou com uma cara triste.

— Wade, está tudo bem? — perguntei, aflito.

— Me desculpa. Desculpa por ter te machucado — ele choramingou.

— O quê? Você está chorando?

— Eu sinto muito.

Ele enxugou os olhos com a palma de uma das mãos, em seguida alisou o meu abdômen cheio de marcas roxas.

— Wade, está tudo bem. Não se culpe mais, por favor — Acariciei o rosto dele.

— Estou te machucando? O seu corpo está doendo agora?

— Ei, olha pra mim. Estou bem. Sério.

Ele me fitou, por quase um minuto.

— Mesmo? — Fungou.

— Estou. Esqueça o que aconteceu, pelo menos esta noite.

— Está bem — Wade sorriu e deu uma estocada.

Voltamos a transar como antes. Aliás, a técnica do "começa e para" era muito interessante. Mas faltava uma coisa.

— Me beija. Wade, me beija — pedi.

Logo senti os lábios dele pela segunda vez em minha boca. Dessa vez nossas línguas se tocaram. Um beijo ardente e demorado.

— Esse tempo todo você querendo a minha pica... Não era, Ethan? — Deu duas estocadas em mim e parou.

— Sim — respondi.

— Pede pra mim. Pede pra eu te foder... Anda, Ethan, pede — Ele meteu forte.

— Oooh, Wade!

Devemos ter transando por quase meia hora e então estávamos quase no clímax.

— Goza com o meu cacete dentro de você... Goza, Ethan! Goza pra mim — Wade pediu suplicante.

Gozei na minha barriga. Senti como se uma corrente elétrica subisse pelo meu corpo, me fazendo revirar os olhos.

— Eu vou gozar também, Ethan... Eu vou gozar — Wade disse, arfante e com o olhar fixo nos meus.

E então, senti o pau dele pulsar forte dentro de mim.

O rosto do Wade estava corado e brilhando de suor. Uma veia grossa saltava no seu pescoço e testa. Ele parecia prender a respiração, parecia sufocar-se com o próprio orgasmo. Ficou quieto um instante, e então, da sua garganta explodiu gemidos altos e ofegantes.

Ele caiu tremendo sobre mim. Ficou quase um minuto assim. Depois, sua respiração normalizou-se. Tirou o pau de dentro de mim e deslizou para o meu lado.

— Isso foi incrível, Wade — falei.

— É, foi sim — Ele limpou a garganta e acrescentou: — Fazia tempo que eu não trepava assim.

— Sério? — perguntei e sorri.

Ele assentiu, sorrindo de volta.

Ficamos parados ali por um tempo, nos olhando e ouvindo a respiração um do outro.

— Vamos. Precisamos de um banho — Ele me pegou nos braços.

— Oh, Wade... — Eu ri.

Ele me pôs dentro da banheira, em seguida ligou a torneira. Quando se juntou a mim na água, me abraçou por trás. Fiz carinho no peito dele. A pele se arrepiou imediatamente. Na minha face senti os carocinhos abaixo dos pelinhos eriçados.

— Está tudo bem? — perguntou.

Beijou a lateral do meu rosto e cheirou o meu pescoço.

— Muito bem — sussurrei.

E ficamos ali descansando na água. Até cochilei.

— Ethan... Ethan — Despertei com a voz macia do Wade me chamando.

Saímos da banheira e nos secamos, depois fomos nus para a cama. Dormi com minha face no peito daquele homem, sentindo o pulsar do coração dele em minha mão direita. E senti como se nada mais importava, nada além de nós dois. Minha alma nunca tinha ficado tão aliviada, tão em paz.

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Caraca. Show. O garoto realizou o sonho dele e deixou de ser virgem e com o homem que ele queria mas e agora temos uma mãe. Não entendi bem essa mudança do padrasto que diz gostar da mulher. Será que foi tipo um favor que ele quis fazer? Agora o garoto tem que ter os pés no chão e saber que foi só essa vez ou será para sempre só o amante e nunca o parceiro. Ou não. Obrigado pelo conto.

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