OLÁ PESSOAL
OLHA ESTOU RETORNANDO PARA CONTAR A HISTÓRIA DA AMANDA, COM ELA NARRANDO A SUA VERSÃO DOS FATOS, PODE SER QUE APARECAM NOVOS ACONTECIMENTOS QUE AJUDEM A MOSTRAR UM POUCO DO COMPORTAMENTO DELA.
FIQUEI UM TEMPINHO AFASTADO DEVIDO A DIVERSOS COMPROMISSOS, MAS AOS POUCOS VOU RETOMAR A PUBLICAÇÃO DE NOVAS HISTÓRIAS.
EU FIZ UMA NOVA EDIÇÃO DO CONTO NUMERO 2, TENTEI POSTAR COMO NOVO TITULO MAS NÃO FOI POSSIVEL POSTAR, DEU ERRO. MAS TEM A POSTAGEM ANTERIOR E COLOQUEI TUDO LÁ.
VOCÊS PODEM DAR UMA OLHADA SE QUISEREM: https://www.casadoscontos.com.br/texto/NESSE EPISÓDIO ELA DESCREVE COMO FOI A MUDANÇA, PARA A NOVA CIDADE E PRICIPALMENTE A MUDANÇA DO COMPORTAMENTO DO MARIDO E QUE ACBOU CULMINANDO NA SEPRAÇÃO DOS DOIS.
FATO QUE CAUSOU UM GRANDE "TRAUMA EM SUA VIDA", CLARO QUE NÃO JUSTIFICA TUDO O QUE ELA APRONTOU, MAS A REDIME UM POUQINHO DA CULPA.
MOSTRA TAMBEM O GRANDE APOIO QUE ELA RECEBEU DOS SOGROS E PRINCIPALMENTE DOS PAIS.
ESPERO QUE EU CONSIGA MOSTRAR PRA VCS A FORMA DELA VER AS COISAS, AS VEZES O QUE O BRUNO ACHAVA ERRADO NA CABEÇA DELA, ESTAVA TUDO CERTO, MAS VIMOS COMO TUDO TERMINOU NA RELAÇAO DELES.
E QUEM SOFREU MUITO FOI A FILHA NÉ QUE FICOU SEM A MÃE, APESAR DE TER GANHO UM GRANDE PAI.
AMANDA - Minha vida - escolhas, tentações e traições – 3
Fiquei sozinha por um bom tempo, realmente não tinha vontade de voltar a me relacionar com nenhum outro homem, apesar que sentia muita falta de sexo, ainda mais depois das duas últimas transas com meu ex-marido, que tinham me despertado para uma nova forma de prazer, o prazer carnal propriamente dito, mesmo tendo muita vergonha comecei a me tocar, as vezes no banho as vezes na minha cama gozava gostoso com meus dedos, tinha sempre que morder meu travesseiro para não gemer alto, mas não era a mesa coisa de sentir um homem por cima do meu corpo e me penetrando com seu pau duro. Algumas vezes depois que gozava a lembrança da noite que ele me violentou vinha forte, me batia um remorso enorme e chorava demais.
Eu tentava me concentrar em outras coisas, tentava arrumar outras ocupações para poder me distrair e esfriar um pouco minha cabeça. Comecei a trabalhar em um grande mercado perto de casa, meus pais sempre me apoiaram e ajudavam a cuidar da minha filha, mas minha vida se resumia a trabalho, casa e igreja.
Já tinha se passado um bom tempo e meus pais começaram a falar que eu deveria tentar conhecer um outro rapaz, que eu deveria dar continuidade na minha vida, que ser separada era ruim, mas devido a tudo que aconteceu, com certeza iria encontrar algum pretendente novamente na nossa igreja, mas infelizmente eu não tinha cabeça ainda pra isso e também, das pessoas que frequentavam a igreja, eram de homens bem mais velhos e rapazes mais novos, na minha faixa etária, os que valeriam a pena já estavam casados.
No meu trabalho eu recebi uma promoção que ao mesmo tempo que foi muito boa me trouxe uma baita dor de cabeça, eu já estava de fiscal de caixa e fui promovida para tesouraria, uma responsabilidade enorme, eu adorei, porque não precisava ficar de pé o tempo todo e tinha menos contato com o público, mas cuidar de todo o dinheiro que entrava na loja não era fácil.
Um outro funcionário de um cargo superior ao meu gerente, ele era tipo um supervisor das lojas, começou a vir mais vezes na nossa loja e começou a me assediar, primeiro eram somente coisas bem leves com pequenos elogios, mas a coisa foi ficando séria, teve um dia que teria um treinamento para os funcionários de cargo igual ao meu, iriam mudar alguma coisa no sistema, esse treinamento seria na loja principal da região. Esse supervisor fez questão de vir até a minha loja e me dar carona, na ida ele foi todo simpático e não tentou nenhuma gracinha, o treinamento demorou além do que eles imaginavam e já era começo da noite. Eu morava bem distante, teria que pegar três ônibus pra chegar em casa, liguei pro meu pai pra ver se ele poderia vir me buscar, mas ele tinha saído pra ir na igreja resolver algumas coisas, eu teria que ir de ônibus mesmo.
Eu estava me dirigindo ao ponto e na saída do estacionamento ele me abordou e ofereceu carona, falei que não precisava que morava longe e ficaria ruim pra ele, me explicou que não tinha problema que ele levaria mais duas pessoas até o perto de terminal central, acabei aceitando porque não tinha menor ideia de que horário iria passar ônibus por ali, no carro tinha um rapaz e uma outra moça, fomos nós duas atrás, a casa dela era no caminho, andamos mais um pouco e do nada o outro colega disse que ele iria ficar em uma lanchonete que tinha pelo caminho que iria encontrar alguns amigos, nos convidou pra descer e comer e beber alguma coisa, eu de imediato recusei e disse que precisava ir embora que já estava tarde e minha filha estava me esperando, quando ele desceu fui pro banco do passageiro na frente, ai foi que começou o assédio mesmo.
Assim que saiu com o carro ele já foi colocando a mão na minha perna que tirei imediatamente, ele parecia ter se transformado em outra pessoa, foi logo falando que eu era muito linda, de todas as funcionárias das tesourarias eu era a mais bonita, perguntou se eu era solteira, respondi que era divorciada, ele então falou que não era possível uma moça tão jovem e bonita assim estar solteira, eu estava morrendo de medo, ele começou a fazer um caminho diferente do que seria o correto, perguntei o porquê, ele então disse que iria me levar até em casa e quem sabe assim ele não ganharia um prêmio, falei que não era necessário e que não daria nenhum tipo de prêmio pra ele, na mesma hora respondeu que iria ganhar sim.
A todo momento ele colocava a mão na minha coxa e eu tirava e pedia pra ele parar com aquilo, ele já falava descaradamente que queria ficar comigo que não via hora de conseguir ficar a sós comigo e não deixaria aquela chance passar em branco, nessa hora fiquei mais desesperada ainda, e assim foi todo o trajeto até perto da minha casa, quando chegamos falei pra ele parar que ali era minha casa, ele passou direto e foi parar duas ruas pra baixo e que tinha bem menos movimento, parou o carro, foi soltando o cinto e partiu pra cima de mim, me agarrando tentando me beijar, entrei em desespero, com certeza aquele homem iria me violentar, comecei a chorar e pedir pra ele parar, ele passava as mão por todo meu corpo e tentava me beijar, ele começou a ficar nervoso com minhas recusas, agarrou meu rosto com as duas mão e começou a me beijar, quer dizer forçar minha boca em contato com a sua.
Resolvi deixar ele me beijar e assim tentar distrai-lo e descer do carro, então deixei meus lábios um pouco abertos e ele foi enfiando a língua dentro e falando, “isso putinha já está começando a colaborar” e me beijava, no início eu estava quase vomitando, ele já tinha soltado o meu cinto de segurança dizendo que assim ficava mais fácil de fazer tudo o que faríamos fazer e começou a me beijar com mais volúpia, eu que estava enjoada até aquele momento, comecei a me excitar, afinal já faziam muitos meses desde a minha separação, e sentir os beijos e suas mãos pelo meu corpo estava começando a me tirar do sério, eu estava extremamente excitada e molhada, tudo estava se encaminhando para eu acabar cedendo e transar com ele ali mesmo no meio da rua.
Mas em um determinado momento ele já estava com uma mão no meio de minhas pernas, quase chegando na minha calcinha, ele foi mais bruto tentando abrir as minhas pernas e falou “relaxa putinha deliciosa, relaxa que hoje eu vou te comer de tudo quanto é jeito, você vai gozar gostoso no pau de um macho de verdade!! Vamos abra essas pernas que eu já já vou meter bem gostoso”
Quando ele começou a me forçar a abrir as pernas, as cenas do meu marido me violentando vieram como um foguete em minha memória, comecei a me sentir muito mal, estava ficando desesperada para sair do carro e em um momento que ele se distraiu achando que eu estava gostando dos seus beijos e carícias, consegui abrir a porta e descer cambaleando e quase caindo pra fora do carro, não conseguia correr, minhas pernas tremiam, mas tentei andar o mais rápido possível, ele desceu atrás e me chamava eu estava começando a conseguir a correr.
Ele veio com o carro atrás de mim eu não tive outra alternativa a não ser gritar e pedir ajuda, mas essa rua era muito parada, não tinha movimento nenhum, estava desesperada, e por muita sorte apareceu o guardinha da rua, aqueles motoqueiros que ficam passando de tempo em tempo na frente das casas para tentar evitar algum tipo de roubo, quando o moço viu eu correndo e gritando já parou a moto imediatamente e desceu pra me socorrer, o supervisor, me xingou e foi embora cantando os pneus, eu chorava e tremia muito, o guardinha queria saber o que tinha acontecido, expliquei tudo e ele fez questão de me acompanhar até em casa, na verdade me fez sentar no banco da moto e foi bem devagar até quase em frente de casa, agradeci muito a ele.
Quando entrei em casa ainda estava chorando, sorte que minha filha já estava dormindo e meu pai ainda não tinha retornado, minha mãe vendo meu estado veio correndo ver o porquê de estar daquele jeito, contei tudo a ela que me fez prometer que no dia seguinte eu iria pedir demissão do emprego, falei que o meu salário estava muito bom agora que aquele valor iria nos fazer falta, mas ela não quis saber, disse que daríamos um jeito que no outro dia ela iria me acompanhar até a loja pra falarmos com o gerente.
No outro dia cedinho chegamos na loja, na verdade quase meia hora do meu horário, queríamos falar com o gerente rapidamente, quando chegamos as duas juntas ele se assustou, pedimos para conversar com ele e fomos pra sua sala, eu expliquei que estávamos ali pra eu pedir demissão, que tinha acontecido uma coisa muito grave na noite anterior.
Contei tudo a ele, expliquei tudo o que estava acontecendo já fazia alguns dias, dos elogios e tudo mais, ele de início achou que eu estava mentindo, mas falei do guardinha que tinha se disposto a ser minha testemunha, caso fosse na polícia fazer a denúncia, que eu não queria nada daquilo, mas se fosse a última alternativa eu iria sim. Ele disse que não seria necessário que ele acreditava em mim, mas que não era pra eu pedir demissão que eu era uma ótima funcionária a melhor que tiveram durante anos, não aceitei, já tínhamos resolvido em nossa casa e não iria voltar a trás, ele se lamentou, mas acabou concordando e ainda falou que iria fazer meu acerto como se estivesse me demitindo, para eu poder receber todos os meus direitos, que aquilo era o mínimo que ele poderia fazer.
Minha mãe que estava quieta até aquele momento, falou que ele deveria levar o caso até seus superiores, que com certeza o cara já tinha feito isso outras vezes e iria continuar a fazer, ele concordou com minha mãe e na mesma hora redigiu um e-mail ali na nossa frente e mandou pro gerente geral.
Mandou-me retornar no outro dia que ele já iria providenciar toda a papelada.
E assim foi, fiquei alguns meses desempregada, recebendo seguro desemprego, mas não parei de procurar outro trabalho, mandei diversos currículos, mas não estava dando nada certo, as parcelas do seguro já estavam acabando e eu ficando preocupada, por não conseguir nada.
Depois de três meses que já estava sem receber mais nada, um dia conversando com a Claudia, uma amiga da igreja, contei minha situação e ela disse que talvez conseguiria me ajudar. Falou que na lotérica onde ela trabalhava estava abrindo uma nova vaga e que poderia me indicar, fiquei muito feliz, dois dias depois ela ligou em casa e me avisou pra eu encontrá-la para irmos até a empresa e fazer uma entrevista.
Eu estava muito nervosa, não sabia dizer o porquê, mas era um nervoso de que parecia que iria acontecer alguma coisa boa em minha vida, não estava com medo, mas muito ansiosa, parecia que estava prevendo tudo o que iria acontecer dali em diante, o quanto minha vida iria mudar e pra muito melhor. Não podia imaginar que naquele dia iria conhecer o homem mais importante de toda minha vida, o maior amor que pude ter.
Minha amiga a Claudia, disse que seu patrão era uma cara muito legal, super justo, amigo das funcionárias e o principal muito respeitador, não fazia gracinha com nenhuma delas
Ela falou que ele tinha uns 40 e pouco anos, mas era bonito e solteiro, mas mesmo assim não mexia com nenhuma funcionária, aquilo me tranquilizou muito porque tinha INFELIZMENTE ficado com muito medo
Fui fazer a entrevista, coloquei um vestido novo, uma leve maquiagem e fui junto com a Cláudia ela ficou o tempo todo comigo, quando chegamos me surpreendi com o patrão dela, um cara mais velho realmente, mas muito jovial, usava roupas bem casuais, achei ele bem bonito e muito simpático, conversamos bastante e ele se surpreendeu com minha idade e de já ser mãe, expliquei tudo a ele que já era divorciada e achei que ele iria perguntar alguma coisa sobre motivo do divórcio, mas foi muito discreto e não falou nada, falou somente em relação profissional, adorei aquilo.
Como eu tinha a indicação da Claudia que estava como gerente ele resolveu de imediato fazer uma experiência comigo e assim comecei em uma nova empreitada, estava muito feliz liguei pra minha mãe dando a notícia e ela ficou feliz demais também.
Aquele dia eu tive a certeza que seria um divisor de águas na minha vida, adorei o trabalho das meninas que eram muito legais, o trabalho dinâmico. O que a Cláudia tinha falado do Bruno era tudo verdade, ele era muito amigo de todas as meninas, brincava com todas, mas não fazia nenhuma gracinha, tinha uma ou outra colega que se insinuava, mas ele sempre, muito profissional, não dava corda.
Os meses foram passando eu trabalhando bastante me dedicando, como sempre gostei e tive facilidade para trabalhar com dinheiro e números, acabei me destacando das demais, algumas ficavam me olhando meio estranho quando eu recebia algum elogio ou coisas assim.
Acredito por eu estar me destacando comecei a perceber, um certo interesse do Bruno em mim, teve algumas vezes que almoçamos juntos e ele sempre muito respeitoso, conversava sobre vários assuntos, mas poucas vezes fazia alguma pergunta de cunho pessoal, eu estava achando aquilo o máximo, estava vendo uma possibilidade de quem sabe namorar com ele, apesar da diferença de idade ser razoável, talvez poderia ser uma boa, eu o achava um homem bonito, parecia muito inteligente e também tinha uma situação financeira boa, não era rico, mas vivia bem, o que poderia gerar uma certa segurança pra mim.
Fomos nos conhecendo mais e quando ele conseguiu me “roubar” um beijo, tive certeza que era com ele que deveria ficar pra sempre, se ele mantivesse a forma de ser e me respeitar igual estava fazendo com certeza iríamos viver super bem, mas o que eu mais tinha medo de assumir uma relação com ele era na parte sexual, como que eu iria me comportar, para poder agradar um homem tão experiente, que toda hora vinham mulheres atrás dele na empresa, algumas ele saia e logo voltava outras ele deixava entrar, mas sempre deixava a porta aberta, eu ficava morrendo de ciúmes, porque com certeza aquelas mulheres faziam coisas que eu nunca iria conseguir fazer, pelo menos era isso que eu imaginava.
O início de nosso namoro foi tudo conforme ele já contou aqui, foi muito especial tudo o que estávamos vivendo, infelizmente na primeira vez que estávamos fazendo amor e que delícia que estava, nunca em toda minha vida tinha me sentido tão mulher, uma mulher que estava se realizando. Ele teve a infeliz ideia de passar o dedo na minha bunda, naquela hora todo o trauma que tinha vivido veio novamente como uma bomba em minha cabeça, não consegui me segurar e acabei gritando e brigando com ele, que ficou muito assustado , mas depois de eu contar tudo pra ele, não sei como tive coragem, mas ele me transmitiu tanta segurança que contei o que tinha acontecido, ele foi como sempre muito compressível comigo e partir daquele dia conseguimos ter outra noites de amor maravilhosas, nosso namoro a cada dia se fortalecia mais.
Nossas transas ficavam a cada dia melhores, ele me tratava com tanto carinho que aos poucos fui me libertando de todos os traumas do passado e conseguindo me realizar como mulher plenamente
Ele na verdade estava me libertando de grandes amarras culturais e religiosas, me mostrando que o sexo pode ser maravilhoso e ainda sim ter muito respeito entre o casal, muito diferente que sempre ouvi em toda minha vida, com ele fui mudando um pouco minha maneira de se vestir, ele sempre me dava vestidos e saias de presente, mas eram bem diferentes doque costuma comprar, as roupas novas acabavam por dar um certo destaque nas curvas do meu corpo, principalmente aos seios e minha bunda que ficava bem redonda e arrebitada.
Algumas vezes quando estava sozinha recebia alguma cantada de homens pela rua, até na lotérica teve vezes de alguns clientes fazerem gracinhas, eu lógico que cortava na mesma hora, mas por dentro me sentia muito bem com esse “assédio” que estava recebendo, algumas vezes dependendo do que o cara falava eu chegava ficar molhada, imaginando o que eles me falavam, claro que nunca falei nada pra Bruno a respeito disso, porque apesar dele disfarçar bem eu sabia que ele era muito ciumento, acabava por guardar essas coisas sozinha, não tinha com conversar sobre muitas coisas, a única amiga que eu tinha era a Claudia, que eu tinha como uma irmã mais velha, mas como ela também era da igreja, eu ficava muito na dúvida do que poderia falar.
Já tinha se passado um tempo do início de nosso namoro, eu dormia algumas vezes durante a semana na casa do Bruno e quando o traste do pai de minha filha aparecia pra buscá-la no fim de semana, eu acabava dormindo por lá também, era muito delicioso, eu sentia que logo a gente poderia dar um passo a mais na nossa relação como um noivado e quem sabe lá na frente nos casarmos, que seria um sonho poder casar com o Bruno e ser sua esposa.
E por falar no traste do meu ex. marido, ele sumiu por muito tempo, a Isabella só tinha contato com os Avós, que vinham uma vez por mês ver a neta, algumas vezes eu os deixava pegar ela na sexta feira e trazê-la no Domingo, eu não tinha como proibir eles de verem a neta afinal eles me ajudaram muito também e não tinham culpa do que o filho deles tinha se tornado. Em um domingo de tarde no horário da Isabela chegar, tive uma surpresa muito desagradável, o pai dela veio junto com os avós trazer a Isabela, não gostei nada daquilo, mas não poderia proibir ele de ver a filha, afinal eu recebia a pensão certinho todos os meses, não era muito mas ajudava bastante nas despesas da garota, principalmente pra poder pagar uma boa escola pra ela, lógico que era o avô dela que pagava a pensão, porque eu soube que logo depois de nos separarmos, ele se afundou mais ainda na bebida e perdeu o bom emprego que tinha, então vivia de bicos pela cidade ou cidades próximas, quando ele me viu nesse dia o Bruno estava em casa também e coincidiu de ele estar saindo pra ir embora, então quando vi meu ex. minhas pernas travaram, fiquei morrendo de medo, o Bruno percebeu meu choque então fez questão de me abraçar pela cintura e mostrar que ele que era o “dono” do pedaço, meu ex. me cumprimentou de longe, mal desceu do carro, com certeza ele deve ter se assustado com a presença do Bruno .
Em outras vezes acabou que ele que vinha buscar e trazer a Isabela, eu tinha muito medo dele dirigir e um dia falei isso, meu pai sempre ficava ao meu lado quando eu precisava falar alguma coisa, então longe da menina que tinha ido buscar sua mochila eu o interpelei sobre ele dirigir na estrada depois de beber, ele me surpreendeu dizendo que tinha conseguido parar de beber, que a presença da Isabela tinha ajudado muito, que já fazia vários meses que não colocava uma gota de álcool na boca, fiquei um pouco mais tranquila, então um dia eu por um acaso estava sozinha pra recebê-la, não me lembro o porquê meu pai não estava por perto, ele aproveitou e me elogiou, dizendo que eu estava muito bonita que tinha mudado bastante, disse que se arrependia todos os dias de ter feito tudo que fez e me pediu para perdoá-lo, que ele tinha sido muito canalha, sinceramente nem respondi, fiz questão de virar as costas e deixá-lo falando sozinho, se ele imaginasse o ódio que eu sentia dele ele nem me dirigia a palavra.
Assim estava minha vida, tudo correndo a mil maravilhas, tinha um bom emprego, um namorado maravilhoso que me amava muito, uma filha apesar de ser ainda criança era muito responsável e muito estudiosa, tinha meus pais que eram demais também, realmente eu não podia reclamar de mais nada, todo o sofrimento que tinha passado lá trás, eu fazia questão de esquecer, eu merecia ser feliz.
Uma noite o Bruno iria vir jantar em casa, mas antes ele e meu pai foram se encontrar pra conversarem algum assunto sobre algum trabalho, pelo menos era o que eu imaginava, quando eles chegaram percebi rapidamente que meu pai estava bem diferente, com certeza tinha bebido um pouco, porque estava todo sorridente e falando pelos cotovelos, minha mãe estava muito brava com ele e com o Bruno.
Quando estávamos na sala todos reunidos o Bruno me pediu pra levantar se ajoelhou na minha frente e me pediu em casamento, ele estava com a caixinha do anel de noivado na mão eu fiquei em choque não poderia acreditar no que estava acontecendo, era realmente a realização de um sonho de princesa, sendo pedida em casamento assim dessa forma, foi muito lindo, claro que aceitei na hora, minha mãe parecia que estava mais emocionada que eu, nós duas nos abraçamos e choramos de alegria, meu pai e o Bruno se abraçavam também, e meu pai falava que ele estava ganhando um filho na família.
A partir do nosso noivado muitas coisas mudaram em minha vida e também na do Bruno