Continua...
Aquele momento na banheira foi relaxante.
Queria ter aproveitado a ocasião e falar mais sobre a nossa união, contudo senti que poderia esperar outro momento.
A tensão que tivemos junto aos pais de seu falecido marido era algo normal e já esperado por ela.
A nova surpresa viria na sequência. Saímos da banheira e imediatamente, ela pediu que eu deitasse de bruços na cama.
Atendendo a seu pedido, solicitou que eu fechasse os olhos. Fiz isso com aquela sacana abertura de canto desconfiado.
De dentro de sua bolsa, ela retirou um frasco que identifiquei ser de óleo. Se aproximou da cama e começou a passar em mim, segundo ela, era “afrodisíaco” e ao mesmo tempo relaxante.
Fui deixando ela conduzir. O que posso dizer que a escolha do momento não poderia ter sido melhor.
Soube depois que o tal óleo era comestível, ela passava a língua dela em meu corpo e pouco depois derramava aquele óleo.
No início não sentia muita coisa, mas ela fazia uma massagem junto que me deixa leve e tranquilo.
Aos poucos, meu pau foi endurecendo de uma maneira bem incrível. Não sei que coisa era aquilo, contudo era bem estimulante. Já havia funcionado muito naquele dia, somado a isso toda a tensão da tarde, aquilo parecia um poderoso estimulante.
De repente, tomado por uma ação superior ou sei lá eu o que tinha naquele óleo, simplesmente me virei e agarrei Mayara ali mesmo, lhe dando um beijaço, digno de beijo cinematográfico.
Imediatamente a deitei na cama, até com certa fúria e comecei a lamber cada pedacinho de sua pele.
Dava mordidinhas nas partes internas das coxas, pescoço, peitos. Após esse banho de língua, com direito as mordidinhas, iniciei nela um oral maravilhoso, onde penetrava minha língua de forma bem funda, fazendo ela delirar de prazer.
Quando minha língua não entrava naquela grutinha, fazia movimentos circulares em seus lábios deliciosos.
Ela havia feito uma boa higiene pós a banheira, havia passado um creme em sua grutinha. Parecia que ela havia pensado em tudo. Sei lá eu o que era aquela coisa, mas que era gostosa era!
Mayara gozou sentindo minha língua em sua bucetinha.
Logo em seguida, em frações de segundo, coloquei ela na posição de papai e mamãe e penetrei meu pau firme naquela bucetinha deliciosa, que escorria o orgasmo que ela havia tido.
Bombei algumas vezes nela nessa posição, sempre beijando sua boca ou chupando seu pescoço.
Era um tesão incontrolável! Após alguns minutos nessa posição, peguei um travesseiro e a coloquei de bruços sobre ele.
Naquela posição, voltei a colocar meu pau em sua bucetinha que pingava de tesão e soquei firme e forte, sem dó, durante uns 20 minutos.
Parecia que o gozo não iria chegar nunca. Ela por sua vez também tentava retardar o orgasmo que veio após uns 10 minutos.
Logo depois, aproveitando a excitação de sua buceta, tirei meu pau dela e mirei em seu cuzinho.
Ela por sua vez não reclamou, além de me dar carta branca ainda usou suas mãos para abrir aquela bundinha.
Coloquei e empurrei de uma vez só, arrancando um grito dela que até me assustei, pensando ser de dor, contudo continuei metendo e ela ao invés de reclamar, rebolava a sua bunda.
Continuei socando naquela bundinha deliciosa, até que aumentei a velocidade das estocadas e gozamos juntos, ela mais uma vez e eu dentro de seu delicioso cuzinho.
Depois disso tomamos um banho caprichado, nos vestimos e fomos embora.
Fui para o hotel, já passavam de 3 horas. Ela me deixou no hotel, me dando um beijo delicioso.
Antes de sair a questionei:
- E aí não quer dormir comigo?
Ela imediatamente disse:
- Vou para casa amor e nos vemos amanhã de manhã! Tomamos café juntos?
Com uma cara de criança que havia perdido o doce, tornei a pedir:
- Não vai mesmo dormir comigo?
Ela na hora respondeu:
- Calma amor, teremos muitas noites juntos muito em breve. Essa cidade é o retrato da família que lhe recebeu hoje. Povo conservador demais, capaz de ficarem falando que eu nem deixei o Carlos esfriar.
Entendi ela perfeitamente, dei um abraço, um beijo e reforcei que a amava mais que tudo.
Ao chegar no hotel, estava de fato relaxado, me fez muito bem aquela massagem dela e até mesmo os posteriores ocorridos hehehe.
Imediatamente que cheguei no quarto, tirei a roupa, fui ao banheiro, no que deitei na cama apaguei. Sono do justos? Nem sempre é isso que acontece!
Primeiro acordei com uma agitação sem igual e um aperto no coração.
Levantei, tomei uma água e vi que havia esquecido de tomar a melatonina, medicamento a base de hormônio natural que tomava há bastante tempo.
Coloquei ele em baixo da língua e logo adormeci novamente.
Por volta de umas 4:30 ou 5:00, tive um terrível pesadelo.
Dessa vez apareceu claramente a imagem de Carla me pedindo socorro.
Não era um simples pesadelo, nós que somos sensitivos muitas vezes conseguimos ver coisas e foi muito impactante.
Não consegui entender muitos detalhes do recado. Não sabia se o pedido de ajuda era dela, onde ela estava, ou se esse pedido era para outra pessoa.
Dessa vez a certeza é que era ela, aquele rosto eu conhecia muito bem, somado a voz e a forma de falar, não havia dúvidas, era ela, Carla!
Acordei agitado, atordoado. Me lembrei da última vez que vi Carla, da prisão, de tudo o que aconteceu e comecei a chorar desesperado.
Até que em meu desespero, me veio a imagem de Mayara, sempre meu ponto de equilíbrio. Não pensei duas vezes, liguei para ela que não atendeu.
Tentei me acalmar como podia, contudo, comecei a ter crises de taquicardia.
Eu precisava desabafar, não aguentava mais. Decidi tentar ligar na sua casa, entretanto não tinha o telefone fixo de lá, se é que ele existia.
Desci até a recepção do hotel. Nem precisei falar muito, o recepcionista viu meu estado, me deu uma água com um pouco de açúcar e tentou saber o que havia acontecido.
Pedi a ele como fazia para chegar na casa de Mayara, sabia onde ela morava, já tinha ido lá, mas estava tão atordoado que não conseguia me localizar.
Tentava explicar quem era ela, contudo o recepcionista estava há poucos meses na cidade e não conhecia.
Até que meu celular toca, era ela.
Expliquei tudo a ela, onde estava agora (recepção) e que precisava ver ela. Imediatamente ela pediu para que eu passasse o telefone para o recepcionista.
Logo depois de falar com ele, o recepcionista me levou até o quarto e aproximadamente 15 minutos depois ouço uma batida na porta, era ela.
Quando ela chegou, eu não conseguia falar nada, só a abracei e comecei a chorar. O recepcionista já havia descido.
Aquele aperto no coração era horrível, terrível, até mesmo para respirar eu tinha dificuldades.
Quando consegui me acalmar, ela me pediu o que aconteceu. Embora não participasse ainda de sessões espíritas, ela era também sensitiva, percebeu na hora que tinha Carla na história.
Inicialmente fiquei receoso de falar, mas quando eu vi a segurança dela contei tudo. Do sonho, do aperto no coração, etc.
Me surpreendeu a segurança dela. Qualquer uma poderia ter tido um ataque de ciúmes ali por exemplo, o que seria o mais normal, afinal de contas estava eu chorando por ter sonhado com minha ex.
Com Mayara não, ela olhou fundo nos meus olhos, pegou em minhas mãos e disse:
- Eu estou aqui!
Me trouxe conforto, por isso que eu disse que ela era meu equilíbrio.
Depois desse episódio eu tive algumas certezas:
1) Eu precisava perdoar Carla, independente se Ana Paula (que era uma dúvida) fosse ou não minha filha
2) Eu sentia muito tesão por Carla e um sentimento estranho.
3) Quem eu realmente amava e era capaz de me fazer feliz era Mayara, somente Mayara.
Mesmo após eu me acalmar Mayara não saiu do meu lado, ficando comigo o tempo todo.
Minha viagem estava programada para domingo, ela não deixou, pediu para falar com o meu piloto e reprogramar o voo para segunda.
Enviei uma mensagem no celular do piloto. Enquanto isso, ela foi até a cozinha do hotel e ao retornar me trouxe um chá. Logo depois adormeci.
Após um tempo, que nem sei quanto foi, senti um carinho em meu rosto.
Ali estava o meu amor, com cara de sono, do meu lado, com uma bandeja cheia de coisa gostosa.
Eu sorri e falei:
- Quem devia trazer o café na cama era eu!
Ela riu e disse:
- Sinto em lhe dizer, o seu café é horrível hehehe.
Pedi a ela se havia dormido, me respondeu:
- Dei umas cochiladas, estou bem.
Abracei ela, agradeci por tudo e disse:
- Eu sei que tu não dormiu!
Ela riu e disse que eu a conhecia bem. Na sequência lhe perguntei:
- O que faremos hoje?
Ela me olhou e disse:
- Bom, vamos almoçar mais tarde, farei alguma coisa em minha casa mesmo, porque agora já é 11:30.
Eu ri e disse:
- Eu estragando seu domingo!
Ela riu e disse:
- Não! Salvando meu domingo, agora terei você no domingo, antes tu irias embora hehehe
Após rirmos ela seguiu:
- Farei o almoço e depois vou descansar! E a propósito, preciso de uns braços fortes para ter um completo descanso!
Abracei ela e disse que podia contar comigo!
Naquele domingo, ficamos juntos e planejamos tentar envolver Pedro em nosso programa. Era difícil achar algo para fazer, conhecer a cidade seria uma exposição que não julgávamos necessária.
Mayara fez um delicioso risoto de camarão no almoço. Antônio comeu conosco, contudo a tarde quis ir ver a amada.
Mayara precisava descansar, entretanto ela queria a minha presença. Decidimos ir para o hotel e dormir lá.
Na cama, a acomodei em meus braços e logo ela pegou no sono. Por um momento fiquei ali suspirando vendo o amor da minha vida dormindo comigo, até que adormeci também.
Acordei duas horas depois, Mayara dormia profundamente. Devagar e com cuidado, sai da cama e deixei ela descansando.
Olhei meu celular, conversei com Julia e chamei meu amigo Luka para trocar uma ideia.
Expliquei ao Luka o que aconteceu e ele disse que isso poderia ser apenas um sonho, como poderia ser algum sinal.
Disse que o mais correto naquele momento era buscar a paz, que somente com ela eu teria a sabedoria necessária para lidar com isso. Luka me ressaltou ainda, que momentos como esse poderiam acontecer, fiquei por anos dividido entre dois amores e que a escolha por um deles gera esse tipo de ruptura interior.
As palavras de Luka também me ajudaram e com isso optei por seguir em frente. Olhei para a cama e vi que minha amada começava a abrir os olhos!
Olhei para ela e disse:
- Acordou minha bela adormecida!
Ela riu, demos um beijo e ela disse:
- Meu Dom Juan ficou aqui comigo!
Levantamos e decidimos que iriamos dar uma caminhada.
Era provável que nos esbarrássemos com alguns conhecidos dela, entretanto, após ela passar a tarde toda comigo no hotel, esse tipo de exposição já parecia não lhe preocupar mais como antes.
A capital do estado ficava há 90 km da cidade de Mayara.
Eu possuo imóveis naquela cidade, inclusive uma casa luxuosa na famosa praia de Jurerê internacional. Casa essa que servia só para dormir, após curtir alguma festa nos beach clubs ali existentes.
Desde que reencontrei Mayara não tinha aparecido mais lá.
As chaves dessa casa não estavam comigo. Entretanto, uma amiga que era corretora de imóveis e administrava o local para mim, respondeu minha mensagem e disse que poderia me entregar as chaves.
Naquela semana haveria um feriado na quarta, por conta disso, Antônio não teria aula na segunda e terça, conforme informações da instituição de ensino que ele estudava, os professores estariam em conselho de classe.
Enviei uma mensagem para o meu piloto, pedindo para estender minha passagem até quarta e convidei Mayara e Antônio para irem comigo.
Chegamos em Jurerê eram quase 20:30. Antônio convidou sua namorada, que iria para lá na segunda.
Mayara ficou encantada com a casa, sugeriu inclusive que de repente poderíamos viver ali, já que a ideia era que Antônio seguisse os estudos na capital.
Combinamos de avaliar essa hipótese mais a frente, até porque fazia algum tempo que queria levar o escritório corporativo da empresa para o litoral.
Se o episódio Carla saiu da minha cabeça? Não. Nem havia como.
Pensava sempre no que era aquele recado. Mayara vendo meu tom de preocupação não me cobrou nada, só comentou:
- Quando estiver seguro e quiser desabafar aqui estou.
Disse a ela que tudo bem e que primeiro gostaria de ir ao centro espírita, me aconselhar com o Armando (Luka já havia conversado), para depois poder desabafar.
Precisava entender aquele recado primeiro, o que ela havia dito nos sonhos eu já tinha contado a Mayara, a interpretação eu não tinha tido tempo para raciocinar ainda.
Decidimos jantar e fomos até um beach club ali perto.
O local era nota 10, bem estilo praieiro. No som, tocava Armandinho, gaúcho que mora no litoral catarinense há anos, eu olhava apaixonado para a minha amada enquanto ouvia...
“Quando Deus te desenhou, ele tava namorando
Quando Deus te desenhou, ele tava namorando
Na beira do mar, na beira do mar do amor
Na beira do mar, na beira do mar do amor
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
E a sua humildade fez chamar minha atenção
Tirou a sua voz do própolis e mel
E o teu sorriso lindo de algum lugar do céu
E o resto deve ser beleza exterior”
Antônio imediatamente disse:
- Pedro, enxergo nos seus olhos o amor que sente por minha mãe.
Olhei para ele e disse:
- Antônio, quando você olhar para uma pessoa e ver que ela te faz se sentir o homem mais feliz do mundo, acredite, essa é a mulher da sua vida!
Imediatamente ela puxou meu rosto e me deu um beijo, que foi interrompido pela chegada do garçom.
Pedimos um choppinho, Antônio pediu um suco de uva.
Pedi a Antônio como estava Ana e como tinha sido ontem e hoje. Ele na hora respondeu:
- Então Pedro, hoje ela teve algumas dores. Não conseguimos identificar o que era. Segundo a mãe dela isso tem acontecido com frequência. Uma forte dor abdominal.
Quando ele me falou isso fiquei preocupado, tentando disfarçar minha aflição Mayara lhe questionou:
- Mas está tudo bem com ela né filho?
Ele na hora disse que sim, que ela havia sido medicada, pegou no sono e acordou pouco antes dele sair.
Tentei disfarçar, mas meu nível de aflição elevado me fez novamente perguntar:
- Isso tem sido rotina?
Ele disse que junto com ele, havia acontecido 3 vezes, que sim era quase que rotina e que ela faria alguns exames na segunda cedo e por isso viria ao nosso encontro a tarde.
O pai dela, no caso o adotivo, era deputado e por conta disso tinha residência fixa na capital. Ficava mais lá que na cidade deles.
Mayara notou minha aflição, apertou a minha mão e disse:
- Ela vai ficar bem, é jovem, bonita, cheia de vida!
Pedi a ele quais eram os sintomas e o que se sabia até então a respeito. Antônio disse:
- Olha Pedro pelo que soube é rim. As dores são fortes e por isso é recorrente. No passado ela já havia tido problemas, sendo que exames constaram que apenas um rim dela funciona.
Tentando ocultar minha aflição, tratei de encerrar o assunto e falei:
- Ela vai ficar bem, tenho certeza!
Logo em seguida começaram a servir a comida.
Antônio estava faminto, adorou a sequência de frutos do mar.
Por sua vez, eu quase não toquei na comida. Ele Antônio indagou:
- Pelo visto o Pedro não está bem do estômago! Quase não comeu.
Mayara sentiu que eu não estava bem e logo disse:
- Ele tomou café as 11:30 filho e depois fiz aquele risoto de camarão... Interrompi ela e falei:
- Que estava delicioso amor! Sem dúvidas, acho que comi demais de meio dia e isso impactou na fome agora hehehe.
Tratei imediatamente de cortar o assunto. Agora claro, aquilo iria ficar muito tempo em minha cabeça. Algumas questões:
1) Ana era mesmo minha filha?
2) Quem era o alvo do pedido de ajuda de Carla? Para ela mesma ou para Ana?
3) Se a ajuda fosse para Ana, como eu poderia fazer para ajudá-la?
Eram muitas coisas em jogo.
Em poucos meses minha vida havia mudado significativamente.
Uma coisa era fato, a pessoa que eu amava estava ao meu lado!
Entretanto, o futuro ainda me reservaria alguns desafios!
Continua...