Enfim, a manhã seguinte era 31 de Outubro. À noite, seria quando o véu que separa os mundos se tornaria tão fino que permitiria a passagem de pessoas de um plano para outro.
Desta vez, acordei antes que Okvalt. Vi quando Tatiane saiu com Miss Nokti para ser preparada para a cerimônia noturna. Fui até o Salão tomar café. Nosso anfitrião chegou depois, tentando não demonstrar cansaço. Afinal, um “Grande Guerreiro” não deve se cansar ao fazer sexo. Obviamente, procurei fazer de conta que não havia notado nada. Perguntei detalhes sobre a cerimônia. Afinal, deveria haver uma certa ordem, um jeito de andar no Salão Cerimonial, em alguns lugares as pessoas deveriam andar em ângulos e linhas retas.
- Tem razão, há uma série de procedimentos. Eu não havia previsto sua presença lá.
- Mas ontem você disse que iria me dar a chance de estar presente. E você também disse que em seu mundo, os homens cumprem o que dizem.
- É verdade. Enquanto eu estiver fazendo os preparativos finais, Miss Nokti lhe dará as instruções de como se comportar na cerimônia.
Ele terminou sua refeição e saiu. Disse que eu poderia aguardar no quarto ou na sala, lendo livros, o que eu quisesse. Quando Miss Noir/Nokti chegasse com Tatiane, ela me passaria as tais instruções.
Quando chegaram, não foi uma surpresa muito agradável. Vinham devagar, Nokti conduzia minha esposa com cuidado. Tatiane estava completamente nua, deslumbrante como sempre, mas estava com uma venda nos olhos, não podia ver nada. Seu corpo estremecia levemente, sinal que havia sido massageada como anteriormente. Nokti se apressou em falar:
- Ayuni, a futura Ayesha, não pode olhar nenhum homem no dia da Cerimônia. A venda será retirada durante a Cerimônia Ritualística.
Tremenda sacanagem, pensei. Mas era algo que constava nas “Crônicas”, pelo que eu me lembrava.
Fui informado que ela seria levada a um quarto especial, onde, além da massagem nos “pontos do prazer”, seria untada com vários tipos de óleos, e receberia no corpo um perfume especial, raríssimo, que, segundo diziam, deixaria embevecidos todos aqueles que o sentissem. Então, notei algo que me deixou indignado: minha esposa estava com uma tatuagem bem na base da coluna, pouco acima do início das nádegas, onde normalmente fica a marca de biquini. Era um “O” , inicial dele! O pilantra realmente queria tomar posse definitiva dela!
- É uma tatuagem temporária…por enquanto. Em nosso mundo, são feitas com ferro quente, por profissionais especializados. Mas agora preciso levá-la, depois retorno para lhe passar os detalhes da Cerimônia.
Enquanto ela era levada, fui até a sala das espadas. Vi que uma delas, que estava em um lugar de destaque, havia sido retirada. Com certeza, seria a espada principal de Okvalt. A série de livros falava alguma coisa sobre essa espada, teria poderes mágicos, mas talvez fosse apenas lenda, como a Excalibur do Rei Arthur. Ou não. Se fosse, eu estaria em mais apuros ainda do que já estava.
Peguei uma das outras, e ensaiei meus movimentos. Depois, uma outra. Enfim, escolhi uma que me pareceu ser a mais adequada ao meu estilo e também pela leveza e corte ( testei em alguns guardanapos de papel e mesmo em uns pedaços de carne que havia na cozinha).
Mas eu não sabia se teria permissão para usar uma daquelas espadas. Então, Miss Nokti retornou para me instruir como seriam as etapas da Cerimônia, que seria ao redor da meia-noite. Os convidados deveriam estar vestidos como em seu mundo, ou seja, como os guerreiros que eram. Ela me entregou um traje, que tinha protetores de couro e metal nos ombros e no abdome. Mas se eu levasse um golpe no peito, já era. Eu poderia ir com a espada que escolhesse.
Embora Okvalt não a tivesse instruído para tal, ela me ensinou como era o “Desafio para Combate”, caso eu realmente desejasse me expor ao risco de morrer por minha esposa existiam dois tipos de desafio, talvez eu tivesse que escolher um ou outro.
Perguntei a ela como estava Tatiane, ela me disse que estava calada, sem dizer palavra alguma, já que era a tradição , ela somente poderia ter contato com o seu futuro consorte.
Pensei então em pedir a Nokti que falasse com ela, para que tentasse cansá-lo mais um pouco.
Ela disse que Okvalt queria descansar antes da cerimônia, mas que iria falar com ela. E que iria me chamar quando fosse a hora de ir assistir à Cerimônia.
Como eu estava sozinho, após ela sair eu fui andando pela Mansão. Acabei ouvindo alguns gemidos baixinho, que imediatamente reconheci como sendo de minha esposa. Ela estava estremecendo inteira, e pedindo:
- Por favor, preciso do meu amado! Não estou aguentando, preciso dele dentro de mim!
Ouvi passos, e me ocultei atrás de uma coluna na parede. Vi Okvalt e Nokti entrando apressados no quarto. Fui me aproximando devagar e ouvi:
- Minha Ayuni, o que está acontecendo?
- Preciso de você agora, não posso ficar assim, quero você dentro de mim agora!
- Você deve esperar, minha Ayuni, logo iremos fazer amor.
- Mas eu preciso!
A voz dela era trêmula. Cuidadosamente, fui olhar e vi o homem tirando suas roupas, e abraçando Tatiane. Ela segurou no cacete dele com avidez.
- Vem...vem...
Ele a penetrou rapidamente, e ela teve um orgasmo imediato.
- AHHHHHHHHHHH!!!
Ela estava segurando o corpo dele com força, cravou as unhas nas nádegas dele. Ele gozou em seguida, tremendo inteiro.
- Minha amada, agora você deve se controlar, preciso finalizar os preparativos para logo mais à noite.
Ele saiu dali apressado, com Nokti atrás dele. Eu fiquei mais um pouco, observando por trás da coluna.
Ela percebeu a minha presença.
- Ouço sua respiração ofegante – disse ela.
- Meu amor, você não deve falar nada, pode haver punição.
- Eu fingi agora, tentei deixá-lo mais cansado, porém não tenho ideia do que você pretende fazer.
- Se eu contasse você não acreditaria. Mas não vou desistir de você, se você ainda me ama, e não a ele.
- Eu amo você. Como pode duvidar?
- Era só o que eu precisava ouvir.
Felizmente, ela ainda não havia recebido o tal perfume irresistível, ou saberiam que eu havia estado com ela. Esgueirei-me pela parede, e voltei ao quarto, aproveitando para tomar um banho antes de colocar a roupa para a cerimônia. Se todos se vestissem daquele jeito, seria mesmo como uma festa a fantasia. Também havia um manto com capuz de cor marrom, creio que deveria ser colocado por cima do traje, já que seria algo ritualístico.
Só que o tempo foi passando, e nada de Okvalt ou Nokti aparecerem. Fiz um lanche leve na cozinha, já que ninguém apareceu. Aproveitei para praticar meus movimentos com a espada. Tive o cuidado de testar a dureza das diferentes lâminas, pois havia visto filmes onde um dos oponentes cortava a espada do outro ao meio. Eu não acreditava que Okvalt teria uma espada de má qualidade em sua sala, mas não custava escolher a que fosse mais resistente. No final, fiquei com a que havia escolhido antes, geralmente a primeira impressão é a mais acertada.
Anoiteceu, e passei a ficar realmente preocupado. Eu havia deixado de confiar no homem do Mundo Paralelo depois que percebi como ele jogava com as palavras.
As horas passaram, e Nokti não veio. Vesti o traje, o manto com capuz sobre ele, e resolvi ir até o corredor onde ela me havia mostrado o lugar onde o Portal para a outra Dimensão se abriria. Para meu espanto, já estava aberto! Dava para ver , através de uma névoa azulada, um túnel , e uma paisagem estranha do outro lado. Então, os convidados já haviam chegado, e podia ser tarde demais! Se a Cerimônia Ritualística tivesse passado do ponto onde eu poderia fazer o Desafio, as coisas se complicariam!
Fui ligeiro até o Auditório, evitei correr pois poderia haver algum guarda ou segurança que pudesse suspeitar de algo e me impedir de entrar.
Chegando perto da entrada, andei bem devagar e olhei. O Auditório estava lotado; ninguém me percebeu, pois todos olhavam para minha esposa, que estava deitada sobre a cama com o lençol de seda vermelha, totalmente nua, estremecendo como da vez anterior, quase à beira de um orgasmo.
De acordo com o que Nokti havia me dito, haveria uma série de atos protocolares, depois cânticos ritualísticos, E então, após aquele questionamento sobre se haveria alguém contestando a posse da mulher por parte dele, ele faria sexo com ela na frente da plateia, demonstrando sua virilidade e capacidade de levar a fêmea a vários orgasmos.
Fui descendo devagar os degraus. O homem falava em sua língua nativa, mas Miss Nokti havia me dito quais eram as palavras que ele proferiria.
Eu estava quase na primeira fileira, quando vi Okvalt sentado em um trono. Nokti estava sentada no chão, presa a uma corrente! Por isso não foi me avisar! Então, um Hierofante, acho que era esse o nome, pronunciou as palavras:
-Om någon har något emot denna union, tala nu eller håll käften för alltid (Se alguém tem algo contra esta união, fale agora , ou cale-se para sempre!)
Eu tirei meu capuz e gritei:
- Essa mulher é minha esposa! Ele não pode tomá-la de mim!
O religioso não se abalou, perguntou:
- Ela pode confirmar isso?
Okvalt respondeu, com um riso sarcástico:
- Não, não pode, porque ela está inebriada de prazer, prazer este dado por mim! Ela deseja ser minha Ayesha e governar comigo! Quem é esse? Um reles e vil plebeu da Terra!
Vi que não conseguiria nada com essa conversa, e passei ao outro desafio:
- Okvalt não é homem suficiente para me enfrentar! Sendo assim, assumirei a mulher e o Trono!
O Hierofante arregalou os olhos de espanto, e exclamou:
- O Sagrado Desafio! Um homem de verdade deve aceitar, e lutar até a morte!
Okvalt se levantou, furioso , e segurou sua espada, que estava embainhada. Sem perda de tempo, joguei o manto no chão, e tirei a minha. Ao verem minha forma física, que obviamente não era a de um guerreiro selvagem, parte da plateia riu. Mas não me dei por abalado, sabia que a torcida seria contra. Mas eu já havia passado por algo parecido antes, em um campeonato de esgrima onde o outro era o favorito...e perdeu.
Havia um espaço vazio entre o trono e a cama onde Tatiane estava. Eu me posicionei, ficando em guarda, e ele veio para cima de mim, com tudo. Não foi dificil aparar o golpe dele, e partir para o contra-ataque. Ele golpeou novamente, e mais outra vez.
- Vejo que você escondeu o jogo, você tem uma certa habilidade.
Eu sabia o que ele estava fazendo, estudando meus movimentos iniciais, para então atacar com mais força. E tentava me fazer recuar, porque atrás de mim estava a cama, se eu caísse estaria ferrado. Mas eu mantive minha posição, e inclusive consegui avançar um pouco.
No entanto, ele tinha muito mais experiência . E a plateia torcia abertamente para ele. Com um golpe rápido, ele tentou atingir meu braço, mas consegui desviar e pegou de raspão. Meu ombro começou a sangrar, e ouvi um tipo de gemido, era mais como um uivo. E vinha da espada dele! Ela parecia vibrar na mão dele. Quase me desequilibrei, porém consegui aparar mais um golpe. Senti como se uma energia estivesse passando de mim para aquela espada ! Se fosse como no livro, ela se alimentava das almas das vítimas!
Nisso, aconteceu algo providencial. Ouvi um barulho de algo quebrando no chão, e desviei instintivamente. Era o frasco de óleo, que de alguma forma havia caído de cima da cama! ( Era o frasco do óleo usado para a massagem de minha esposa).
Uma poça se formou, e eu, ainda olhando fixamente para Okvalt, procurei uma posição onde a poça de óleo ficasse à minha frente. Meu adversário, furioso, não percebeu, e pisou ali, escorregando. Foi a minha deixa para fazer meu “movimento secreto”, ensaiado centenas de vezes nas lutas de “sabres de luz”. Minha espada pulou de uma mão para a outra, e golpeei com força, atingindo a mão dele e fazendo a espada voar para o alto... para cair justamente na minha outra mão! Agarrei o cabo daquela espada com força, mas ela começou a vibrar intensamente. Ouvi vaias, ninguém esperava que aquilo ocorresse!
Okvalt, recuperando o equilíbrio, gritou:
- Idiota! Sou o único que pode controlar a “Uivante!”
Procurei concentrar todas as minhas forças e poder mental na espada. De uma maneira inacreditável, ela foi se acalmando!
Okvalt se desesperou. Tentou pular para me tomar a espada, mas ela, como se tivesse vontade própria, cravou-se no ombro dele!
- NÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!!NÃO PODE SER!!!
A face do homem se distorceu em um esgar, e ele começou a empalidecer rapidamente. O corpo dele parecia murchar, e caiu ao chão, em movimentos espasmódicos. A espada uivava em minha mão!
A plateia ficou em silêncio absoluto. Com muito esforço, retirei a espada do ombro dele, e a ergui, em um gesto de vitória. O silêncio ainda imperava. Cheguei perto do Trono, cortei a corrente que prendia Nokti, e exclamei, categórico:
- Venci o Desafio!
Nisso, a confusão se estabeleceu. Um pelotão de homens armados com espadas, liderados por um Negro enorme e musculoso, ocupou o Anfiteatro, rendendo os presentes. Corri para junto de minha esposa, que estava tentando se levantar, e a abracei.
O Negão veio em nossa direção, mas Nokti se interpôs entre nós e ele.
Demiri, ele me salvou! Derrotou o Tirano!
O marido de Nokti parecia confuso.
- Mas como ele conseguiu? E como pode estar com a Espada Uivante?
Eu respondi:
- Não faço a mínima ideia. Mas, se é tão importante para vocês, pode ficar com ela.
Fui entregar a Espada nas mãos dele, mas ela passou a vibrar novamente, uivando, e quase feriu Demiri, mas consegui puxá-la a tempo.
- Você não entende. A espada escolheu você. Não sei como, mas aconteceu.
Olhei para Okvalt, caído ao chão, pálido como cera.
- E o que farão com ele?
- Ele será levado ao nosso mundo , onde será julgado por seus crimes. Mas agora, o Senhor, Dono da Espada, deve assumir o Trono.
- De jeito nenhum. Não pertenço ao seu povo, eu apenas quero sair daqui com minha esposa...isto é, se ela ainda me quiser.
Tatiane, me abraçando forte, ainda tremendo, murmurou:
- Meu amor, que pergunta!
Nokti então passou a discursar em voz alta:
- Este Homem derrotou o Tirano, e domou a Espada Uivante. Por direito e Tradição, deve ser o novo Governante. Mas não quer deixar este Mundo. Eu então sugiro que ele designe alguém, um Primeiro Ministro, que possa governar em sua ausência. E rogo para que ele mude de ideia e venha conhecer nosso Universo, reinando com sabedoria.
- Ahn...falou bem. Eu então designo Demiri para Primeiro-Ministro, e Nokti, sua consorte, como Primeira-Dama.
Nokti ficou meio sem jeito, mas disse então:
- Senhor... sabe...como é da tradição, o Senhor deve agora ...como posso dizer...
- Matar as saudades de minha esposa?
Tatiane sorriu.
- Ai amor, eu estou doida de tesão, foi a muito custo que consegui derrubar o frasco de óleo ...eu estava tremendo inteira.
- Foi você, meu amor! Você salvou a minha vida!!!
Abracei-a e beijei-a como nunca. Tirei minhas vestes, e abri bem as pernas dela, chupando e lambendo seu clitóris. Com a excitação do momento, ela gozou rapidamente. Então, penetrei sua bucetinha, ela gemia, suspirava, murmurava:
- Ai amor...mete! Mete! Eu queria tanto! Quase morri de saudades!
Ela teve orgasmos múltiplos, na presença de todos, rebeldes e convidados. Notei que Demiri admirava minha esposa, seu cacetão fazia um grande volume por baixo da roupa. Nokti parecia não se importar.
A seguir veio a penetração anal, comi bem gostoso a bunda de Tatiane. Os presentes murmuravam e faziam gestos em sinal de aprovação. Foi uma “apresentação” demorada, já que eu estava em um atraso danado, mas no final correu tudo bem. Tive um orgasmo muito prolongado, e ejaculei gostoso dentro dela.
Aparentemente, estava terminada a cerimônia. O Hierofante, no melhor estilo “Rei Deposto, Viva o Novo Rei” fez uns gestos como que nos abençoando.
Okvalt foi colocado em uma maca improvisada, e carregado em direção à passagem entre os dois mundos.
Seguindo as ordens de Demiri, todos foram fazendo o mesmo, atravessando o túnel na névoa.
Restamos Eu, Tatiane, Nokti e Demiri. Falei:
- Olha, Demiri... eu não quero esta Espada. Não quero ser Governante de lugar nenhum.
- Nem sempre tudo acontece como queremos.
Lembrei que havia dito algo parecido a Oskvalt, dias antes.
- E se um dia Okvalt se recuperar e escapar?
- Os danos que a Espada inflige são permanentes. Ele ficará fraco pelo resto de seus dias.
Tatiane perguntou, receosa:
- Mas no seu mundo não existem coisas como...magia? Algo que possam fazer para nos atingir?
- Okvalt era um tirano. Dificilmente alguém iria pensar em fazer algo para ajudá-lo. Mas agora precisamos ir, o Portal está para se fechar.
Eles atravessaram o túnel, e desapareceram no nevoeiro. Momentos depois, o portal se fechou.
Mas a coisa não parou por ali... de uma maneira inacreditável, a Mansão começou a ficar transparente. Como se estivesse para se dissolver em pleno ar.
- Vamos sair daqui, Tatiane. Isso pode desabar sobre nós!
Saímos e fomos em direção à praia. Nem nos demos conta que estávamos completamente nus. A Mansão foi ficando cada vez mais translúcida, e devagar foi desaparecendo.
- Será que foi transportada para a outra Dimensão?
- Não sei talvez fosse algum tipo de Holograma sofisticado, com uma densidade que o tornasse palpável.
- Veja... nossas malas estão ali.
As malas, por serem desta Dimensão, ficaram. Bem como o automóvel, que estava com as chaves no volante. O funcionário ( havia um) devia ser do outro mundo, pois também havia sumido.
- Bem...vamos dirigir até o aeroporto, e deixar o carro lá.
Vestimos nossas roupas, pegamos nossas malas, e fomos direto até o aeroporto. Lá, compramos passagens de volta. A Espada foi embalada e despachada, embora alguns funcionários tenham se assustado com o que parecia ser um gemido ao longe. Felizmente a espera não foi muito grande, e pegamos o vôo.
Chegando em casa, deixamos para guardar as coisas depois, precisávamos descansar.
Coloquei a Espada em um lugar de destaque na parede do meu estúdio, bem como o traje de “Guerreiro”. Tatiane pegou o costume de ficar pelada em casa, e me faz massageá-la daquele jeito pelo menos uma vez por semana.
Às vezes, tarde da noite, principalmente quando é lua cheia, a espada uiva. Mas ela precisa se conformar, afinal me escolheu para seu dono, e eu não pretendo sair lutando por aí. Espero que não.
Sinceramente, espero que nunca apareça ninguém me convocando para ir a outro mundo, participar de batalhas e maratonas sexuais.
FIM