Essa não é uma história de culpas ou remorsos. Tudo aconteceu naturalmente e sem traumas, já que a felicidade de minhas filhas sempre esteve acima de qualquer outro sentimento. O pior foram algumas descobertas sobre seres tão amados.
Descobrir que sua filha não é aquele ser ingênuo que você imaginava te levando a fazer coisas que você simplesmente abominava foi desafiador para dizer o mínimo. Foi o meu caso. Desde muito novo sou uma pessoa que defende a não violência não importa sua intensidade e nem o motivo. Depois de ver meu pai agredir minha mãe tantas vezes, decidi comigo mesmo que nunca usaria nenhum tipo de violência. Nem física e nem verbal.
Por ser assim sofri muito bullying e a violência que eu era contra. Fui chamado de covarde na escola. As vezes a violência contra mim era simplesmente para que eu reagisse, mas eu não reagia. Fui também chamado de “mariquinha” por colegas e muitos diziam que eu era gay.
Mesmo assim consegui sobreviver, me formar, arrumar uma linda e maravilhosa esposa e montar um negócio prospero. Se defendo a não violência contra qualquer um, o sentimento é ainda mais poderoso em relação às mulheres e imensurável em relação à minha esposa e minhas três filhas que nunca sofreram nenhum tipo de castigo com palmadas ou gritos de seu pai ou sua mãe.
Sempre fomos uma família feliz e normal com seus altos e baixos como todas as famílias que se amam e se dão bem. Discordâncias haviam é óbvio, pois se minhas filhas são parecidas externamente entre si, tem personalidades completamente diferentes nem parecendo irmãs. Porém o amor sempre foi maior que as diferenças e com minha posição antiviolência, elas nunca se agrediram. Ao menos fisicamente, pois quando eram adolescentes, haviam os gritos de uma com a outra.
Precisei de dedicar ainda mais à minha família e principalmente minha filhas quando minha esposa foi diagnosticada com uma doença terminal e em poucos meses faleceu me deixando sozinho com elas. Foi uma tragédia, não só pelo seu desaparecimento, mas pelo tempo que convivemos com ela doente. Isso nos deixou ainda mais próximos em nossos sentimentos.
Quando nos deixou, felizmente as garotas não eram mais meninas. Lisa tinha 22 anos, Fernanda (Nanda) tinha 20 e Natalia (Nati) 18. Nati tinha começado a Faculdade, Nanda estava na metade e Lisa no último ano. As três eram muito responsáveis com Lisa trabalhando comigo, Nanda que seria médica como a mãe fazendo estágios em hospitais e Nati ainda só estudando.
O baque da perda foi passando lentamente com o passar do tempo e me sentindo responsável pelas filhas, me dediquei integralmente a elas deixando minha vida social de lado. Meus compromissos se resumiam somente ao que eu fazia para elas e com elas. Além delas só mantinha meus compromissos de trabalho. E todos nós, fui eu quem mais sentiu a falta de minha esposa pois ela era meu amor e minha companheira para tudo.
Com suas faculdades, amigas, trabalhos e Lisa com seu namorado, elas tinham outros assuntos em mente podendo ter momentos de alegria que eu não estava mais tendo. Se não fosse por elas, teria sido muito difícil viver sem o amor de minha vida.
A nossa casa é grande e desde que a construímos as garotas tem cada uma delas seu quarto, mas o trânsito entre os quartos sempre foi intenso para conversarem, emprestarem roupas da outra e até pegarem algumas roupas escondidas de vez em quando. Como os quatro quartos tinham a porta em um mesmo corredor, era frequente as ver totalmente à vontade indo de um para o outro. As vezes até mesmo nuas.
Eu era apenas o pai que as via como filhas, ainda que nuas e lindas. Por esse meu comportamento elas nunca se importaram e era comum andarem assim pela casa. Minha esposa nunca me perdoou “de brincadeira”, pois as três são loiras como eu o que levava a todos que as conheciam dizerem que eram parecidas comigo.
Na verdade, o loiro dos cabelos se sobrepunha, pois tinham muito da beleza de minha esposa, mas ainda assim todos diziam que eram parecidas comigo pela cor dos cabelos. Lisa e Nanda tem olhos verdes e o de Nati é cor de mel.
Na adolescência quando uma delas cortava o cabelo curto, eu sempre dizia que preferia daquela forma pois ficavam ainda mais bonitas, mas não se importando com minha opinião sempre preferiram os cabelos longos loiro médio ou mais claro quando faziam luzes. Com três filhas, sei tudo do mundo feminino desde moda até TPM.
Depois que minha esposa se foi, para ficar mais tempo com elas, às vezes trabalhava em casa e com Nati só estudando era com ela que passava mais tempo. Muitas das tardes éramos somente eu e ela, ou às vezes a amiga que ela trazia. Eu estava com 42 anos e ela estando comigo muito mais do que as outras, percebeu minha tristeza profunda que eu tentava disfarçar. E veio conversar.
“Papai, você precisa voltar a fazer as coisas que gostava. Você se isolou do mundo. Desse jeito nunca vai se recuperar da morte da mamãe.”
“Estou bem filha. Com o tempo tudo volta ao normal. E não vou conseguir me relacionar com outra mulher tão cedo, isso se um dia conseguir me relacionar novamente.”
Nati ficou um tempo pensativa. E veio com a solução.
“Eu posso sair com você. As vezes só eu e as vezes com a Marcela se você aceitar. Ela te adora. A Lisa tem namorado e trabalha e a Nanda tem pouco tempo com o curso de Medicina. Então nós podemos fazer alguns programas juntos. Cinema. Restaurante. O que você quiser. O que você acha? Posso perguntar para a Marcela?”
Marcela era amiga de Nati desde o fundamental. Elas tinham outras amigas, mas a amizade delas era maior do que com as outras. E ela sempre conviveu muito em nossa casa como Nati desde pequenas. Até viajar com a gente, Marcela muitas vezes ia e como a tratava como uma de minhas filhas, ela sempre gostou de mim.
E era loira também com olhos verdes. Após minha esposa morena era minha sina estar rodeado por belas loiras.
“Não sei se já estou preparado para o mundo novamente Nati. Talvez seja melhor dar um tempo e você é uma garota com 18 anos. Tem que fazer programas com gente de sua idade”
“Não sou garota, sou mulher. Tenho 18 anos. A Marcela também. E não vou deixar de sair com minhas amigas só por isso. Tenho muito tempo livre. Nós podemos sair durante as tardes ou nas noites durante a semana. Não arruma desculpa.”
Mais do que vontade de sair de casa senti a preocupação de minha filha comigo e não queria que ela tivesse esse sentimento ruim. Então me deixei convencer.
“Está bem. Vamos ao cinema qualquer tarde. Adianto o serviço e depois vamos.”
“Posso levar a Marcela?”
“Claro que pode.”
“Então está bem. Vou falar com ela e pedir para ela dormir aqui depois. Desta vez você escolhe o filme”, ela falou.
“Vamos assistir um de Super-heróis que está passando.”
“Está vendo. Você até sabe o que quer ver. Estava louco de vontade de ir e não fala nada.”
Naquela mesma semana, consegui uma tarde mais tranquila e lá fomos para o cinema em um shopping da cidade. Aquelas duas garotas ao meu lado vestindo calça jeans que realçavam seus traseiros redondos e empinados chamavam atenção.
Pai coruja, sempre achei minhas filhas muito bonitas e olhando Nati tinha admiração pela beleza que consegui produzir com minha esposa. E ficava com ciúme quando olhavam muito para ela e até mesmo para Marcela já que a considerava como uma filha. Não que eu fosse ciumento com flertes normais, mas quando era excessivo. Era mais uma raiva contida pelo assédio do que ciúme.
No cinema, cada uma se sentou de um lado meu e vira e mexe se deitavam em meu ombro comendo pipoca junto comigo em um puro sentimento de amor e amizade. Quando deixamos a sala Nati queria saber se eu tinha gostado.
“E aí papai? Gostou do passeio?”
“Adorei, mas gostei mais das companhias” falei querendo a deixar feliz.
“Que bom, assim poderemos fazer isso sempre. Também adorei a companhia desse garotão lindo comigo”, falou se agarrando em meu braço.
“Eu também adorei a companhia”, falou Marcela me agarrando no outro braço.
Antes de voltar para casa fomos comer em um restaurante escolhido por elas e quando chegamos em casa, me senti verdadeiramente melhor.
“Obrigado Nati e Marcela. Foi uma ótima tarde. Me sinto bem melhor.”
“Era tudo que eu queria ouvir papai. Daqui para frente vamos fazer muitos programas juntos. Quando a Marcela não puder, vamos só nós dois”
“Tudo bem. Só me avise antes para adiantar o serviço.”
Decidimos ir tomar um banho e voltar para a sala e conversar. Lisa, que tinha ido visitar seu namorado e Nanda no hospital não estavam. Nanda, frequentemente tinha compromissos com uma amiga que também frequentava nossa casa, mas eu desconfiava que não era só isso.
Tinha certeza que ela tinha algo mais com sua ‘amiga’. Ela nunca me disse abertamente que gostava de garotas, mas já tinha dado muitas pistas como se estivesse me preparando. Ao menos comigo era assim e possivelmente suas irmãs já soubessem. Eu não tinha nenhum problema com isso e também dava sinais a ela que aceitaria na boa. Era indisfarçável sua opção pois aos 20 anos ela nunca teve um namorado e nunca falava de garotos.
Quando as garotas voltaram para a sala eu estava com meu pijama de short de malha com uma boxer por baixo que usava quando Marcela nos visitava. Quando estavam só as filhas era só o short de malha com uma camiseta. Mesmo sem ter uma vida social eu estava me vestindo de um modo mais jovem ultimamente, porque as três filhas me ajudavam na compra de minhas roupas que me deixavam parecendo mais jovem, inclusive pijamas.
Nati e Marcela estavam como sempre. De qualquer forma, lindas. Usavam sempre o mesmo tipo de pijama. Shortinho justo de malha com uma calcinha confortável aparecendo sob a malha e uma blusinha igual ao short sem sutiã onde seus seios se destacavam. Às vezes, Nati só usava uma calcinha tipo shortinho para dormir.
Algo mudou definitivamente naquele começo de noite. Nati se sentou ao meu lado juntinha a mim como sempre, mas Marcela se colou em meu corpo do outro lado um pouco torcida para mim com seu seio firme se espremendo em meu braço. Eu já tinha sentido seus seios outras vezes, mas sempre da mesma forma que sentia o de minhas filhas, como um pai. Porém, naquele momento ela o espremia e o esfregava bem mais em meu corpo do que o normal.
Durante todo o tempo da conversa ela se comportou assim sem que Nati aparentemente se incomodasse. Eu resisti bravamente a ter uma ereção na frente das duas pensando no pai de Marcela. Meu lema é não fazer ao outro o que não quero que façam comigo. Por isso e pôr a ver como uma filha jamais pensaria em algo mais com ela. Nada mais aconteceu naquela noite.
Nos dias e semanas seguintes percebi que Marcela não estava vindo mais para nossa casa como de costume e quando se encontrava com Nati era só em sua casa ou quando saiam juntas. Percebendo isso, pois nunca tinha acontecido de Marcela deixar de vir à nossa casa, perguntei a Nati uma tarde quando saímos só nós para assistir um outro filme.
“Nati. O que acontece que a Marcela não sai mais com a gente e não vai mais em casa?”
Pareceu que Nati temia essa pergunta e se enrolou toda para responder, mas foi sincera.
“É porque ela me confessou algo que não gostei.”
“E você pode me contar? Se não puder, tudo bem, mas aí não vou conseguir entender.”
“Uma hora você vai descobrir, então vou contar logo. A Marcela me confessou que gosta de você.”
“E daí? Ela sempre gostou. Também gosto dela. Isso é motivo?” perguntei sem me dar conta da realidade.
“Ela confessou que gosta de você como homem papai.”
Fiquei chocado com sua revelação, pois para mim Marcela era como uma filha. Nunca dei motivos para ela pensar de outra forma.
“Isso é coisa de jovem. Logo passa.”
“Pior que não. Ela me disse que desde os 15 anos sente isso e que nunca tinha me contado por causa da mamãe. E como agora você está sozinho ela abriu o coração.”
“E é por esse motivo que você não deixa ela ir em casa?”
“Claro que é.”
“Você não pode terminar uma amizade tão bonita como essa só por isso.”
“Não terminamos nossa amizade. Só não quero ela tão perto de você.”
“Deixa de besteira Nati. Eu gosto da Marcela como uma filha.”
Foi nesse momento que minha filha me disse algo que jamais imaginei.
“Ela é mais bonita do que eu papai. E fico com ciúme dela se espremendo em você.”
“Antes de tudo Nati, você está muito enganada. Para mim, você é mais bonita que a Marcela. De verdade e não porque sou seu pai. Ela é bonita, mas você é mais. E seu pai não gostaria mais de sua amiga mesmo se ela fosse a miss universo.”
“É que se você namorar com ela, vai só dar atenção a ela.”
“Não tenho nenhuma intenção de namorar alguém que considero como uma filha”
“Mas vindo aqui ela pode te seduzir. Não viu como ela se esfregou em você depois daquela tarde no cinema?”
“Percebi algo diferente, mas para mim nada mudou”, menti para minha filha pois a esfregação de Marcela tinha me afetado.
“Tudo bem papai. Vou voltar a trazer a Marcela em casa. Gosto muito dela, mas você se contenha.”
Sorri para ela e puxei sua mão e a beijei na face.
“Fique tranquila. Mesmo se ela tentar algo vou fingir que não percebo e logo ela esquece isso e arruma um jovem da idade dela. Agora vamos ver o filme que já está na hora.”
Nos levantamos e dando a mão para Nati fomos para o cinema com ela se agarrando mais em meu braço. Percebia algo diferente também com ela como se quisesse dizer que eu a pertencia, mesmo sem Marcela estar junto. Era seu instinto de posse se manifestando e eu não me incomodava nem um pouco de receber esse tratamento de minha caçula, afinal devagar ela estava me tirando de minha tristeza.
Alguns dias se passaram até que Marcela voltasse à nossa casa e foi novamente para dormir com Nati. E o comportamento de minha filha mudou drasticamente na frente de sua amiga em relação a mim. Ao invés de só se aconchegar, Nati se sentava em meu colo todas as vezes que ficávamos juntos. Parecia que queria evitar que Marcela fizesse algo comigo. Também começou a me beijar na face e fazer carinhos mais intensamente.
Era como se fosse um aviso à sua amiga. ‘Não se aproxime demais dele’. Ainda assim Marcela, sempre que podia, também se apertava contra mim. Ficou um joguinho velado entre elas, mas Marcela não tinha chance contra Nati. Então houve o momento mais constrangedor de minha vida. Com as constantes espremidas de seus seios lindos e firmes em meu corpo e de sua bunda redonda e macia em meu colo, meu membro começou a reagir por causa de Nati, não por causa de Marcela.
Aquilo que parecia gostoso que era receber atenção e carinho de minha filha estava se transformando em preocupação de que Nati pudesse me sentir. Antes que ela pudesse perceber, a tirei de meu colo e a boxer por baixo do short ajudou para que elas não vissem minha ereção. Saí em direção ao meu quarto dizendo que teria que acordar cedo na manhã seguinte. Aquele joguinho entre aquelas meninas estava fazendo uma vítima, e essa vítima era eu.
Se uma delas não fosse minha filha e a outra como se fosse uma filha, já seria anormal aquele sentimento por duas garotas tão jovens por um recém viúvo que amava sua esposa e ainda sofria por sua perda. O pior foi que tinha sido eu a insistir com Nati para trazer Marcela de volta à nossa casa e não poderia pedir para ela não vir mais.
Sai cedo para o trabalho na manhã seguinte sem ver nenhuma das duas. Não voltei para casa naquela tarde e cheguei só à noite quando encontrei Lisa e Nati. Só na tarde do dia seguinte foi que nos encontramos sozinhos novamente e ela foi direta ao assunto.
“O que aconteceu na noite anterior que você correu para seu quarto sem nem dizer boa noite?”
“Nada demais. Eu precisava trabalhar cedo e já era tarde”, falei mostrando que não queria falar sobre o assunto.
Nati percebeu, mas certamente não se convenceu sabendo que tinha acontecido algo. Porém, não perguntou mais nada.
Desse dia em diante, não era mais Nati quem evitava Marcela. Era eu que evitava ficar sozinho com as duas, a não ser nos passeios em público. Eu queria evitar a todo custo outra situação na qual Nati poderia perceber uma ereção minha.
Os dias foram passando e consegui evitar um possível momento constrangedor com Nati. Então chegaram as férias e em todas as férias fazíamos um passeio em família. Nati logo veio me cobrar.
“Onde nós vamos passar nossas férias, papai?”
“Você pode resolver com suas irmãs. Podemos ir para nossa casa da praia”
“Já conversei com a Lisa e a Nanda e elas não vão poder ir dessa vez. Dizem que não tem como tirar férias, mas no caso de Lisa acho que é porque o namoro não está indo nada bem. Acho que teremos que ir sozinhos se você não se importar.”
“Então é melhor irmos para a praia. É mais fácil. E a Marcela pode te fazer companhia.”
“Não papai. Não quero a praia e desta vez a Marcela não vai. Se você aceitar poderíamos ir acampar como fazíamos com a mamãe. Vai ser um momento família”
A minha esposa era filha de alemães, famosos por gostarem de esportes na natureza e adorarem a aventura de acampar, fazer trilha ou rafting. Todos os anos, pelo menos uma de nossas viagens era o que fazíamos. Conhecemos ótimos lugares mais famosos como Brotas e Bonito, mas outros muito mais isolados e eram esses os preferidos de minha esposa, para passarmos alguns dias longe de sinais de celulares aproximando a família.
Fazendo isso desde pequenas e com parte do sangue alemão de sua mãe, as garotas sempre adoraram esses passeios, e as vezes até faziam com as amigas mostrando a elas as maravilhas da natureza.
Outra coisa que para minha esposa também era normal era a nudez. Também comum entre os alemães. Não que fôssemos uma família de nudistas que viviam pelados em casa ou nas matas, mas não havia choque com uma nudez entre nós, principalmente quando estávamos isolados.
Mesmo se a nudez não era comum, o topless delas era frequente e eu sabia que minhas filhas preferiam dormir só de calcinha ou nuas. Já minha esposa preferia dormir nua mesmo, e mesmo em nossa barraca de casal era assim que ela dormia.
Era por nos fazer lembrar de sua mãe que as garotas ainda queriam fazer esse tipo de programa comigo, mas ainda não tínhamos feito após minha esposa nos deixar. Agora Nati queria ter essa aventura e com Lisa e Nanda ocupadas, teríamos que ir sozinhos.
Nenhum problema de estarmos sozinhos pois temos muita experiencia e nos preparamos bem sem que falte o básico e uma forma de nos comunicarmos com a civilização se algo der errado. Querendo retribuir por tudo que minha caçula estava me fazendo para me tirar da tristeza, não recusei seu pedido.
“Está bem. Vamos planejar e comprar tudo o que precisamos e então vamos.”
Nati pulou em meu pescoço me enchendo de beijos na bochecha me agradecendo. Sua felicidade enchia meu coração da alegria que eu precisava.
Nos dias seguintes preparamos tudo e tentei convencer Lisa e Nanda, mas elas não aceitaram prometendo que na próxima vez iríamos os quatro.
Foi uma longa viagem de carro com Nati escutando suas músicas jovens e feliz da vida. Ela usava um macacão jeans bem resistente que costuma usar nessas aventuras. Uma bota de trilha no pé e uma camiseta verde oliva de manga comprida por baixo. Eu com minha calça cargo com vários bolsos, uma camisa com proteção UV e uma jaqueta sem manga com vários bolsos.
Quando chegamos no ponto onde deixaríamos o carro, tipo um abrigo com mercearia e comida, deixei meu plano de viagem com a proprietária, o que aprendi com a experiencia e a avisei que se não voltássemos no quarto dia, era para ela chamar por socorro. Uma prevenção necessária, que felizmente nunca tinha sido usada pela nossa família.
Era o trajeto preferido de minha esposa e por isso o escolhemos. Praticamente deserto na maioria do percurso e passava por rios e lagos lindos com alguns pontos para pernoite. Com nossas mochilas abarrotadas de mantimentos em pasta ou solúveis e equipamentos partimos logo após o almoço e antes de começar a anoitecer chegamos ao primeiro ponto.
Montamos nossa barraca de casal que eu usava com minha esposa, dois sacos de dormir e quando acabamos o trabalho Nati foi se lavar em uma água corrente que passava ao lado. Fiz algo para jantarmos e quando estava pronto ela se sentou juntinha a mim para comermos juntos.
“Que saudade que dá da mamãe, né? Ela amava fazer isso” falou com lágrimas nos olhos.
Lágrimas também escorreram de meus olhos. A abraçando.
“Muita saudade. Ela faz tanta falta em todos os momentos. E ela adorava a natureza, ficar olhando para as estrelas com as filhas do lado.”
“Nós também adorávamos estar com ela e com você.”
Com essas lembranças olhávamos juntos para o céu parcialmente limpo vendo algumas estrelas que conhecíamos, pois, minha esposa pesquisava e depois nos mostrava cada uma delas dando os nomes. E Nati continuou.
“Sei que não posso substituir a mamãe, mas sempre que você quiser posso estar com você. Eu te amo muito.”
“Também te amo muito filha”
Ficamos lá conversando vários assuntos, mas sempre lembrando de minha esposa, das outras filhas e da falta delas naquela aventura. E Nati sempre enfatizando.
“Se minhas irmãs estão ocupadas, eu sempre vou estar disponível para ficar com você. Por mim você nunca ficará sozinho.”
Brinquei com ela.
“Uma hora você arruma um cara legal e não tem mais tempo para seu pai”, falei sorrindo.
“Cara legal? Vai ser quase impossível. Não tenho sorte. Os caras que se aproximam são todos uns babacas. Em todos os sentidos. Só se arrumar uma garota”, falou querendo descontar a provocação.
“Como a Nanda?” perguntei de surpresa querendo tirar a confirmação através de Nati.
Ela sorriu antes de me responder.
“Papai, temos um pacto entre irmãs. Ninguém revela um segredo da outra. Por que você acha que ela gosta de garotas?” perguntou cinicamente.
“É evidente Nati. Ela nunca namorou e só diz ter amigas e tem a Mariana que está sempre com ela em todos os lugares. E as vezes ela dá algumas indiretas.”
“Se é essa a conclusão que você tirou, não posso te contrariar. Você teria algo contra?
“De forma alguma. Se ela tiver alguém que a ame, a trate bem e a proteja, o que menos me importa é o sexo da pessoa.”
“Eu sabia que você pensaria assim. Você é o pai perfeito. Até demais. Quem sabe logo ela te revele se realmente gosta de meninas” falou com um sorrisinho de confirmação.
“Bom, filha. Hora de dormirmos pois amanhã a caminhada é longa. Precisamos descansar. Vamos limpar tudo para não atrair animais, depois vou passar uma água no corpo e dormir.”
Àquela hora da noite o friozinho já começava a se fazer sentir. Lavei tudo, enterrei os restos e após me lavar na água corrente entrei na barraca. Eu estava com minha boxer e uma toalha enrolada no corpo. Não tinha levado pijama para economizar peso e dormiria sempre com a boxer pois Nati já tinha me visto infinitas vezes assim.
O pequeno aquecedor estava aceso, mas deveria ser apagado durante a noite para economizar gás. Estava uma temperatura agradável lá dentro e ao entrar vi Nati sentada com a pernas cruzadas como índio escovando seus cabelos longos que estavam soltos, pois durante o dia estavam presos sob um boné.
Sua visão me impactou pela beleza com aquela luz fraca que variava de intensidade conforme as chamas dançavam. Nati usava uma calcinha larguinha, mas pequena e estava com os seios à mostra. Fazia algum tempo que não via seus seios e eles pareceram ter se desenvolvido nos últimos meses. Eram totalmente firmes com aureolas e mamilos pequenos bem clarinhos como sua pele.
Seu formato era perfeitamente redondo em total harmonia com seu corpo. Eu não me lembrava de tê-los visto tão lindos, mas também poucas vezes vi seus seios nus de tão próximo. Sentindo que poderia me criar um grave problema, falei já entrando rápido em meu saco de dormir separado do saco de dormir de Nati:
“Você vai dormir assim?”
“Eu vou. Não trouxe roupa de dormir para economizar espaço. Na verdade, preferiria dormir nua como durmo em casa. Algum problema?”
Quando me perguntou se havia algum problema, entendi se era por estar com os seios nus e respondi pensando assim. Não queria ficar falando não para minha filha.
“Não. Sem problemas.”
Mas o que entendi não foi o que Nati quis perguntar. Ela me perguntou se havia algum problema em dormir nua e eu sem saber concordei.
“Que bom papai. A calcinha me incomoda para dormir.” Falou se levantando e ficando em pé começando a abaixar me mostrando sua pequena vagina peladinha com dois pequenos lábios bem fininhos e rosinhas expostos.
Eu me assustei.
“Nati”
“O que foi? Perguntei se havia problema e você disse que não.”
Já tinha acontecido e estaríamos em sacos de dormir separados. Me virei rápido para não ficar olhando aquele corpo que tinha ficado fotografado em minha mente.
“Boa noite Nati. Apague o aquecedor. Precisamos economizar gás.”
“Boa noite papai. Durma bem.”
Não foi fácil dormir. Olhar o corpo de Nati todo nu, tão próximo e sob aquela luz amarela do fogo tinha mexido comigo. Há muito tempo sem sexo e sem me masturbar, quase não consegui resistir a uma ereção até que comecei a pensar no que tínhamos que fazer no dia seguinte.
Acordei bem cedo e Nati dormia tranquilamente. Peguei minhas roupas e fui me vestir lá fora, depois fazer minhas necessidades e voltar para preparar o café e um lanche para comermos.
Sabendo que o dia seria longo Nati não demorou a acordar e já saiu vestida da barraca me dando um alivio pois ela poderia ter saído nua.
“Que cheirinho bom. Já fez tudo? Nem me esperou para ajudar. O que teremos para comer?”
“Quero mimar minha filha que sempre se esforça para me tirar da tristeza. Fiz o lanche que você adora nos acampamentos.”
“Obrigado por essa viagem papai. Eu queria te ver rindo e estou conseguindo. E hoje à noite vamos tomar um pouco daquela bebida que você trouxe escondido. O que é?”
“Obrigado você por me trazer alegria. É uma meia garrafa de whisky. Não dá para inventar muito.”
“Vai servir para nos deixar alegres. Vou lá no riacho fazer o que preciso e já volto.”
Tomamos o café da manhã, desmontamos o acampamento e partimos para uma longa e pesada caminhada. Nati levava muito menos peso, ainda assim era difícil para ela com seu corpo menor. Para almoçarmos, paramos ao lado de uma cachoeira que tinha uma pequena piscina de águas límpidas.
Ainda não havíamos encontrado ninguém em nosso trajeto e a cachoeira também estava deserta. Antes de preparar o almoço.
“Papai. Vamos nadar? Preciso tomar um banho decente pois ontem só passei uma água.”
Estávamos suados pela caminhada intensa e era uma boa ideia um banho que refrescaria e aliviaria o cansaço.
“Tudo bem Nati. Acho que é uma ótima ideia.”
Nati começou a tirar a roupa até ficar só de calcinha. Pensei que ela fosse nadar assim, mas de repente tirou a calcinha de costas para mim mostrando aquele bumbum redondo se conectando com sua cintura fina e pernas roliças. Não deu nem para falar nada e ela pulou na água com um sabão natural em uma mão e a calcinha na outra. E já na água.
“Vamos. Vem logo.”
Fui até a beira daquela linda piscina natural de águas cristalinas onde se podia enxergar perfeitamente o corpo de Nati sob a água. Tirei minha roupa e de boxer ia mergulhar.
“Você não vai ficar nu? E tão delicioso nadar nu nessa água.”
Nati também já tinha me visto nu em algumas vezes que sua mãe criou uma situação de ficarmos nus em família em alguma aventura, mas nunca fiquei excitado por elas. O problema era que agora isso poderia mudar e eu não queria que Nati me visse de pau duro, que só poderia ser por ela.
Mergulhei com a boxer todo preocupado e quando saí da água os seios de Nati estavam fora e escorriam os deixando ainda mais atraentes. Me agradeci por não tirar a cueca, mas ela se chateou.
“Poxa, só estamos nós dois aqui. Já te vi nu. E o lugar é incrível.”
Tentei brincar para dar menos impressão da realidade de ter pavor que ela me visse nu se eu não conseguisse conter minha ereção.
“Vai que tem aqueles peixinhos que entram em nossos orifícios”, falei sorrindo.
“Deixa de ser bobo. Aquele peixe é na Amazônia”, falou chateada.
“Vou ficar assim Nati.”
Emburrada ela começou a se lavar e quando terminou lavou a pequena calcinha que estava em sua mão. Então me passou o sabão e enquanto eu me lavava ela curtia aquela água límpida.
Quando ela estava sob a cachoeira curtindo os jatos de água, tirei minha cueca, a lavei e saí da piscina o mais rápido que pude com meu membro querendo ficar duro. Saí de costas para ela e fui na minha mochila pegar outra cueca e me vesti com um olhar bravo de Nati em minha direção.
Eu estava preparando o que comer quando ela saiu da água como uma sereia com o corpo escorrendo água e caminhando de frente para mim com seus quadris balançando de um lado para o outro naturalmente sensual até chegar à sua toalha e a pegar para se enxugar.
Foi uma imagem espetacular de uma mulher sensual que até dias atrás eu enxergava como uma menina. E percebendo que eu não conseguia desviar o olhar, me pareceu que ela ficou ainda mais sensual se enxugando sem esconder nada e até se abaixando para enxugar os pés de costas para mim, me deixando ver sua rachinha apertada toda rosa e seu pequeno buraquinho anal acima dela.
Meu pau explodiu em uma ereção impossível de ser contida. Felizmente com a calça cargo era difícil de ser percebida. Eu não conseguia parar de olhar para aquele bumbum e aqueles seios redondos com os mamilos arrepiados os querendo chupar até morrer.
Eu não deveria estar sentindo aquilo por aquela mulher linda. Era minha filha, porra. E pais não se excitam pelas filhas, mas estava acontecendo.
Quando Nati ainda nua começou a caminhar novamente em minha direção para pegar uma calcinha seca na mochila eu finalmente consegui me virar para tentar fazer o almoço. Minhas mãos tremiam e ouvi Nati.
“Você é um chato. Estragou um momento maravilhoso. Se não te amasse tanto não te perdoaria, falou compreensiva.”
“Precisamos comer logo e continuar ou não vamos chegar antes do pôr do sol no local que vamos dormir e é perigoso caminhar à noite”, falei mudando de assunto.
Almoçamos nossa ração energética e Nati foi firme comigo.
“Se tiver outro lugar assim, você vai ter que nadar nu comigo, ou não vou te perdoar.”
Eu sabia que no trajeto de retorno para o ponto de partida haveria outra cachoeira com piscina. Minha esperança era que houvesse mais alguém para evitar aquela situação.
Na caminhada para o local de dormir, encontramos um casal no sentido contrário ao nosso. Nos cumprimentamos e Nati logo descobriu que eles eram um casal naturalista que sempre que podiam, faziam aventuras como essa. Ela contou maravilhas a eles da cachoeira que encontrariam e de como era delicioso nadar nus.
E quando eles quiseram saber que tipo de relação nós tínhamos, Nati logo respondeu sem me dar chance.
“Somos pai e filha.”
Depois de tudo que ela contou sobre nosso banho nus na cachoeira omitindo que eu não fiquei nu, eles nos olharam parecendo estranhar nossa liberdade estando somente nós dois. Nati percebeu e logo quis explicar como se fosse necessário explicar para estranhos.
“Sempre fizemos isso por vontade de minha mãe. Como ela se foi, decidimos fazer isso para nos lembrarmos dela.”
Eles ficaram mais calmos e depois de uma conversa, cada um partiu para sua direção.
“Você não precisava dizer a eles que ficamos nus. Até porque eu não fiquei. E eles ficaram desconfiados”
“É, eu não devia, mas já foi. Mas desconfiados de que?”
“Você sabe muito bem. Sozinhos e nus na cachoeira, eles podem pensar que fomos além de um pai e uma filha.”
“Me desculpe. Mas nunca mais vamos vê-los. E deixe que pensem. Eu não me importo. Até ficaria feliz.”
Ouvi muito bem o que Nati disse, mas fingi não perceber. Ela estava empolgada por estar sozinha comigo e poderia estar pensando besteiras.
Quando chegamos ao local onde dormiríamos tínhamos subido muito em relação à noite anterior e estava mais frio. E foi por isso que no jantar que preparei, Nati não se esqueceu da bebida.
“Papai, vamos tomar aquele whisky? Após o jantar vamos lá naquela pedra que dá visão para o vale e admirando as estrelas, tomamos um pouco para esquentar?”
“Está bem. Vamos fazer isso. Está bem mais frio mesmo.”
Após o jantar Nati tomou um banho de gato com um pouco de água e veio se sentar ao meu lado enrolada em uma manta de reserva que tínhamos levado.
“Estou com frio papai. Me abrace, mas não muito pois você ainda está fedido”, disse rindo.
A abracei e abrindo aquela garrafa achatada que facilitava o transporte, coloquei um pouco em cada um de nossos copos de alumínio e quietos e admirando aquele céu exuberante encontrávamos as estrelas dizendo seus nomes. Depois da primeira dose, uma segunda, mas deixando o resto para as outras duas noites que viriam.
Nossos corpos foram se esquentando e ficamos mais alegres e soltos. Começamos a falar da vida amorosa da família. E foi Nati quem começou a divagar.
“Nossa família está toda complicada nos relacionamentos, né papai? Você não tem ninguém. Eu não tenho ninguém. A Lisa provavelmente vai terminar, se já não terminou. Sobra a Nanda, que também está complicada”, falou quase confirmando a opção de sua irmã.
“Você está sozinha porque quer, pois é linda e inteligente. Eu, porque tive uma mulher boa demais e vai ser impossível encontrar outra igual. A Lisa também é linda e se terminar, logo arruma outro. E a Nanda. Bem, a Nanda parece que está bem da forma que ela escolheu.”
Alegrinha Nati já estava mais solta e revelou segredos de suas irmãs que deveria manter.
“Obrigado por me achar linda e inteligente. Estou sozinha pois sou exigente demais. Não quero qualquer um. Quero ter a mesma sorte da mamãe de te encontrar, o que parece impossível. Entre nós, hem. A Lisa me disse que nunca teve prazer, nem com o namorado e ele foi seu primeiro. E a Nanda, se ela gosta de menina como você falou, ela também acha que pode gostar de homens e nunca esteve com um e me disse sentir curiosidade, mas não quer trair. Essa é a realidade. Ninguém está totalmente satisfeito em nossa família.”
“Eu não imaginava tudo isso. A falta de sua mãe complicou tudo para meus amores. Eu faria qualquer coisa para deixar vocês felizes”, falei expressando somente o amor por minhas filhas em meu coração.
“Talvez você possa ajudar”, falou enigmática.
Já ficava tarde e de novo a caminhada era longa no dia seguinte já iniciando a volta por um caminho mais longo. Mesmo estando gostando de estar sentado ao lado de Nati olhando aquela paisagem noturna e alegrinho pelo Whisky precisávamos dormir.
“Nati. Precisamos dormir. Enquanto você arruma a barraca eu vou passar uma água e tirar esse cheiro ruim que você disse.”
“Eu estava só te provocando. Adoro esse seu cheiro.”
Quando voltei para a barraca após o banho de gato e de deixar tudo em ordem no acampamento, percebi que Nati tinha arrumado os dois sacos de dormir na forma de casal. Eram de um modelo em que os zíperes uniam os dois sacos formando um só de casal que eu e minha esposa usávamos muito. Nati já estava deitada no lugar que tinha sido meu na noite passada coberta até o pescoço.
“Por que você uniu os dois sacos?”
“Senão vou passar muito frio durante a noite. Com esse frio não vou aguentar sozinha.”
Tinha lógica pois teríamos que desligar o aquecedor. Quando fui entrar debaixo do saco levantei a parte de cima e vi que Nati estava totalmente nua novamente. Consegui ver até o capôzinho de sua xaninha e se não me preocupei muito na noite anterior porque estávamos separados, naquele momento me assustei, pois, meu pau começou a endurecer o que me fez entrar rápido naquele saco.
“Nua de novo? Se está tão frio deveria ter vestido algo”
Minha preocupação não era o frio, mas ela estar com aquele corpo nu encostado ao meu durante a noite toda. Estávamos os dois, lado a lado com as laterais dos corpos se tocando e ela estava gostosamente quentinha.
“Não tenho nada para colocar além daquela calça grossa e desconfortável. E só a calcinha não vai adiantar nada e sei que fechadinhos juntos aqui vou ficar fervendo.”
Senti um pouco de malicia em sua voz, talvez influenciada pelo whisky. Meu pau nunca esteve tão duro depois da última vez que fiz sexo com minha esposa muitos meses antes de ela nos deixar. Fazia mais de um ano que eu não tinha sexo. Então o que eu tinha que fazer era me virar de costas para ela para não correr nenhum risco e dormir assim a noite inteira, não importando o que ela fizesse. Me virei de costas para ela olhando para o outro lado.
“Preciso dormir Nati. Estou cansado. Quando você dormir apaga o aquecedor.”
“Está bem. Boa noite”
“Boa noite.”
Eu não conseguia dormir pensando no corpo nu de minha filha ao meu lado. Minha filha que vi nascer e de quem cuidei desde aquele dia. Não sabia se conseguiria dormir sem que meu pau acalmasse e estava pensando nisso quando sinto o corpo de Nati vindo lateralmente por cima do meu.
Como ela tinha invertido nossa posição nos sacos, o aquecedor estava de meu lado e para apagar ela precisava vir por cima de mim e esticar o braço para apagar. Me virei um pouco para cima ainda de olhos abertos. Assim que percebo a luz sumir, a mão de Nati que se apoiava em meu quadril escorregou para o chão e um de seus seios veio em direção ao meu rosto e seu mamilo pequeno se encostou bem em meus lábios. Tudo muito rápido.
Nati poderia ter tirado imediatamente, mas ela não o fez e com toda a excitação que eu já estava, incontrolavelmente meus lábios se abriram e sugaram seu mamilo e a auréola para dentro de minha boca e minha língua com vida própria começou a lamber e chupar desesperadamente.
Eu lambia e chupava como se fosse a última coisa que faria em minha vida e se fosse, morreria feliz. Mesmo se comparado à minha esposa que tinha um seio que eu amava, ainda assim não era possível comparar ter o seio da carne de minha carne em minha boca. Sua beleza, sua firmeza e sua gostosura eram só um complemento pela luxuria dela ser minha filhinha.
Sem controle de mim mesmo fiquei quase um minuto sugando aquele delicioso monte de carne quente enquanto a ouvia várias vezes.
“Ahh papai.” “Ahhh papai”, ela gemia sem se afastar.
Quando minha consciência voltou, percebi o que estava fazendo. Empurrei o corpo de Nati de cima de mim e saí do saco de dormir e da barraca só de cueca, esperando que o frio acalmasse meu corpo.
Felizmente Nati não veio atrás de mim. Fiquei mais de uma hora em um frio cortante pensando no que ela estaria pensando de seu pai. E sem dúvida, que deveria pedir no dia seguinte que minha filha me perdoasse.
Quando voltei para a barraca ela dormia de costas para mim ou fingia dormir. Me deitei de costas para ela o mais longe possível dentro daquele espaço apertado. Levei mais um longo tempo para dormir pensando em quanto eu tinha gostado do que tinha feito.
Acordei na manhã seguinte e estranhamente Nati já tinha acordado. Senti um cheiro de café e me levantei, me troquei e saí da barraca. Ela agiu como se nada tivesse acontecido facilitando minha vida.
“Bom dia dorminhoco. Pensei que já encontraria o café pronto. E como não estava eu fiz e estava te esperando.”
“Obrigado filha. Vou fazer o que preciso e já volto.”
Durante o café conversamos sobre o trajeto e o que faríamos naquele dia e onde dormiríamos. Estava planejado dormir à beira de uma lagoa pouco explorada, mas havia uma ameaça de chuva como tinha sido a previsão antes de partirmos nessa aventura.
Se chovesse forte, poderíamos achar um abrigo. No ponto de retorno tinha uma pousada, se é que se pode chamar de pousada. O dono da terra fez dois pequenos quartos com uma única cama em cada, em uma cabaninha de pau a pique, mas coberta com telha de barro. Lá se podia dormir e deixar o quanto quisesse para o proprietário manter o local. E para tomar banho havia um fechadinho ao ar livre com um chuveiro. As vezes com água quente e as vezes fria, pois a tubulação percorria por cima do telhado aquecendo com o sol a água parada naquele trecho.
Caminhamos por trilhas difíceis, almoçamos com outra bela paisagem e quase no fim da tarde estávamos chegando à beira do lago, mas com o tempo feio que se formava achamos melhor ir para a cabana de pau a pique. Ao chegarmos, o local simples estava limpo. Nenhum conforto extra além daquela cama pequena com um colchão fino, as paredes e um telhado nos protegendo do frio e da possível tempestade.
Depois de arrumarmos nossas coisas e decidir deixar Nati dormir na cama e eu no chão usando o saco de dormir, precisávamos de um banho.
“Vamos tomar banho papai?”
“Vai você e depois eu vou.”
“Não mesmo. Está escuro e tenho medo de ir sozinha. Você tem que ir comigo.”
O pai em mim sabia que poderia haver problemas.
“Então vamos e fico te esperando do lado de fora. Quando você terminar, vem para cá e eu tomo o meu.”
“E se tiver escorpião? Ou uma perereca? Ou uma cobra lá dentro? Não. Não. Você tem que ficar comigo.”
O problema era que se ficasse excitado, mesmo de boxer, Nati iria perceber, mas ela tinha razão. Aceitei sua proposta com ela já tirando sua roupa ficando só de calcinha e pegando a toalha dizendo estar pronta. Eu fiquei de boxer e tomaria banho assim.
Nati pegou o sabão e lá fomos para o banho. Assim que entramos ela tirou a calcinha e ficou nua naquele box improvisado de madeira. Era impossível não sentir seu cheiro de suor do dia misturado com seus feromônios que me inebriavam tornando impossível meu pau não ficar duro como uma pedra com aquele corpo tão próximo.
Quando abrimos a água ela estava quente, então deixei Nati tomar banho primeiro com medo que acabasse. Assim que ela entrou sob a água.
“Papai. Tira a cueca. É melhor ficar nu também.”
Eu não respondia, pois, minha ereção iria ficar muito mais em evidencia. Nati decidiu acabar com o ‘faz de conta’ me chamando para a realidade de estar me excitando por ela. E até tentou ser menos chocante.
“Papai. Se você está tentando esconder sua ereção, não precisa. Já vi várias vezes desde que começamos nosso passeio. Sei que é por falta de sexo pois com certeza você não fez nada depois que a mamãe morreu. E sei que não estou facilitando as coisas ficando nua perto de você. Vai, não se acanhe. Eu entendo.”
“Eu não deveria ficar excitado com o corpo nu de minha filha.”
“Eu fico feliz. Pelo menos me sinto bonita assim. Estamos sozinhos aqui e não vou contar a ninguém. Você vai?
“Claro que não.”
“Então. Ninguém vai ficar sabendo e você pode ficar excitado por mim quantas vezes quiser. Vai, tira a cueca que vou te lavar.”
Como se fosse um robô telecomandado obedeci e devagar fui puxando a cueca que enroscou em minha ereção brutal. Nati riu para mim pela dificuldade e ri para ela. Puxei meu pau para fora que bateu quase no umbigo. Os olhos de Nati abriram espantados e sem querer ela fez um comentário que a deixou envergonhada colocando a mão na frente da boca.
“Meu Deus. É bem grande. Por isso aqueles gritos da mamãe durante a noite.”
Também fiquei envergonhado. Não por meu pênis ereto como um mastro estar exposto para minha filha, mas por saber que ela e talvez suas irmãs nos escutavam fazendo amor. Nós sempre nos contínhamos quando pelo uma delas estava em casa.
“Não sabia que dava para ouvir”, falei abaixando minha cueca.
“No melhor momento dava sim. A mamãe não conseguia segurar”, falou com um sorriso acanhado.
“Me desculpe. Sempre pensamos que vocês não podiam ouvir.”
“Do meu quarto que é vizinho eu ouvia. Dos quartos da Lisa e Nanda, elas não ouviam, mas vinham até o meu para ouvir vocês.”
“Quer dizer que minhas filhas ficavam espionando os pais?”
Minha cueca já estava no chão e Nati tinha começado a me banhar com um pouco de aperto de massagem. Sentir sua mão macia passando o sabão em meu peito e braços doloridos estava delicioso.
“Elas ficavam empolgadas quando ouviam. Bem mais do que eu. Acho que porque eu era mais nova. Mas elas não ficavam só ouvindo não.”
Meu Deus. O que minha caçula estava prestes a me contar? Meu pau batia contra minha barriga em espasmos e me lavando e falando, ela olhava fixa para ele.
“O que você quer dizer com isso?”
“Às vezes elas se tocavam até ter prazer, falou me olhando com cara sapeca.”
Sua mão com o sabão estava em minha barriga e ela olhava para não tocar em meu pau. Nati lavava de lado e quando acabou, me virou de costas e lavava minhas costas. Eu não sabia o que dizer. Aquela conversa estava indo longe demais e fiquei quieto curtindo o banho, mas ela continuou falando, percebendo que me excitava.
“Elas ficavam imaginando como você era aí em baixo falando que deveria ser grande pois a mamãe gemia muito alto. E algumas vezes diziam que queriam estar no lugar da mamãe.”
Não acreditei no que Nati falou. Como minhas filhas poderiam desejar fazer sexo com seu pai? Sempre ouvimos que isso não é natural, ainda que minha esposa não desse muita bola para esses conceitos.
Ninguém fica conversando sobre incesto em família, mas o carinho de minha esposa com seu pai era especial a olhos vistos. Não que ela tenha feito sexo com ele. Ela perdeu a virgindade comigo e logo tivemos 3 filhas em sequência e quando ela não estava gravida ou sem poder fazer sexo, fodíamos a fazíamos sexo intensamente.
Talvez fosse uma paixão platônica de filha pelo pai, já que era uma paixão proibida, se é que era isso que acontecia. Nunca tive coragem de perguntar, mas do mesmo modo que ela não se chocava com a nudez em casa, parecia não ser afetada por esses conceitos da sociedade em nosso entorno até me incentivando em algumas oportunidades a ficar nu junto com minhas filhas.
“Não pode ser verdade. Querendo fazer amor com o próprio pai?”
Depois de ter lavado meu bumbum e pernas Nati tinha acabado aquele banho delicioso. Suas mãos em meu corpo nu e o que ela me contava tinha levado minha excitação ao nível mais alto. Minhas filhas querendo fazer sexo comigo? Se eu apenas tocasse em meu pau explodiria em uma gigantesca ejaculação sem controle.
Antes de continuar o assunto, ela me passou o sabão.
“Agora lava o cabelo você mesmo. Esse sabão arde muito o olho se entrar nele.”
Peguei o sabão e comecei a lavar meu cabelo com os olhos bem apertados para não entrar sabão.
“Você não acredita em mim? Porque eu iria mentir? Você é lindo, jovem e amamos você. Quem melhor para nos dar amor?
Eu não estava entendendo Nati se colocar junto com as irmãs, pois ela tinha falado só delas se tocando.
“Era só um desejo delas, mas pela mamãe elas diziam que nunca tentariam nada com você. Eu ainda não pensava tanto nisso pois era mais ingênua. Hoje a mamãe não está mais e não sou mais ingênua”, falou pegando meu pau em uma mão e depois colocando outra começando um movimento.
Me assustei e dei um pulo, mas ela não me largou. Quando tentei abrir meu olho, ardeu muito me fazendo reclamar de dor. Não percebi Nati se agachando, mas percebi ela puxando meu pau para baixo o deixando na horizontal me provocando uma certa dor. Quando o desespero pelo arder dos olhos diminuiu, senti seus lábios se fechando em volta de minha glande e dei um grito naquele silencio da noite pré-tempestade.
“Não faz isso Nati”
Não consegui dizer filha. Nati segurou mais forte meu pau e o engoliu até onde conseguiu se engasgando e o tirando. É claro que bem mais forte eu poderia afasta-la de mim, mas meu corpo estava literalmente paralisado. Pelo susto, mas também pelo prazer. Me percebendo imóvel, ela tirou meu pau de sua boca e começou a me lamber como se fosse um picolé derretendo.
Meu pré-sêmen se misturava com sua saliva deixando cada vez mais escorregadio. Nati estava empolgada, mas mostrava inexperiência. E mesmo assim era o melhor oral de minha vida, contando as preliminares quando ela falou de suas irmãs.
Quando consegui levar minha mão até sua nuca indo e vindo em meu pau depois de uns 3 minutos que ela me chupava, ao invés de a afastar, minhas mãos começaram a colocar em um ritmo para meu gozo. E o pior aconteceu quando nossos olhos se encontraram naquela penumbra, as vezes mais iluminados por relâmpagos que se aproximavam.
Ver minha filha me chupando lascivamente fazia sentir meu esperma começando a se expandir em minhas bolas. Logo senti que ele começava a tomar meu canal e não querendo a pegar de surpresa a avisei.
“Eu vou gozar Nati. Ahhh”
Meus jatos de sêmen saíram como balas de canhão. Para meu deleite Nati engoliu os primeiros e maiores jatos enchendo sua boca e então tirou meu pau recebendo outros jatos em seus rosto e seios aumentando ainda mais meu prazer.
Ver o rosto e os seios de minha filha mais nova cheios de esperma e sua boca ainda cheia em cada clarão daqueles raios foi simplesmente extraordinário. Quando meus jatos cessaram, ela engoliu o que tinha na boca e voltou a meu pau lambendo o que restou. E cheia de lascívia se levantou em minha frente e pegando minha mão a colocou sobre o esperma em seus seios me fazendo espalhar por sua pele. No rosto foi ela quem espalhou com sua mão.
Eu estava em delírio por ter gozado na boca de minha caçula. Nunca mais conseguiria esquecer aquela imagem dela me chupando e recebendo minha porra em sua boca e olhos. Eu tentava processar, mas estava em tilt. Nati pegou o sabão e me empurrando embaixo da água que já estava gelada, lavou meu pau amolecido e depois me tirando da água foi para baixo dela enfim tirando minha porra gosmenta de seu lindo e jovem rosto e de seu corpo. Não sem dar umas tremidas de frio.
Foi quando a água da chuva começou a pingar mais forte que saí do transe.
“O que nós fizemos Nati?”
“Eu queria muito fazer isso papai. Você não é comprometido. Eu não sou comprometida. Eu te amo e sei que você me ama. Amei te dar esse prazer.”
“Sou seu pai”, falei sem um argumento convincente.
“Já conversamos sobre isso. Dar amor à pessoa que mais amo no mundo é o melhor sentimento do mundo. E só diz respeito a nós dois.”
“Se suas irmãs descobrirem elas nunca vão nos perdoar”
“Você acha mesmo? Se não perdoarem é porque queriam estar no meu lugar. Só por isso, pois por elas, também fariam. Quantas vezes ouvi elas falarem isso.”
“Eu sinto muito Nati. Acho que não conseguirei te retribuir de nenhuma forma.”
“Você gostou? Fala a verdade.”
“É evidente que gostei. Não viu o que aconteceu?”
“Não estou te pedindo nada em troca do que fiz. Só quero te deixar feliz e tive muito prazer em fazer isso. Quero fazer outras vezes para te deixar melhor e não precisa me dar nada de volta. Só me amar como você já me ama.”
“Melhor não repetirmos, Nati.”
“Mas se depender de mim vai se repetir. Só não vou fazer de novo se você me evitar. Não vou resistir pois adorei esse membro lindo e grande. E agora vamos para dentro ou vamos nos molhar”, falou brincando e fechando o chuveiro sob aquela chuva que ficava mais forte.
Dentro da cabana, agora nua sem cerimônias enquanto eu estava de cueca, nos alimentamos e tomamos mais duas doses de whisky cada um, deixando o mesmo tanto para a última noite. Na hora de dormir.
“Vem dormir aqui na cama comigo. Esse chão está muito duro”
Estava realmente desconfortável, mas eu precisava de um tempo para processar o que tinha acontecido.
“Vai ficar muito apertado aí. Vou dormir aqui.”
“Se é porque você vai ficar excitado em contato com meu corpo não tem problema. Acho que já passamos do ponto de nos inibir por isso.”
Nati era cruelmente tentadora. Realmente eu não tinha mais nada a esconder e após engolir meu sêmen com meu pau no fundo de sua garganta, esfregar em seu bumbum durante a noite não seria nada demais.
“Vou ficar aqui ou nós dois vamos dormir mal e apertados. Boa noite”
“Boa noite”, falou chateada.
Apaguei o aquecedor, mas as luzes da tempestade penetravam pelas frestas do teto, janela e porta. A chuva caia do céu com uma intensidade preocupante. Felizmente nossa rota de retorno era aberta e segura, mas se a chuva continuasse forte teríamos que ficar mais tempo lá adiando o retorno, o que poderia disparar uma busca por nós.