Stranger Things X: William Byers e Michael Wheeler

Um conto erótico de Lars Zareto
Categoria: Homossexual
Contém 8154 palavras
Data: 12/11/2022 16:43:39

Atenção! Chegamos ao capítulo final da história e dessa vez não temos alertas...

Billy nunca mais foi visto. A polícia ainda investiga o desaparecimento. Max ainda sente pelo irmão que voltou e se foi, deixando-a sem explicação. Os boatos espalhados por Hawkins não eram os melhores, iam dele ter sido levado pelos soviéticos à ele estar envolvido em um aparente novo incidente no laboratório. O que não era de toda mentira. Eleven sentia que volta de Billy tinha alguma ligação com Will, ela viu os dois juntos em uma de suas imersões na banheira de privação dos sentidos, mas ela também viu uma outra entidade junto com os dois, o devorador de mentes. Eleven, que já estava separada de Mike a seis meses, ligou para ele, apenas para perguntar se estava tudo bem e se tinha notícias do Will. Mike jurou que aquela era apenas uma desculpa, pois ela deveria estar com saudades dele.

Will estava exausto, foi o Zombie Boy, o nerd de rosto frequente nas lojas de jogos e quadrinhos locais, foi o garoto que iniciou a quase destruição de Hawkins, foi o bicha da cidade e agora ainda suportou a distância de Jason e toda aquela história com Mike . Ele sempre foi decisivo e a grande verdade é que o centro de Hawkins era gay.

Jason que ainda apenas o olhava enquanto beijava Chrissy Cunningham e saiu do restaurante na saída da cidade. Will suspirou e deu uma tragada no cigarro dado a ele pelo ajudante de garçom do restaurante. Will o tinha visto limpando mesas enquanto beliscava sua comida desinteressado. Eles fizeram contato visual tempo suficiente para Will entender a mensagem. Vinte minutos depois, eles estavam do lado de fora na parte de trás do carro do ajudante de garçom. Will o sugando e se masturbando no estacionamento dos funcionários. Ele não conhecia o outro cara pelo nome, mas eles tinham se visto na escola e bem, Will tinha uma reputação. Se você estava sexualmente frustrado e não muito específico sobre quem o ajudaria com isso, Will era o seu cara, essa era a lenda.

Will sabia que estava sendo usado, mas realmente não se importava. Billy havia o ensinado que não importava ser usado desde que ele estivesse no comando, ele decidia agora e isso ressoava como feromônio. Era satisfatório ser desejado, ter contato físico com outra pessoa depois de tanto tempo, mesmo que fosse apenas por alguns minutos. E foda-se, se Will tivesse outras opções sociais, naquele momento ele tinha isso. Enquanto o resto de seus amigos namorava e arranjava namoradas, isso não era realmente algo que estava disponível para Will. Ele era uma aberração única em Hawkins, mas todos o procuravam, isso era certo e agora a aberração dizia não e as vezes até pedia para eles implorarem, alguns se recusavam, mas a maioria o fazia. Havia alguns caras do time de basquete que tinham que lhe mandar áudios choramingando por mamada, só assim agora para obterem os serviços de Will, que cobrava 2x mais caro quando não imploraram direito.

Ele ainda gostava quando seguravam seu cabelo com tanta força que doía e quando ele não conseguia se virar ou respirar enquanto o usavam, mas no final tinham que agradecer e pagar. Alguns o chamavam de nomes pouco bonitos durante, mas depois tinham que cumprimentá-lo quando o encontravam pelo corredor. Obviamente isso inicialmente espantou alguns, mas ele sentiam falta da boca quente, ágil e úmida e bêbados após alguma festa lhe mandavam mensagens implorando. Um ao final se recusou em lhe agradecer, Will bateu tão forte, que o atleta se pois a chorar com o nariz sangrando e lábios cortados, nem mesmo Will sabe como ele conseguiu machucar um atleta mais alto e forte que ele, mas ele entendia que a sessão com Billy o havia preparado para isso.

O eco, o fantasma do Devorador de Mentes, parecia estar preso nele, apenas seu fardo. O devorador de mentes apressionado, mudo, silencioso se comprimia a cada nova submissão de algum cara a Will. Will deu outra tragada no cigarro e o apagou na lateral do carro, sua mão pendurada para fora da janela depois que ele jogou a guimba para longe. O ajudante de garçom estava enfiando a camisa do uniforme de volta na calça e passando a mão pelo cabelo loiro desgrenhado.

— Então, eu tenho que voltar ao trabalho! Ninguém vai ficar sabendo o que aconteceu aqui, não é? — O ajudante se referia culposamente a ter ficado de quatro no banco de trás enquanto Will o fazia sentir choques de tesão com sua língua no seu rabo. Ele queria apenas uma chupada agora não sabia explicar como tudo terminou daquele jeito e nem mesmo toda culpa e remorso que estava sentido era capaz de negar que havia sido a melhor gozada de sua vida.

— Posso confiar em você? — O garçon insistiu.

— Sim, eu ouvi você. — Will o cortou. Ele não precisava ouvir o resto. Uma vez que a diversão acabou, era hora de Will ir embora. Ele se mexeu e empurrou a porta do carro, deslizando para fora.

— Ei, talvez eu veja você por aí? — O ajudante de garçon loiro perguntou.

— Estudamos no mesmo colégio, isso aqui é Hawkins! — Will desdenhou, fechando a porta silenciosamente atrás de si.

Quando Will se afastou do veículo, ele puxou sua jaqueta firmemente em torno de si e deslizou o frasco que estava carregando do bolso, tomando um longo gole de qualquer bebida que ele havia roubado. Era bourbon? Ele não conseguia se lembrar, e não é como se isso importasse de qualquer maneira. A queimadura artificial ajudou a afastar o frio perpétuo que permanecia em sua barriga. Will sentia o devorador de mentes minimizado e oprimido dentro dele.

A bebida fez seu nariz arder e seus olhos arderem, lágrimas nas bordas. Sim, era o álcool que estava causando isso. Não era como se ele tivesse qualquer outra razão para estar lutando contra as lágrimas, engolindo o nó crescente em sua garganta. Will tomou outro gole e enquanto sua cabeça estava para trás e seus olhos desviados, Will quase foi direto para um carro em movimento lento que passava pelo estacionamento do restaurante. O motorista buzinou, assustando Will pulo para trás na tentativa de sair do caminho.

— Ei, Will! — A voz gritou

Will piscou para os faróis, apertando os olhos para ver quem havia chamado seu nome.

— Will, você está bem? — Mike perguntou, colocando a cabeça para fora da janela, o cabelo preto encaracolado jogado para longe de seu rosto pelo vento. — Espere, vou encostar ali — Disse ele, recostando-se no carro e arrastando as malas do banco da frente para trás.

— Entra! — Mike parecia animado demais em encontrar Will.

Will colocou o frasco no bolso e subiu no banco do passageiro, tomando cuidado para não pisar na mochila de Mike que havia sido descartada no chão. Ele fechou a porta e colocou o cinto de segurança antes de se acomodar completamente.

— Você está bem? — Mike perguntou, girando no banco do motorista para olhar para seu amigo de longa data. — Era Jake Combs com quem você estava no carro?

Os olhos de Mike se fixaram em Will, curiosos e preocupados. Will revirou os olhos antes de se virar para a janela e rapidamente enxugou os olhos com a manga do casaco.

— Ei, ele fez algo com você? Ele machucou você ou algo assim?

— Do que diabos você está falando Mike? — Will perguntou, grato por sua voz estar quase normal, mas ainda sem se virar para olhar para Mike, sem saber se seu rosto estava vermelho ou inchado do frio.

— Aquele era Jake, não era? — Perguntou Mike.

— Você tem que largar essa obsessão pelos meus encontros cara.

— Eu não estava espionando nem nada, eu só, você sabe, vi pessoas no banco de trás e uh… — Mike parou, tendo a decência de pelo menos parecer envergonhado por estar espiando um encontro sexual. — Então você saiu e não parecia bem, então você sabe... Você está bem?

Will deu de ombros e descansou a testa contra a janela fria, observando sua respiração fazer neblina contra ela, feliz em ver que estava quente o suficiente para fazer neblina. Ele estremeceu um pouco e se contorceu quando sentiu Mike se aproximar. Mike mais alto estava curvado o suficiente para estar na metade da mudança de marcha, invadindo o espaço de Will.

— Merda, você está chorando. Caramba, ele machucou você, não foi? Ele fez, ele... ele fez você fazer alguma coisa?

Will riu e zombou e se afastou o máximo que pôde no espaço confinado. Por que essa seria a primeira coisa que veio à mente de Mike?

— Não. Olha, você pode me levar para casa? — Will exigiu, a voz saiu áspera e dura como a que ordenava para que agora os caras lhe agradecem no final.

O rosto de Mike estava talvez a quinze centímetros do dele. Will podia ver claramente as sardas que cobriam as bochechas e o nariz de seu amigo, a curva de seus lábios e o vinco de suas sobrancelhas enquanto franzia a testa para Will. Se Will conseguia distinguir essas feições na penumbra, fazia sentido que Mike pudesse ver o inchaço ao redor dos olhos e do nariz de Will, o vermelho em seu rosto. Will bateu a cabeça contra a janela, esforçando-se para se afastar.

— Apenas me leve para casa, Mike, Jesus Cristo — Ele rosnou, rangendo os dentes.

Will não queria ter essa conversa de novo. Que brochante, absolutamente mortificante Mike encontrá-lo assim. Will sabia que Mike passou a ter outras experiências sexuais depois do término com Eleven, todas com garotas.

Mike torceu o nariz e se afastou.

— Você andou bebendo? Jake deixou você bêbado? É por isso, como-

Will bateu uma mão contra o peito de Mike segurando-o pela gola da camisa, olhando-o duramente no fundo dos olhos e suspirando fundo exalando álcool. Por muito pouco Mike não teve o seu grande e fino nariz sangrando, ao invés disso Will terminou empurrando-o totalmente em seu próprio assento, assustando-o com a ferocidade e raiva por trás do empurrão.

— Eu não estou bêbado , Mike. E eu não vou falar sobre isso. Jake, ou seja lá qual for o nome dele, não me deu nada. Olha, se você não vai me levar para casa, então eu vou embora. — Will disse, virando-se e alcançando a maçaneta da porta.

— Tudo bem, caramba, apenas espere. — disse Mike, colocando o carro em marcha e pisando no acelerador.

Will se acomodou no banco e se afastou de seu amigo. Ele mexeu no frasco, levando-o aos lábios e tomando outro gole, esperando que a queimadura chegasse à barriga desta vez. Mike olhou para ele enquanto dirigiam em silêncio. Depois de um momento, ele falou novamente.

— Então, você não está bêbado, mas tem bebido? — Ele perguntou, olhando para o frasco.

— Como se você, Dustin e Lucas nunca bebessem. — Will reclamou como forma de resposta. A vontade de fazer Mike sangrar voltava só dele imaginar que Wheeler estivesse achando que ele tinha virado um alcoólatra.

Ele tomou outro longo gole, embora não quisesse realmente, só para irritar Mike e sua bisbilhotice. Tomando sua bebida, Will levou um momento para perceber que Mike não estava dirigindo na direção da casa de Will. Will se virou para ele, a raiva colorindo sua voz.

— Onde estamos indo? — ele perguntou, tentando manter seu novo temperamento sob controle.

— Se você acha que eu vou te entregar para Joyce cheirando assim, você está maluco. — Mike explicou com um encolher de ombros. — Acontece que eu gosto da sua mãe e não vou deixar minha classificação entre seus amigos despencar só porque você está sendo um idiota.

— Tudo bem então, me deixe sair e eu vou andar. — Will resmungou, agora mais envergonhado do que com raiva.

Mike apenas suspirou e balançou a cabeça.

— Vamos, Will. Você pode ficar na minha casa esta noite. Vou ligar para Joyce e dizer a ela que você não está morto em uma vala e pode ficar sóbrio. Meus pais não estão em casa, eles vão levar Holly para a casa da vovó no fim de semana.

Mike fez um movimento com a cabeça para indicar os mantimentos que ele havia movido para o banco de trás para dar espaço para Will se sentar.

— Tenho pizza congelada e frango suficientes para durar a semana toda. Você pode comer e dormir e então eu te levo para casa pela manhã.

Will se acalmou, a raiva esvaziando quase inteiramente. Talvez Mike estivesse certo. Talvez ele não devesse ir para casa, não assim, não do jeito que sua mãe se preocupava com ele. Com a partida de Jonathan, mudou-se por conta própria, Joyce se preocupava ainda mais com o filho mais novo. Ele era o único filhote que restava em seu ninho agora. No entanto ele sabia como aquela noite poderia terminar.

Will não deixava sua mente vagar para Mike com frequência, mas talvez Mike fez? Talvez depois de encontrar Will em uma situação comprometedora, por vontade própria, não coagido, talvez ele quisesse... Ajudá-lo novamente?

Will estremeceu com o pensamento e o devorador de mentes gritou. Quase instantaneamente a imagem de Billy Hargrove lhe veio e tudo se acalmou.

Will olhou para Mike que estava observando a estrada. Ele disse que seus pais e Holly estavam fora da cidade e Will sabia que Nancy estava na faculdade. Will estava indo muito bem até agora. Quando chegaram à casa, Mike estacionou o carro e Will deslizou para fora, arrastando os pés inquietos, esperando algum tipo de orientação. Mike estava curvado, tirando as malas do banco de trás antes de se mover para a porta lateral da casa e destrancá-la. Will o seguiu, observando enquanto seu amigo se movia para a cozinha para jogar as coisas no freezer antes de Mike ir até o telefone para ligar para Joyce. Will desviou o olhar enquanto ouvia Mike mentir para sua mãe. Ele olhou brevemente para si mesmo e se perguntou se ele parecia bem. Quando Mike desligou, ele apontou para as escadas que levavam aos quartos.

Will prendeu a respiração e o seguiu, o coração batendo tão forte e tão rápido que ele tinha certeza de que Mike podia ouvi-lo. Ele engoliu em seco e tentou se acalmar. Puta merda, Mike ainda mexia com ele… ele gostava… amava Mike há muito tempo. Ele nunca esperou que fosse recíproco e tudo bem, não era isso. Ele parou no corredor, limpando a garganta.

— Ei, uh, eu vou usar o banheiro. — Disse ele tão casualmente quanto podia.

Mike olhou para ele e deu de ombros.

— Claro cara, eu estarei no meu quarto.

Will assentiu e rapidamente entrou no lavabo. Ele colocou as palmas das mãos contra a penteadeira e tentou controlar sua respiração. Puta merda, isso pode realmente estar acontecendo . Will se endireitou e se examinou no espelho. Seu cabelo estava uma bagunça do vento, seus olhos ainda um pouco vermelhos de antes. Ele jogou água no rosto e o limpou com um pano. Isso foi um pouco melhor. Ele se virou para o banheiro, não querendo ter nenhuma interrupção em potencial. Quando ele se controlou:

“CALA A BOCA ZOMBIE! A CULPA É DELE! NÃO MINHA, NÃO SUA! SOMENTE DELE, POR CAUSA DO QUE ELE FAZ COM VOCÊ E COMO VOCÊ SE COMPORTA COMO UM LIXO, ENTENDE ISSO ZOMBIE?”

Ele terminou rapidamente, lavou as mãos e se examinou mais uma vez. Sim, tudo bem, ele parecia bem.

Will enfiou a mão no bolso da jaqueta e, sentindo o frasco, continuou procurando. Ele puxou uma camisinha e um pequeno frasco de lubrificante e os enfiou nos bolsos da calça. Will bateu os dedos nervosamente contra sua coxa e olhou no espelho novamente. Finalmente, ele respirou fundo e saiu.

A luz do corredor estava acesa, lançando uma luz fraca e quente e iluminando a porta do quarto de Mike, aberta e convidativa. Will se aproximou e entrou silenciosamente. Mike estava de costas para Will e pegava coisas do chão. Will fechou a porta e deu um passo atrás de Mike, se preparando e forçando seus nervos a se acalmarem. Ele estendeu a mão e tocou o ombro de Mike. Wheeler mais alto se virou, cobertores dobrados em suas mãos.

— Will, você está bem? — Ele perguntou, de repente, quando Will deslizou as mãos no peito de Mike.

— Will, o que-? — Ele perguntou quando o garoto mais baixo aproveitou para diminuir a distância, invadindo seu espaço e pressionando contra ele.

Mike puxou os cobertores para perto do peito e deu um passo para trás até que seus joelhos bateram na beirada da cama. Will ergueu os olhos, as mãos ainda acariciando o peito de Mike e empurrou , fazendo com que as pernas cedessem e ele caísse sentado no colchão. Will caiu de joelhos, as mãos indo para o topo das coxas de Mike, deixando-as deslizar para cima e para baixo no músculo endurecido ali. Ele sentiu um pequeno tremor começando nas pernas de Mike, um de seus pés estava tremendo. Os dedos de Mike estavam rígidos enquanto ele agarrava a roupa suja.

— O-o que você está fazendo? — ele gaguejou.

Will ergueu os olhos novamente para olhar para o amigo. Ele sorriu, tentando transpirar confiança enquanto passava as palmas das mãos pelas coxas, perigosamente perto de sua virilha.

— Ei, cala a boca! — Will sussurrou, acariciando sua boca e nariz contra um dos joelhos de Mike, sentindo o calor do seu corpo e tremor se intensificar. Will assegurou, agarrando as coxas de Mike.

Mike estremeceu e soltou a roupa suja, deixando-a cair no chão. Will sorriu, ao ver uma cueca preta usada com nítidas manchas brilhantes do que ele poderia apostar que era pré gozo. Provavelmente devido a excitação com alguma peguete após o colégio. Will levantou a mão para desabotoar a calça de Mike, surpreso quando ele foi parado por um forte aperto em seu pulso que interrompeu seus movimentos.

— Pare. Você está bêbado. — Mike ordenou.

Will bufou, tentando soltar sua mão do aperto de Mike.

— Eu não estou bêbado, eu já te disse isso. — E isso era verdade. Will só bebera goles da bebida pelo calor artificial que ela proporcionava. Qualquer zumbido que ele pudesse ter se dissipado há muito tempo, substituído pelo zumbido e zumbido em seus ouvidos pela excitação deste momento.

— Então do que diabos você está falando? — Mike perguntou, a voz subindo um pouco. — Porra! Por que eu trouxe você aqui?

Will olhou para ele brevemente. Mike parecia alarmado, talvez até um pouco histérico. Will ignorou a crise do amigo, baixou o olhar e começou a massagear a perna ainda trêmula em que sua mão livre descansava. Plantado entre as pernas de Mike, Will tinha uma bela vista. Will terminou, pressionando uma bochecha no calor que irradiava da parte interna da coxa de Mike.

O aperto no pulso de Will aumentou ligeiramente, causando uma pequena inspiração do adolescente ajoelhado. A pequena respiração se transformou em um gemido e ele inspirou o cheiro de seu amigo. O calor estava saindo de Mike em ondas e Will sentia o cheiro pau usado emanando debaixo daquela calça.

— Will... Não foi por isso que eu trouxe você aqui. — Mike sussurrou, a voz assumindo um tom levemente abafado quando ele soltou o pulso de Will. — Eu não quero, quero dizer, eu não quero tirar vantagem de você , Will.

Will sorriu, as palavras de Mike o traíram. Por mais que Mike desnorteasse os sentidos de Will, seus instintos e experiência gritavam que Mike estava completamente entregue. — Achei que já tinha pedido para você calar a boca, Mike. Não é você que quer, sou eu. Eu que quero!

Saiu mais perto de uma súplica do que de uma ordem como Will pretendia, mas ele aceitou.

— Deixe-me tocar em você — Ele pediu, a voz rouca enquanto ele descansava sua mão agora livre no colchão ao lado de seu amigo de cabelo encaracolado. Will fechou os olhos e esperou, ouvindo a respiração irregular de seu amigo até ouvir, pouco mais que um sussurro. — Permite?!

— ...Ok.

Will prendeu a respiração, não se atrevendo a falar. Em vez disso, ele lentamente levantou as duas mãos para começar a trabalhar na calça de Mike novamente. Para seu alívio, desta vez, quando Mike se moveu, foi para levantar os quadris e ajudar Will a acessá-lo melhor. Will deslizou o veludo cotelê pelas coxas de Mike, passando pelos joelhos e pelos tornozelos. A cueca, cueca azul escura também manchada de pré gozo, rapidamente seguiu o exemplo e foi expulsa. Will se acomodou entre as pernas trêmulas de seus amigos, sentando-se de joelhos, e as abriu com toques suaves. O branquelo esguio estava tremendo agora quando Will o viu.

A cabeça de Mike estava jogada para trás contra seus ombros, cachos escuros caindo sobre eles. Seus olhos estavam bem fechados e seu lábio inferior estava preso entre os dentes. Ele não queria olhar para Will. Muitos caras fecharam os olhos e fingiram que Will era outra pessoa. Will baixou o olhar do rosto de Mike, deixando-o viajar por seu torso até o rastro de cabelo escuro que culminou em um ninho arrumado ao redor do pau branco de veias azuladas.

Mike já estava duro e latejando, a cabeça de seu pau se contraindo, implorando para ser tocado. Deus, ele é lindo. Mais perfeito e bonito do que Will lembrava. Ele levantou a mão para agarrar a base do eixo de Mike e se regozijou internamente quando Mike gemeu e se contorceu com o contato. Will apertou suavemente, tirando uma gota de pré-sêmen da cabeça rosa lisa. Will abaixou a cabeça e deslizou a ponta de Mike em sua boca.

Puta merda, isso foi incrível . Mike estava quente e grosso, pesado na língua de Will. Enquanto ele dava uma lambida experimental sobre a glande, ainda segurando a base com firmeza. Ele deu a si mesmo tempo para descer o comprimento de Mike. Will queria saborear isso. Ele passou a língua ao longo da parte inferior do eixo de Mike, sentindo o freio e as veias enquanto Mike se contorcia e espasmava ao seu toque. Will sentiu isso e olhou para cima, se deparando com Mike com a cabeça ainda jogada para trás e olhos fechados.

— Abre os olhos, quero que você olhe pra mim. — Mike travou a respiração e obedeceu, levantou a cabeça, olhando surpreso para Will.

Will removeu sua mão, forçando sua garganta a relaxar enquanto trabalhava para absorver Mike inteiro. Deus, Mike sabia que não era exageradamente grande, o próprio Will já tinha lhe dito isso, mas nunca ninguém havia o engolido inteiro, era mágico . Quando Will olhou para cima novamente, a cabeça de Mike estava levantada e seus olhos apaixonados por ter um nariz enfiado nos seus pentelhos liberando ar quente. Ele estava equilibrado em uma mão, sua boca estava aberta agora e seu peito subia e descia com inspirações rápidas e ele cantava “merda merda merda” baixinho.

Mike estava o observando e o adorando. Will voltou ao seu trabalho, respirando pelo nariz o cheiro forte e almiscarado de seu amigo. Mike cheirava bem. Como sabão e suor e excitação e por baixo de tudo, aquele cheiro distinto que era tudo de Mike . Will levantou as mãos para descansar nas coxas agora nuas de Mike, esfregando círculos suaves nelas com os polegares. As pernas de Mike ainda tremiam e ele ainda falava sozinho. Will deu uma chupada entusiasmada, puxando a boca até a ponta e passou a língua pela fenda, fazendo com que Mike xingasse alto.

Isso foi além do incrível. Mike era tão vocal, tão receptivo . Will abaixou a cabeça novamente, sentindo Mike bater contra a parte de trás de sua garganta e então, para o prazer de Will, as mãos de Mike se enroscaram em seu cabelo. Will cantarolou em excitação com o toque, enviando vibrações pelo pênis de Mike. O magricela sardento travou seu aperto no cabelo de Will apertando por um breve momento antes de afrouxar novamente.

“Oh, por favor, faça isso de novo” Ambos pensaram.

Will ficaria feliz em ter Mike empurrando rudemente em sua garganta, sufocando-o e engasgando-o enquanto ele tomava seu prazer. Foi apenas parar de se movimentar com Mike ainda em sua boca, levar as mãos, correndo pelas coxas de Mike até os quadris e dar um puxão encorajador. Ele apertou suavemente, incitando o outro a se mover, a empurrar. Levou apenas alguns apertos tranquilizadores nas nádegas para Mike começar a se mover.

Até este ponto, Mike estava perfeitamente parado, além dos espasmos ou solavancos involuntários, deixando Will definir o ritmo. Will manteve seu aperto, mas relaxou a boca, curvando suas

bochechas para dar a Mike o máximo de pressão que pudesse enquanto se permitia ser usado e fodido.

Mike agarrando o cabelo de Will e forçando-o para baixo enquanto batia em sua boca fez Will se contorcer, sua própria ereção pressionando dolorosamente contra seu jeans apertado.

— D-desculpe — Mike sussurrou, passando seus longos dedos pelo cabelo de Will, massageando seu couro cabeludo de uma forma muito mais gentil do que Will acabara de imaginar.

Isso foi bom. Quase... íntimo. Will relaxou com os toques, gemendo ao redor do pênis de Mike enquanto o cabelo preto continuava a passar os dedos pelos cabelos claros de Will, sussurrando elogios suaves o tempo todo.

— Deus vai. Oh Will, isso é tão bom — Era totalmente diferente do dia do aniversário de Mike. Ele não estava bêbado, não estava chapado e não parecida que aquilo estava acontecendo apenas porque Will queria. Agora era Mike que desejava Will ali, no meio de suas pernas.

Will estremeceu com o elogio. Ele sempre quis ser bom para Mike, fazê-lo se sentir bem.

Mas… Mike não fodeu sua boca como ele esperava. Apesar do ímpeto inicial, foram movimentos lentos e suaves dos quadris enquanto Mike acariciava e massageava o cabelo e o couro cabeludo de Will. Mike ainda estava sussurrando elogios suaves e gentis.

“Will, Puta merda Will, você é incrível. É tão bom…"

Toda vez que Will começava a engasgar com Mike indo fundo demais, o sardento recuava, dando a Will tempo para recuperar o fôlego antes de começar de novo. Toda vez que Will lutava para respirar, Mike diminuía o ritmo, esfregando círculos leves no couro cabeludo de Will o tempo todo.

Isso era tão estranho. Will não esperava um tratamento tão terno e talvez nem quisesse, embora fosse bom. Ele também não esperava que Mike estivesse falando com ele assim. Dizendo seu nome, dizendo-lhe como era bom. Will abriu os olhos e olhou para cima novamente, ousando ver Mike ter seu prazer, e teve que recuperar o fôlego com o que viu. Mike continuava o obedecendo, olhando para ele ininterruptamente, olhos escuros pesados de desejo e... afeição? Mike acariciou o pescoço de Will e em seguida sua bochecha.

— Merda! Você está lindo. Venha cá — Ele pediu, guiando Will para fora de seu membro molhado e latejante, encorajando-o a se levantar de sua posição sentada para se ajoelhar. Com as mãos apoiando o rosto de Will como se ele fosse escapar, Mike se inclinou, dobrando-se para frente e pressionando levemente a boca contra os lábios inchados de Will.

Will congelou, totalmente confuso com isso. Isso foi um beijo? Ainda imóvel, Will olhou para Mike, que agora estava com os olhos fechados e recuou um pouco, talvez alguns centímetros ou mais para respirar, mas suas mãos ainda estavam segurando o rosto de Will e a parte de trás de seu pescoço. Will ficou dócil e fácil quando Mike o puxou para frente e o beijou novamente, desta vez mais do que um toque de pluma. Desta vez seus dentes bateram juntos através de seus lábios e Will sentiu-se instintivamente aberto para a língua de Mike quando ela gentilmente o cutucou. O beijo foi hesitante, inseguro, mas cresceu em intensidade até que ambos estavam respirando com dificuldade, explorando a boca um do outro, ao mesmo tempo que a mão de Mike pressionava os cabelos de sua nuca.

A sensação dolorosa de aperto no pênis de Will o fez gemer enquanto se pressionava contra o material restritivo de seu jeans, um som alto e patético. As mãos de Mike deslizaram o rosto de Will para seus bíceps finos e o puxaram para cima. Então aqueles dedos longos e lindos desabotoaram pacientemente a camisa, retirando-a e seguiram trabalhando nas calças de Will, espalmando-o com tanta necessidade que Will quase cedeu e caiu. Em vez disso, ele se equilibrou com as mãos nos ombros de Mike. Ele permitiu que Mike suportasse todo o peso dele, já que suas pernas pareciam totalmente inúteis neste momento.

Quando Mike puxou o zíper para baixo, Will quase chorou. Com o jeans áspero fora do caminho, o pau de Will tinha mais espaço para se expandir e balançar quando Mike baixou a cabeça, dando um beijo na barriga de Will. Ele acrescentou uma mordida rápida contra o quadril de Will enquanto deslizava o jeans e a cueca pelas pernas de Will até os tornozelos. A respiração de Will travou e ele cravou as unhas na carne dos ombros de Mike enquanto era mordido em seu quadril e tinha suas calças abaixada.

— Desculpe — Mike sussurrou, tendo confundido o som de Will e a mudança de pressão em seus ombros com dor. Então ele beijou gentilmente o lugar que havia mordido, passando a língua sobre a protuberância do osso saliente de Will.

— Faz de novo — Ele rapidamente implorou. Mike levantou a cabeça confuso olhando para o rosto de Will e novamente mordendo. Verificando que a respiração do amigo tinha falhado novamente ele mordeu de novo e de novo.

Mike tirou sua própria camiseta estampada, deixando-a cair no chão com o cobertor esquecido. Por um longo momento, nenhum dos dois se moveu. Ambos olharam um para o outro, olhos vagando pelos corpos nús um do outro.

Mike se sentiu desconfortável, totalmente exposto onde estava enjaulado entre os joelhos de Mike enquanto Will olhava para ele. Mesmo sendo esguio e magro, Will observava uma camada uniforme de músculos se desenvolveu sobre seus ossos e uma leve camada de sardas cobriu seus ombros e peito, bem como seu rosto. Ele corou um vermelho profundo e constrangedor, e se virou, não querendo ver o olhar no rosto de Mike enquanto o examinava.

— Você é fofo e lindo — Mike respirou, beijando o quadril de Will novamente antes de puxá-lo para frente até que ambos estivessem deitados na cama, as pernas penduradas em um ângulo estranho. Will se contorceu, seu pau afundando na coxa de Mike enquanto Mike pressionava contra seus estômagos.

— Aqui — Disse Mike, erguendo-se sobre os cotovelos, puxando-se mais completamente de volta para a cama.

Will se arrastou para frente, cobrindo Mike que, por sua vez, se inclinou para trás, deixando-se espalhar sob seu amigo. Will se apoiou, usando os antebraços para suportar seu peso e prender Mike embaixo dele. Ele sabia que sua respiração estava instável e ele podia sentir o rubor subindo para seus ouvidos enquanto olhava para Mike esparramado embaixo dele.

Mike esperou um momento antes de empurrar experimentalmente seus quadris para cima, buscando atrito. Will gemeu em resposta e deixou sua cabeça cair para frente, o cabelo obscurecendo seu rosto enquanto ele se movia de volta ao toque. Mike estendeu a mão, segurando o rosto de Will e Will se contorceu nele, beijando a palma da mão de Mike, seu pulso, e então mergulhou deixando seus peitos se tocarem enquanto ele beijava a boca de Mike.

Mike abriu para ele de bom grado. Sua mão soltou o rosto de Will para deslizar para baixo, amassando a parte de trás dos ombros de Will, logo abaixo da linha do cabelo. As mãos de Mike pareciam carvão queimando contra a pele de Will e Will se apertou contra Mike, desesperado e faminto. Isso era muito , muito mais do que Mike jamais imaginara. Mesmo em suas fantasias mais íntimas, Mike não ousara esperar que ele agisse dessa maneira. Esses toques suaves, esses elogios encorajadores e pequenos sons. A maneira como Mike continuou puxando Will para perto, continuou tocando-o e avançando o contato, era impensável.

Eles começaram um balanço constante juntos, o ritmo vindo natural e fácil. Will achava que nunca se cansaria de beijar Mike. Ele poderia fazer isso por horas, apenas descansando contra ele, saboreando cada centímetro de sua boca. Eles se separaram brevemente, os lábios ainda pairando perto. Mike engoliu em seco e tentou falar, tendo que pigarrear uma vez antes de poder formar as palavras corretamente.

— Will, eu quero... eu quero… — ele parou, engolindo em seco novamente.

Will se inclinou para trás para poder olhar corretamente para Mike. O sardento estava corado, olhos arregalados, mas desviados. Ele parecia nervoso, muito nervoso. Seus lábios, já cheios naturalmente, estavam cheios de beijos e molhados de saliva. Mike as lambeu, tentando encontrar as palavras para dizer o que queria.

— Eu quero…

— Você quer me foder? — Will perguntou rindo, tentando ajudar Mike que estava nervoso demais para fazer. — Eu tenho uma camisinha.

Mike gemeu, fechando os olhos com força, esfregando a mão contra o rosto. Will enquanto o puxava com força, batendo suas cabeças. Ele segurou as mãos de Mike assim por um longo momento, os dedos presos aos de Mike quase o impedindo de se mover, o forçando a olhar para ele. Enquanto ali em baixo Mike se retorcia, seu corpo mexia sua expressão era de quem ainda era incapaz de falar. Ele finalmente balançou a cabeça, a respiração pesada e disse:

— N-não. Eu- eu quero... eu quero que você me foda — Ele sussurrou, sem vontade e com medo, com os lábios roçando a orelha de Will.

Will estremeceu, os quadris puxando para baixo sem o seu consentimento. Ele quase gozou só de ouvir essas palavras saindo dos lábios de Mike. Para abafar seu barulho, Will cerrou os dentes e girou os quadris novamente, sarrando fortemente fazendo Mike se contrair, e depois novamente, mais suave desta vez.

— Isso é um sim? — Mike perguntou, esfregando-se no impulso de Will.

Will assentiu, mal acreditando que isso estava realmente acontecendo.

— Sim. Porra, sim, Mike, sim, eu vou fazer isso — Ele engasgou, beijando o espaço entre o pescoço e o ombro de Mike. — Apenas, me dê um segundo. — Disse ele, rolando de cima de Mike para se arrastar até a beirada da cama, procurando por seu jeans. Ele os encontrou e depois de tatear por um momento, extraiu a camisinha e o lubrificante que ele havia guardado lá.

Agarrando-os com força, Will rastejou de volta para onde Mike estava, um braço jogado sobre o rosto, obviamente tentando controlar sua respiração. Will se inclinou sobre ele e beijou sua bochecha antes de se ajoelhar mais uma vez entre as longas pernas de Mike.

— Relaxe, eu vou cuidar de você. — Ele assegurou, colocando as mãos nos membros trêmulos de Mike. Will correu as mãos para cima e para baixo nas coxas de Mike, persuadindo-as a abri-las e usou seus movimentos para incitar Mike a levantar os joelhos para uma posição dobrada, expondo totalmente o outro. Will sentou-se sobre os calcanhares para se equilibrar enquanto olhava para a recompensa diante dele. Will tirou a tampa do lubrificante e espremeu uma grande quantidade nos dedos, deixando-o aquecer antes de colocar a mão limpa no joelho de Mike. Mike estremeceu com o contato, mas tentou ficar parado.

— Ei, está tudo bem, vamos com calma. — Will o assegurou novamente. — Eu vou tocar em você agora, tudo bem? Diga-me se você quer que eu pare. — Acrescentou.

Mike assentiu, mas não disse nada e Will olhou para Mike ali exposto a e apreciou seu buraco rosado, rodeado por pêlos finos e escuros, quase como fiapos delicados. Ele levantou os dedos escorregadios para a entrada exposta espalhando o lubrificante com cuidado e delicadeza. Mike se contorceu novamente, mas não se afastou. Will manteve seus toques, certificando-se de que cada dobra e centímetro de pele que ele teria que deslizar estivesse suficientemente escorregadia.

— Mike, eu vou, você sabe, preparar você. Tudo bem? — Mike apenas balançou a cabeça concordando.

— Você já…?— Will parou, os dedos pairando na entrada.

Mike balançou a cabeça, o braço ainda cobrindo o rosto. — N-não. — Ele sussurrou.

— Está tudo bem! — Will murmurou, beijando Mike logo acima do joelho. — Apenas relaxe.

Will esperou até que Mike assentiu novamente antes de sondar o anel de músculo que ele havia cuidadosamente analisado. Estava bem apertado, então Will beijou a parte interna da coxa de Mike novamente.

— Relaxe, Mike. Você tem que relaxar ou vai doer.

— Eu-eu não sei se eu posso — Disse Mike, os dentes realmente batendo com o quão ferozmente ele estava tremendo. Will o beijou novamente, esfregando levemente a entrada fechada.

— Ei, está tudo bem. Podemos parar, posso fazer outra coisa — Will ofereceu, os lábios roçando nos pêlos da perna de Mike.

— Não — disse Mike hesitante. — Eu não quero parar. Apenas, vá devagar, ok? — ele perguntou, as mãos segurando o edredom perto de sua cabeça, amontoando-o entre os dedos.

Will assentiu e lentamente, lentamente, pressionou seu dedo lubrificado em Mike. Ele parou na segunda articulação, sentindo Mike estremecer e se mexer com a sensação desconhecida. Will esperou até ter certeza de que Mike estava confortável antes de ir mais fundo e depois voltar. Enquanto trabalhava, Will observava as reações de Mike, quaisquer pistas que não pudesse dar verbalmente. A princípio, os músculos de Mike entraram em contato, apertando dos dedos dos pés aos dedos. Depois de um minuto eles relaxaram, dando a Will mais acesso para entrar e sair. Tentativamente, ele acrescentou um segundo dedo escorregadio para se juntar ao primeiro, usando-os para abrir Mike.

A respiração de Mike estava se estabilizando, tornando-se mais estável e suas mãos haviam relaxado um pouco o aperto no cobertor. Will fez uma pausa, certificando-se de que Mike parecia confortável antes de enrolar os dedos, procurando. Quando Mike de repente estremeceu e gritou 'Foda-se!', Will sabia que tinha encontrado o lugar certo.

— Você está bem? — Will perguntou, sem saber se era tão bom para Mike quanto era quando Will fazia isso consigo mesmo. — Isso doeu?

— Não, não, apenas... Porra, o que foi isso? — Mike perguntou, o pênis se contraindo com a estimulação repentina.

— Foi bom? — Will perguntou, hesitando em se mover novamente.

— Sim, apenas estranho — afirmou Mike, movendo os quadris e pressionando contra Will pela primeira vez desde que começou.

Will seguiu sua deixa e enrolou os dedos novamente, acariciando-os sobre aquele feixe de nervos, observando Mike se contorcer e espasmar enquanto fazia isso. Foi uma visão de tirar o fôlego, a maneira como Mike ofegou e assobiou, seu nariz sardento franzido enquanto ele mostrava os dentes para respirar. Ele estava fazendo sons guturais e necessitados, os olhos revirando, as mãos lutando por algo mais sólido do que lençóis.

Uma vez que ele estava solto o suficiente, Will adicionou um terceiro dedo e mais lubrificante. Ele não queria se apressar, ele queria que Mike se divertisse, mas porra, se ele não entrasse logo, ele ficaria louco. Mike era tão receptivo, tão fodidamente vocal e Will queria vê-lo se contorcer embaixo dele. Em vez disso, ele continuou suas ministrações até que Mike colocou sua mão sobre a de Will que descansava em seu joelho.

— Estou pronto — Ele engasgou, olhando para baixo ao longo de seu corpo para travar os olhos com Will.

Retirando a mão, o Will se equilibrou e pegou a camisinha que havia colocado ao lado da garrafa de lubrificante. Sentando-se de joelhos, Will se controlou pela primeira vez desde o banheiro. Will de repente ficou muito grato por ter se masturbado mais cedo no carro do ajudante de garçom, Jake. Com um puxão firme, ele puxou o prepúcio para trás, revelando sua cabeça e eixo sensíveis. Do canto do olho, Will viu Mike o observando, os lábios entreabertos.

Com as mãos trêmulas, Will se atrapalhou com a camisinha, levando mais tempo do que deveria para ele rasgar com sucesso a embalagem e enrolá-la sobre si mesmo. Ele se inclinou, querendo desesperadamente beijar Mike novamente. Mike obedeceu, as mãos descuidadamente amassando o cabelo de Will enquanto ele o agarrava. Will deslizou uma mão escorregadia entre seus corpos e entre as pernas de Mike. Seu amigo abriu prontamente, empurrando para a mão de Will. Will o agarrou, acariciando firmemente.

— Vire de lado. — Will instruiu, usando a outra mão para ajudar a guiar Mike para rolar, suas costas pressionadas firmemente no peito de Will. Mike esticou o pescoço para poder olhar por cima do ombro para Will, os olhos pesados de luxúria. Com toques gentis, Will ergueu a perna de Mike até que ela estivesse enganchada para trás, dobrada sobre a de Will. Will usou um braço para se sustentar e o outro para deslizar entre eles e agarrar seu pênis dolorido que era pressionado contra a bunda de Mike. Ele se segurou, guiando-o para a entrada úmida e preparada de Mike. Ele pressionou firmemente contra o anel de músculo e virou o pescoço para poder descansar a boca perto da orelha de Mike.

— Preparado?

— Sim.

— Respire, vai parecer estranho — Will explicou sem jeito.

Mike assentiu e se pressionou contra ele. Lentamente, Will empurrou para frente, apreciando a resistência que aquele anel de músculo oferecia antes que ele cedesse, puxando-o lentamente um centímetro de cada vez. Na frente dele, Mike assobiou, uma mão se arrastando para trás para agarrar o quadril de Will com força. Will resistiu à vontade de começar a se mover, optando por beijar atrás da orelha de Mike, onde sua boca ainda descansava, cheirando o cabelo de Mike a cada inspiração.

— Tudo bem? — Ele perguntou, ainda imóvel.

Mike assentiu, pequenos tremores fazendo seu cabelo fazer cócegas no nariz de Will. Will beijou a nuca de Mike, sentindo o gosto do sal do suor que se acumulava ali. Ele cuidadosamente moveu seus quadris para trás, retirando-se tão lentamente quanto entrou antes de se mover para frente novamente. Will fez isso várias vezes, aquele movimento gradual, até que sentiu Mike liberar a tensão que estava segurando e relaxar. Uma vez que ele o fez, Will mudou seu ângulo e empurrou para frente novamente. Desta vez, Mike teve um espasmo, a mão que ele estava usando para agarrar o quadril de Will se apertou e ele soltou um 'Caralho' estrangulado.

Will adorava aquele som, ele queria ouvi-lo novamente. Ele repetiu o movimento e, ao fazê-lo, arrancou outro pequeno grito de seu amigo. Will usou a mão com a qual estava se apoiando para deslizar sob o corpo de Mike, enrolando-se em seu peito arfante e puxando-os para mais perto para segurá-lo com força. Pressionados juntos, corpos tão próximos quanto podiam estar enquanto ainda eram pessoas separadas, suas pernas entrelaçadas, seus rostos próximos o suficiente para beijar, mas não fazendo isso, eles se moviam como um.

Will estendeu a mão e estava acariciando o pênis choroso de Mike no ritmo de suas estocadas. Mike estava fazendo sons agudos e agudos, enchendo a sala com um ritmo, quase como música.

Juntos, eles estavam criando um altar aqui na cama de Mike. Era um lugar de adoração onde suas respirações, seus suspiros, seus gemidos eram um canto, quase uma oração; a música que eles criaram juntos era um hino.

— Will, Will, Will, foda-se, Will, estou... estou perto — Mike avisou, com a cabeça para trás, descansando contra a curva do peito de Will. Suas pernas estavam de volta a tremer, suas mãos lutando, procurando por qualquer coisa para se segurar que o mantivesse no chão.

Will estendeu a mão para ele, deixando seus dedos se entrelaçarem, agarrando um ao outro com força enquanto Will pegava seu ritmo com ambos os quadris e a mão ainda trabalhando em Mike.

— Vai Mike, venha para mim. — Will encorajou, apertando a mão de Mike na sua.

Ele pensou vagamente em como Mike havia dito que queria que Will o fodesse. Nada sobre isso parecia foder para Will. As pessoas se beijavam assim quando estavam transando, seguravam a mão de seus parceiros durante o orgasmo? Não na experiência de Will. Então o que foi isso? Ele finalmente entendia o que Mike queria dizer quando insistentemente o perguntava se ele já havia feito amor com alguém.

Will apertou os dedos de Mike novamente e convulsionou quando sentiu Mike estremecer, pequenos suspiros e miados escapando de sua boca enquanto cordas de esperma irromperam de seu pênis pulsante, cobrindo os dedos de Will. Will sentiu os músculos de Mike se contraírem ao seu redor e foi tudo o que pôde fazer para não acompanhar o orgasmo de Mike com o seu. Em vez disso, ele se concentrou em acariciar Mike, deixando seu amigo apenas aproveitar a sensação até ficar mole.

O corpo de Mike parecia borracha macia e Will assumiu que ele estava totalmente exausto. Ele teve que reprimir o choque quando Mike começou a mover seus quadris novamente, encorajando Will a continuar. Vai deixar Mike controlá-lo, deixar seu amigo empurrar-se para frente e para trás ao longo do pau implorando de Will. Era bom, melhor do que qualquer coisa que ele já havia sentido, e Will sabia que não iria durar.

— Eu quero sentir você dentro — Mike pronunciou trêmulo, ele gemeu, balançando-se para frente e para trás novamente.

Will tremeu com as palavras e assentiu. Ajustando sua posição, ele colocou a mão que ele usou para acariciar Mike até o fim no quadril de Mike, mantendo-o imóvel.

— Por favor — Mike implorou, alto e frenético.

Will obedeceu, empurrando os quadris para frente, estabelecendo um ritmo irregular e áspero. O orgasmo de Will veio rápido, levado ao limite por essas palavras. Ele soltou um suspiro instável e pulsou cinco, seis vezes antes de terminar. Lentamente, Will se afastou, separando-se de Mike e removendo o preservativo, amarrando-o antes de jogá-lo no cesto de papéis. Foi uma agonia se afastar de Mike, de seu calor. Mike se sentiu como um forno (ou uma pira funerária) e quando Will se separou dele, foi quase uma dor física.

Mike sentiu que não suportaria a ausência de Will muito mais então o puxou novamente. Will hesitou por um momento antes de deixar Mike puxá-lo de volta para uma posição de descanso. Ele se deixou ser puxado para baixo até ficar de frente para Mike, ambos de lado. Nenhum dos dois disse nada por um longo momento, eles apenas ficaram olhando um para o outro. Finalmente, Mike desviou o olhar, estendendo a mão para pegar o edredom que havia sido esquecido por seus pés. Ele o colocou sobre seus corpos, colocando-o sobre eles antes de se deitar, lentamente colocando a mão na cintura de Will. Will ficou quieto, sem saber o que fazer. Ele nunca esteve nesta posição antes e era território desconhecido.

Ele ficou flexível quando Mike o puxou para mais perto, até que seus narizes estavam quase se tocando. Will olhou para cima, encontrando os olhos castanhos de Mike com os seus. Cautelosamente, ele se inclinou para frente até que sua testa estava encostada no queixo de Mike. Mike acariciou o flanco de Will, levando-o para mais perto do abraço, para o calor dele.

— Você está bem? — Mike perguntou, com a mão traçando pequenos círculos na pele de Will.

Will assentiu.

— Perfeito. Acho que temos que dormir já está amanhecendo. Quando acordarmos prometo fazer panquecas que aprendi. — Mike falou acomodando seu rosto no ombro do Will beijando seu pescoço.

Duas horas depois a respiração e Mike era profunda, quase um ronco. Will rolou para o lado, olhando para o chão em busca de suas roupas. Quando ele a alcançou-as ele olhou para Mike, dormindo completamente exausto, olhou para camisinha ainda jogada no chão. Se vestiu e saiu jogando a camisinha e o lubrificante na lata de lixo que ficava na frente da casa de Mike. Preferiu não deixar nenhum vestígio físico da sua estada ali. Provavelmente seu cheiro e o incômodo de Mike em sentar durante o dia provariam para o Wheeler que não foi um sonho, mas Will sabia que cheiros e incômodos anais sumiam com o tempo. Will sabia que era com isso que Mike teria que lidar agora.

No caminho para casa Will desviou o caminhou até a casa de Jason. Ali na frente parado de alguma forma sentiu que Chrissy Cunningham estava lá com ele, não que isso fizesse alguma diferença agora. Will seguiu e algumas quadras depois, ao avistar o laboratório Hawkins ele agradeceu mentalmente a Billy. Will entrou em casa e no balcão da cozinha deixou um bilhete para Joyce dizendo que iria visitar Jonathan. Will nunca chegou no dormitório do seu irmão, ele ainda liga para Joyce as vezes, mas sempre desliga quando ela começa insistentemente a perguntar onde ele está ou quando vai voltar. Quando a pedido de Mike, Eleven tentou rastreá-lo na banheira de privação de sentidos, a única coisa que ela encontrou foi Billy e o Devorador de Mentes impedindo-a de chegar até Will.

FIM!

Se você acompanhou até aqui, apenas agradeço e se puder deixar um comentário ao final da leitura entenderei que todo tempo gasto compilando e escrevendo essa história e colocando partes da minha vida nela não foi em vão. Caso prefira temos um grupo no telegram sobre os meus contos, se for do seu interesse sinta-se convidado: https://t.me/+m8uGsjmnCF43ZDAx

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Lars Zareto a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Cho ca do. esperava qualquer final, menos esse mas compreendi perfeitamente. Jason como BI vai levar sua vidinha dupla até o fim dos seus dias, Mike o "hetero", conheci muitos em minha vida, quase todos bem casados, serviu perfeitamente para libertação de Will, só não entendi a necessidade de abandonar a família também. Quanto a Billy prefiro não comentar tenho medo de talvez ter que admitir que ainda esteja no meio do processo. Parabéns e obrigado pelo conto.

1 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Lars Zareto

Notas do autor:

• O Devorador de Mentes pode ser interpretado como a sociedade heteronormativa e a tortura e pressão angustiante exerce sobre nos.

• O relacionamento com Jason visa expor a necessidade do "aftercare" ou a responsabilidade emocional pós sessão, além de fazer alusão como nos privamos de pessoas com responsabilidade afetiva por barreiras auto impostas.

• A sessão de BDSM com Billy, sintetiza o quanto temos que ser levados ao nosso limite para nos libertar e entendermos que temos direito de sentir prazer de formas não convencionais, mesmo que seja na submissão e isso não nos define e sim nos transforma.

• O prazer na auto depreciação aborda a materialização deliberada do lugar pejorativo que somos diariamente colocado.

• A relação com Mike não precisa de muitas explicações, qualquer LGBTQIA+ consegue entender e até se ver representado.

• Mike pedir para ser passivo e Will ter o abandonado são símbolos da libertação de uma relação baseada somente em projeção e desejos. Idealização de relacionamento com heterossexuais geralmente são só isso: idealizações e projeções, que em geral apenas causam frustração.

1 0
Este comentário não está disponível