Era para ser a ultima parte. Não é. Devido a um fato extraordinário se fez necessario escrever mais um relato, que pode ser conferido em: "As Mãos de Beatriz, Minha Mãe: o Final".
Depois do ultimo encontro a sós com, minha mãe, ficamos vários dias nos evitando. Apesar de ser sido uma experiência rica e instigante, os velhos costumes morais falaram mais alto e como estávamos brincando com fogo, nós dois decidimos não dar espaço para o azar.
O problema a ser resolvido era um só: a gente não podia ficar sozinhos juntos. Imaginem a situação: um filho e uma mãe que não podem ficar sozinhos, pois a qualquer momento, entravamos numa situação de total descontrole. O motivo, um só: o toque das mãos de minha mãe me excitavam instantaneamente. E e parece que o mesmo acontecia com ela. Nossas mãos ao se tocarem provocavam pequenos esguichos, ficávamos encharcados.
Estava dado o impasse e tínhamos de decidir o que fazer. Precisavamos urgentemente conversar e para isso, marcamos o papo numa cafeteria do nosso bairro, onde éramos conhecidos e justamente por isso, não iriamos brincar com fogo e nos arriscar.
Diante de dois cafés duplos e dois suculentos pedaços de bolo de chocolate, de cada lado da mesinha, nos fitamos. Seu rosto estava diferente, tinha algo de enigmático e seu olhar pensativo parecia querer adivinhar o que se passava comigo. Eu tentava decifrar seu rosto, o rosto de Beatriz – Bia – minha mãe, tinha algo de especial. Branca, quase transparente, a luminosidade daquele rosto se destacava ainda mais na cabeleira volumosa, ruiva. Seus olhos azuis fulguravam.
Minha mãe é especial e discreta. Magrinha, mas não esquelética - tudo nela é proporcionalmente pequeno: estatura baixa, seios pequeninos, nádegas vistosas, mas pequenas, barriguinha lisa, parecia adolescente! Pouco se percebe a saliência de seus quadris e os seios, diminutos. Seu corpo, a meus olhos, é um corpo totalmente vocacionado ao prazer, como se cada centímetro fosse fonte de prazer.
- - Voce está bonita, mãe...
- As pessoas tem me elogiado. Dizem que estou rejuvenescida, que minha pele está boa. Chegam a perguntar sobre que creme estou usando...
- Segredo...
- Sim, segredo absoluto. EU sei o que aconteceu e você também sabe. As vezes eu me pego pensando que o mundo inteiro sabe o que aconteceu com a gente... Como se um segredo desse tipo fosse impossive. E tenho medo de que seja cobrado um preço demasiado por tudo isso.
- De que tipo?
- Meu filho, nós cometemos incesto, uma coisa inaceitável pela sociedade normal... Se isso vier a tona, seria melhor mudar de cidade... Quebramos regras.
- Mas, do jeito que aconteceu, foi inevitável.
- Nem tanto! A mim cabia evitar. Sou sua mãe, deveria te proteger. Mas, as vezes penso que fui eu quem buscou isso... – pausa para um gole de café e continuou – Não é desculpa, não existe desculpa. Mas passei longos anos na maior seca, sem sexo. Fazia falta, mas infelizmente estava acostumada. Sabe, tem coisas que a gente deveria demonstrar claramente o inconformismo! Eu poderia ter dito a seu pai que a recusa dele em buscar solução poderia ter consequencias. Mas eu fui "deixando pra lá" e quando vi, estava presa a uma situação, prisioneira de mim mesma, de meus próprios valores. E de repente, um pênis duro e ereto com que tanto sonhava, alí, a minha disposição. Não tive como resistir... Ou melhor, tinha, sim. Não resisti porque eu não queria resistir, essa a verdade. Na minha cabeça seria a última vez e nós dois sabemos que do jeito a coisa está... Putz, é um tesão incontrolável e vejo que pra você também!
- Não se culpe, mãe. Eu também não sou mais criança. E tem mais! E o pai? Ele te deixou na mão e voce segurou as pontas! Há quanto tempo ele não...
- Há uns cinco ou seis anos, nem lembro mais. - Constrangida, baixou os olhos, não ousando me encarar.
- E durante todo esse tempo, não rolou nada... entre vocês?
- Houve algumas tentativas, sim. Eu o estimulava a fazer outras coisas. Oral, masturbação. Mas para ele era humilhante. Seu pai é das antigas. Pra ele sexo só vale se houver penetração...
- E, nunca pintou a chance de alguém, de fora?
- Um amante? Bem que eu queria... Mas, como? Alguém de nossas relações? Somos aos olhos dos outros, um casal quase perfeito. Ninguem de nossas relações tem a menor ideia de que não existe sexo entre nós. E por outro lado, eu não queria por chifres em seu pai. Nunca me ocorreu torna-lo um corno, pois ele não merece essa pecha. Se ele se envergonha de não ficar de pau duro, imagina se ganha chifres. Tinha medo do mal que poderia acontecer a ele e por consequência, a todos nós. E por outro lado, aprendi a minimizar, a conter o desejo, a falta... Se, tinha de acontecer algo, deveria ser acidentalmente, tal como se deu entre nós. O problema é que você é meu filho...
Ficamos uns bons minutos calados, desviando o olhar. Pudor? Vergonha? Num dado momento ela colocou as mãos na mesa. Eu as toquei de leve, ela recou um pouco, eu idem. Nosso toque era perigoso! Voltamos a nos olhar. Ela estava rubra, como se estivesse prestes a chorar. Eu sorri para acalmá-la. Ela compreendeu e sorriu de volta, retomando sua fala:
- Filho, não podemos ser amantes. Não de modo regular. Vamos contornar isso. Somos adultos responsaveis. E você tem sua mulher. Já pensou se ela descobre? Seria o fim. E causaria muito sofrimento. Voce deve cuidar de sua família e o meu papel nessa história é deixar o egoísmo de lado... Vamos procurar evitar, ok?
E assim ficamos combinados. Nada de visitas à lojinha pet. Muitas vezes eu quis ir, recuei E quando casualmente nos víamos, percebia aquela intensidade que se revelava no brilho de seus olhos e podia sentir seu corpo inteiro vibrando, desejando o meu toque, mas evitava...
Passaram alguns meses. Chegou a data de seu 51º aniversario e eu e minha mulher fomos até sua casa cumprimentar e celebrar discretamente, em família, como era o nosso hábito. Era uma sexta-feira e passamos numa confeitaria para pegar um bolo (antes a avisamos.)
Chegamos a sua casa por volta das 18 horas e nos surpreendemos com a ausência de meu pai. Ao ser perguntada, minha mãe fez aquela carinha de fingida surpresa, dizendo:
- Seu pai foi pescar com amigos do trabalho. Ligou faz umas duas horas, para avisar... Em outras palavras, esqueceu completamente!
Eu e minha mulher não sabíamos onde por a cara, mas minha mãe riu do inusitado e acabamos todos rindo. Colocamos o bolo, acendemos velas, cantamos parabéns, celebramos, enfim! Ao final, eu sugeri darmos uma volta, a pé, pelo bairro. Minha mulher disse que não poderia, tinha coisas do trabalho a fazer, mas nos incentivou. “Um passeio sem pressa entre mãe e filho, no aniversário. Que presente maior pode se ter?” Concordamos.
E saímos, eu e mamãe, que as vezes chamávamos Bia, pelo bairro. Íamos descontraídos. Ela vestia uma saia comprida, florida, estilo indiano, que lhe dava um aspecto zen e parecia bem mais jovem do era de fato. Como era caminho, resolvemos conhecer um parque público recém inaugurado, a menos de um quilometro de distancia. Íamos leves, caminhando lentamente, vez ou outra encontrávamos alguém conhecido, geralmente clientes dela. Adentramos o parque com muitas árvores, agradável. Notamos que entre alguns arbustos tinham banquinhos de cimento em torno de mesinhas também de cimento. Então aconteceu de nossas mãos se roçarem, leve toque de dedos, mas que causou um frosson tão intenso que senti um arrepio gelado, e fiquei levemente tonto. Recuei a mão instantaneamente, mas em seguida, toquei de propósito, de leve. Quase de modo imperceptível, meu dedo mindinho esquerdo tocou o seu mindinho direito e assim ficou. Lentamente buscamos um entrelaçamento e diminuímos os passos, sem emitir um só som. Estava tão silencioso que eu sentia o pulsar do coração...
Senti um calor úmido nas mãos, suava. Cerrei os olhos um momento e pareci mergulhar num mundo de doçura inenarrável. Não imaginei o que poderia acontecer, só sei que aquele momento de intimidade, era uma experiência profundamente marcante, inesquecível. Senti nas partes intimas o leve esguichar e senti uma leve pressão de sua mão, no que adivinhei que o mesmo acontecia com ela. Nada dizíamos.
Quis erguer a vista e encará-la, não tive coragem. Era um amor e um desejo verdadeiramente perturbador. Olhei o chão, angustiado ao pensar que a desejava. A custo ergui os olhos envergonhado e ela sorria. Busquei seu olhar em busca de amparo e encontrei a paz naquele sorriso silencioso e de mutua compreensão. Alivio.
Seus olhos brilhavam, de modo que seu rosto branco, fulgurava. O sorriso era pura luz no rosto em brasa, vermelho como um pimentão. O tesão era uma usina em combustão, meu ânimo oscilava entre o amor puro e a lascivia. Nossas mãos, como por si mesmas, se acariciavam. Num rompante de ousadia, busquei tocar meu dedo médio na palma de sua mão e pressenti seu suspirar. Ela entendeu o recado e em resposta tocou seu dedo médio na palma de minha mão. O tesão foi tão forte que tive vontade de gritar de prazer. Nossos polegares deslizavam freneticamente, era como se nossas mãos resumissem o nosso corpo. Nossas mãos se roçavam como em órgãos sexuais. Outro esguichar forte, quase uma ejaculada. Era um tesão insuportável!
Queria gritar e algo sufocava minha garganta. Precisava racionar ou enlouqueceria. Disse-lhe em voz baixa, buscando um tom neutro, como se assim, fugisse de mim mesmo e da nossa condição de máe e filho:
- ...voce sabe, Bia, a razão de tudo isso? Isso estava escrito, não apenas você estava carente. O que nos sucedeu foi mais que sexo... você sabe disso, não?
Avistamos um banco vazio entre arbustos e nos dirigimos para lá. Sentei-me e ela, ainda em silencio, descontraidamente sentou em meu colo. Soltamos as mãos e nos abraçamos. Embora estivéssemos excitados, foi um abraço sereno, calmo. Poderíamos ficar ali, abraçados, pelo resto de nossas vidas, em silencio, apenas se curtindo, imóveis... (Pensei: como não amar desesperadamente essa mulher? Não por ser minha mãe, mas por ser ela mesma, Bia!) Eu vim ao mundo através dela e iria embora de bom grado se fosse através dela! Eu pensava “Bia” como uma forma de anular, se possível fosse, a natureza de nossa relação incestuosa. Afrouxamos tenuamente o abraço e senti o calor de seu rosto, rubro, intenso, ainda mais acentuado pela vasta cabeleira ruiva:
- Sim, meu querido! Sei a causa de tudo. Sou eu a causa de tudo. Culpe-me por não conseguir resistir.
E voltamos a nos abraçar, ternamente. Aquele corpo tão frágil e que ocultava tantos mistérios. Corpo tão frágil e tão vibrante. Sonhei, por segundo, com nós dois num quarto, protegidos pelo anonimato, pelados e descobrindo segredos um do outro.
Na rápida visão de meu sonho de olhos abertos, eu e Bia fazendo amor por toda parte, nas praças, nos campos, no carro, na sala, na cozinha, nos campos, na beira da piscina! Eu e Bia, fazendo amor em todas as posições - de quatro, "papai mamãe", de lado, ela por cima e por baixo, fazendo amor de pé, fazendo 69! Eu e Bia, sem idades, como se estivéssemos no inicio de tudo, livres, nos amando, nos fartando de nos amar, sem mistérios e segredos. Que sonho!
Tudo se passou num breve segundo e caí de volta a nossa realidade, as regras morais e sociais que nos jogaria num limbo se viessema descobrir que violamos as tais regras e seríamos condenados por cometer "atos obscenos!" Imagine, o amor de Bia, seu carinho transformados em "atos obscenos!"
Ela pôs-se de de pé e com a mão do meu ombro, me fez entender que continuasse onde estava. E voltou a sentar em meu colo, desta feita do modo “cavalinho” e não de lado como antes. Assim acomodada, colocou os antebraços em meus ombros e assim ficamos, como um casal de namorados se curtindo. Algumas pessoas passava ao longe, outras passavam um pouco perto, lançavam um olhar para nós, encobertos pelos arbustos e seguiam.
Num momento, ela lançou um rápido olhar em torno e rapidamente se ergueu e liberou partes da saia que estava presas em nossas pernas, de modo nossos sexos se roçavam, mas separados por sua calcinha e minha calça jeans.
Lentamente ela começou a se mover, para frente e para trás, friccionando de leve, mas sem interrupções. O tesão constante, meu pau doía de tão duro e seus movimentos se aceleraram perigosamente. Aqueles movimentos lentos, aquela fricção, nossos sexos se esfregando, dava mais tesão do que estivéssemos pelados. Ela mordeu os labios contendo um grito e seus olhinhos reviraram. “Uhhhh!...”, fez ela, e senti um tesão impossivel de descrever. “Foi quase...”
- Quase?
- Quase gozei, querido. Que perigo... – Novamente colocou os antebraços em meus ombros e seu rosto vermelho de tesão, aproximou-se do meu,eu podia sentir o calor irradiando. Buscávamos nossas bocas, mas não concretizamos o beijo, prolongando o prazer pelo doce hálito. – Vou te pedir uma coisa, amorzinho... Fica de olho se pessoas se aproximam. Da um toque para que eu pare de me mexer...
- Certo, mãe...
E ela fez o inacreditável. Com apreensão, vi quando pôs as mãos por baixo da saia e abriu minha braguilha. Segurou meu pau latejante daquele jeito conhecido, que já bastava para me levar ao delírio: lentamente tocou-o com a ponta dos dedos e em seguida, lentamente o abarcou com aqueles dedos, aquela mão que parecia veludo. “Mãe, não faz isso...” Ela manipulava a situação com uma generosidade estonteante. Voltou a segurá-lo com as pontas dos dedos de veludo, deslizando suave. Eu a ponto de gemer alto, de quase gritar de prazer. Nossos olhares se encontraram e pude ver a lascívia incontrolável colada em seu rosto, a boca aberta, os olhos arregalados, deveras impressionada com o efeito multiplicado que seus toques causavam.
- Ohhhh... O que é isso? Que coisa maravilhosa. É verdade? Uma vez na vida, mereço...
Soltou meu pau e vi que fez o movimento de afastar a calcinha. Ela se fez muito séria e suspirou fundo enquanto ambos buscávamos o inevitável. Foram varias “esfregadas”, fricção de sua boceta deslizando ao longo. Até que aconteceu a magnifica penetração, deslizando pra dentro, gostoso.
- Ahhhuhhhhh... Eu não acredito que estamos fazendo isso... Uhhhh! Ai, meu tesudooo...
Lentos e suaves movimento se seguiram. Os movimentos discretos, além do cuidado de não despertar a atenção de possiveis olhares indiscretos - afinal, estávamos numa praça publica. Vazia, mas publica, qualquer um que reparasse com cuidado e mais de perto, certamente perceberia alguma coisa - também revelava o imenso carinho entre nós. Perfeitamente encaixados, eu sentia um prazer inominável, que buscava estender ao máximo.O mesmo se dava com ela. Se movia lentamente, discreta, apesar do enorme e poderoso tesão, a ponto de explodir em gemidos e mesmo gritos.
Percebi um casal descendo pela rua. Não pareceram nos notar - ou, se viram foi apenas um casal, onde a mulher estava sentada no colo do parceiro. Mesmo assim, avisei a ela num cochicho "vem alguém..." e com meu aviso, ela ficou quietinha e nos abraçamos ternamente, mas ela se voltou para o casal e vi que acenou para eles. Gelei. Eles se foram e ela com um ar sapeca, juvenil, recomeçou os movimento. Subito, ela acelerou descontrolada crispou os dentes a ponto de ouvir o rilhar, segurando e apoiando as mãos em meus ombros, jogou a cabeça para trás espalhando os cabelos ao tempo que eu senti a onda liquida sair de mim, inundando sua boceta. Ejaculei fortemente dentro dela e, trêmulos, nos abraçamos.
"Ahhh...", ela começou a explosão de um gemido e então colando nossas bocas abafando, não contendo, entretanto, o som rouco e desesperado que saía de nossas gargantas como a lava descontrolada de um vulcão explodindo "...uhhhh! Ahhhh!, Ui! Tá tudo dentro! Foi até o talo! Noooossa! O encaixe perfeito. Seu pau é a medida pra minha xotinha... Aiii, que bom..."
Eu sentia estar como que esmagando seu corpinho frágil, mas enérgico.Por isso, controlei a força de meu abraço. E assim, abraçados, era como se fôssemos um unico corpo, eu e mamãe grudados, como um único corpo. Tremíamos de gozo forte, intenso. Ficamos abraçados bem apertados, amparando um ao outro e pouco a pouco íamos nos acalmando, relaxando. Ficamos assim por vários minutos, onde voltou a reinar aquele estranho silencio que ocorria sempre depois que gozava. Foi assim nas duas vezes que transamos antes e voltava a ser agora. Como se nada existisse no mundo e voltássemos ao inicio de tudo. Silencio de começo de tudo, como estivesse no útero materno, a diferença é que agora seu útero abrigava meu pau...
- Querido?
- Sim, mãe?
- Voce está ouvindo? ...nossas respirações?
- É só o que consigo ouvir mãe... Não ouço mais nada...
- Viu o que a gente fez? Aqui, no parque! Não acredito... Loucos! Somos loucos! Se alguém repara... Ah, filho!
- Mãe?
- Sim, querido?
- Quem era o casal que passou e você cumprimentou?
- Uma amiga. Cliente. O rapaz eu não reconheci.
- Eles me viram?
- Não querido, seu rosto estava encoberto... Não se preocupe. Ela sabe que sou casada, é amiga íntima e sempre falamos de nossos maridos ou namorados dela. Deve ter concluído que estou ensaiando uma segunda lua de mel. Somos confidentes, mas é claro que não conto a ela sobre o problema maior de seu pai...
E, cuidadosamente, nos desencaixamos. Depois do gozo forte,a tranquila tontura, causada por inúmeros fatores. Pelo ato em si e, por ser, minha mãe! Por um instante, tive o temor de que tudo poderia dar errado de modo inapelável. Hora de tomar cuidado. Estava claro a nós dois que havíamos passado da conta e tínhamos de nos desenroscar daquela perigosa situação, onde poderíamos até ser presos por praticar sexo ao ar livre e por cima mãe e filho. Era irônico pensar que nossa maior preocupação era não causar escândalo! Desenroscados e ainda encobertos pela sua longa saia, fechou minha braguilha e sentou num banquinho ao lado. Estendeu a mão, tocando meu braço amigavelmente:
- Vamos, querido... Puxa, esse dia estava desenhado para ser triste. Imagine, meu marido esqueceu meu niver... e olha só o que resultou... Inesquecível! Se escapamos de hoje, devemos dar graças à tolerância do destino. Tenho de te dizer uma coisa: me sinto plena. E saciada...
- Eu também, mãe! Me sinto realizado. - Eu quase falei, mas me contive: na verdade, seu simples toque fazia meu pau endurecer na hora! Felizmente ela não percebeu e eu achava perigoso continuar aquele jogo, em publico.
- Vamos, querido, vamos retomar nossas vidas...
Encerro aqui a história. Contei sob forma de desabafo depois de toda a tensão que esses acontecimentos, permeados de intenso prazer e ouso dizer, de amor. Ter escrito de forma anônima alivia a incrível atração que se deu entre mamãe e eu, mas o grande mistério de nossa atração continua insolúvel. O que contém o toque dos dedos de mamãe a ponto de me despertar meu mais primitivo e também o mais doce instinto? Qual o segredo da inacreditável atração entre nós. Não há duvida de que é extremamente fogosa e fica dificil entender como alguem que gosta tanto de sexo se viu forçada à abstinência. Tenho pra mim que a privação do sexo fez com que ela concentrasse grande parte de sua energia através das mãos. De alguma forma misteriosa, o modo como ela me tocava deve ter desencadeado um processo que chegou ao sexo- ou melhor, retornou à atração primeira, o sexo, onde a vida começa...
Os acontecimentos daquela tarde e começo de noite foram insuperáveis. Nas três vezes em que transamos sem que houvesse intenção explícita, ultrapassamos situações de muito risco para nossas reputações (minha mãe, uma respeitável senhora casada, que forma o casal perfeito com meu pai e eu, o filho de reputação ilibada). E ultrapassamos tais limites até com relativa facilidade, ou seja, não fizemos grande esforço para não se deixar guiar pelos instintos... O que fizemos foi mais do que o ato em si mesmo! Foder a mãe não é uma coisa corriqueira, não pra mim. Pelo que conheço dela, o mesmo acontece com ela. E nós fizemos em público! É um risco que não podemos mais correr.
Admito que provavelmente pode acontecer de foder de novo com ela, ceder a atração irresistivel, mas não em público e correndo tanto risco... Falei com mamãe depois disso e resolvemos não fazer nenhuma promessa - pois desconfiávamos de antemão que não seria cumprida, tal o grau de atração e desejo irresistível que nos tomava conta quando acontecia de estarmos a sós.
Por outro lado, ambos temos consciência de que o desejo não é uma coisa matemática. Se era puro desejo sexual, num momewnto qualquer o mesmo iria arrefecer, diminuir; se acontecer, que aconteça - ou não, quem pode determinar isso? O que sabemos é que o limite entre nós foi inteiramente rompido e quando a sós, o desejo entre nós se tornou a coisa mais natural: cometemos essas insanidades e não fica nenhum sentimento de culpa.
Na verdade, quero acreditar que encontramos a solução intermediária e as tentativas de controle faz é nos atirar nas situações mais loucas e estapafúrdias,como como foi o acontecido em plena praça num bairro classe média de São Paulo, mal encobertos pela noite que chegava e por sorte, pouca gente na rua.
Encerro aqui a série. O que valeria a pena contar, está contado. Não considero um relato erótico, mas um incrível e raro ato de amor. Obrigado, Bia, minha mãe! Minha mãe Beatriz, que respeito e amo. Não fizemos sexo, fizemos amor. Proibido, continua sendo proibido. e justamente por isso, muito tesudo...
No dia 5 de Maio de 2023, estávamos, toda a familia, reunidos na casa de meus pais quando minha esposa anuncia que tem uma grande noticia: vasculha sua bolsa e retira uma carta e mostra a todos, muito feliz, e anuncia:
- Esta carta chegou ontem e propositalmente escondi, para anunciar a grande noticia com a familia toda reunida - e voltando-se para mim - Amor, a empresa está comunicando que deveremos retornar para a Califórnia daqui a dois meses.Não é maravilhoso?
Eu e minha mãe trocamos olhares por vários segundo, poucos antes de gritar "viva!" e aplaudir! No duro? Foi um baque! Por um segundo fiquei tão desnorteado que tive a impressão que todo mundo percebeu e por tabela que eu e minha mãe escondíamos o óbvio! Que tinhamos um caso. O baque se converteu num vazio, um frio na barriga e creio que o mesmo aconteceu com minha mãe! Nossa troca de olhares deve ter demonstrado nossa aflição, mas isso durou apenas alguns segundo... e passou batido. Mas ficou claro que nossos encontros fortuitos e prazerosos terminaram. Pode ter sido só impressão, mas pareceu-me que meu pai e até minha mulher, pareceram notar a palidez que tomou conta do rosto de minha mãe (e talvez eu próprio!). Palidez no momento do anúncio da noticia seguida por um forte rubor.
Um tanto incomodado com essa suspeita, corri a pegar uma garrafa de vinho, abri e enchi nervosamente as 4 taças disponíveis. Só restaqva beber para disfarçar. Nos abraçamos todos. Minha mãe demorou-se no abraço, mas era apenas para dizer: - Tudo vai dar certo! (De fato, foi impressão: ninguem suspeitou nada, foi só o susto...)
Enfim, uma familia super normal: um casal jovem acompanhado pelos pais "dele", de meia idade, almoçando e só faltando o filho pequeno para compor o quadro perfeito da "familia feliz e bem sucedida!" Mas quem seria capaz de imaginar que o filho e a mãe fossem tórridos amantes, mesmo que sem intenção deliberada? Eu pensava no nosso comportamento (eu enganava meu pai e minha mulher; minha mãe enganava a nora e o marido. e que seria imperdoável se tudo viesse a tona. Mas tambem pensava que era irresistível...
(Já pensou se minha mulher tem um amante secreto e meu pai idem? E se meu pai e minha mulher fossem amantes? Acredito que não, queé mera fantasia... Mas, já pensou?)
Fiquei com as ultimas palavras de minha mãe mãe: vai dar certo: Sim, vai dar certo. Mas me confesso com saudades. Ao longo desses dois meses que faltam, seguramente vamos ter momentos a sós...