A série de contos que irei narrar é baseada em acontecimentos reais, com suas profundidades e idiossincrasias, por isso mesmo preciso escrever em detalhes, para que acontecimentos importantes não passem despercebidos.
Quanto passamos a vida inteira procurando algo que não podemos ter isso nos parte a mente, algo dentro de nós quebra, e de repente certos instintos primitivos superam outros igualmente ancestrais, como o instinto de autopreservação e autocuidado, foi o que aconteceu comigo, desde muito cedo.
Para ser mais exato, começou com uma conversa entre amigos numa tarde ensolarada ao ar livre. Eramos seis, exatamente três homens e três mulheres, todos na mesma faixa de idade, aquela da famosa transição para a vida adulta. Dentre esses havia o Alan, um garoto moreno claro, corpo e rosto bonito, pertencente à família mais rica dentre todos nós, um tanto quanto mimado por isso, gostava de ser o reizinho e de chamar atenção.
- O meu eu já medi uma vez, tem 19cm, reto, acho que de grossura média, não é nem fino e nem grosso - disse ele com ar presunçoso.
Estávamos numa discussão besta sobre o que era mais importante para o prazer feminino, a grossura ou o tamanho do órgão masculino, porém nenhum dos meninos, incluíndo eu, falou sobre o próprio órgão, era uma discussão puramente abstrata, até que o Alan trouxe sua fala mais para se amostrar do que qualquer coisa.
- Meu priminho é dotado então - Disse a Sabrina, uma menina muito gente boa, mas que tinha uma quedinha pelo Alan e por isso passava pano para o jeito metido de ser dele.
- Se você acreditar que é verdade né - eu disse irônico já que ele tinha mania de mentir para se vlangoriar.
- Se quiser te deixo brincar com ele mais tarde, certeza que tu vai adorar - retorquiu maldoso, querendo ferir.
- Se for 19cm mesmo até brinco - falei tentando parecer natural para não dar ideia a ninguém, e ri no final para mudar de assunto.
Pode parecer que a gente se odiava né, mas era o contrário, éramos melhores amigos, porém eu odiava esse traço metido nele e ele sabia disso, era o motivo constante de nossas brigas, mas tirando isso era um cara parceiro e carinhoso.
Como eu disse, Alan era o mais rico e tinha a maior casa, por isso todos íamos dormir lá naquela noite, e como eu era seu melhor amigo, ia dormir na mesma cama que ele, já que a regra era meninos num quarto, meninas no outro, porém o Bernard, o outro rapaz, ia dormir no sofá por falta de mais camas na casa.
Quando eu entrei no quarto, Alan estava somente de toalha, e, ao me ver entrar, virou para mim com um sorriso de zombaria e abriu a toalha, deixando exposto toda sua nudez.
Cara, como eu posso descrever aquela cena, imaginem um rapaz magro, porém definido, sem exageros, mas gostoso, a pele morena clara, sem pelos no tronco e com poucos pelos no geral, as coxas grossas de quem gostava de esportes, assim como as panturrilhas, o rosto esbelto de garoto travesso, cabelo estilo militar, e, a cereja do bolo, um membro belo, mais escuro que a pele do corpo, envolta de pelos aparados, à meia bomba.
Fiquei embasbacado e sem reação, instintivamente tentei tirar uma foto mental daquela cena antes que ele se cobrisse novamente.
- Tá bom já de babar no meu pau - disse rindo antes de se cobrir.
- De fato é grande, não vou negar, dessa vez você estava falando a verdade - disse rindo também, a atmosfera era descontraída, de amigos que se entendem.
- Eu nunca ia mentir sobre tamanho de pau, isso é ridículo.
- Foi mal duvidar.
- De boa, e... foi mal o que eu disse.
- Agora vai ter que cumprir a promessa e deixar eu brincar com ele - eu disse brincando, porém com algo mais.
No momento que eu disse ele estava se vestindo de lado para mim, colocando a cueca por debaixo da toalha, e eu tenho certeza que o pau dele ficou duro na cueca, tanto que ele logo se virou de costas para terminar de se vestir e pulou o mais rápido para debaixo do lençol que pude, tentando disfaçar.
- Apaga a luz quando for deitar, Renan.
Internamente eu ri, apaguei a luz e deitei ao lado dele.