Memórias - Parte VII

Um conto erótico de Nantes / Nassau
Categoria: Grupal
Contém 6573 palavras
Data: 16/11/2022 23:37:37

Foram três ou quatro semanas maravilhosas, onde vivia parecendo ter reencontrado a paz e a alegria em viver. Elaine, apesar de sua formação ser de enfermagem, demonstrava algum conhecimento em psicologia e houve uma tarde que usou esse seu saber para me explicar algo que eu já sabia, mas fingia que não. Ele me fez ver que a forma de vida que eu estava levando anteriormente era um suicídio lento e sistemático, onde todos os meus atos eram uma busca de minha ruína. Ruína essa que, segundo ela, era física, financeira e moral.

Quando, em uma das raras oportunidades que fiquei a sós em meu apartamento, refleti sobre isso e não pude negar que ela estava certa. Quer dizer, quase certa. É que, se de um lado meu organismo já dava mostra de estar próximo a um colapso diante das extravagâncias que eu fazia e moralmente eu viva e me sentia como a pior das pessoas desse mundo, quanto à questão financeira, esta estava muito, mas muito longe mesmo, da ruína. Minhas contas bancárias eram abastecidas regularmente por resultados investimentos de uma quantidade de investimentos que me permitiria viver duzentos anos, ou mais, sem nunca ter que me preocupar com isso. E pensar que toda essa fortuna caiu no meu colo, seria motivo para eu rir à toa. Só que não. Na verdade, era o resultado de uma vida que eu nunca deveria ter vivido.

Tirando as lembranças de minha vida passada, longe de São Paulo, ainda no Estado de Goiás, estava eu navegando em um mar de tranquilidade. Tinha companhia durante a maior parte do meu tempo, estando eu acordada e dormindo e essa companhia era capaz de me proporcionar tudo o que precisava: cuidados, da parte de Elaine, diversão, por parte de Jacque e prazeres incontáveis por parte das duas que se revezavam em se entregarem a mim que me deliciava com seus corpos lindos para depois retribuir, me entregando a elas com toda a paixão que o sexo bom permite. Se antes de conhecê-las eu gozava durante o sexo indiscriminado ao qual me dedicava, agora eu sentia a diferença entre um simples orgasmo e o fato de ter prazeres verdadeiros.

Se bem que, com todos esses prazeres, ainda havia duas coisas que precisava. A primeira, era ter uma transa com as duas ao mesmo tempo, pois até então, elas se revezavam em transarem comigo. A outra era o fato de que, apesar de achar maravilhoso o sexo com aquelas duas belezas de mulheres, havia momentos que desejaria ter um homem, com um belo pau socando em minha xoxota, ou no meu cuzinho. Para piorar, nesses momentos eu pensava em Tobias e foram várias as vezes em que me masturbei imaginando ter aquele homem enorme sobre mim, me fodendo de todas as formas.

Cheguei a comentar sobre transarmos, Elaine, Jacqueline e eu, mas ela não se mostrou muito participativa com a ideia. Quer dizer, se gostou, não demonstrou, apenas me olhou demoradamente, acredito que imaginando o que dizer e me fazendo acreditar que eu receberia uma bronca daquelas, mas depois apenas comentou sorrindo:

– O que foi? Já enjoou de mim? Ou já enjoou da Jacque?

– Não enjoei de nenhuma delas. Acho que jamais vou enjoar. Só estava pensando em como seria interessante, já que vocês duas...

Fui impedida de continuar a frase com a boca de Elaine cobrindo a minha em um beijo delicioso. Estávamos nuas, em minha cama, e o beijo evoluiu para passadas de língua em todo o meu corpo que culminaram com a linda mulher deitada entre as minhas pernas e sugando com uma sede inacreditável a minha buceta, me levando ao que seria talvez o meu terceiro orgasmo naquela tarde. Acho que é o terceiro, pois há muito tempo desistira de contar quantas vezes gozava.

Quanto à falta de um homem, não tive coragem de contar a ela que seu marido estava fazendo parte dos meus devaneios eróticos. Tinha medo de que ela, por ciúmes, se afastasse de mim e eu estava empenhada em manter aquele relacionamento que, a cada dia que passava, me devolvia a vontade de viver.

Entre uma transa e outra, surgia a curiosidade sobre nossos passados e, vezes ela, outras eu, íamos contando nosso passado. No meu caso, isso ocorria sempre com a presença de Jacque que começou a demonstrar irritação quando sabia que eu havia contado algo para sua mãe, fazendo até mesmo que eu repetisse para ela alguma coisa já relatada antes para Elaine.

O que existia no meu passado de mais erótico eu já havia contado a elas. O que viera depois do deslumbramento com os orgasmos fantástico com Carlos, pai do meu namorado Rodrigo e com sua filha Jéssica já havia acabado. O que se passou depois foi um período de dominação, onde meu corpo era usando, não só por pai e filha, mas por todos para quem ele resolvia me entregar e ele não hesitava em fazer isso para obter vantagens em seus negócios ilícitos, ou até mesmo pelo prazer de ficar assistindo enquanto eu era usada de todas as formas por homens, cada vez mais horríveis, que ele ia buscar não sei onde para me foder.

Quando Carlos exigiu que eu me casasse com seu filho Rodrigo, pareceu que havia até um entendimento entre eles, pois só foi ele me dizer isso e, dias depois, fui pedida em casamento. Mesmo sabendo que seria obrigada a aceitar, pois meu sogro já tinha me ameaçado com suas chantagens. Porém, o que mais me animou a aceitar o pedido de casamento foi a promessa de Carlos de que, a partir do meu casamento, ele não me usaria mais para seu próprio prazer ou para ajudá-lo em seus negócios.

Animada com a esperança de que aquilo poderia trazer para mim uma redenção, com uma vida normal, casada e podendo planejar constituir uma família, resolvi aceitar. Não se antes fazer de tudo o que podia para descobrir até onde Rodrigo estava envolvido nos negócios do pai dele e até onde ele sabia de suas práticas sexuais, inclusive, com sua própria filha. Descobri que meu agora noivo era uma pessoa inocente, que cuidava e era incluído apenas na parte legal dos negócios do pai e jamais sonharia que sua futura esposa era usada de forma sórdida e baixa. Então tomei uma decisão. Se tinha que me livrar de Carlos, teria também que ficar livre das drogas.

Ciente disso, abri o jogo com Rodrigo que demonstrou mais uma vez o grande amor que sentia por mim. Entendendo meu drama com relação às drogas, pois o resto eu não tive coragem de contar a ele, meu noivo me auxiliou, inclusive, custeando um tratamento em uma clínica especializada. Foi o pior pesadelo que tive em minha vida e, os dois meses de ausência, acabou contribuindo para que eu fosse reprovada de ano na faculdade o que me levou a uma resolução também errada. Abandonei meus estudos.

Agora, livre para cuidar apenas de mim e de meu noivo, me vi envolvida com os preparativos para a festa de meu casamento. Mais três meses se passaram e as pessoas que eu mais convivia era com Rodrigo e Ondina que, a partir do momento em que meu noivado foi oficializado, se aproximou de mim e começou a assumir a direção na organização de tudo. Porém, diferente da filha e do marido, Ondina era uma mulher boa, que me tratava com carinho e respeito e não demorou em que nos tornássemos grande amigas, o que fez com que meus casos com o marido dela ganhasse mais um sentimento, o de remorso.

Assim, entrei em uma fase boa da minha vida. Carlos não me procurava mais, tinha a atenção e a amizade de Ondina e todo o amor de Rodrigo. O único senão era Jéssica que fazia questão de me olhar como se estivesse com uma quantidade de merda grudada em seu nariz.

Acreditando estar livre de meu recente passado onde agi com uma devassa, tive um lindo dia de casamento, com a maioria dos meus parentes presentes, e foram muitos, não escondendo a admiração e até mesmo certa inveja de minha sorte e tive uma lua de mel dos sonhos, viajando para o Caribe e depois embarcando em um cruzeiro na Itália, com destino a Grécia, visitando paisagens de sonhos ou locais onde a história de nossa civilização aconteceu. Foi uma lua de mel de quase um mês e, além de todas as vantagens da viagem de sonhos, também não podia reclamar do meu marido que, além de atencioso, não perdia oportunidade para me foder, o que aconteceu quase que diariamente.

Mas eu sentia falta de alguma coisa. O sexo com Rodrigo era muito bom, com carinhos e cuidados da parte dele. Fiz amor por quase um mês e já há mais de sete era só o que vinha recebendo, mas havia momentos em que eu desejava ser fodida, dominada, usada e abusada, e isso o Rodrigo não conseguia fazer. Ele era muito certinho pra isso e eu não tinha coragem de sugerir isso, receando estragar algo que era tão bom e puro.

Voltei da lua de mel e fomos morar na mansão dos pais de meu marido, mesmo eu tendo o pressentimento que isso não daria certo, como realmente não deu. Convivendo todos os dias, o instinto animalesco daquele homem horrível falou mais alto e não demorou em que ele voltasse a me assediar.

Resisti com todas as minhas forças até que ele, acostumando a conseguir tudo o que queria, apelou para a chantagem e lá fui eu, como uma rês com destino ao abatedouro, entregar-me aos desejos sórdidos dele que, como vingança, buscava sempre as formas mais degradantes de usar meu corpo, obrigando-me a transar com homens para os quais eu jamais olharia.

Não se tratava mais de obter vantagens em seus negócios e tampouco de satisfazer suas fantasias. Depois do meu casamento, Carlos agia como se tivesse a necessidade de mostrar para todo mundo que era meu dono e eu um objeto cuja existência era apenas para a satisfação pessoal dele e, também nem era satisfação sexual, mas simplesmente o seu ego inflado impondo condições degradantes para mim.

Jéssica, ao notar que seu pai voltara a me usar e com ele dedicando cada vez mais de seu tempo comigo, começou a implicar, primeiro comigo e, ao ver que não estava adiantando, com seu próprio pai. Para ela, já era difícil me ver dentro de sua casa sendo tratada como alguém da família por seu irmão e mãe, com o interesse demonstrado pelo pai então, ela pirou de vez e chegou a criar situações em que aquela situação horrível quase chegou a ser revelada aos familiares. Para se livrar desse risco, Carlos enfiou Jéssica em um avião e a mandou ir residir em Paris, com a desculpa de que iria para lá para complementar seus estudos.

A situação ficou realmente insustentável quando Carlos, em sua ânsia de me ver sendo possuída por vários homens, descobriu um local na cidade onde se praticava o dogging e passou a me levar lá com frequência. Foi muito difícil suportar os abusos sexuais a que fui exposta, pois ele agia como se fosse um diretor de fodas, dizendo como cada homem deveria me comer e sua criatividade nunca se esgotava, com ele sempre criando situações novas.

Foi nessa hora que resolvi por um fim naquilo tudo e conversei com Carlos, chegando a ameaçá-lo de revelar tudo o que estava acontecendo para Ondina e Rodrigo e ele percebeu que eu estava falando sério. Então veio o maldito dia em que todo o esquema dele foi por água abaixo.

Carlos havia programado uma suruba em um sítio que ele alugou para esse fim. Convidou alguns de seus mais seletos amigos, contratou duas garotas de programa e três travestis e depois me informou que queria a minha presença lá e que eu deveria transar com todos, inclusive, os travestis. Cansada daquela vida, disse-lhe que não e ele voltou a usar a ameaça de chantagem.

Como eu estava decidida mesmo a não mais ceder às exigências daquele homem a quem eu odiava com todas as minhas energias, inventei uma atividade social para que o Rodrigo me levasse. Carlos, informado disso no último minuto, nada pode fazer e foi para a sua suruba privada, dessa vez, sem a minha companhia.

Aquilo fez com que nosso relacionamento, que já era ruim, ficasse ainda pior. Ele passou a exigir de mim pelo menos uma foda por dia e já me pegava até mesmo na nossa residência, sem demonstrar o menor respeito por mim ou por sua família. E, como não poderia deixar de ser, chegou o dia em que fomos surpreendidos por Ondina.

Foi terrível ser acusada por minha sogra, a quem eu aprendera a amar e a respeitar como se fosse uma mãe, e era assim que ela agia comigo. De repente, ela se tornou a minha pior inimiga e me acusou de ser uma interesseira que, não contente de atingir o meu objetivo de conseguir uma escalada social, tinha agido pelas suas costas e destruído sua família. Aquilo para mim foi muito dolorido e só não doeu mais ao ver o rosto de decepção do pobre Rodrigo que, com uma ingenuidade acima de qualquer outra, nunca percebera que existia algo de podre no meu relacionamento com seu pai.

Os problemas poderiam ter parado aí, mas Carlos tinha que dar um jeito de deixar tudo ainda pior e mandou entregar os vídeos que tinha em seu poder aos meus pais. Nesses vídeos, todos editados, apareciam apenas os momentos em que eu gozava horrores ou que estivesse levando picas em todos os meus buracos. Meu pai teve um enfarto e ficou inválido e minha mãe me proibiu de aproximar deles. Nunca mais tivera notícias deles e sequer sabia se ainda viviam. Mas nada disso importava mais, porque, a partir daquele dia, tudo o que eu desejava era morrer.

Lógico que, com toda a sujeira entre Carlos e eu sendo revelada, o normal seria uma separação com a exigência de que eu sumisse das vistas daquela família e jamais deveria aparecer. Mas o destino, ou melhor, Rodrigo, agiu para que isso não acontecesse.

Desesperado em descobrir o que se passava entre a esposa e seu pai, Rodrigo, dois dias depois, teve seu carro esportivo atingindo por uma carreta em uma rodovia. O choque foi de frente e, testemunhas que depois foram compradas para mudarem suas versões, contaram que foi ele que levou seu carro de encontro ao outro veículo, morrendo de forma instantânea.

Então veio ao meu conhecimento uma informação que, nem nos melhores dos meus sonhos, jamais imaginaria que pudesse acontecer. De repente, com a morte de Rodrigo, eu me tornara uma das mulheres mais rica desse país.

Acontece que, para se livrar de processos judiciais, tudo o que Carlos dirigia era em nome de seu filho Rodrigo. Quando digo tudo, era tudo mesmo. Não havia um patrimônio, uma empresa, um investimento ou qualquer outro bem que representava algum valor que não estivesse no nome do meu falecido marido e eu, como viúva, tornara-me herdeira de toda aquela fortuna.

Levei quase um mês para me recuperar da dor da perda de Rodrigo. Não que meu amor por ele fosse tão forte assim, mas pelo simples fato de me julgar culpada por sua morte. O fato de me tornar imensamente rica também bagunçou minha mente, fazendo com que eu demorasse um pouco a agir, porém, mesmo tendo demorado, não havia nada que Carlos pudesse fazer para recuperar o que era seu. Ele continuou a agir como se fosse o dono de tudo até que eu, em uma bela e morna manhã de novembro, saí do meu habitual torpor de culpa, empurrei meus remorsos para um canto bem escondido e partícula da minha mente e resolvei que chegara o momento de minha vingança.

E para levar a cabo essa vingança, eu tinha muito mais do que a faca e o queijo na mão. Eu tinha a faca, o queijo, a tábua e as bandejas onde o queijo seria servido. Como se diz na minha terra, eu tinha condições de dar as cartas e ainda jogar de mão. Quem gosta de jogar baralho vai entender o que digo. Na verdade, o ditado é esse, mas eu sabia que tinha muito mais. Eu estava em condições de embaralhar, cortar o baralho, distribuir as cartas e ainda jogar de mão. Traduzindo isso, eu tinha o dinheiro e todo o poder que esse dinheiro podia me dar.

No dia em que cheguei a esse ponto da narrativa às minhas novas amigas, ou seriam novas amantes, fiquei impressionada ao ver que Elaine, a despeito de tudo o que acabara de lhe contar, demonstrou apenas uma preocupação. Olhando fixamente para mim, ela quis saber:

– Depois disso, você deve ter procurado seus pais. Não procurou?

Um sentimento de angustia me dominou ao ouvir aquela pergunta. Eu fizera uma única tentativa de entrar em contato com eles, porém, minha mãe me expulsou de sua casa ordenando, categoricamente, que eu jamais aparecesse na sua frente e que ela não tinha mais filha. Não precisou que eu explicasse isso para Elaine. Minha vizinha e atual benfeitora podia ser uma vadia quando estava comigo na cama e também sabia que ela e sua filha transavam com frequência, embora nunca tenha testemunhado uma transa delas, porém, ela era mãe. E a mãe mais atenciosa e carinhosa que alguém pode desejar e isso eu podia sentir na forma como ela se decidira por cuidar de mim. Na verdade, não seria demais dizer que Elaine salvou a minha vida. Por isso, não estranhei quando ela declarou de forma decidida:

– Isso não pode ficar assim. Nós temos que dar um jeito de você se reconectar à sua família. Que coisa triste, eles só têm a você. A gente precisa dar um jeito nisso.

Acreditando que Elaine, que sequer conheciam meus pais, jamais encontraria um meio de tentar uma aproximação minha com eles, não respondi nada a ela e logo já tinha esquecido aquela conversa.

A gente se alternava contando nossas histórias. A diferença é que Elaine evitava contar a sua quando Jacqueline estava presente e, quando isso acontecia, era eu a contar a minha.

Segundo Elaine, e como ela deixou transparecer quando me falou sobre o relacionamento dela e Tobias pela primeira vez, ela resolveu pagar a ele na mesma moeda e, para perdoar a traição dele, resolveu que ia traí-lo também.

Então ela continuou sua narrativa em uma tarde em que Jacque estava ausente, se dedicando aos treinos de sua equipe de voleibol.

(NARRATIVA DE ELAINE)

Como eu estava contando, ao olhar para baixo, notei que o pau de Tobias estava super duro, demonstrando uma excitação que eu não esperava dele, uma vez que acabava de lhe informar que havia decidido ir para a cama com outro homem. Então me ocorreu que a ideia que me ocorrera, de pagar ao meu marido na mesma moeda, havia nascido em momentos em que, imaginando ele e sua amante nos braços um do outro, fiquei extremamente excitada e cheguei até mesmo a me masturbar com isso.

Lógico que, depois de gozar intensamente com dois dedos atolado em minha buceta e o polegar fazendo movimentos circulares em meu grelinho, veio um vazio e me ocorreu que eu tinha sentido tesão em saber que era corna e aquilo me desconcertou. E agora, via que meu marido, ao tomar conhecimento de que também seria corno, estava se mostrando muito excitado. Embora confusa com essas ideias desencontradas, pensei muito no assunto antes de, percebendo que não chegava a nenhuma conclusão, deixei para pensar no assunto depois. Agora, tinha algo mais importante para pensar que era escolher o homem que eu usaria para me vingar de Tobias.

Engraçado como somos capazes de imaginar as cenas mais impressionantes e até usar essa imaginação como eu fiz para atiçar meu marido e depois descobrir que, na prática, a teoria é um pouco mais complicada do que parece. Digo isso porque, por mais que eu tentasse fazer uma opção entre os homens mais próximos de mim, não conseguia me decidir por nenhum. Para dizer a verdade, não havia nenhum deles que me chamava a atenção no que se refere a desejos sexuais.

Havia também um problema a ser resolvido com Tobias. Depois daquela conversa que tivemos, ele voltou no assunto e praticamente exigiu que, se eu fosse realmente transar com outro homem, que deveria avisar ele antes. Discutimos muito a esse respeito, onde eu alegava que não devia isso a ele, uma vez que eu só ficara sabendo de seu caso depois dele ter fodido a garota e ele parecia fechar questão dizendo que, sem essa condição, ele não aceitaria.

Essa discussão levou a outras discussões e, entre nossas conversas, acabou por Tobias voltando para casa e voltarmos a ter uma vida normal, inclusive, no que se refere a sexo, com a diferença que eu percebia que, depois da traição, nosso sexo era mais intenso, com mais pegada de ambos os lados, e até mesmo com alguns xingamentos de um para outro que acabavam por nos deixar mais excitados que ofendidos.

Então me ocorreu uma ideia que levaria nosso relacionamento a outro patamar. Depois de uma foda esplêndida, enquanto ele ficava tocando seu ombro onde eu havia cerrado os dentes enquanto gozava, deixando ali a minha marca e eu tentava baixar meus batimentos cardíacos que foram às alturas diante do orgasmo fantástico que havia acabado de atingir, ficamos apenas nos encarando. Então, quando finalmente consegui falar, fiz uma pergunta que veio do nada. Sem ter premeditado nada, apenas perguntei:

– Você consegue gozar assim quando fode a Carina?

Carina é a putinha filha de nossos amigos Eunice e Fred que deu para o meu marido. Ele me respondeu depois de hesitar um pouco:

– A primeira vez foi muito boa, pois era uma novidade. Uma mulher diferente. As outras duas já nem tanto. – Como isso não respondia bem à pergunta que havia feito, continuei olhando fixamente nos olhos dele e ele não demorou a entender e logo se corrigiu: – Se você quer saber se foi tão intenso e tão bom como agora, não. Aliás, já que estamos falando sobre isso, é bom você saber que nem mesmo contigo era tão intenso antes. Acho que esse negócio de traição mexeu com sua cabeça.

– É verdade, acho que mexeu mesmo, mas não foi só com a minha não. Você também anda agindo de forma mais selvagem. Está mais intenso.

– Bom saber disso. Assim você não vai mais precisar transar com outro homem.

Vasculhei no olhar de Tobias o que ele realmente queria dizer com isso e não vi na forma como ele me encarava de volta nenhum alívio. Então, resolvi provocá-lo:

– Vai sonhando. Querido. Você vai ter que aprender que chumbo trocado não dói. – Como ele me olhou, agora com um brilho diferente e sorriu, emendei: – Ou dói em intensidades iguais para ambos.

Em seguida, veio a pergunta que eu jamais esperaria partir dele:

– E então? Já decidiu que vai ser o sortudo que vai poder experimentar como é bom foder essa xoxota?

– TOBIAS, ME RESPEITE.

Apesar de gritar com ele e também usar o travesseiro para atingi-lo, ambos ríamos desse comentário. Mas eu não deixei passar a oportunidade para espicaçar mais ainda e disse, dessa vez baixinho:

– Mas não se preocupe. Você não vai escapar de ganhar um belo par de chifres para enfeitar essa sua cabeça de corno.

Pra que eu fui falar daquele jeito? Mal acabei de encerrar a frase e o pau de Tobias já estava duríssimo. Nem nas nossas melhores performances sexuais, ele havia reagido tão depressa depois de ter gozado tão intensamente, pois ainda sentia sua porra farta escorrendo de minha xoxota. Como estávamos deitados de lados, de frente um para outro, senti seu pau pressionando minha coxa e aquilo me deixou impressionada, tão impressionada, que, enquanto olhava com admiração para o rosto dele, fui levando a mão para baixo até alcançar aquele feixe de carne que me cutucava procurando uma brecha para se colocar entre minhas pernas. Então fiz algo que poderia parecer uma grande loucura, porém, não naquele momento, pois aquele tesão todo não poderia jamais ser desperdiçado.

Ao segurar o pau de Tobias, notei que ele estava todo melado pelo nosso gozo. Então fui me virando de costas para ele, ficando na posição de conchinha. Levei minha mão novamente para baixo, segurei seu pau e o direcionei para a entrada do meu cuzinho, esfregando a cabeça na entrada dele para deixar bem lubrificado. Depois ainda usei a mão para colher um pouco da porra que escorria de minha buceta e levar até meu cu que piscava de tesão, enfiando dois dedos dentro dele. Finalmente me dei por satisfeita, segurei o pau de Tobias na portinha do meu cuzinho e falei com voz manhosa:

– Vem meu macho. Fode o cuzinho da sua mulherzinha. Aproveita agora para foder bem gostoso porque logo, logo você não vai ser o único a me comer por trás.

Eu poderia ter me arrependido de ter dito aquilo. Tomado de um tesão indescritível, Tobias socou seu pau de uma só vez em meu rabinho e eu iniciei um grito que, para não acordar as meninas, mordi a fronha do travesseiro. Mesmo assim meus gemidos continuavam altos enquanto ele socava o pau em mim como se estivesse desesperado. Não demorou em que a dor fosse se transformando em prazer e gozamos novamente juntos, dessa vez, sem conseguir conter alguns gritos.

“Que se fodam as meninas! – Pensei em meu desvario: – A Diana já tem mais de treze anos e não demora muito vai estar com a idade da Carina. Ou seja, logo ela vai saber como isso é bom.”

Olhei para trás e fiquei preocupada ao ver que Tobias estava prostrado na cama, como se estivesse sem sentidos. Dei-lhes alguns tapinhas nas duas fazes repetindo seu nome com voz preocupada, até que ele abriu os olhos, me dedicou seu mais lindo sorriso e depois falou:

– Sossega mulher. Eu ainda estou vivo. Mas não sei se por muito tempo, pois se você continuar me fodendo desse jeito que fez hoje, logo vai ter sucesso na sua intenção de me matar.

– Seu idiota! – Foi o que consegui dizer antes de beijar sua boca com muita intensidade.

Ainda continuamos a conversar sobre como foi bom nosso sexo e de como ele estava melhorando e Tobias, a certa altura, confessou que todas as vezes que eu tocava no assunto de ir para a cama com outro homem, ele ficava com muito tesão. Comentei com ele se esse tesão que ele sentia era por saber que seria corno e ele respondeu:

– Por saber não. Eu não acredito que você vai ter coragem de transar com outro. Mas que sinto um tesão enorme quando você fala que vai sim transar, isso é verdade.

– Ouvindo você falar assim, estou quase me convencendo que você quer ser corno.

Tobias pensou muito e achei que tinha passado do ponto o deixando bravo, mas ele mesmo se encarregou de mostrar que eu estava errado, dizendo depois de um longo silêncio:

– Nunca achei que um dia falaria isso, mas se o que você quer dizer é que eu sinto tesão em imaginar você transando com outro, a resposta é sim. Eu sinto muito tesão e até já bati punheta projetando essa ideia em minha cabeça. – Eu já ia responder dizendo que ele devia estar louco, quando ele soltou o argumento que me deixou sem resposta: – Mas você deve entender isso, pois acabou por sentir tesão em me imaginar com a Carina e até gosta que eu fique relatando como foi nossa transa. Então, você sabe muito bem o que eu quero dizer com isso.

Não precisei pensar muito para me dar conta que tudo o que Tiago dizia, era a mais pura verdade.

(ELAINE INTERROMPE O CONTO DE REPENTE)

Nesse ponto da história, Elaine olhou para mim que, sem perceber, levara a mão para meu seio e apertava o bico por cima do fino tecido da camisola que eu usava e, rindo, provocou:

– Olha só essa vadia. Daqui a pouco vai tocar uma siririca na minha frente.

– Nossa! Nem me fale! Estou com a xoxota pingando de tesão. Também, uma foda como essa me deixou acesa. Continue com isso que vou acabar dando o cuzinho para o Tobias.

– Sua vadia. Não se satisfaz com a esposa e a filha dele e ainda quer sentar no pau dele/?

– E como! E espero que seja grande o suficiente para me fazer gozar horrores.

– Você está muito assanhada, viu Lê? – Brincou Elaine rindo muito e depois, mais séria, encerrou: – Mas pode ficar tranquila que você vai experimentar aquele pauzão sim. E eu acho que ele é do tamanho exato. Já medi é tem um pouco mais que dezoito centímetros, só que é muito grosso.

– Hum, que delícia.

– Vagabunda.

No mesmo tempo em que me ofendia, Elaine me ativava uma almofada. Com muito tesão, fui para cima dela e iniciamos uma luta corporal que só encerrou quando, já sobre ela que se deixou vencer temporariamente, nossos rostos ficaram frente a frente e iniciamos um beijo alimentado por nosso tesão que foi se estendendo ao ponto de que, não fosse pelo avançado da hora, teríamos transado ali, no chão da sala de visitas do apartamento dela.

E essa providência de pararmos a tempo foi bastante oportuna, pois não demorou três minutos e Tobias entrava no apartamento nos encontrando sentadas no chão, uma bem próxima à outra. Seus olhos brilharam, principalmente ao caírem sobre meus seios que, por força do tesão de Elaine que puxara minha camisola para baixo, estava com um deles expostos, com o bico durinho apontando para frente em um convite para ser chupado.

Senti o olhar dele sobre meus seios e, imediatamente, olhei em direção ao seu pau que parecia querer fugir da calça social que ele usava. Elaine, percebendo a cena, sorriu para mim com seu jeito malicioso.

Dei uma desculpa qualquer e corri para meu aparamento. Como era costume nosso, sempre usávamos as escadas, principalmente quando usávamos roupas mais ousadas, como o exemplo daquele momento em que eu trajava apenas uma camisola curta e uma calcinha minúscula.

Dizíamos que isso era uma forma de evitarmos ser surpreendida assim no elevador. Entretanto, ríamos da possibilidade de um dia encontrar o zelador do prédio nas escadas e brincávamos com essa situação, dizendo uma para a outra o que faríamos com o pobre homem se isso acontecesse.

Nos dois dias seguintes Elaine teve alguma atividade e não nos vimos, mas Jacque não ficou sem aparecer no meu apartamento onde nos beijamos muito, com nossas mãos explorando os corpos uma da outra. Mas não chegamos a transar de fato.

Quando finalmente Elaine e eu tivemos uma tarde juntas, estávamos em meu apartamento, porém, Jacque estava presente e assim ela não quis prosseguir com sua história e tive que continuar a minha.

Então eu estava em uma situação privilegiada, com todo o dinheiro e o poder de decisão concentrados sobre mim. Assim, não demorei a começar a agir. Minhas primeiras decisões foram a de afastar Carlos da direção das empresas, procurando encontrar pessoas de minha confiança para assumir o lugar dele, o que era muito difícil, pois muito dos homens que conheciam bem as empresas, sabiam qual o papel que eu desempenhava quando Carlos era o chefão e muitos até mesmo haviam me fodido. E muito.

Sabendo que não estava preparado para aquilo, pensei muito sobre a questão. Nesse tempo, percebi que havia um senhor, de aproximadamente cinquenta anos que, embora estivesse presente em algumas das orgias promovidas por Carlos, nunca me tocara e que, agora, se aproximava de mim. A princípio, fiquei muito desconfiada, mas logo vi que ele me dava bons conselhos e não tentava tirar proveito da situação.

Resolvi fazer um teste e, em vez de dar a ele qualquer poder de decisão, comecei a pedir orientação a ele para tudo o que fazia e não demorou muito para perceber que seus conselhos eram sempre corretos e, mais uma vez, não havia nele a intenção de se aproveitar da situação. Decidi ser direta e perguntei a e ele quais eram suas intenções, ficando estarrecida com a resposta.

O Senhor Dinei, esse era o nome dele, foi sincero ao confessar que, durante toda a sua vida, fora apaixonado por Ondina, sendo que ela foi sua primeira namorada e ele o dela. Carlos, na época o melhor amigo de Dinei, ao ver a felicidade dos dois, resolveu agir e conquistou Ondina, tirando sua virgindade e logo a engravidando, motivo pelo qual se casaram.

Dinei nunca procurou vingança contra Carlos e jamais se casou. Seu grande amor sempre foi Ondina e ele se deixou ficar próximo ao seu rival, o ajudando e acreditando que, com isso, estaria beneficiando o seu grande amor.

Não é preciso sequer contar aqui que Dinei sofria muito com a forma como Carlos mudou e como conduzia seus negócios, inclusive, seu casamento, chegando a conclusão que Ondina não era feliz naquele casamento. Também deu a entender que era do conhecimento dela o relacionamento de Carlos com a própria filha e ela lutara com todas suas forças para que aquilo tivesse um fim, porém, não conseguiu, principalmente por que Jéssica era igual ao pai. Não tinha escrúpulos nem moral e usava o sexo como uma arma para atingir todos os seus objetivos.

Sabendo disso, tomei uma decisão que achei que seria o mais correto. Pedi para que Dinei fizesse um inventário de tudo o que eu tinha, o que poderia ser vendido com facilidade e o que deveria ser mantido por ser lucrativo.

O homem deu mostras de entender exatamente o qual era minha intenção, pois não demorou a me informar quais eram as empresas que davam mais lucros, porém, só deixando entrar nessa relação aquelas que agiam dentro da legalidade. Deu também uma estimativa de quanto poderia ser conseguido com a venda de todo o resto, como também de fazendas, vários imóveis, inclusive, um prédio de salas comerciais bem localizados.

O resultado seria que dava para manter algumas empresas que deixariam seu proprietário com um padrão de vida alto e o dinheiro que poderia ser conseguido com a venda do resto equivalia a algumas vezes o valor de uma mega sena acumulada.

Quando estávamos concluindo meus planos, que eu ainda não tinha revelado inteiramente ao Dinei, Jéssica se tornou um problema. Primeiro ela deu alguns telefonemas me ameaçando e depois disse que viria ao Brasil para reconquistar tudo o que era seu por direito na justiça e que, depois de conseguir seu intento, devolveria tudo ao seu pai.

Nessa hora descobri algo a mais sobre o poder do dinheiro. Jéssica estava na Europa, vivendo à custa do dinheiro que agora era meu. Sem vacilar, mandei cancelar todos seus cartões de créditos, esvaziei o saldo das contas conjuntas que ela mantinha e a deixei sem nada, com o recado de que, se ela quisesse guerra, era exatamente isso que ela teria.

Sem nenhum dinheiro e sem tem a quem recorrer, pois em sua arrogância nunca se prepara em fazer amigos, ela não teve outra alternativa que não a de ficar quieta lá onde se encontrava. Fizemos então um acordo onde ela receberia algum dinheiro, mas apenas o suficiente para que ela tivesse uma vida de padrão médio alto. Ela reclamou muito, mas quando eu disse que, se ela quisesse ter sua vida de riquinha, que fosse trabalhar para isso, deixando claro que o único trabalho que ela conseguiria fazer era vender seu corpo, ela sossegou e nunca mais me deu trabalho, mesmo porque, meus atos seguintes a tirariam definitivamente da minha cola, deixando-a ao encargo de outros.

Depois me aproximei de Ondina que, embora sem aquele tratamento de outrora, aceitou conversar comigo. Foram muitos dias de troca de informações até que eu conseguisse arrancar dela a confissão de que ela também nunca havia deixado de amar Dinei. Fiz a aproximação dos dois e, no final, fiz a seguinte proposta.

Todas as empresa que não foram vendidas seriam transferidas para Ondina que, juntamente com Dinei, as administrariam. Para isso, coloquei apenas três condições:

A primeira era nunca deixar que Carlos assumisse qualquer cargo nessas Empresas e nem movessem uma palha sequer para ajudá-lo no futuro. Notei que ambos gostaram dessa condição e não teriam problemas em cumpri-la;

A segunda se referia à Jéssica e se tratava de dar continuidade ao que já havia combinado com ela, incluindo, apenas, que essa ajuda a ela só seria válida enquanto ela se mantivesse longe do Brasil.

A terceira se referia a mim que, informando aos dois que venderia todas as demais empresas, imóveis e demais bens, com exceção da mansão onde Ondina vivia que teria a posse transferida para o seu nome e usaria o dinheiro resultante dessa venda da forma que bem desejasse. Porém, na última hora acrescentei mais uma condição que foi a de que ambos, Ondina e Dinei, estavam proibidos de tomarem qualquer providencia no sentido de me encontrarem.

Com isso, queria deixar claro que estava me desvinculando totalmente daquela família e do meu passado. Condições aceitas, as papeladas começaram a ser providenciadas e as vendas dos demais bens tiveram mais sucesso do que eu previra. Mas minha maior felicidade foi ver Carlos na minha frente, furioso ao saber que, além de não ter mais onde morar, fora despojado de seu carro de luxo e agora teria que usar o transporte público. Foi a última vez que o vi.

Minha história poderia se encerrar aí, porém, fiz uma última tentativa de me aproximar de meus pais. Assim, com presentes caríssimos, fui até a casa deles de onde minha mãe me expulsou, com todos os presentes que eu levara e com a informação de que ela não tinha mais filha. Só depois disso fiquei sabendo que meu pai tivera um problema de saúde e tentei ajudar financeiramente, Mais uma vez fui expulsa e toda a ajuda que ofereci foi recusada.

Desnorteada, Comprei um carro de preço médio, algumas malas e sacolas que foram sendo cheias por roupas que eu também comprava. Depois disso, com um carro novo e nenhuma peça de roupa, sapatos, ou qualquer coisa que me pertencera no tempo em que eu fizera parte daquela família, peguei a estrada e vim parar aqui em São Paulo onde comprei esse apartamento e depois, solitária e carregando essa culpa enorme, sem poder sequer ter notícias de meu pai, fui me entregando às bebidas e, só com muito esforço, consegui me manter longe das drogas.

Afinal de contas, eu não precisava mais usar drogas. Minha droga era o sexo e não tinha um dia em que eu não saia em busca de algum homem, ou mesmo mulher, para poder saciar o meu vício. Essa estava sendo a minha vida. Corria aceleradamente em direção à morte até o dia em que, quase atingindo meu objetivo, me deparei com um anjo de um metro e noventa e quatro de altura no elevador e depois com seus outros dois anjinhos.

Nesse momento de minha narrativa, não conseguia enxergar nada, pois meus olhos estavam cobertos com as lágrimas que também escorriam pelos meus olhos. Mas ainda consegui, em meio ao meu pranto, ouvir a voz carinhosa de Elaine que me abraçava:

– Não são dois anjinhos não. São três. Você ainda vai descobrir o quanto a Diana é uma garota adorável.

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Comentários

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Cara, nem sei o que falar! Só me resta elogiar! Parabéns por mais um excelente conto! Uma história excepcional!

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Lesbianismo não é a minha praia, mas estou gostando muito da história. Parabéns !!!

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