De ex-acompanhante para recatada e do lar

Um conto erótico de Simone
Categoria: Heterossexual
Contém 1720 palavras
Data: 18/11/2022 17:25:36

Durante alguns anos da minha vida, fui bailarina e acompanhante ( palavra chic para prostituta ). Sou loira de olhos azuis, um belo corpo, e muito safada na cama, pois aprendi muitas coisas na profissão.

Agora, estou casada, e vou contar para vocês, como acabei largando a vida da noite, e virei uma dona de casa, casada e feliz.

Eu já estava há um ano e meio como acompanhante de luxo em uma casa noturna aqui da minha cidade, quando conheci o Luís. Em sua primeira noite na casa, ainda meio envergonhado, veio conversar comigo. Tímido, ele me fez perguntas sobre a minha vida, coisa que os clientes mais experientes jamais faziam, pois chegavam, escolhiam, comiam e pagavam.

Ele, não.

Demorou um pouco até que eu o levasse para fora, e indicasse o caminho do motel. Afirmei que lhe faria um desconto, já que era sua primeira vez, e alertei que ele iria se divertir mesmo.

No motel, fiz trabalho de primeira com ele. Assumi o controle, e ele foi incrivelmente carinhoso.

Beijei ele todinho. Ele era bonito, cheiroso, e tinha um pau bonito. Apesar de muito tímido, era um gato. Pele bem clara, cabelo preto, olhos negros, e um sorriso apaixonante.

Sentei nele, e o fiz gozar como um louco. Depois, tirei a camisinha e iniciei uma boquete, deixando o pau dele duro novamente, e fazendo ele gozar com a boca.

Ele pagou, e me disse que eu era a mulher mais perfeita que ele já tinha conhecido. Que nunca tinha trepado daquele jeito. Eu ri.

Nas noites seguintes, ele vinha quase sempre, na esperança de me ver. Conversávamos um pouco, ele querendo saber minha história, e eu, meio que preocupada de perder a noite sem uma grana. Para minha sorte, ele passou a me levar para motéis mais caros, e foi aprendendo do que eu gostava na cama, o que foi deixando o trabalho mais prazeroso.

Uma noite, ele chegou um pouco tarde, e me viu saindo com um cliente, o Pedro.

Pedro era negro, tinha um pau enorme, e sempre castigava as meninas. Comigo não era diferente. Não que ele fosse bruto, pelo contrário, era bem carinhoso, mas o pau era realmente uma bengala preta.

Não consegui deixar de ficar pensando na cara do Luís, me vendo saindo com o Pedro. E enquanto chupava aquele enorme pau preto, imaginava se Luís voltaria para me ver. Depois, quando Pedro me puxou e meteu em mim, resolvi desencanar. Afinal, o que eu queria? Que Luís fosse meu? Logo eu, uma puta?

Resolvi esquecer o assunto, e curtir o momento com aquele negão. Afinal, estava sendo bem fodida e ainda ganharia. Noite perfeita.

Pedro me fez gozar duas vezes, antes de eu conseguir tirar leite daquela rola preta destruidora. Foi uma noite daquelas.

Como eu prévia, Luís sumiu. Eu continuei trabalhando, saindo com clientes sem graça, que não saíam do velho papai-mamãe, gozavam rápido e quase nunca me faziam gozar. Ao menos pagavam.

Foi numa dessas noites, que Pedro me convenceu a sair com ele e outro preto, amigo dele. Cobrei o preço de três saídas, pois já conhecia o pau de Pedro, e se o outro preto fosse parecido, eu poderia sair de lá descadeirada.

Me comeram de tudo que é jeito. Fiz anal pela primeira vez com o preto amigo do Pedro, que tinha um pau menor, para minha sorte. Confesso que ele sabia usar o pau, metia gostoso, o safado. Pedro não meteu atrás, porque sabia que seu pau era grande demais.

Me pediram para que eu os fizesse gozar com uma boquete. E assim eu fiz. Trabalho de profissional.

Depois dessa noite, ainda saí umas duas vezes com esse preto, e uma ou duas vezes com Pedro.

Então Luís reapareceu. Calado, tímido, percebi que sua mão tremia ao falar comigo.

Naquela noite, ele me beijou de um jeito diferente. Notei que ele estava realmente com muitas saudades de mim, e eu confesso: também estava com muita saudade dele. Transamos gostoso.

Ele voltou a vir frequentemente na casa de show.

Uma noite, ele chegou e me viu saindo com outro preto, o Carlos, cliente antigo. Pensei que ele sumiria de novo, mas não. Ele continuou voltando, e me tratando cada vez melhor.

Foi então, que ele chegou uma noite, parecendo um pouco mais nervoso. Nós sentamos em uma mesa no canto, e ele veio falando rápido e meio gagueijando.

- Simone, eu quero te perguntar uma coisa... Você tem vontade de sair dessa vida, sabe? Casar, sei lá? Ter uma família, essas coisas?

- Eu não sei... - respondi.

Ele me olhou nos olhos.

- Casa comigo? Eu tiro você dessa vida... Eu... Eu... Casa comigo?

Fiquei chocada. Não esperava isso. Respondi que teria de pensar, pois no fundo nem mesmo o conhecia direito. Talvez ele estivesse apenas confuso sobre mim, mas casar? Pedi que ele também pensasse bem sobre o assunto. Pedi que ele fosse embora. Que voltasse dentro de alguns dias, se ainda quisesse mesmo isso. Ele levantou, me beijou no rosto e falou:

- Claro que lhe dou uns dias para pensar, mas tenha certeza. Em uma semana volto aqui, repetir o pedido.

Naquela noite eu fiquei tão nervosa, que praticamente tirei o Pedro dos braços de uma japonesa que trabalhava com a gente, e o levei a força para o motel.

- Hoje, te dou de graça, negão. Preciso de uma trepada pra me tirar todos os problemas da cabeça.

Foi a trepada da minha vida. Chupei, sentei, rebolei, fiz de tudo naquela piroca preta. Louca tentando entender o que Luís queria, mandei Pedro meter por trás, mesmo sabendo que seu pau era gigantesco.

- Vai preto, soca essa rolona na minha bunda, vai... Soca gostoso, negão safado!

Ele acabou me comendo por trás, e acabou gozando dentro da minha bunda. No desespero nem exigi camisinha, tinha esquecido de tudo.

Saímos do motel, e pedi que ele me levasse pra sua casa. Não queria ficar sozinha. Mas ele era casado, não era da cidade, apenas vinha a trabalho e aproveitava para pegar umas putas. Mas ligou para o preto amigo dele, e perguntou se tinha problema de eu passar a noite na casa dele. Explicou que eu não cobraria nada, e prometeu que não haveria nenhum problema. Ele acabou aceitando. Na verdade, queria me comer de graça.

Pedro me deixou na casa dele quase meia-noite, e acabamos trepando até umas cinco da manhã. Quase matei o preto de tanto dar pra ele. Chupei, dei a buceta e a bunda. Fiz ele gozar três vezes. Quase morreu, mas serviu para o que eu queria. Tentar esquecer o Luís.

Na verdade, só me fez esquecer enquanto me fazia gozar na sua rola preta, pois quando sai de lá de manhã, a imagem de Luís não me saia da cabeça

Na semana seguinte, sai com seu Ikeda, um japonês, cliente da casa, um gaúcho loiro de meia idade que ficou me chamado de chilena, e um casal de férias.

Nas outras noites, só dancei e servi mesas. Não tinha mais gosto pela coisa. Depois da noite de sexo desesperado com aqueles dois negros, parecia que nem os outros clientes me davam tesão mais.

Então na nona noite, entra pela porta ele: Luís.

Terminei de atender uma mesa, e fui falar com ele. Voltamos para a mesma mesa da noite do seu pedido. Ele me olhou nos olhos, segurou minha mão e perguntou com voz baixa:

- Então, Simone. Você pensou? Eu quero me casar com você, te tirar dessa vida e...

- Para! - eu interrompi - Quem te disse que eu quero sair dessa vida? Quem disse que eu sinto algo por você? E você? Acha mesmo que me ama o suficiente pra conseguir viver comigo0 sabendo quem eu era?

- Desculpe, eu sei que parece loucura, mas eu... Eu te amo, Simone. Eu confesso, não suporto a idéia de saber que você está na cama com outros, mas a idéia de não ter você, é pior.

- Você está louco!

- Escuta, eu te conheci aqui. Soube desde o início o que você fazia. Mas não importa, eu quero me casar com você, e eu sei que você também gosta de mim. Eu sinto, quando estamos juntos. Eu sei.

Era verdade. Eu estava apaixonada por aquele idiota tímido. Mas ao mesmo tempo tinha medo. E se ele fosse aquele tipo de louco que persegue e depois mata mulheres. Todo dia na TV, apareciam histórias assim.

Então disse a ele que deveríamos nos encontrar fora dali. Durante o dia. Conversar. Tentar entender o que estávamos sentindo.

E assim fizemos. Nós encontramos quase todas as tardes. Ficávamos em uma praça ou íamos ao cinema. Pedi que ele não fosse mais até a casa de show. Da minha parte, não sai mais com nenhum cliente, exceto o preto amigo do Pedro. Mais por tesão mesmo. Acho que estava me despedindo daquela vida, pois já tinha decidido. Eu amava Luís e queria casar com ele, mas tinha de descobrir se ele realmente falava a verdade.

Ficamos assim por uns dois meses. Me encontrava com Luís durante as tardes, trabalhava servindo as mesas a noite. Uma noite ou outra, saia com o preto. Nas três últimas noites nem cobrei. Depois disse a ele que não faria mais programa. Ele sumiu.

Conclusão, finalmente aceitei a proposta do Luís. Nós casamos e descobri que ele era dono de duas empresas em outros estados. Não tinha me contado pois queria saber se eu ficaria com ele mesmo sem saber do dinheiro.

Nós dois tínhamos vidas duplas pelo visto.

Hoje, temos cinco anos de casados. Ele continua carinhoso, e me trata com todo o respeito. Nunca mais falou sobre o meu passado, a não ser sobre as coisa que eu lhe contava quando conversávamos.

Para a família e os amigos me apresentou como uma ex-garçonete. E contou que havia me conhecido um dia quando tinha ido jantar, e tinha se apaixonado a primeira vista.

Ficou sendo o nosso segredo.

Hoje sou feliz e posso dizer que parece que estou vivendo um sonho. Mas confesso, que em algumas noites, eu sinto falta de um sexo meio selvagem. Acho que é no costume que pegou.

Nessas noites, acho que até nos vizinhos escutam o que eu faço com meu marido. Tadinho... Ele sofre, mas faz de tudo pra me satisfazer.

O danado consegue. Acho que por isso eu o amo tanto.

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Comentários

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Muito legal seu conto, sua história de vida. E que bom , que conseguiu encontrar seu amor, um homem que a trata com carinho, e respeito, e jamais fica falando do seu passado. Parabéns. ksado44sp@bol.com.br

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És maravilhosa demais. Sempre quis ter uma gata assim na minha vida. Leia as minhas aventuras.

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Que bom que as coisas estão muito bem agora.

Mas será que a puta interior que foi sufocada pelo amor de Luiz se manterá presa ?

Tomara que sim 🙏🏿

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Putz. Que legal sua história. Espero que vcs sejam felizes sempre e um dia, se o sexo for o problema, que vocês contornem com imaginação

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