Estávamos no meio da comemoração e do presente de formatura de Lisa. Já tínhamos feito muito amor na varanda daquela suíte do hotel após o surpreendente pedido dela para só fazermos de forma amorosa sem as pequenas violências que ela gostava. E estava dando muito certo com ela tendo muitos orgasmos. Tínhamos parado para descansar e tomar o banho após ter pedido o jantar na suíte.
Quando a campainha tocou com nossa refeição, já vestido fui recebe-la. Um prato fino com camarão do restaurante do hotel e um champagne para comemorar sua formatura. Eu já imaginava como chuparia sua bucetinha usando aquele champagne.
Enquanto jantávamos na bela mesa da suíte, Lisa foi ainda mais fundo sobre nosso relacionamento.
“Às vezes até penso em arrumar um novo namorado. Não porque eu queira, mas porque seria conveniente. E não haveriam mais tantas perguntas de quando vou arrumar um namorado”, falou com uma carinha de incomodada.
“Fico feliz que você pense em seu futuro.”
“Agora estou formada, tenho meu emprego lá na empresa com você e o que esperam de mim é que eu namore, case e tenha filhos. Não sei se é isso que quero para minha vida. Acabei de fazer 23 anos.”
“Faça o que você quiser fazer e não o que os outros esperam que você faça.”
Ela me encarou e tomou um gole de champagne como se buscasse coragem.
“Talvez eu queira ficar com você.”
“Tudo bem por mim. Já te disse isso, mas vou envelhecer. Em algum momento não vou mais conseguir te dar tudo o que você vai querer de mim.”
“Ainda vai demorar muito para isso acontecer. E veja bem minha situação. Com sua ajuda, após nunca ter tido um orgasmo, descobri três situações que me levam a ele. Uma foi agora há pouco. A sensação de perigo e ser pega fazendo algo errado. Com o namorado certo, ele poderia me dar isso e me fazer gozar.”
Ela parou um pouco e após outro gole de champagne.
“As duas outras formas de me fazer gozar esse namorado não poderia me dar ou eu não confiaria nele para isso. Com a violência que gosto, só confio em você. No primeiro momento ele poderia fazer como me agradasse, mas nunca se conhece alguém totalmente e essa violência poderia ir além da conta. E a outra forma, ninguém mais no mundo pode me dar. É esse amor que sentimos um pelo outro. A situação de sermos pai e filha. É tão excitante que me dá vontade de novo”, falou safadinha.
Eu não queria interferir em suas escolhas parecendo que tentava a afastar de mim, então deixei de dar a minha opinião de que ela deveria tentar pelo menos, pois a vida é cheia de acertos e erros.
“Sei lá Lisa. Tem que ser uma decisão sua. E você é tão nova que depois pode mudar.”
“Eu sei. Você sempre fala isso. Esse é um outro motivo por não querer um namorado agora. E tem mais. Se eu continuasse a fazer amor com você, para sua segurança ele teria que usar camisinha. Seria ainda mais difícil eu ter orgasmo assim. Como iria continuar namorando se ele não me fizesse gozar?
“Eu poderia usar camisinha”, falei me propondo a qualquer sacrifício por ela.
“Isso nunca. Seria melhor não fazermos nada. Nunca vou querer deixar de sentir esse prazer que tenho com você. E para isso tem que ser ao natural. E nem me fale que então é melhor pararmos. Você está proibido de falar isso”. Falou de forma enfática.
“Não ia falar isso. Só vou repetir o que já falei. Faremos isso até quando você quiser e decidir parar.”
Estávamos na sobremesa e o champagne praticamente acabando. Estrategicamente deixei um pouco no fundo da garrafa sem que Lisa percebesse. Ela bebeu bem mais do que eu, pois me controlei para dar a ela os orgasmos que ela havia pedido. O prato leve de camarão não impediria que começássemos logo após. Quando acabamos Lisa disse que precisava ir fazer xixi. Escutei ela abrir o chuveiro por alguns instantes e quando voltou estava provocadoramente nua.
Ela levou sua mão até sua bucetinha incrivelmente pequena e carequinha.
“Eu a lavei, está bom? Pode brincar com ela que está cheirosinha”
Me levantei, tirei minha roupa enquanto ela me observava rindo e a agarrei em um abraço.
“O cheiro que eu gosto é o seu. Adoro. Ele me dá muito tesão”
Seu corpo se arrepiou em meus braços.
“Aaaaiii papai. Fiquei até arrepiada.”
“Vamos para a cama. Vou chupar essa coisinha deliciosa até te fazer gozar. Pena que não posso usar os prendedores para a deixar abertinha.”
Era só uma brincadeira, ou melhor uma provocação. Ela só me sorriu safadinha sem dizer nada já indo para a cama e se deitando oferecida com as pernas totalmente abertas. E ficou sem entender quando fui para o banheiro, mas quando voltei com a toalha e peguei a garrafa de champagne se deu conta do que eu iria fazer.
Nem precisei pedir e quando cheguei com a toalha ela já levantou o bumbum me deixando estender a tolha sob ele.
“O que você está aprontando papai? Está cheio de surpresas hoje.”
“É você que me inspira amor. Não foi nada premeditado. E para mudar um pouco quero que você segure suas pernas com seus braços por trás dos joelhos.”
Ela sorriu safada sabendo o que eu queria e já se colocou na posição frango assado abrindo as pernas que a expunha totalmente.
“Assim?”
“Perfeito amor”, falei chegando perto ajoelhado com a garrafa na mão.
Abri sua rachinha com os dedos espalmados de uma mão e joguei o champagne ainda geladinho o deixando escorrer de seu clitóris para baixo, até seu cuzinho e depois escorrendo para a toalha. Ela ficou imediatamente arrepiada. Que bom que estávamos no quarto com a porta fechada, pois Lisa deu um grito muito alto.
“Aaaaahhhhh papai. Que gelado.”
“Já esquenta.”
“Minha bucetinha já está fervendo de vontade de você. Vem. Lambe ela.”
Para dar mais uma vez aquela sensação de gelado a ela, joguei mais um pouco tirando outro grito. E parti para aquela bucetinha toda exposta naquela posição que nunca tínhamos feito antes.
Ainda aberta por meus dedos passei minha língua e o que senti foi a mistura do champagne com seu mel, a tornado irresistível, ainda que eu preferisse só seu melzinho. Animada pelo champagne que tomou e pelo que estava em sua rachinha, ela sentia intensamente cada toque de minha língua em sua intimidade. Eu aproveitei toda aquela exposição e comecei a lamber seu rabinho também, o que ainda não tinha feito.
“Assim eu vou gozar logo papai. Você está muito safado hoje.”
Como percebi que toda vez que lambia seu rabinho com aquele champagne, ela tinha pequenos tremores, comecei a me revezar. Ficava um pouco nele, depois ia para sua rachinha brincar com sua portinha e sugar seu mel que fluía e então para o clitóris o sugando de levinho. Tudo com carinho como havíamos combinado no início.
Naquela posição, nossos olhos estavam mais perto do outro do que qualquer outro oral que já tínhamos feito. Ela me olhava com uma cara de luxuria enquanto via só meus olhos, pois minha boca não parava de se deliciar com sua pepeca.
Não passou de cinco minutos quando percebi que Lisa iria gozar e foi quando eu lambia seu cuzinho colocando pressão com a língua que ela explodiu.
“Estou gozando. Aaaahhhhmmmmm”, gritou alto novamente extravasando seu prazer.
Precisei segurar firme seu bumbum para continuar a brincar em sua rachinha enquanto gozava e gozava curtindo seu prazer. Ela soltou as pernas das mãos e as colocou em meus ombros enquanto eu ainda a chupava. Era muito mel que não podia ser desperdiçado e eu aproveitava. O licor perfeito após o jantar.
Quando percebi que ela estava naquela languidez pós gozo, saí de baixo de suas pernas a deixando se deitar e me deitei ao seu lado. Mesmo naquela prostração, ela me puxou para cima dela.
“Vem papai. Sei que você está querendo e merece brincar um pouco com minha xoxota enquanto eu descanso. Depois você come meu bumbum.”
Ela nem precisou falar outra vez. Fui para cima de seu corpo gostoso e penetrei sua bucetinha toda melada e quentinha. Fiquei brincando indo e vindo e se não fosse comer seu rabinho a seguir teria gozado de tão gostoso que estava.
Eu beijava o rosto de Lisa dando carinho e amor e via em sua face como ela estava feliz, me deixando com aquela sensação maravilhosa de a fazer feliz. Quando ela se recuperou.
“Foi bem diferente desse jeito. Fico toda exposta para você seu safadinho. E você ainda inventou esse champagne. O geladinho e as borbulhinhas estourando lá dentro me deixaram muito excitada.”
“Nem tinha pensado nas borbulhas. Só pensei que o gelado poderia ajudar. E assim toda exposta fica muito tentadora. Por isso caprichei.”
“Caprichou mesmo.”
Estava tão bom indo e vindo naquela bucetinha apertada. Ela queria seus seis orgasmos e parecia que iria conseguir após o quarto. Nem que eu tivesse que bater em seu rosto, daria isso a ela naquele dia tão importante, mesmo ela dizendo que naquela noite era só de forma amorosa.
O problema era que estava tão gostosa aquela bucetinha super apertada que eu poderia gozar e depois não teria forças para um quarto orgasmo. Eu precisava faze-la gozar sem que eu gozasse para depois terminarmos a noite de forma perfeita comendo seu cuzinho. Sem poder dar tapas ou outras formas de dor eu tinha que provoca-la verbalmente de uma forma que ela se excitasse a ponto de ter um novo orgasmo. Se eu não podia dar dor, poderia ao menos a fazer pensar nela.
Indo e vindo com mais vigor eu comecei.
“Você não sabe o que perdeu hoje. Tinha tantas coisas planejadas”, falei provocando.
“Não perdi nada. Já gozei quatro vezes, mas me conta o que você iria fazer”, perguntou curiosa e excitada.
“Primeiro iria te amarrar e depois usar gelo por seu corpo passando bem de levinho. Daí veio minha ideia de usar o champagne.”
Senti sua bucetinha me comprimir ainda mais e seu ventre ser jogado levemente para cima querendo mais de meu pau. Eu continuei falando, ouvindo seus gemidinhos.
“Comprei também uma vela de cera especial de abelha para derramar em seu corpo queimando sua pele te fazendo sentir dores agudas naqueles locais. E o que mais eu queria era derramar em seus biquinhos e seu clitóris. Pense na sensação que você teria.”
Quando comecei a provoca-la, imaginei que por seus orgasmos anteriores, teria que provoca-la muito e ainda tinha muitas coisas para falar, mas após falar da cera com meu pau em um ritmo vigoroso dentro dela, Lisa começou a gemer e retorcer seu corpo em um novo orgasmo surpreendentemente intenso por ser seu quinto naquelas poucas horas.
“Aaaaahhhhhh papai. Você ia fazer isso com sua filhinha? Que malvado. Estou gozando. Estou gozando”
Eu estava conseguindo segurar bem minha excitação, mas sua demonstração de prazer intenso quase me fez perder o controle.
“Claro que eu ia fazer. Sei que você gosta. Mas seria tudo com muito amor.”
“Ahhh papai. Você é o homem de minha vida. Ainda estou gozando e já quero mais”
“E eu vou te dar mais daqui há pouco. Vou comer seu cuzinho apertadinho. Também com muito amor.”
“Para. Para já de dizer essas coisas ou vou gozar como a Nati e depois não vou conseguir te dar o rabinho”, falou ainda gozando.
“Eu ficaria satisfeito do mesmo jeito.”
“Nãoooo. Chega. Sai papai. Eu quero que você coma meu bumbum”, falou me empurrando de cima dela enquanto ainda gozava.
Fiquei ajoelhado entre suas pernas admirando seus últimos espasmos e seus seios que subiam e desciam em uma respiração intensa. Ela tinha os olhos fechados curtindo os últimos momentos. Eu estava com muita vontade de vira-la e comer seu cuzinho naquele momento tentando emendar dois orgasmos dela em sequência, mas seria arriscado dela não conseguir. Então só curti olhando para seu rosto vendo a felicidade que eu dava a ela após anos e anos sem ter um orgasmo.
Quando abriu os olhos me olhou e me chamou para deitar por cima dela novamente. Fiz o que ela pediu, mas não a penetrei com medo dela estar muito sensível. Foi ela quem pediu.
“Me penetra de novo enquanto eu descanso. Vamos tentar de novo pois antes não deu certo. Você está incrível hoje papai. Acho que nunca mais vamos ter uma noite assim”
A penetrei sentindo seu canal mais escorregadio devido a abundância de seus fluídos produzidos em seu orgasmo e comecei um ir e vir milimétrico, só para não ficar parado.
“Assim não vamos ter, mas vamos ter outras noites deliciosas sem esse compromisso de bater recordes.”
“Sei que é bobeira, mas era um jeito de te provocar e deu muito certo. Nem eu achei que conseguiríamos, mas acho que vamos conseguir. Você não gostou de minha provocação?
“Gostei, mas deixa menos natural pois tenho que ficar pensando em como te fazer gozar, quando o bom é só deixar ir acontecendo.”
“É verdade. Prometo nunca mais fazer um desafio assim. E só por curiosidade. Você tinha mais coisas para me falar para me excitar?”
Dei sorriso sacana e chacoalhei a cabeça afirmativamente.
“Meu Deus. Você está impossível. Que delícia. Mas de verdade, não queria que você tivesse feito isso hoje. Não teria sido tão bom como está sendo. Mas não vá demorar para usar essa cera”, falou com cara de safadinha.
“Não vou. Quer parar um pouco para descansar?”
“Seria muita maldade com você. Olha como você está”, falou apertando seu canal mostrando como meu pau estava duro e pulsando sem parar. “Está louco para comer o rabinho da filhinha.”
“Se não fosse tão gostoso eu não estaria. Você é toda gostosa meu amor.”
“Obrigado. Que bom que o homem que eu desejo me ache gostosa. Faz um bem para o ego. Se bem que sua opinião é meio duvidosa por ser meu pai.”
“Falei que você é toda gostosa. Não que você é a lindinha do papai. Essa não foi a opinião do pai. Foi do homem.”
“Uau. Foi delicioso te ouvir falar isso. Até me excitou de novo saber que meu homem me acha gostosa. Agora você merece seu prêmio. Do jeito que você quiser. Sou sua.”
“Já que estamos fazendo muita coisa diferente, vamos tentar isso de outro jeito também.”
Eu topo”, falou animada esperando o que eu iria propor.
Deixei sua bucetinha e fui me sentar encostado na cabeceira. E expliquei o que queria.
“Vai ser em meu colo como nunca fizemos. Primeiro de frente para mim e depois de costas deitada em meu peito enquanto eu brinco com seus seios e sua bucetinha até você gozar e eu encher seu rabinho de porra.”
Como sempre acontecia quando eu propunha uma novidade, ela sorriu e seus olhos brilharam. Sem querer perder tempo ela já veio passando a perna sobre meu corpo e se sentando em meu pau. Ele ficou encaixado ao longo de sua rachinha melada e ela já começou um ir e vir gostoso.
Trocamos alguns beijos enquanto eu a ajudava segurando em seu bumbum o empurrando e o puxando. Sem paciência ela se levantou, pegou meu pau todo melado e o encostou em seu pequeno anel. E me lembrou.
“Hoje é com calma papai. Não vá se esquecer.”
“É você quem tem que se lembrar, pois é você quem vai controlar a penetração”, falei a desafiando.
“Eu não vou conseguir. Não vou resistir e vou descer de uma vez. Me ajuda a controlar”, falou pedindo ajuda de verdade.
“Está bem. Vou usar minhas mãos para ir te segurando, mas não vai dar para apertar seus seios com elas.”
Lisa não deu nem bola e achou a solução. Veio com seu seio em minha boca e o enfiou nela. Depois que dei uma chupadinha, ela tirou e enfiou o outro, sem tirar dessa vez.
“Eu vou ficar fazendo isso, enquanto você me ajuda.”
Levei minhas mãos pegando seu bumbum por baixo a segurando naquela altura. Lisa começou a soltar o peso devagar, mas minha glande melada escorregou inteira para dentro de seu anel. Com força a segurei para não penetrar muito rápido. Minha boca era alimentada de pouco em pouco com um dos seios e eu o chupava e o mamava como ela tinha gostado antes.
Seu anelzinho ia escorregando pelo comprimento de meu pau o engolindo e não era fácil segurar seu peso para que não entrasse de vez.
“Ahhhhmmmm papai. Eu já estou adorando essa posição com você no meu rabinho e mamando em meus seios. Não sei se vai dar tempo de ficar de costas. Se não der, fazemos outro dia, está bem?
Claro que concordei. Só queria com ela de costas pois imaginei que não gozaria sem que eu tocasse seu clitóris, mas se ela dizia que iria gozar daquele jeito seria ainda melhor podendo me divertir também com seus seios. Só fiz um murmúrio com a boca que sugava sua aureola e seu mamilo.
“Hummm, hummm.”
Eu queria que ela se enterrasse de uma vez. Ela também queria se enterrar de uma vez, mas o compromisso era ir até o fim daquela noite só fazendo amor. Claro que nas penetrações eu tinha sido vigoroso. Isso também é fazer amor. E seria também vigoroso em seu cuzinho delicioso.
Aguentamos quase cinco minutos naquela descida angustiante. Quando ela se sentou em meu colo meu pau estava totalmente enterrado em seu rabinho.
“Como foi difícil ir devagar. Eu queria tanto ele assim. Está demais. Não acredito que já estou com vontade de gozar novamente.”
Olhei em seus olhos.
“Eu também estou, mas quero aproveitar esse momento sem pressa.”
“Ahh papai. Eu não sei quanto vou aguentar. Então não toca em meus seios ainda senão eu gozo”, falou com aquela feição que ela fazia à beira de um orgasmo.”
Eu sentia seu anel se fechar em torno de meu pau que estava adorando aquele interior quentinho do bumbum de minha filha. Fiquei parado esperando Lisa sair daquele momento de pré-gozo. Quando ela conseguiu se segurar.
“Agora pode brincar. Vou conseguir aguentar um pouco.”
“É você quem vai brincar com o pau do papai com esse cuzinho delicioso”, falei pegando em sua cintura a colocando no melhor ritmo de uma cavalgada anal perfeita.
Ela me provocou.
“É delicioso te sentir em meu rabinho assim. Pena que agora não sobrou nada de diferente para nossa próxima vez daqui a pouco.”
“Se me provocar de novo, vou te fazer gozar sem gozar e te comer o bumbum de quatro até você pedir para parar.”
“Bem que eu iria gostar, mas não vou aguentar outra. Mama em meus peitos porque vou gozar logo. Goza no meu rabinho papai.”
Assim que comecei a mamar seu seio sugando seu biquinho, Lisa entrou em outro orgasmo e dessa vez foi impossível segurar o meu. Esporrei em suas entranhas a melando deixando ainda mais escorregadio. Eu não precisava dizer a ela que gozava. Ela sentia a quentura em seu interior.
“Isso papai. Goza bastante no meu bumbum e me faz gozar ainda mais forte. Que delícia. Aaahhhmmm.”
Apesar de estar gozando Lisa continuou naquela cavalgada deliciosamente sincronizada com meu pau deixando tudo ainda mais intenso. Era o momento final daquela noite mais que perfeita. Quando terminamos, ela me abraçou forçando que eu tirasse a boca de seu seio e se soltou contra meu peito.
Levei minhas mãos para suas costas, pescoço e cabelo fazendo carinhos naquela pele lisinha e toda suada. Precisaríamos de outro banho.
Com a voz cansadinha ela começou a falar.
“Esse foi o melhor presente de minha vida papai. Muito obrigado. Eu te amo.”
“Que bom. Eu precisava caprichar pois você mereceu e vai ser só uma vez.”
“Estou pensando em fazer outra faculdade”, falou safadinha.
Eu não via seu rosto que fungava em meu pescoço.
“Nunca vou impedir uma filha que quer estudar mais” falei com duplo sentido.
“É brincadeira, mas já estou com inveja de minhas irmãs quando se formarem”, falou brincado novamente.
“Você não precisa de um presente para ter o que quiser, quando quiser e do jeito que quiser, como você me disse.”
“Não preciso mesmo. Eu sei. Por isso só estou brincando. É só para mostrar o quanto eu gostei e estou feliz.”
“Você feliz me deixa feliz.”
“Papai.”
“O que?”
“Sei que adoraria fazer amor com você amanhã quando acordarmos, mas vamos deixar assim e não fazer nada?”
Estranhei sua proposta.
“Claro. Por qual motivo?”
“É que está tudo tão perfeito que quero terminar assim. E agora só dormir com você bem juntinha. Vamos ligar o ar condicionado no mais frio, para que eu fique agarrando você a noite toda.”
“Para mim está perfeito. Então vamos tomar banho antes.”
Foi tudo como ela quis e após um novo banho juntos na manhã seguinte, tomamos o café da manhã e fomos para o aeroporto pegar o voo. Quando chegamos em casa, Nati não estava e Nanda não estaria mesmo àquela hora. Talvez Nati não tenha quisto nos ver e ficar naquela situação de perguntar como foi, pois teríamos que entrar em assuntos sexuais.
No jantar nos encontramos e ela só fez uma pergunta básica.
“Foi tudo bem na viagem?
E foi Lisa quem respondeu.
“Foi sim. Foi tudo bem.”
Entramos em outros assuntos como a dedicação em tempo integral de Lisa ao trabalho a partir da manhã seguinte, sobre o baile de formatura após alguns dias, as festas de final de ano e nossa viagem de férias no mês seguinte.
Nossa noite passada agora era história que eu e Lisa nunca mais esqueceríamos.
Dias depois no baile de formatura, as garotas estavam belíssimas em vestidos longos, em especial a formanda Lisa. As vendo com aquelas roupas, maquiagem e cabelos que as deixavam gostosas era impossível não me lembrar de meus momentos com elas.
Quem também estava muito bonita era Mariana que deu um jeito de pegar uma folga no hospital que trabalhava para a formatura da ‘cunhada’. Morena naquele meio de loiras, ela lembrava um pouco minha esposa. Eu já a tinha visto de biquini em casa e seu corpo era bonito, atraente e cheio de curvas, mas satisfeito como eu estava, não me provocava desejos e sim admiração.
O problema foi que Nanda me pegou olhando para sua namorada. E quando me viu sozinho naquele meio de cumprimentos para Lisa dos que chegavam, veio até mim.
“Ela é linda né papai? Vi você olhando para ela”, falou apontando em direção a Mariana que conversava com Nati.
Não fugi da conversa.
“Ela é sim Nanda. Você escolheu bem. Inteligente, batalhadora, te ama e é linda. E eu admirava a beleza de minha futura nora. “Não sei se é isso que ela vai ser minha”, falei sorrindo e perdido.
“Por mim é nora mesmo, isso se ficarmos juntas. Você só olhava mesmo? Pode ser sincero pois não vou ficar chateada por nada que você responder.”
Felizmente havia só uma música de fundo ainda. Se o conjunto tivesse começado a tocar, seria impossível aquela conversa séria.
“Só admirando mesmo. Estou muito satisfeito para ter desejo por outra mulher.”
“Que pena. Ela ainda continua esperando que você aceite ter uma noite com ela. Ainda mais com a propaganda que faço de você.”
Olhei assustado para ela.
“Nanda! Isso é coisa que se faça?”
“Só conto a verdade e como estou mais quente com ela também, ela quer saber qual é o motivo.”
“Vamos parar com essa conversa. Aqui não é lugar para uma conversa séria dessas.”
“Está bem papai. Você tem razão. Pode ficar à vontade para ‘admirar’ a namorada de sua filha. Se ela perceber como eu percebi, vai adorar”, falou se afastando rápido rindo e provocadora.
O problema foi que não conseguiria mais olhar para Mariana naquele baile sem pensar que se ela percebesse, acharia que eu estava a desejando. Mesmo quando ela estava de costas eu evitava olhar e quando sem querer nossos olhos se encontravam eu desviava logo, parecendo até suspeito.
Quem também chegou e estava linda foi Marcela, a pivô do ciúme de Nati, quando ela se insinuava para mim. Ela era sem dúvida a responsável por tudo de bom que estava acontecendo em minha vida. Seu corpinho lindo se esfregando em mim despertou a ira de Nati dando inicio à nossa relação.
Ela estava muito linda com um vestido vermelho de cetim longo colado ao corpo, maquiada sem exagero e com um batom vermelho. Chamava atenção de todos os homens próximos e chamaria com certeza de todos naquele baile.
Ela veio me cumprimentar e me abraçou espremendo seus seios firmes em meu peito. E com um lindo sorriso me cumprimentou com beijinhos.
“Oi Rafael. Tudo bem?
Não gostando que ela me chamasse de Tio, tinha pedido que só chamasse por Rafael algum tempo atrás.
“Tudo bem, mas quem é você?”, perguntei brincando ironicamente.
“Ah deixa de brincadeira. Você sabe quem sou.”
“Não pode ser. A amiga da Nati é bem bonita, mas você está maravilhosa.”
Mesmo com a maquiagem vi seu rosto branquinho ficar vermelho. Ela se inibiu e ficou tímida.
“Claro que sei quem você é Marcela. É que você está deslumbrante e bem diferente de como te vejo sempre. E não tem como eu te esquecer pois você é minha quarta filha”, falei sorrindo.
Ao invés de feliz seu rosto ficou tristinho. Não entendi.
“Obrigado. Você também está lindão assim todo arrumado. Parece um formando”, falou exagerada.
“Obrigado. Parece que você não gostou do que falei antes.”
Ela foi audaciosa.
“É que não queria que você me visse como sua filha. Até porque não sou. Eu gosto muito de você, mas não como pai.”
Fiquei chocado. Enfim tinha me dado conta do que ela falava e não estava preparado. Ou fingiria que não tinha entendido ou tentava terminar de vez com aquela situação. Foi o que fiz aproveitando aquela pouca luz que parecia dar coragem a todos.
“Tenho a idade de seu pai e sou pai de sua melhor amiga Marcela. Você já pensou como eles reagiriam se tivéssemos algo? Com certeza não aceitariam e eu poderia apanhar de seu pai com toda a razão.”
Estranhamente seu rosto pareceu se animar ao invés de desanimar como eu pretendia.
“A Nati já me disse que não teria nenhum problema se você quisesse e você não sabe o que aconteceu com meu pai? Ele deixou minha mãe para ficar com uma secretaria dele um ano mais velha do que eu e não teria nenhuma moral para falar nada.”, falou satisfeita mostrando que essas não poderiam ser mais minhas desculpas.
De novo me abalei com aquela garota que não tinha um homem naquele salão que não olhasse para ela com aquele vestido sedutor e ela se oferecia a mim. E Nati. Como ela pôde aprontar uma dessas comigo? Antes teve tanto ciúme. Talvez tenha sido por isso que ela disse que estaria bem se eu tivesse uma namorada, já pensando em sua amiga.
“Sabe Rafael. Eu adorava sua esposa, pois era uma segunda mãe para mim. Quando ela estava viva nunca dei bandeira. Nem a Nati sabia. E não tem jeito. Eu não escolhi gostar de você. Eu só gosto. E muito”, falou se declarando com sinceridade.
Sem machuca-la tentei outro argumento.
“Faz muito pouco tempo que minha esposa faleceu Marcela. Eu não estou preparado, minhas filhas não estão preparadas e ninguém está preparado para que eu tenha uma namorada por enquanto. Ainda mais alguém jovem como você.”
“Aqui não é lugar para essa conversa, mas quando te vi sozinho não me aguentei. Me leva para jantar um dia sem nenhum compromisso. Você tem meu telefone. Vou ficar esperando. Vou indo. A gente se vê durante o baile”, falou saindo e me deixando pasmo.
Eu percebia que meu castelo de areia com minhas filhas estava sendo ameaçado. As águas revoltas queriam corroer sua base tentando derruba-lo. Nada é perfeito para sempre, mas ainda era tudo muito recente para ruir.
Se eu não fosse o par de Lisa em sua Valsa e ela não ficasse triste, teria deixado o baile e ido embora. Não conseguia mais olhar para Mariana e nem para Marcela com receio que elas pensassem que eu estivesse olhando com algum interesse.
O pior é que eu estava sozinho como homem de minha idade. Lisa tinha convidado seu padrinho que não pôde ir e seus primos eram bem mais jovens do que eu. Fora eles ela convidou suas primas e algumas amigas do colégio e uma da empresa. Só não entendi porque Marcela estava lá.
Sozinho, fiquei ainda mais perdido. E não queria atrapalhar as interações das garotas com o pessoal de sua geração. Sem opções, me sentei e fiquei olhando aquela festa sem realmente estar enxergando. Eu só pensava no que Nanda e Marcela me haviam falado. Fui tirado daquele estado catatônico quando escutei.
“Papai. O que está acontecendo? Porque você parece tão triste? Se a Lisa te ver assim vai estragar a festa dela. Levanta e põe um sorriso no rosto, por favor. O que aconteceu?”
Percebi que Nati tinha razão e me levantei tentando tirar o ar triste do rosto.
“Depois eu te conto Nati. Agora não vai dar. Pode deixar que vou melhorar.”
“Tudo bem então. O problema é que você está sem companhia. Foi por isso que te falei que se você arrumasse uma namorada eu aceitaria.”
Tentei de todas as formas não entrar no assunto com ela naquele momento, mas era a oportunidade perfeita e não me aguentei.
“Mas não precisava falar isso para a Marcela. Ela veio me dizer que você liberou.”
“Se você quiser papai. Só se você quiser. E é porque eu te quero feliz. Você sabe que tenho ciúme dela”, falou chateada pela bronca que levava e por sua resposta ela não merecia.
Me desculpei na hora vendo quase lágrimas em seus olhos.
“Me desculpe meu amor. É que fui pego de surpresa. Sei que você faz isso pensando em mim. Você é minha filha mais generosa”, falei a puxando e a abraçando amorosamente. Você me perdoa?”
“Claro que sim. Eu te amo e você sabe que por mim, você seria só meu como lá na cabana. Não gosto de te dividir, mas aceito para todos vivermos bem.”
“É por isso que me chateei. Para mim já está bom demais. Aí vem a Nanda e pede para eu ter um encontro com a Mariana e depois você me libera para sua amiga.”
“Você não é um homem comum papai. Se fosse qualquer outro aceitaria mais duas mulheres lindas.”
“Não Nati. Você está totalmente enganada. Eu sou sim um homem como os outros que iria querer essas duas mulheres lindas. O problema é que as minhas mulheres é que não são como as outras. Jamais sentiria com a Marcela o que sinto com você.”
Ela deu um sorriso lindo e me abraçou falando baixinho em meu ouvido.
“Você tem razão sobre nós, mas com certeza absoluta você não é um homem como os outros. Por isso que te amamos tanto. Agora vamos curtir a festa, falou me dando um beijinho na bochecha para não me marcar de batom.”
“Vamos, mas volta para sua festa. Mesmo se não estiver ninguém sentado ao meu lado eu não estarei sozinho estando perto de vocês. Vá lá e aproveite.”
Quando ela se foi, fui dar uma volta pelo imenso salão. Sendo tão antissocial seria difícil encontrar alguém conhecido, mas poderia acontecer. A Banda começou a tocar enquanto eu caminhava lentamente observando tudo e me distraindo. Consegui ficar uma hora longe de nossa mesa não deixando ninguém preocupado. E quando já voltava ouvi que os padrinhos deveriam se juntar aos formandos para a valsa.
Foi um tumulto encontrar e chegar até Lisa. Quando a encontrei conversava com uma outra formanda na fila atrás dela com um rapaz jovem de braços dado com ela. Muito bonita. Imaginei que fossem namorados.
Quando Lisa me viu, me deu um sorriso lindo e me chamou para seu lado se segurando em meu braço também. E se virando para sua amiga.
“Liz, esse é meu pai Rafael. Pai essa é a Liz.”
Aquela garota me olhou estranho.
“Prazer. É verdade que você é pai da Lisa? Parece namorado dela.”
“Prazer e obrigado. Que exagero.”
Liz olhou para Lisa e foi estranhamente sincera.
“Uau. Ele é viúvo né? Você me contou. Eu namoraria com seu pai”, falou me olhando de cima até em baixo.
Elas riram, talvez pelas bebidas que já tinham tomado, mas nem eu e nem o rapaz de braços com Liz riram. Estranhei ela falar assim na frente dele, mas elas não nos apresentavam e fiquei inibido.
“Meu pai é lindo. Se não fosse meu pai até eu namoraria ele, falou apertando meu braço.”
Aquela conversa já estava indo longe demais, mas parecia que ficaríamos um bom tempo naquela fila que não conseguia ser organizada.
Para acabar aquele mal estar olhei para Liz.
“Ele é seu namorado?”
“Ahh me desculpe. Esqueci de apresenta-lo. Esse é meu irmão Caio.”
Nos apresentamos e ele fez um típico comentário de irmão.
“Não liga para ela não. Ela não bate bem da cabeça”
Liz deu um olhar bravo para ele. E continuou brincando ou se insinuando de verdade. Como era amiga de Lisa e ela deu corda, que se resolvesse com a amiga.
“Lisa, que trocar de padrinho?”
“O Caio é bem bonito, mas não troco meu pai por ninguém”, falou se agarrando mais a mim.
“Que egoísta”.
Eu e Caio ficamos no meio daquela conversa daquelas duas garotas lindas, mas que falavam sem parar devido a felicidade pela formatura e à bebida.
Quando chegou o momento de dançar com Lisa, apesar da multidão de formandos dançando fiquei emocionado e percebendo ela levou a ponta do dedo até abaixo de meus olhos para tirar as lágrimas. Sem som na voz ela só falou labialmente.
“Eu te amo.”
“Eu te amo”, respondi com a voz normal, afinal era minha filha que eu amava de verdade.
Quando terminou tudo que estava agendado e a Banda mais famosa começou a tocar, comi algo e decidi ir embora para deixar que se divertissem sem se preocuparem comigo. Elas iriam embora como tinham ido. De Van com as primas e primos, me dando tranquilidade para as deixar. E nossa casa ficava não mais do que 30 minutos daquele local.
Fui dormir às 3 horas da manhã e não tinha pressa para acordar na manhã seguinte que era um domingo. Acordei às 9 horas e em casa não me preocupei de tirar meu pijama com um short e uma camiseta da mesma marca. Lavei o rosto, escovei os dentes, me penteei e me preparei para tomar o café sozinho, pois com certeza as garotas acordariam tarde. Até Nanda que só trabalharia no hospital à tarde.
Quando cheguei na cozinha para preparar o café, levei um tremendo susto. Encostada de costas na pia e distraída pensando na vida estava Mariana com um shortinho curto e uma blusinha de alça de pijama brancos com desenhos azuis claros. Eram visíveis por baixo sua calcinha e seu sutiã discretos e brancos. Um pijaminha normal.
Ela se assustou mais do que eu quando me viu quase derrubando o suco de seu copo. Nem ela e nem eu, tivemos tempo de evitar o encontro e como nossos pijamas eram discretos fingimos que a situação era normal. Cabia a mim a colocar à vontade.
“Bom dia Mariana. Não sabia que você dormiria aqui. E como você acordou tão cedo sendo que foi dormir tão tarde?”
Como ela estava na parte da pia onde não me atrapalhava fazer o café, comecei a fazer o que precisava enquanto conversávamos.
“Estou acostumada e gosto de acordar cedo. Só bebi duas taças de espumante pois tenho que trabalhar após o almoço e não posso cuidar de crianças com ressaca.”
“Você é muito responsável. Combina com a Nanda. Você quer café?”
“Quero sim. Obrigado. Sim, somos as duas responsáveis. A profissão que escolhemos exige isso.”
Devagar fomos ficando à vontade esquecendo de nossos trajes e conversando animadamente sobre muitos assuntos. Até que ela entrou no assunto da relação delas.
Eu já tinha arrumado a mesa, colocado pães, suco, leite e todo o necessário para o café da manhã. Ela tomou um gole de meu café e nos sentamos um de frente para o outro.
“Ah, que delícia. Do jeito que eu gosto. Fortinho para me acordar bem.”
“Se quiser açúcar”, falei mostrando.”
“Não precisa. Tomo sem. Será que elas vão acordar logo?”
“Quer esperar para tomar café com elas? Só se for o jantar. Elas com certeza acordam lá pelas duas da tarde. Além de dormirem tarde, beberam”, falei com ar de desaprovação.
“Também não gosto de bebida. Vejo muitas tragédias no hospital. A Nanda não vai dormir tanto pois bebeu pouco como eu. O problema é que ela ficou conversando e cuidando das irmãs.
“Então vamos ter que tomar o café sozinhos.”
“Vamos sim e é bom pois queria muito conversar com você a sós.”
Meu coração veio parar na boca. Ela teria me visto olhando para ela na noite anterior e tinha pensado o pior como Nanda pensou? No entanto era impossível escapar daquela conversa.
“Quero falar com você sobre minha relação com a Nanda. Eu sei que ela te conta o que pode sem devassar nossa privacidade, mas tem coisas que nem ela sabe. Por exemplo. Um certo dia ela veio me dizer que estava na dúvida se deveríamos levar adiante, pois nunca tinha tido uma relação hétero e não tinha certeza se era só lésbica. Eu não poderia discordar de seu ponto de vista, mas fiquei mal. Coisa minha.”
“Cada um pensa de um jeito Mariana. Não coloque a responsabilidade sobre você.”
“Eu sei, mas vieram tantas dúvidas. Se Nanda ainda me amava? Se ela ainda gostava de fazer amor comigo? E se ainda gostava de mulher? Fiquei muito mal por um bom tempo e ela insistindo que precisava fazer uma experiencia e que não seria nada demais pois não seria por amor e amava só a mim.
Por um momento ela ficou pensativa quase derramando lágrimas.
“Ficamos assim por semanas até que ela chegou com a conversa que tinha encontrado o homem perfeito para fazer o teste. Que ela não iria me deixar mesmo se gostasse de fazer sexo com ele e que ele era a pessoa mais confiável do mundo. Claro que achei impossível ela ter encontrado um homem assim e até pensei que ela estava me enganando. Quando ela contou quem era eu quase caí de costas. Achava impossível e que não seria certo, mas bem lá no fundo adorei a ideia. Nanda não seria roubada de mim por você e mesmo se ela gostasse eu não teria ciúme dela com o único homem que poderia acontecer isso na face da terra. O pai dela.”
“Eu evitei o máximo que pude Mariana, mas ela estava decidida e me convenceu do mesmo jeito que fez com você. Falando que eu era a solução perfeita para que a relação de vocês não fosse abalada.”
“Ela me contou tudo. Sei que você só quis ajudar e ajudou muito de verdade. Agora ela gosta ainda mais de nossos momentos íntimos e me disse que quanto mais faz com você, mais quer fazer comigo e vice-versa.”
“Ela também me disse isso. Parece ser verdade.”
“Com certeza é, pois está muito melhor do que antes. Só que tem um problema”
Eu não queria perguntar, mas não tive como escapar.
“Qual problema?”
“Agora ela quer que quer que eu também experimente a relação hétero ou sempre vai ficar uma pendência em nossa relação. E eu não tenho confiança e nem intimidade com nenhum homem para fazer isso. Por isso sugeri a ela que fosse com você, mas você não aceitou. E se eu não fizer isso ela vai ficar sempre encucada se uma hora ou outra não vou abandona-la por um homem. Então estamos nessa pendência que pode terminar com nossa relação.”
Olhando daquele modo era uma tremenda responsabilidade. Nanda não podia obrigar sua namorada a ter relação com qualquer um. E de certa forma ela tinha razão na dúvida se Mariana continuaria gostando dela se conhecesse um homem, da mesma forma que Mariana tinha tido essa dúvida antes. Eu estava me sentindo sendo colocado contra o muro por um pelotão de fuzilamento. Se eu não as ajudasse a relação delas que parecia estável poderia desmoronar.
Quando Nanda me pediu pela primeira vez, achei que era ela quem iria me chantagear, mas no final, de alguma forma foi Mariana. Quando as lágrimas começaram a escorrer de seus olhos meu coração ficou partido.
“Por favor Rafael. Nos ajude. Tenho medo de perder a Nanda. Eu a amo. E como você concordou em doar o esperma para um filho nosso, se você aceitar agora, também poderemos fazer isso de forma natural, pois o processo in vitro é bem doloroso para a mulher. Se eu puder evitar isso seria grata pela vida toda.”
Era o tiro no peito daquele pelotão. Meu único temor era essa minha atitude desestabilizar a relação com as outras filhas, ainda que elas já tivessem concordado. No entanto, se não ajudasse Nanda nossa relação também poderia piorar. Eu não queria e não podia responder nada naquele momento.
“Vamos fazer o seguinte Mariana. Preciso conversar com a Nanda e com as irmãs que merecem saber e concordar ou discordar que o pai delas seja pai do filho de sua irmã com outra garota. Se coloque no lugar delas.”
Mariana enfim percebeu que esse assunto não se resumia só a nós três, mas envolvia também Lisa e Nati. Ela não sabia que nos relacionávamos sexualmente, mas sabia que nossa relação familiar era muito forte, mesmo antes de minha esposa morrer.
“Não sei como eu agiria Rafael. Acho que dependeria do tipo de relação que eu tivesse com minha irmã. Se a amasse muito, acho que eu aceitaria, mas se tivéssemos conflitos acho que não.”
“Você sabe que elas se amam muito, mas não sei pensam como você. O que tenho medo é que aceitem apenas para agradar a irmã e depois fiquem silenciosamente magoadas.”
“Isso pode acontecer. Não tinha pensado nelas. Me desculpe te colocar nessa situação”, falou começando a chorar intensamente.
Me levantei indo até ela e a puxei para se levantar a abraçando carinhosamente colocando a cabeça dela no meu peito. Soluçando, ela me dizia.
“Eu não sei o que fazer. Simplesmente não sei.”
“Calma Mariana. De algum jeito vocês vão conseguir. É visível que vocês se amam.”
Eu só aparava seu corpo a consolando quando Nanda inesperadamente chegou na sala e nos encontrou daquele jeito e abraçados. Me conhecendo como conhecia sabia que eu não tinha feito nada de mal para sua namorada chorar. E chegando por trás dela a abraçou a deixando entre nossos corpos.
“Vi que você não estava na cama e vim te procurar. O que foi Mari? Por que você está assim?”
“Depois eu te conto. Eu comecei a chorar e seu pai me consolou ajudando a me acalmar.”
“Então se acalme. Depois você me conta. O papai leva jeito para consolar os outros. Vem tomar café comigo.”
Quando as duas se sentaram para tomar o café sai discretamente indo para meu quarto para as deixar a sós. Elas tinham muito o que conversar e eu muito o que pensar.