Manhã de sábado, fui despertada pela luz das primeiras horas do dia entrando pelas frestas da janela do meu quarto. Estava deitada do lado esquerdo da cama, aquele que acabou ficando como o meu lado da cama. Só de calcinha, o lençol fino apenas parcialmente me cobrindo, eu me virei para abraçar meu marido com carinho, não chegando a acordá-lo com meus movimentos. Meus seios agora maiores, se pressionavam contra o corpo dele, me trazendo uma sensação gostosa nos bicos sensíveis, um prazer relaxante depois de uma gostosa noite a dois.
Já tendo perdido o sono, passei a olhar para os contornos do rosto daquele homem que dormia ali ao meu lado. Seus traços bonitos agora sendo cobertos por uma barba ainda rala, e que ele recentemente começara a cultivar pensando em mudar seu visual. Ele dormindo apenas com o shorts do pijama, hábito que sempre teve desde o início de nosso casamento há 3 anos. Eu admirava o meu homem, o meu marido… o meu Beto. Juntinha dele, sentindo seu cheiro, seu calor, me sentindo acolhida e protegida nos braços fortes dele. Eu o acarinhando com as pontas dos dedos, minhas unhas compridas se enroscando nos pelos do peito dele, coçando e o arranhando com delicadeza.
Mesmo naquele ambiente gostoso e relaxante, por algum motivo, as lembranças dos últimos anos, de repente, tomaram conta da minha mente, me fazendo recordar tudo o que vivi desde o traumático rompimento com meu primeiro namorado. Ainda ecoavam em mim as palavras duras do Gustavo, a forma como ele demonstrou tudo o que pensava de mim, me fazendo ver quem eu era, apresentando-me a verdadeira Fernanda que eu ainda não conhecia. Não foi nada fácil assimilar tudo aquilo, e eu chorei muito, muito e muito. Passei alguns dias reclusa, dando desculpas para faltar na empresa alegando estar doente. E menti também para minha mãe, fugindo de maiores explicações para ela naquele momento. Eu sentia muita vergonha de tudo que houvera feito até então, e, se pudesse, teria voltado no tempo lá para o momento em que comecei a faculdade, e aconselharia a mim mesma a ser mais prudente e reservada, dando-me o respeito que eu merecia.
Contudo, o que foi feito, foi feito, e eu não tinha esse poder. Só o que me restava era tocar minha vida em frente, usando aquelas lições para tentar ser uma mulher melhor. Lembrei-me, então, que o que me ajudou muito naqueles dias foi a esperança de um recomeço com o Beto. Eu via nele um homem maravilhoso, que se apresentava como sendo tudo o que eu deveria desejar na vida. Isso me consolava, e acabou sendo uma virada de página na minha vida e no meu comportamento.
Aos poucos me reequilibrando, eu decidi matar de vez aquela Fernanda, a que me foi revelada pelas palavras do Gustavo, e que se desesperou ao pé daquela pequena árvore na faculdade. Eu prometi a mim mesma nunca mais ser uma mulher sem controle de seus desejos, que flertava com a promiscuidade, e, no fundo, que agia como uma vadia entre quatro paredes (e algumas vezes até mesmo fora delas...). Eu pude ver que a minha submissão, a forma como eu me entregava sem limites, me fez perder completamente o respeito por parte do meu namorado. Tornei-me uma garota sem nenhuma personalidade, que tudo aceitava, e que gostava se ser humilhada daquela forma. Isso era muito diferente e ia além de uma simples fantasia ou segredinhos de casal. Era algo venenoso, e que estava me fazendo muito mal.
Iniciei, então, com o mais básico e essencial, voltando à faculdade e recorrendo mais uma vez ao serviço do departamento de Farmácia e Medicina para me testar contra qualquer DST. Meu risco era real, por toda aquela trama envolvendo o Marquinhos e a Luana, e por ter também sabido das traições a que Gustavo me submeteu. Respirei aliviada quando abri os resultados dos exames e lá nada constava. Algo que também terminaria por pedir ao Beto no início do nosso relacionamento, com o mesmo discurso que minha mãe me incutiu, e que foi recebido de forma muito positiva e com satisfação por ele, demonstrando a preocupação em cuidarmos um do outro.
Retornei para o trabalho ainda em marcha lenta nos primeiros dias. Beto se preocupou comigo, e conversamos algumas vezes naquele resto de semana, ele me dando liberdade para, se fosse necessário, reduzir minhas atividades até estar plenamente reestabelecida. Também voltei para as aulas do semestre que se aproximava do fim, tendo conseguido aprovação em todas as matérias apesar de toda aquela confusão e do meu estado de espírito depressivo. Um final de semana com a família, e, em particular, conversas com minha querida tia Cidinha, me reanimaram a recolocar minha vida sentimental na linha. Afinal, eu estava solteira, desimpedida, e... com uma paixão machucada, mas ainda muito viva pelo Beto.
Dessa forma, encarei a nova semana na empresa, voltando a buscar um contato mais direto com ele. Aproveitei oportunidades para almoçarmos juntos novamente, termos nosso tempo na sala de projetos, e retomarmos as caronas para a faculdade. Logo senti aquela chama e calor novamente se acendendo dentro de mim, mas talvez apenas um pouco mais contida do que antes. Foi algo mais leve, mais natural e menos forçado, com meu coração controlando melhores as ações. E ele me dizia que aquele era o momento ideal para abordar o Beto, de mostrar a ele que estava livre, e o tanto que eu o queria.
A semana prosseguiu, e, ao chegarmos na faculdade na quinta-feira, eu aproveitei que estávamos parados defronte à faculdade, e estiquei um pouco mais a conversa que vínhamos tendo. Não me lembro exatamente do que falamos, pois eu apenas esperava o momento da despedida, quando pude me aproximar mais dele. Porém, naquele momento, eu não agi com a mesma impetuosidade da primeira vez. Ao contrário, eu fui mais sutil, acariciando seu rosto com minhas mãos enquanto o olhava diretamente nos olhos. Ele não entendeu a princípio, mas tão pouco resistiu quando eu, então, toquei meus lábios nos dele, e, por alguns momentos nos beijamos suavemente, nossas línguas menos nervosas e apenas se sentindo sem pressa alguma. Terminado aquele beijo surpresa, ele me interpelou:
- Fernanda... Isso foi muito gostoso... Mas, e o que combinamos? Isso não está certo, né?
Eu, então, me aproximei dele novamente ensaiando mais um beijo, mas na última hora escorregando para o lado do rosto para lhe revelar falando baixinho no ouvido dele:
- Está tudo certo sim, Beto. Agora só depende de você ainda me querer...
E tratei de sair dali, deixando-o falando sozinho no carro:
- Espera, Fernanda! Não me deixa aqui assim... O que você quis dizer com isso?
Fechei a porta com calma, e, já fora do carro, eu me voltei para dentro dele sorrindo para o Beto enquanto me inclinava apoiada no batente da porta:
- Agora eu estou livre, Beto. Livre para você, e ainda mais apaixonada do que já estava!
- Ah, Fê! Você podia ter me falado antes, né? - ele disse com um sorriso radiante no rosto.
- E estragar a chance de deixar você assim com vontade? Nem pensar! Hahaha - e fui saindo em direção à faculdade, não sem antes me virar para trás e trocar um último olhar apaixonado entre nós dois.
O dia seguinte no escritório foi um pouco estranho, num clima meio de expectativas entre nós dois. A tensão no ar era perceptível, dava para sentir em cada olhar, nas poucas conversas que tivemos num dia sempre cercados de outros colegas pelas atividades que estávamos tendo. Minha ansiedade era novamente para o final do expediente, quando teríamos a chance de estarmos sozinhos, caso ele não tivesse nenhum compromisso ou ficasse preso em alguma interminável reunião com a diretoria. Minha carona estava quase certa, quando, perto do horário, ele saiu de sua sala acompanhado pelo Fábio, ambos indo resolver alguma coisa em outro local da empresa. O tempo foi passando e eu esperando angustiada o retorno dele, vendo meus colegas um a um se despedindo para irem embora.
Passando das 18h00, eu me vi sozinha ali no departamento, conformada com o fato de ter que ir para a faculdade de ônibus mesmo, e sem poder ter uma conversa séria com ele. Levantei-me da cadeira e, quando terminava de colocar minhas coisas na bolsa, senti o Beto ao meu lado me perguntando se eu ainda queria a carona. Eu me virei para ele, e os meus olhos brilharam. Ele me olhava com candura, com uma felicidade estampada no rosto. Sorrimos um para o outro, comigo tocando finalmente no assunto que me atormentava:
- Você pensou no que eu te disse ontem, Beto?
- Pensei... pensei sim... Pensei muito, Fernanda.
- E?
- Bom... eu nunca estive mais certo de uma coisa na minha vida... Eu estou completamente apaixonado por você, Fernanda. Todo esse tempo na espera só me deu mais certeza de querer ficar com você... Meu amor!
E, imprudentemente acreditando que ninguém mais se encontrava na empresa, engatamos um beijo apaixonado em pé, ali entre as mesas de projeto. Nosso primeiro beijo que oficialmente selava e marcava o início de nosso relacionamento. Depois de muitos beijos e carícias, quando conseguimos separar nossas bocas por alguns segundos, ele falou baixinho para mim:
- Fê, você vai se atrasar para a aula... Melhor irmos agora, né?
- Sim, vamos. Mas não quero mais ir para a faculdade. Não hoje...
E ele me olhou com curiosidade, tentando adivinhar o que eu pretendia.
- Beto... quero terminar o que começamos lá no carro, no outro dia... me leva para sua casa?
Quase não acreditando no que eu sugerira, ele, mais do rápido, recolheu seus pertences em sua sala, indo os dois abraçadinhos até o estacionamento do carro, aproveitando o tempo no elevador para novos beijos. Não conseguíamos nos desgrudar, numa atração inexplicável.
Meia hora depois estávamos entrando em seu apartamento, tipicamente decorado como o lar de um homem solteiro. Sem vida alguma, completamente minimalista, com poucos móveis e quase nada enfeitando o ambiente. O que imperava lá era a funcionalidade, com os utensílios e eletrônicos fundamentais, e uma boa aparelhagem de som e televisão, além de uma pequena área improvisada de adega. Ele foi me mostrando onde morava, eu tentando captar e descobrir mais segredos e intimidades dele naquele tour, entre abraços e carícias que trocávamos. Tínhamos a noite para aproveitarmos, de forma que ele romanticamente abriu um delicioso vinho tinto que havia guardado para alguma ocasião especial. E aquela era uma mais que especial: a nossa primeira noite.
Uma música ambiente mais suave e levemente sensual dava um clima todo especial para aquele momento, o que me deixou curiosa sobre quantas outras mulheres já não teriam vivido aquela experiência ali com ele. Mas tratei de ignorar esse ciúme bobo, pois afinal, a partir daquele dia ele seria só meu, e eu seria dele. E assim, aos poucos, fomos namorando, iniciando no confortável sofá da sala, meio tímidos e sem nenhuma pressa, uma lenta descoberta que foi deixando a coisa mais gostosa ainda.
Ainda na sala, eu já havia deixado ele tirar o vestido que eu usava no dia, e, apenas de calcinha e sutiã, eu me vi sobre o colo dele, reproduzindo a cena do carro. Ele sem a camisa que desabotoei botão por botão, aproveitando para beijar cada parte do peito dele que foi surgindo. Um peito peludinho, mas na medida certo, nada em excesso. O suficiente para ser belo e másculo, algo que sempre me atraiu, e que agora eu matava a curiosidade em sentir e tocar, atiçando meu desejo. Sentia suas mãos indecisas, me percorrendo toda, ora nas costas, ora na minha bunda, ou me puxando a cabeça para um beijo mais profundo...
- Vem Beto, vamos para a cama... - disse isso me levantando e o puxando pela mão, pedindo auxílio dele para me indicar qual o caminho correto para seu quarto.
Lá chegando, ele deixou o amplo ambiente em meia luz, e se sentou na beirada da cama, comigo em pé à sua frente. Eu então levei minhas mãos às minhas costas, e soltei o fecho do meu sutiã, deixando-o cair para o deleite de Beto. Ele teve a primeira visão dos meus seios grandes, e com os bicos durinhos e empinados, ficando hipnotizado até eu puxar seu rosto em direção a eles.
- Hummm... - o gemido veio de nós dois, quando eu o senti abocanhando meus peitos, beijando e sugando meus mamilos, pulando de um para outro, sem deixar de me puxar pela bunda para meu corpo ficar grudado ao dele. Foi algo delicioso, e, ao longo de todo o nosso casamento, sempre tive a certeza do quanto Beto adorava e gostava dos meus seios, sempre dedicando muitos carinhos neles que me deixavam bastante excitada.
Eu me afastei então dele, o induzindo a se inclinar e se deitar na cama, me olhando descer as mãos até o cinto da sua calça. Apoiado nos cotovelos, ele olhou para mim me perguntando maliciosamente:
- O que você está fazendo, menina?
- Hum, calma chefinho. Você precisa relaxar desse dia estressante... – falei provocando risos em nós dois, enquanto eu soltava seu cinto, abrindo o zíper de sua calça, tirando-a com sua ajuda ao erguer seus quadris. Eu o vi usando uma cueca boxer linda, realçando um belo volume já formado debaixo dela. E não resisti a me inclinar sobre Beto, buscando um beijo, enquanto meus seios roçavam no peito dele, e uma de minhas mãos acariciava o pau dele, ainda por cima da cueca.
Inspirada por essa nossa fantasia-realidade, eu então voltei a ficar em pé, ele me encarando enquanto eu me afastava da cama:
- Fernanda... aonde você vai? - ele perguntou se deitando de lado e me olhando com um ponto de interrogação no olhar.
Eu sorri para ele, e me virei de costas, tendo a certeza de ele estar agora admirando a minha bunda com uma calcinha tanguinha toda enterradinha atrás, comigo rebolando sensualmente enquanto ia em direção a um canto distante do quarto, onde havia uma pequena cômoda. Lá chegando eu tratei de me inclinar toda, imitando a mesma cena que tivemos lá no escritório, ao procurar a planta do projeto na parte inferior do armário.
- É a versão 3.13, chefinho? - E falei isso olhando para trás rindo, fazendo questão de deixá-lo mais excitado ainda com a visão da minha bunda toda empinada, na mesma posição em que o obriguei a terminar se masturbando depois no banheiro da empresa. Mas agora apenas de calcinha!
- Ah, sua safada! Então foi de propósito? - Ele finalmente entendendo, excitado e acariciando seu pau completamente duro, e armando numa bela barraca na cueca.
- Hum, lembrei agora chefinho! É a versão 3.15! Deixa eu pegar ela aqui... - E, me mantendo naquela posição, fui abaixando lentamente minha calcinha, o torturando com a visão daquela pequena peça de tecido descendo pelas minhas coxas, dando uma reboladinha para facilitar a passagem no entorno dos meus largos quadris. O pacotinho da minha boceta ficou exposto para ele naquela posição, os pelinhos no entorno dos lábios, começando a aparecer.
Eu me levantei devagar, me virando com a calcinha nas mãos e à frente da minha xaninha, me virando para vê-lo boquiaberto, me medindo de cima a baixo com os olhos.
- Estou sendo uma boa estagiária, Sr. Roberto? - provoquei perguntando com uma vozinha melosa, mordendo o lábio no final aguardando a resposta dele.
- Você é perfeita... maravilhosa, Fernanda. Vem aqui, meu amor!
- Sim senhor! - E, mantendo o fetiche, eu caminhei lentamente, parando à sua frente, e deixando meus braços caírem ao lado do meu corpo, largando minha calcinha e dando-lhe finalmente a visão da minha xaninha com seus pelinhos cuidados e aparadinhos.
Ele se ergueu da cama e me puxou então para cima dele, para rolarmos pela cama rindo e nos beijando, fazendo troça da brincadeira que encenávamos de forma improvisada naquele momento. E, com esse movimento, ele tomou a iniciativa, e me deitou de costas, descendo com a boca me beijando toda, passando pelos meus seios, por minha barriguinha e indo parar finalmente entre minhas coxas, afastando-as para ter pleno acesso à minha bocetinha. Ela se abrindo toda, minha respiração se acelerando à medida em que sentia a língua dele me tocando, me beijando, me sugando.
Eu fechei os olhos e me entreguei por inteira, sem medos e traumas, como apenas havia conseguido antes fazer com a minha Amanda. Sentia ele me chupando, com uma das mãos apalpando minha bunda por baixo, me posicionando para melhor poder me lamber, e com os dedos da outra mão ajudando a me excitar. Brincando com meu grelinho, e me penetrando para me deixar mais e mais úmida, trazendo meu meladinho para fora para poder saborear meu gosto em sua boca. E assim, naqueles minutos que se seguiram, ele foi me enlevando, até que não resisti mais e, me retorcendo na cama, eu gozei deliciosamente na boca dele.
Ainda respirando fundo, enquanto me recuperava daquele momento mágico, eu interrompi seus carinhos e o puxei carinhosamente pelos cabelos para um beijo, sentindo, então, o gosto da minha boceta impregnado em sua boca. Depois disso, fui eu quem assumiu a iniciativa, e, invertendo as posições, o fiz se deitar de costas na cama, indo me ajoelhar aos seus pés, aproveitando para acariciar suas pernas, sentindo seus músculos tonificados.
- Preciso trabalhar nesse projeto agora, chefinho! - e disse isso apontando para seu pau duro ainda protegido pela cueca.
Ele nada disse, e apenas me observou com meus dedos pegando as laterais da cueca dele, e passando a abaixá-la, novamente contando com sua ajuda para fazer isso. Meus olhos estavam fixos na expectativa de vê-lo todo nu para mim, conhecer finalmente a intimidade do meu homem. E assim fui tendo a revelação primeiro dos pelos escuros do ventre, antes do corpo do pau dele começar a aparecer. Eu ia descendo a cueca, e o pau brigando preso abaixo dela, sendo esticado para baixo, em minha direção, se mostrando centímetro a centímetro. Até chegar no limite, apenas a ponta dele ainda preso, quando um último puxão finalmente o deixou totalmente à mostra, saltando de volta à posição vertical, completamente rígido e apontando para o teto daquele quarto.
Meu sorriso de satisfação foi uma expressão natural de uma mulher quando se depara com um membro viril, com potência e porte para lhe proporcionar o prazer que procura. E eu o tinha agora na minha frente, um de tamanho médio, todo branquinho e com as veias saltadas e pulsando. Talvez fosse um pouco mais curto que o de Guto, mas certamente era mais grosso. E isso já me deixou realizada, saber que ele me preencheria toda, ansiando pelo momento em que seria penetrada por ele. Mas antes eu tinha uma missão a realizar, e, me ajoelhando de frente para ele, eu o peguei na mão, e passei a o punhetar, revelando uma cabeça rosada e linda. Era um pinto perfeito, daqueles que poderiam servir de molde para um consolo. E isso me deixou toda animada, feliz com meu novo brinquedo.
Então foi minha vez de o sentir com a minha boca, iniciando com beijos e carinhos de leve, medindo e sentindo as reações de Beto aos meus toques. Querendo descobrir que pontos ele mais gostava, o que o deixaria maluco e desejoso de mim. E assim o fiz, passando minha boca e minha língua por todo o tronco, descendo e subindo por fora, antes de abocanhar e o engolir até onde eu conseguia. Eu descia engolindo e voltava sugando com pressão, para retornar novamente a repetir aquele movimento. Meus dedos no entorno do corpo do seu pau, não se fechando pela espessura dele, e o punhetando no mesmo ritmo da minha boquinha. Escutava os gemidos de Beto, volta e meia conferindo no seu olhar sobre mim se estava no caminho certo, o que tive certeza pelas expressões de tesão do seu rosto.
Depois de alguns minutos o deixando mais e mais excitado, eu o tirei da boca. Eu o olhava com ela toda molhada, combinando com a saliva que escorria do pau dele, implorando:
- Quero você Beto! Eu preciso de você dentro de mim... me come meu amor... - e disse isso me movendo para o lado da cama, me deitando novamente de costas, já abrindo minhas pernas e sentindo nos meus dedos o quanto eu estava úmida e pronta para ele. Nesse meio tempo, ele se virou para buscar uma camisinha dentro do criado mudo, rasgando o envelope e a tirando para colocar com cuidado em seu pau duro, vindo a se posicionar ajoelhado entre as minhas pernas.
Naquele momento, uma pequena atitude de Beto terminou de me resgatar de vez de volta à vida e ao amor. Ele posicionou a cabeça do seu pau na entradinha da minha bocetinha, eu já sentindo a pressão dele entreabrindo meus lábios, esperando o momento da penetração. Nesse instante, em que ele veio a me possuir, ele voltou então seu olhar para o meu rosto, me olhando... Mas me olhando MESMO, para a Fernanda mulher, por quem ele não apenas tinha desejo, mas por quem ele estava apaixonado. Não era mais apenas uma foda, uma metida em busca de me comer para gozar... Beto estava fazendo amor comigo, e, pela primeira vez eu me senti amada por um homem. Quando ele me penetrou lentamente, entrando dentro de mim com carinho, ele também se aproximou de mim, e nos beijamos. Eu sentia seu pau invadindo grosso e potente minha bocetinha, a abrindo e a preenchendo por inteiro. E, ao mesmo tempo, sua boca se colava à minha, me beijando ardentemente, nossas línguas se enroscando, se comunicando. Minhas lágrimas verteram dos meus olhos, eu me sentindo finalmente amada, não contendo um choro de felicidade.
Fizemos amor, e fodemos gostoso. Ele me comeu, me fez sentir o tesão renascendo dentro de mim, a cada estocada viril e gostosa que dava em mim, se encaixando e se preocupando em me garantir um prazer inédito, um prazer sem dor. Eu sentia seu pau entrando e saindo de dentro da minha bocetinha, e, mesmo com a camisinha tirando um pouco da sensação, foi delicioso. Os choques dos seus quadris contra as minhas coxas, eu o abraçando com as pernas, querendo o puxar o mais que pudesse para dentro de mim. Ele me comia, me beijava, mordia meu pescoço, enquanto trocávamos juras de amor, enquanto escutávamos nossos gemidos, o prazer me chegando em ondas, me fazendo verter mais e mais líquidos pela boceta.
Então ele se ergueu na cama, ajoelhando-se enquanto saia de dentro de mim, e me puxando para ele enquanto se sentava. Entendi na hora que ele me queria sentada sobre ele, e assim me movi, voltando a recebê-lo me colocando sobre ele, que também se sentava na cama. E nessa posição, minhas pernas abertas em volta do corpo dele, ele me penetrou bem fundo, eu jogando meus quadris contra ele num momento de muita intimidade e ternura. Ele me puxava pela bunda, as mãos dele me agarrando e dando ritmo no meu rebolado. Eu abraçada a ele, e ele abraçado a mim, sentindo seu rosto contra meu colo, beijando e sugando meus seios. E assim, fazendo amor nessa posição, o orgasmo me veio forte mais uma vez naquela noite:
- Aiii Beto... tô gozandooo amor... aiii... assiiimmm.... aiii....
Arfando e puxando o ar eu sentia o pau dele socado e me fodendo bem fundo, meu grelinho duríssimo pelo esfregar no ventre dele. E ele também não se aguentando mais, me acompanhou naquele gozo:
- Hummm... Fernanda... vou gozar também.... hummm... ahhhhhh...
E assim gozamos juntos, em movimentos mais fortes e mais lentos, ele se enrijecendo todo para ejacular bem lá no fundo de mim, comigo toda arreganhada com a boceta pulsando e o puxando para dentro, me derretendo toda.
Ficamos assim, abraçados por um instante, completamente suados, tendo perdido a noção completa do tempo. Contudo, isso não tinha importância. Apenas o que nos interessava era sentir aquilo juntos, nosso amor e prazer numa cumplicidade total. Abrindo os olhos, nos olhamos agora como amantes, vencida a barreira que faltava, de uma deliciosa foda a dois. E rimos, e nos beijamos, cheios de carinhos nos cabelos descabelados, os corpos nus, lindos e feitos um para o outro. Já mais descansados, e sentindo o pau dele tendo amolecido dentro de mim, eu saí com cuidado desmontando dele, vendo, então, a camisinha cheia do esperma dele.
Aquela noite prosseguiu ainda com outros deliciosos momentos, depois dele retirar e jogar fora a camisinha, e namorarmos mais um pouco, voltando a fodermos gostoso de outras formas. Demorando mais para a segunda gozada, ele me comeu de ladinho, de quatro, e outras posições que fomos experimentando, cada um matando o desejo que tinha do outro, de descobertas de como antes se imaginavam juntos quando acontecesse. Agora podendo colocar tudo aquilo para fora, sentir e dar o prazer que sonhavam. Ele terminou por me pegar deitada de bruços, seu pau enterrado por trás, eu com as pernas afastadas sentindo-o entrando e saindo da minha bocetinha enquanto eu me esfregava sobre os lençóis. Ele me beijando e me mordendo na nuca e nos meus ombros, descobrindo um ponto meu que não sabia ser tão sensível. Gozamos novamente juntos, com ele apalpando e agarrando deliciosamente meus peitos, com suas mãos debaixo do meu corpo.
Terminamos a noite tomando banho juntos, cheios de carinhos, beijos e com alguns toques mais íntimos dentro do box do chuveiro. Depois vestidos, ainda tivemos um tempinho namorando na sala, escutando música e tomando outra taça de vinho, antes dele ter que me levar para casa, para encenarmos eu lá chegando como se eu estivesse vindo da faculdade. E assim fizemos, um caminho rápido do apartamento dele até a minha casa que percorremos agarradinhos no carro, nossas mãos se tocando e se sentindo, como se não suportássemos mais ficarmos longe um do outro. Eu estava no céu, descobrira finalmente como era foder e fazendo amor ao mesmo tempo, algo totalmente desconhecido para mim até então.
Ao chegarmos em casa, pedi para Beto me deixar na porta do condomínio, mas ele se recusou, e disse que queria me deixar na porta de casa, como um namorado de fato faria. Era inegociável, e ele me convenceu a fazer dessa forma. Como raramente eu encontrava com alguém naquele horário, não vi maiores problemas e aceitei a ideia. Acontece que, “como tudo que tem uma chance de dar errado, geralmente dá errado”, foi só embicar o carro na alameda da minha casa, e eu vi minha mãe saindo do carro dela, devendo estar chegando também naquele momento.
- Putz, e agora Fernanda? Ela já nos viu? - Beto perguntou preocupado, ambos notando claramente que minha mãe já nos tinha visto chegando de carro, e parou aguardando educadamente na frente de casa.
- Sim, não adianta fugir. Sorria e deixa comigo que vou inventar algo...
Estacionamos o carro na frente da casa, e saímos juntos do carro indo em direção a minha mãe para eu o apresentar a ela:
- Mãe, esse é o Roberto, meu superior lá na empresa, de quem já falei. Beto, essa é minha mãe Sônia – falei, e logo um frio subiu pela minha espinha, pelo ato falho de tê-lo chamado pelo apelido, torcendo para minha mãe não ter percebido.
- Muito prazer Dona Sônia, fico muito feliz em conhecer a mãe da Fernanda - Beto sendo polido e estendendo a mão para cumprimentá-la num protocolo de respeito.
- Oh, Roberto... Por favor, não me chame de dona não... Rsrsrs. Fico também muito feliz em conhecê-lo.
Eles emendaram uma conversa rápida, tendo obviamente “eu” como o assunto principal. Beto elogiando meu desempenho - na hora devo ter ficado vermelha pensando no duplo sentido disso - enquanto minha mãe agradecia a oportunidade do estágio que haviam me concedido.
Terminaram se despedindo, com Beto me desejando boa noite e, com muita dificuldade, nós dois evitando qualquer outra demonstração de carinho. Para todos os efeitos, eu ainda não havia falado com minha mãe sobre o rompimento com Gustavo, e menos ainda sobre qualquer interesse meu pelo meu chefe. Não sei bem o motivo de ter adiado isso, talvez tendo sido algum reflexo do que sofri envergonhada, e temia acabar tendo que me abrir com minha mãe. Vejo hoje que isso foi um grande erro, pois ela sim seria alguém que realmente poderia me ajudar, e talvez até minha história poderia ter sido diferente. Erros e mais erros, me tornei especialista nisso ao longo da vida.
Assim que Beto contornou a esquina, eu e minha mãe entramos em casa, ela deixando a bolsa sobre o aparador no corredor, e se dirigindo para se sentar e relaxar numa poltrona da sala. Eu já me direcionava para a escada, buscando o meu quarto, quando minha mãe me fala da sala:
- Nanda, minha filha... Vem cá, por favor! - na hora eu já tremi na base. Mãe é mãe, tem um sexto sentido para tudo em relação aos filhos. Assim, eu me voltei, e, sorrindo para ela, me sentei perto para conversarmos.
- Sim, mãe. O que foi?
- Então... me explica uma coisa. Você não teve aula hoje, até agora há pouco? Como foi isso do seu chefe lhe trazer até em casa nesse horário tarde da noite? - Tive que pensar rápido, pois não fazia sentido responder que ficamos trabalhando até às 23h lá no escritório, ainda mais eu sendo estagiária.
- Ah, sabe o que é? Ele deu uma palestra lá na faculdade... e, como eu vinha para casa também, ele acabou me dando uma carona. Foi isso mãe, achei muito atencioso da parte dele.
- Palestra né? Hum... e ele deu a palestra de... bermudas? - Ai, ferrou! Nem me dei conta das roupas informais que ele vestiu para me trazer para casa.
- Ah... É, então... Ele até falou sobre isso, de querer se... enturmar com todos lá... é... foi isso.
- Hum... Sei...
- Bom, eu vou...
- Não, peraí Nanda. Outra coisa: o nome dele é Roberto... e você o chama de Beto??? Ele não é seu chefe, filha?
- É, sabe mãe... lá na empresa são todos muito novos... e, assim... um ambiente informal, sabe? Todos se tratam por apelidos... eu mesmo sou chamada só de Fê, sabe? É normal...
- Tá... empresa moderna né?
- É... isso, supermoderna, mãe! - e meu nervosismo já era patente, acho que até tremia.
Silêncio
- Filha, só mais uma coisa... Você viu como a noite está bonita? O tempo bom, né?
- Sim mãe, o céu está lindo... verdade! - perguntei não entendendo onde ela queria chegar
- Bom, então acho que você não vai poder me dizer que pegou uma chuva... e que por isso seu cabelo ficou molhado, né?
Eu podia dizer o quê? Não tinha mais argumentos ou como criar alguma outra explicação esdrúxula. Apenas abaixei meu rosto esperando ela falar:
- Filha, você não quer me contar algo? Não pensa que sou boba, mas eu percebi que você não saiu mais com o Gustavo e nem tem ligado para ele. E agora tem essa história mal contada com seu chefe... ou melhor com o Beto, né?
Encurralada, eu acabei contando parte da história para minha mãe, no sentido do rompimento com o Guto sem expor tudo o que fiz e vivemos juntos, deixando de fora tudo que me traumatizou. Abri também expondo que já vinha sentindo algo pelo Beto, e contei como iniciamos um namoro há alguns dias. E, sem mais rodeios, que passei a noite na casa com ele, enfatizando que usamos camisinha o tempo todo.
Não posso dizer que minha mãe tenha ficado feliz, pois eu havia escondido muitas coisas dela. Dando-me uma lição de moral, disse-me para nunca mais esconder essas coisas dela, ou ficar inventando desculpas estapafúrdias. Porém, no final, admitiu que Beto era um belo partido, e terminamos avançando horas na noite confidenciando coisinhas de mulher, e que serviram novamente para reforçar nossa confiança e cumplicidade de mãe e filha.
Depois dessa noite e após alguns dias, organizei um almoço para apresentar formalmente Beto como meu namorado, quando ele também pode conhecer meu pai e minha irmã, além de seu noivo. O clima foi muito bacana, e logo ele estava enturmado e conquistando o coração e admiração de todos. Era inegável a diferença de água para vinho se comparássemos o Beto com o Guto, no fundo isso deixando meus pais mais tranquilos em relação ao meu namoro. A questão de subordinação no trabalho era um ponto, mas que Beto logo tratou de explicar como faríamos, dizendo saber como conduzir isso com a diretoria da empresa.
Naquele dia, após Beto voltar para sua casa, minha irmã veio conversar comigo sobre seu casamento, que ocorreria dentro de algumas semanas, e para o qual ela já contava comigo e com o Guto como um dos casais que seriam seus padrinhos. Eu havia me esquecido por completo disso, e concordamos, então, em conversarmos com o Beto para que ele estivesse ao meu lado no altar no casamento da Simone com o Diogo. Apesar de no início um pouco constrangido, no final ele gostou da ideia, e se sentiu até mesmo honrado em poder ser considerado parte da família, mesmo em tão curto espaço de tempo.
O período de namoro com Beto foi uma época deliciosa de minha vida. Nossa sintonia foi imediata, tínhamos gostos e interesses comuns em muitos aspectos, e assim facilmente encontrávamos programas para curtirmos a dois ou com os amigos. Shows, cinemas, teatros e restaurantes, além de muitas viagens, passaram a ser a minha praia. As baladas ficaram no passado, salvo uma ou outra festa mais animada para a qual éramos convidados por algum amigo ou amiga. Minha vida na noite mudou por completo, muito em função do Beto não ser tão ligado nessa vibe, e, também, pelo meu processo de “desintoxicação” dos ambientes de azaração. Eu me empenhava em amar meu namorado, com ele dividia meus sonhos e meus planos, e me tornei muito feliz com essa nova forma de pensar e agir.
Já na cama nossa relação não poderia ser melhor. Beto se mostrou um homem e amante delicioso, sabendo me conduzir e dividindo o prazer comigo. Diferente de Guto, ele parecia inclusive sentir mais tesão em me fazer gozar do que propriamente se preocupar em ele chegar lá. Dessa forma, ele se empenhava de sobremaneira nas preliminares, em muitas das quais eu já gozada gostosamente, tanta na boca como com os dedos mágicos dele. E, depois, tudo era muito melhor, nós dois fazendo amor e fodendo por horas a fio. Transávamos na maioria das vezes na casa dele. Mas também frequentávamos diferentes motéis, que curtíamos como uma variação mais proibida, usufruindo de tudo que uma noite naqueles ambientes nos propiciava. Variávamos as suítes visitando e conhecendo diferentes temas, fantasiando e brincando ao nosso jeito com aquilo.
Não havia monotonia em nossa relação, o que envolvia, inclusive, e por mais que Beto resistisse, também “brincarmos” lá na própria empresa. Mesmo sendo um profissional de excelência, ele não conseguiu resistir a cometer alguns deslizes comigo, ainda mais com os dois tendo se conhecido ali mesmo. Era inevitável que volta e meia algum fetiche aflorasse, e terminasse com beijos roubados, um ou outro amasso ou passadinha de mão mais ousada. E com direito também a loucas rapidinhas na sala dele ou no banheiro, em momentos muito particulares, e correndo riscos que felizmente nunca nos levaram a sermos descobertos. Seja eu com a saia erguida e com ele me comendo por trás, seja eu ajoelhada na frente dele o fazendo gozar na minha boca, ambos nervosos por podermos ser flagrados por alguém fora do seu horário de expediente ou de seu local de trabalho.
A propósito disso, a única questão relacionada à empresa em que Beto ficou irredutível, foi em deixar logo tudo transparente para todos, se negando em termos um caso escondido. Para isso, logo nas primeiras semanas ele me levou na sala do Sr. Fabio, e tratamos de expor a realidade:
- Fábio, eu e a Fernanda precisamos deixar claro para você e para os demais colaboradores que estamos mantendo um relacionamento afetivo.
- Sim, Sr. Fabio, é algo que aconteceu e achamos por bem expor isso de forma a não gerar nenhum mal-entendido em relação principalmente ao meu estágio a empresa.
O Sr. Fabio nos olhou, deu um sorriso, e colocou sua impressão sobre o nosso assunto:
- Olhem, do alto da minha experiência, eu não posso negar que isso não me surpreendeu. Assim como a outros aqui, pois era visível que algo estava acontecendo entre vocês.
Todos acabamos sorrindo, num pequeno constrangimento que logo se desfez. Beto então voltou ao tema, querendo organizar a questão do meu estágio na equipe dele:
- Então Fábio, eu acho mais correto que agora a Fernanda passe a responder para outro gerente, de forma a não haver nenhuma caracterização de favoritismo ou qualquer outro conflito de interesses.
- Sim, você está certo, Roberto. Mas como a Fernanda está a poucos meses do final do estágio, acho que podemos aguardar a sua conclusão para então decidirmos como fazer isso.
- Tudo bem, concordo. Mas faço questão de reportar a evolução dela em conjunto com você Fábio, para não pairar dúvidas - Beto insistiu, buscando deixar tudo certinho.
- E, Sr. Fábio, quero que o senhor saiba que eu vou continuar me empenhando em todas as atividades. E espero muito ter a chance de ser contratada pelos meus méritos - não pude perder a oportunidade de vender meu peixe.
- Fernanda, eu não esperava nada diferente vindo de você. Seu trabalho tem sido elogiado por todos justamente por seu empenho. Ah, e por favor... Chega de me tratar por “Senhor”! Gostaria de me sentir mais jovial também. Rsrsrs.
- Está bom, senhor… quer dizer. Está certo Fábio, vou me lembrar disso.
- Bom, estamos conversados então. E, particularmente, espero que vocês se deem muito bem, pois fazem um bonito casal.
E saímos da sala dele, trocando olhares apaixonados, como que tendo recebido uma espécie de benção também do superior e mentor do Beto. Ao final do meu estágio, eu seria efetivada como arquiteta na empresa, passando, no entanto, a responder para outro gestor. Contudo, mesmo sem um contato direto, eu não deixei de trabalhar em projetos conjuntos com ele quando era designada para tal. E nossa convivência no ambiente de trabalho continuou sempre existindo, tanto no aspecto profissional, como nas picardias que por lá aprontávamos quando sincronizávamos nossos desejos e identificávamos alguma chance para “aprontar”.
O casamento de minha irmã, depois daquele um ano de noivado, foi uma festa maravilhosa. Meus pais organizaram uma recepção linda e muito intimista, nossa família toda participando, sendo os Matozzano em muito maior número do que o lado da família do Diogo, que era muito menor. Foi uma noite de sonho, poder estarmos todos juntos mais uma vez e para celebrar o amor da minha irmã e do meu cunhado, já então um membro efetivo da família, conhecido e querido por todos. Além disso, agora era a vez de Beto ser formalmente apresentado a eles, o que confirmou minha previsão de que todos o receberiam muito bem.
- Nandinha, meu amor. Não é por nada não, mas agora sim você encontrou um rapaz a sua altura. Gostei dele!
Meu tio Juninho fez questão de me chamar num canto para me falar sobre isso, tendo ele desde o início ficado com um pé atrás em relação ao Gustavo. Agora ele ficaria mais tranquilo, pois a chance de ter que interferir e salvar sua amada sobrinha de alguma enrascada com o namorado era muito pequena em se tratando do meu querido Beto.
Terminamos a noite todos exaustos de tanto dançar, muitos meio embriagados, mas completamente felizes pela nova fase da Simone, que partiu com o agora marido diretamente da festa para um hotel com vistas à viagem de lua de mel no dia seguinte. Aquela noite terminei dormindo na casa do Beto, acordando no domingo fazendo amor e passando quase o dia todo com ele por lá.
Pouco mais de um ano depois, foi a nossa vez de subirmos ao altar, para celebrarmos, enfim, o nosso casamento. O pedido me foi feito pelo Beto durante um período de férias em que passamos duas semanas inteiras sozinhos em um apartamento alugado no litoral, quando pudemos meio que testar a nossa convivência juntos ao longo de um tempo mais longo. E, a despeito de ser um período de relaxamento e sem pressões, o teste funcionou perfeitamente. Tão bem, aliás, que, numa tarde ainda por lá, e assistindo ao pôr do sol à beira mar, ele acabou pedindo a minha mão. Aquilo me levou às lágrimas, seguidas de um sonoro “Sim” me jogando sobre ele a ponto de terminarmos ambos embolados na areia entre calorosos beijos.
Tivemos nossa cerimônia de casamento cerca de um ano depois, seguindo os mesmos moldes da que minha irmã teve. Ela naquela época já com uma linda barriguinha aparecendo por estar grávida de 5 meses da minha sobrinha Paulinha. Foi uma festa muito agitada também, seguida de uma lua de mel dos sonhos que Beto reservou para nós, tendo economizado para passarmos 15 dias na Grécia e na Itália. E, aproveitando a viagem de retorno, para também visitarmos a Amanda em Barcelona, num momento de forte emoção e só entendido por nós duas.
Voltando para casa, passamos a morar no apartamento do Beto, depois que eu o submeti a uma série de ajustes para dar finalmente um toque familiar e transformá-lo em um lar, fugindo definitivamente do modelo de flat-hotel de quando ele vivia lá sozinho. Depois de reclamar um pouco, ele acabou aceitando as minhas ideias, e até agradecendo posteriormente pelas mudanças que eu trouxe. Ou ao menos pela grande maioria delas, rsrsrs...
Nossa intimidade seguia gostosa e quente, como no início do nosso namoro, mas agora ambos se explorando e sabendo melhor os gostos, desejos e pontos mais sensíveis de cada um. Eu finalmente havia chegado num equilíbrio, conseguindo atingir o clímax nas relações com ele, ao mesmo tempo em que me sentia respeitada e amada. Não que fôssemos um casal careta, que só transava papai-mamãe, muito pelo contrário. A gente adorava experimentar posições, lugares e mesmo flertar com algumas fantasias. A diferença era que isso era feito de maneira natural, sem um subjugar ou se submeter ao outro. Fazíamos aquilo que gostávamos e que desse tesão para ambos. Tapinhas aqui e ali, brincadeiras e fetiches inclusos, mas nada nunca humilhante.
E, nessa linha, apenas um ponto da minha sexualidade ainda permanecia sendo um tabu decorrente do meu passado antes do Beto, e com o qual eu vivia em conflito: o sexo anal. Eu sabia que ele desejava muito me possuir também assim, como aliás a grande e absoluta maioria dos homens sempre deseja. Ele me induzia, brincava comigo, usava a imaginação e muito dos seus dedinhos e da sua deliciosa língua para tentar me seduzir nessa área. Mas eu o ia driblando e escapando, levando as ações para outro campo, dando a entender que não queria, por mais que fosse uma tortura deliciosa sentir os carinhos dele ali no meu anelzinho proibido.
A verdade é que eu também tinha tesão por isso, mas o trauma das minhas relações anais forçadas pelo Guto me vinha à mente, e eu acabava o associando àquele processo de passionalidade a que jurei nunca mais me deixar levar. Nem de longe eu contaria isso para o Beto, pela sensibilidade do tema e, também, por ter enterrado esses segredos todos com a antiga Fernanda. Não os revelei para o meu marido, que nunca soube assim das coisas que fiz com Guto, com Amanda, com Marquinhos e Luana… Do meu swing com eles, da sensação que tive de ter dado para dois homens ao mesmo tempo, e da forma como fui muitas vezes sodomizada por meu namorado… E de como gostei e gozei naquelas ocasiões. Eu não nego, fui uma mulher que, a princípio, adorava ser tratada daquela forma. Mas que sofreu por isso, pela maneira como me manipularam e me enganaram…
Beto não merecia sofrer e nem precisava saber daquilo tudo. Eu também merecia uma chance de mudar, e, ao mesmo tempo, sentia que era injusto negar aquele prazer justamente ao Beto. Ao meu marido que me tratava com muito carinho e amor. E assim fui, aos poucos, me preparando para uma "reiniciação", mas agora em outros termos. Fui dando a entender que ele poderia avançar mais a cada investida. Mas também fui notando que ele nunca daria o passo final sem que eu deixasse claro ser aquela também a minha vontade.
O momento ideal veio, então, num final de semana em nosso apartamento, depois de uns meses de casados, e comigo tendo me preparado toda para aquela noite - tanto mental como fisicamente, rsrsrs. Não queria que nada desse errado, e durante a noite eu o fui seduzindo e me mostrando bem intensa e tarada. Depois das gostosas preliminares, ele passou a me foder de quatro, ambos muito excitados. Eu, então, senti seu dedinho, como em outras tantas vezes, passeando pelas bordinhas apertadas do meu cuzinho, provavelmente admirando o rabinho da esposinha linda enquanto a possuía pela bocetinha, e sonhando com aquele buraquinho mais apertado.
Nesse momento, com ele se abaixando para me beijar o pescoço, eu disse baixinho as palavras do sonho maior do universo masculino:
- Amor… come meu cuzinho?
Não conseguia ver as feições dele, mas com certeza devem ter sido as do homem mais feliz do planeta naquele instante.
- Tem certeza, Fê? Você quer mesmo?
- Sim, Beto, eu quero. Mas faz com cuidado… sabe… para não doer.
E disse essas palavras deixando a entender que seria a minha primeira vez. Eu não mentira propriamente, mas deixara uma verdade oculta em prol da nossa relação, não sendo eu certamente uma exceção entre uma parte significativa das mulheres casadas.
Ele, mais do que rápido, e temendo uma desistência de última hora de minha parte, passou a se dedicar a me preparar para o tão esperado ato. Primeiro ele se ajoelhou atrás de mim, e me saboreou, como só ele sabia fazer, passando a pontinha da língua e me fazendo contrair e relaxar seguidamente meu anelzinho a cada toque delicioso. Depois de um bom tempo fazendo isso, arrancando gemidos e gritinhos atrevidos de mim, ele pegou um tubo de lubrificante que sempre mantínhamos por perto, e passou a untar meu cuzinho com todo o carinho do mundo. Eu me mantive abaixada, com minha bunda para cima, ajudando-o afastando minhas nádegas para deixar meu buraquinho todo exposto. A sensação era gostosa, o geladinho do lubrificante, a ponta dos dedos dele no lugar mais íntimo do meu corpo. E, feita a preparação, ele se posicionou com seu pau grosso e totalmente duro, também devidamente lubrificado.
Firmando a cabeça na entradinha, ele deu uma forçadinha, me levando a trancar o cuzinho conscientemente. Eu poderia relaxar e deixar ele entrar de primeira, mas tive medo de ele concluir que outros já tinham passeado por aqueles lados no meu passado. E, também por sempre ter tido o rabinho muito apertado, eu fiz um charminho a mais naquela hora. Ele recuava e me acalmava, dizendo para eu relaxar, e confiar nele. Então, aos poucos, e comigo controlando, o pau dele foi entrando, comigo soltando um gemido maior quando senti a cabeça finalmente dentro e forçando a abertura das minhas preguinhas. Nesse momento eu pisquei o cuzinho sentindo muito tesão, meu corpo trazendo de volta as lembranças de como era ser violada por trás, das sensações esquecidas daquele tipo de penetração. E, vagarosamente, centímetro a centímetro, Beto foi vencendo minha resistência, até estar todinho enterrado no meu rabinho. Seu pau quente e rígido experimentava as paredes rugosas do meu reto, que o massageava e apertava, me provocando uma excitação deliciosa, e que tratei de ampliar ainda mais com meus dedos brincando na minha boceta e com meu grelo.
Ele passou a me foder apenas um tanto depois de me invadir, após atestar que eu havia me acostumado com o tamanho dele dentro de mim. Ele começou lento, mas acabou acelerando à medida em que escutava meus pedidos de aprovação, enrabando sua esposa amorosa pela primeira vez. Ele se sentindo o pioneiro por ali, e me levando a gemer involuntariamente, enquanto jogava minha bunda de encontro a ele. Eu escorria de excitação, realmente gostando muito de ter novamente meu cuzinho sendo arrombado por uma pica gostosa. Isso para, pouco depois, sentir Beto esporrando dentro de mim, em jatos potentes de porra que me aqueceram por dentro, enquanto ele se contraia todo para entrar o mais fundo que conseguisse, com as mãos crispadas no meu traseiro.
Caímos então engatados na cama, o pau dele ainda pulsando e expulsando algumas gotas finais do seu esperma dentro do cuzinho de sua mulher. Ambos respirando fundo e pesado, esgotados daquele esforço todo, e com ele quase morrendo do tanto que se empenhou naquela última foda da noite. Quando nos olhamos, eu o vi ainda em êxtase, enquanto me acariciava o rosto como que me agradecendo o prazer proibido que lhe acabara de proporcionar. Sorrimos e nos beijamos, com ele preocupado que tivesse me machucado, ao que respondi que tinha doído um pouco, mas que também foi bom ao mesmo tempo. Dando-lhe, então, esperanças de que poderíamos repetir de vez em quando, mas comigo mantendo controle sobre aquela última barreira que acabáramos de quebrar.
Dali fomos pouco depois para o banheiro, para um banho cheio de carinhos excessivos dele com a minha bundinha, como que cuidando de um brinquedo novo que acabara de ganhar. E comigo adorando aquela adulação toda, antes de dormirmos de conchinha, e eu ganhar um belíssimo café da manhã na cama no dia seguinte. Ah, os homens! Rsrsrs...
Eu voltava agora à realidade daquela manhã, suspirando baixinho ainda abraçada ao amor da minha vida, depois de repassar todos esses últimos anos de nossa vida. Aquelas lembranças todas, vindo em ondas, foram me deixando excitada, e eu me sentia úmida, atiçada pela calcinha pequena que havia entrado todinha na minha bundinha durante a noite. Voltei a me sentir junto dele, minha pele nua, meus seios e pernas encostados a ele, o seu cheiro e seu gosto me enebriando os sentidos, disparando cargas de hormônios pelo meu corpo todo, embaralhando meus sentidos, e me deixando como uma fêmea no cio.
Não resistindo apenas em o ver ali ainda dormindo, eu desci com minha mão em direção ao membro dele, protegido, então, apenas por um fino shorts de pijama, de elástico fraco. E que facilmente cedeu quando avancei meus dedos para dentro, logo sentindo os pelos densos de seu ventre. Cuidadosamente, ainda evitando o acordar, eu escorreguei pela cama até ficar deitada com o rosto ali sobre aquela parte do corpo dele, aproveitando um leve movimento involuntário que ele fez se ajeitando na cama para abaixar mais seu shorts, trazendo à luz o pau dele, ainda todo mole.
Eu fiquei admirando aquela parte do corpo dele ainda em repouso, e que tanto prazer me causava. Aquele pau que entrava no meu corpo, que eu deixava me invadir e penetrar a minha intimidade, em todos os meus orifícios. E que já era quase que uma parte de mim, uma extensão do meu ser e que me ligava ele. Eu fiquei ali o olhando molinho, frágil, pequeno… numa oportunidade rara de o ter não ameaçador e imponente, duro e pronto para mim. Naquele momento ele estava indefeso e desarmado, dando-me a chance de o sentir e admirar em seu estado natural. E eu achei aquilo tudo lindo, saber de meu poder de mulher em lhe dar vida, para o excitar de uma maneira que ele não tivesse como mentir para mim, me mostrando como ele me desejava, me mostrando que ele queria me comer, me penetrar, violar e foder.
Naquele momento eu sorri, e, como uma garota sapeca, passei a brincar com ele, chegando meu rosto pertinho dele, sentindo seu cheiro de macho, de homem… que já começava a operar dentro de mim, minha boceta reagindo e se melando sem eu mandar, sem eu controlar. Eu o peguei com os dedos com delicadeza, erguendo o tronco mole, vendo o saco contendo seus testículos mais pesados, imaginando o quanto de esperma eles já não teriam produzido e guardado para mim. Esperando para me inseminar, para depositar tudo dentro de mim. Eu os beijei de leve, ele me facilitando o acesso com uma perna meio dobrada, as bolinhas se remexendo lá dentro, sabendo que a dona delas estava ali.
Então eu segurei no corpinho daquele pau adormecido, e bem devagar, atenta para não o acordar, fui puxando seu prepúcio para baixo, a pele do pau não circuncisado do meu marido. Mostrando aos poucos a glande ainda murchinha, e levemente úmida, molhada apenas pela natural e pequena lubrificação do corpo dele. Eu passei a língua por ela, não só molhando, mas também saboreando esse gosto, esse néctar dele, que, longe de me causar algum tipo de repulsa, era um sabor delicioso que me excitou de vez. E me levou a esfregar minhas pernas uma contra a outra, na intenção de aliviar meu tesão, eu de grelinho duro, a boceta pulsando e querendo.
Eu lambi e punhetei aquele pauzinho mole, conseguindo o colocar todo na boca, algo que adorava sentir. Sentir, como logo aconteceu, ele começar a se enrijecer, numa reação que me é totalmente estranha como mulher, mas que sempre achei fascinante. Os soquinhos que ele dava, inchando ante o bombear do sangue dentro dele, crescendo e já prenunciando que eu não teria muito mais tempo com ele assim pequeno. Meio mole, meu duro, eu ainda tive algumas chances de brincar com ele se transformando, com minha boquinha o abocanhando, beijando e lambendo, a glande já mais cheia e lustrosa, meu homem sendo despertado. Naquele boquete carinhoso e delicioso de uma manhã de sábado, o boquete de uma esposa apaixonada em seu amado marido. Logo sentindo seus dedos entre meus cabelos, num cafuné carinhoso por estar sendo acordado daquela forma diferente:
- Hummm… que delícia… acordou animada, Fê?
- Hummm... Muito, meu gostoso e tesudo! - e agora eu já o chupava mais pronto, maior, começando a não caber em minha mão.
Aos meus carinhos e abocanhadas no pau de Beto, se seguiu uma transa deliciosa. Ele me possuindo e me virando de todos os lados, eu impossível pedindo e ganhando mais e mais, gozando tantas vezes que não conseguia contar. Meu corpo todo foi tocado, acariciado e amado. E minha boceta foi muito bem fodida, terminando com ele jorrando forte dentro de mim, na mais amorosa e tradicional das posições: eu deitada de costas, as pernas o abraçando com ele me comendo e me beijando. O cheiro de sexo tomando conta do nosso quarto e ninho de amor, nossos corpos suados e finalmente saciados.
Ficamos um tempo ali juntos, quando, então, Beto decidiu se levantar para tomar um banho, me chamando para o acompanhar:
- Ah amor, deixa eu ficar mais um tempinho aqui? Estou tão molinha... preguicinha... rsrsrs
Ele se ajoelhou na cama e me deu mais um beijo na boca, acompanhado de uma pegadinha nos meus seios:
- Tá bom querida. Vou tomar banho e me arrumar, que preciso dar uma saída e resolver algumas coisas agora de manhã.
E assim eu o vi se levantar, acompanhando com os olhos sua ida para o banheiro. Eu admirando feliz e orgulhosa pelo homem que tinha só para mim, um tesão de marido, saindo com aquele pau lindo, agora mole e caído, mas pesado e gostoso. E se virando para me dar uma visão gostosa da bundinha durinha e musculosa dele, que sempre me dava um desejo a mais em poder agarrar, morder e brincar com ela.
Escutei o barulho do chuveiro sendo ligado, enquanto eu me espreguiçava na cama. Sorriso bobo no rosto, eu olhava novamente para as luzes entrando pelas frestas da janela, a cidade já se agitando lá fora, no frenesi do final de semana. Eu me acariciei ainda sentindo a pele quente e sensível, os dedos brincando com pontos do meu corpo, e minha mão indo parar sobre o meu ventre. Lá dentro, o esperma do Beto se fazendo sentir na minha boceta, ainda vivo, uma representação do nosso amor.
E, então, eu senti e sorri… uma felicidade brotando de dentro de mim. Numa certeza que apenas uma mulher pode ter e de fato saber… Que naquela manhã, fazendo amor, nós dois havíamos concebido nosso primeiro filho. Eu ficara grávida pela primeira vez.