Depois que fui violentamente rasgado pelos amigos de papai na noite de seu aniversário eu não conseguia pensar em outra coisa. A forma libidinosa como fui tratado, como me entreguei em total submissão para dois homens mais velhos, a forma como eles me foderam o cu, tudo não saia da minha cabeça, mesmo tendo ficado muito assustado com o fato de eu ter evacuado sangue por quase uma semana. E não demorou muito para eu estar batendo punheta lembrando daquela cena. Talvez por eles terem aflorado esse meu lado selvagem que eu fiz o que fiz.
O Alan, aquele amigo do primeiro conto, sempre andava com uma galerinha meio metida da cidade, os famosos playboyzinhos das redondezas, eram garotos bonitos, bem cuidados, conhecidos por aprontarem, mesmo menores já pegavam os carros dos pais e bebiam a olhos vistos.
Numa dessas vezes o Alan me convidou para sair com eles. Era um show sertanejo que haveria na cidade, e no meio da algazarra eu me enturmei muito bem com a galera, todos pareciam me acolher muito bem, queriam ser meus amigos, me ofereciam bebida o tempo todo e estavam sempre dispostos a ficarem conversando comigo, numa noite que eu achei maravilhosa, nunca havia me sentindo tão acolhido.
- Os meninos vão dormir lá em casa esses dias, porque não vai com a gente? - perguntou o Matheus.
- Sério? Mas eu não trouxe nada! - respondi feliz por dentro por ter a oportunidade de passar mais tempo com aquela galera incrível.
- Não se esquenta, a gente vai te emprestando as coisas, pode usar minhas roupas, somos do mesmo tamanho - ele dizia com um sorriso encantador.
Matheus era lindo, simplesmente lindo, rosto másculo, lábios grossos, uns olhos cor de verde e um sorriso largo encantador. De todos era o mais pegador, todos sabiam que ele já fodia as minas da cidade. Intimamente eu queria passar mais tempo com ele, e não só com ele, mas com os outros garotos também, que para ser sincero estavam mexendo comigo.
A farra continuou na casa do Matheus, muita bebida, os meninos mais a vontade, muitos sem camisa, mostrando corpos juvenis sarados, já que eram do mesmo grupinho da academia e competiam entre si.
- Pow Matheus, não trouxe nenhuma mina para fudermos, cara? - disse o Thales, o que eu percebia ser o mais afoito, ele me fez percorrer a festa inteira junto com ele para ele ir beijando uma mina aqui outra ali, sempre querendo levar uma para a casa. Cheguei até a brincar que ele estava numa seca danada - você nem imagina o quanto - foi sua resposta.
O Alan chegou comigo uma hora, já no avançar da noite, quando os meninos estavam se preparando para dormir, para me avisar que eu ia dormir no quarto do Matheus, junto com ele.
- Aposto que o safado quer te comer, mandou todo mundo sair do quarto para ficar só vocês dois lá, vão dormir na mesma cama.
- Deixa de besteira cara, só tu sabe o que fizemos!
- Então tá, só tô avisando para já ir preparado - e saiu dando um risinho cínico.
Eu fiquei nervoso, o Matheus era uma delícia de rapaz, qualquer menina ou gay adoraria ir para a cama com ele, não só pela beleza, mas ele tinha um jeito sexy de jovem líder que deixava todos a sua mercê. Porém ninguém ali deveria saber que eu curtia homens, o que eu havia feito com Alan e com os amigos do papai eram para ser segredos guardados a sete chaves, eu simplesmente não estava pronto ainda para sair do armário.
Como alertado pelo Alan, de fato Matheus me informou que eu ia dormir com ele, no quarto de seus pais, o maior da casa, e mesmo assim os demais iam se algomerar nos outros quartos ou pela sala. Éramos ao todo 7 rapazes, contando comigo.
- Pera, deixa eu pegar um samba-canção para você dormir, tirar essa calça jeans aí - me disse antes de me estender a roupa de dormir.
- Posso usar o banheiro?
- Claro, usa o daqui da suite mesmo, mas se quiser pode se trocar aí mesmo, ligo não, estamos entre brothers - eu ri, mas queria mesmo usar o banheiro.
Quando eu entrei eu vi a duxinha higiênica e pensei no que Alan havia dito, era melhor prevenir do que remediar. Ao sair me deparei com Matheus ainda em pe, vestido somente uma samba-canção, ele disse que também precisava usar o banheiro, e como estava lindo, seu corpo escultural quase todo a mostra. Ele tinha aquelas entradas na lateral da barriga e coxas grossas que davam um charme especial. Eu o esperei na cama mesmo.
- Está com sono? - me perguntou quando se deitou.
- Não muito.
- Nem eu - ficou um silêncio por um tempo, ele estava deitado de lado, virado para mim e me encarava - se eu for sincero com você promete não ficar com raiva de mim? - ele estava nervoso, inseguro, dava para perceber na sua voz titubeante.
- Claro, pode falar o que quiser - encorajei.
- Só se me prometer que vai levar numa boa, sem neura.
- Prometo!
- Você é muito gente boa, gostei de ti...
- Nossa, também te achei um máximo, sério, não sabia que você era tão legal.
- Pois é, quero ser seu amigo... mas também te achei muito bonito, você tem um jeito muito especial que cativa.
- Obrigado - respondi envergonhado.
- Com certeza, todo mundo acha, mas... - ele titubeava - eu pensei, será que tenho uma chance?
Meu coração acelerou a mil, eu não sabia o que responder, mas precisava dizer algo, rápido Renan, responde algo, pensava.
- Você é lindo Matheus, qualquer um gostaria de ter uma chance contigo...
Ele não esperou eu terminar, avançou para cima de mim num beijo apaixonado, mas também devorador. Seu beijo era incrível, seus lábios carnudos, sua língua na minha, eu estava no céu. Me entreguei naquele momento, e com as mãos eu percorria seu corpo, era tão gostoso a sensação da sua pele quente e firme, seus músculos. Ele também me agarrava com vontade, sua mão percorrendo meu corpo. Me puxou para cima de si, me fazendo sentar em cima de seu membro duro sob a samba-canção, enquanto continuava a me beijar.
Eu percorria minhas mãos em seu peito másculo de jovem equanto as suas mãos buscavam minha bunda, enfiando a mão pelas aberturas do calção folgado. Seu dedo alcançou meu anel enrugado e eu deixei que ele brincasse ali um pouco sem meter.
Eu sabia que o próximo movimento era meu, e eu beijei sua bochecha, seu pescoço, desci pelo peito, barriga, virilha, que por sinal estava aparada, até mordiscar seu pau por cima do tecido. Puxei pela lateral, despindo-o, deixando seu membro viril e duro a mostra. Agarrei pela base, sentindo seu calor e dureza, e o pus na minha boca, chupando seu mastro saboroso. Eu não sei explicar o tesão que eu sentia ao ter aquele rapagote dentro da minha boca, era uma sensação indescritível.
- Caralho, que delícia, nossa, que mamada! - dizia entre arfadas e gemidos de prazer - nunca ninguém me chupou assim!
Eu me esmerava, queria lhe dar todo o prazer do mundo.
- Aí, para se não vou gozar, e quero gozar dentro de ti! - disse confiante - fica de quatro pra mim fica.
Eu terminei de me despir e fiquei de quatro como ele ordenou. Se posicionando atrás de mim ele mostrou que era afoito, mas tinha alguma experiência, lubrificou meu anel com saliva e seu pau também, encostando logo em seguida na minha entrada. Ele não foi sutil, deveria achar que um cu era o mesmo que uma buceta, por isso foi forçando mesmo com a resistência do meu anel, e quando sua glande grossa escapuliu para dentro eu dei um gritinho de dor, ele não se importou, continuou afundando sua rola em mim.
- Não, calma Matheus, calma, tá doendo mano! - eu dizia com a mão para trás, em sua barriga, tentando conter seu avanço.
- Aguenta Renanzinho, aguenta, tá quase todo dentro! Tá muito gostoso, tu é muito gostoso, melhor que muita mina que eu já fiquei!
Com aqueles apelos eu tentava suportar a dor em prol do prazer daquele machinho tesudo. Meu anel sofreu na sua rola, ele metia sem pena, me segurava pelas ancas e metia com força, me fazendo delirar de dor e prazer. Ele não parecia se importar com o barulho do choque que seu corpo fazia com o meu a cada socada, e nem segurava os gemidos de prazer ao me fuder com quase violência. Eu parecia uma menina qualquer que ele metia de quatro sobre sua cama, sendo fudida impiedosamente por um macho viril.
- Aí caralho, que cu gostoso da porra! - dizia enquanto me fodia freneticamente.
Eu também gemia, de dor e de prazer, mas de maneira mais contida, com medo dos demais ouvirem, apesar de já estarmos fazendo muito barulho.
Era delicioso sentir seu pau deslizando pelo meu interior, mesmo já ardido com a voracidade, suas mãos me segurando firme para não escapar de sua rola e assim eu não aguentei, gozei em minha mão com ele me fudendo, mas permaneci imóvel e passivo para satisfaze-lo até o fim. Seu gozo veio num urro prolongado, acompanhando de gritos de:
- PORRA! TO GOZANDO! TO GOZANDO! CARALHO - antes de desabar exausto sobre mim.
Ficamos deitados assim por um tempo, ele em cima de mim, seu pau amolecendo dentro de mim, exaustos. Mas eu estava enganado se achava que ia parar por ali. Logo o pau de Matheus estava endurecendo novamente dentro de mim, e de bruços mesmo começou a me comer novamente, dessa vez lubrificado com seu próprio gozo a penetração ficou mais fácil. Ele gozou em mim três vezes naquela noite antes de finalmente irmos dormir, meu anel estava em frangalhos, ardido como em brasa, mas foi uma das melhores noites da minha vida, especialmente porque dormi aninhado em seu peito, sentindo seu cheiro e seu corpo colado ao meu a noite toda.