Quando eu acordei o Matheus já havia se levantado. Eu o encontrei na cozinha, junto com os demais, tomando café da manhã e conversando sobre a farra do dia anterior. O clima era de descontração total.
- Booom diaa, princesa! Finalmente acordou - disseram quando eu cheguei, tendo sido o último a levantar, já que gostava de dormir até tarde.
- Bom dia - respondi e olhei para o Matheus, que me deu um sorrisinho de apoio.
- Pelo visto a noitada foi melhor ainda lá no quarto do Matheus, hein! - falou o Thales, me fazendo corar.
- Dormimos como uns princesos que somos, né Renanzinho? - me perguntou o Matheus.
- Com certeza! - respondi.
- O dormir deles: Aaaarh, Aaaarh, aí, aí, me fode, me fode! - zombou Diego, imitando uma voz fina e gemidos eróticos, me fazendo ficar vermelho como um pimentão.
"Sera que tinham ouvido ou estavam só tirando onda do nada?" Me perguntei. Tomei meu café logo em seguida, os caras ainda tiraram onda insinuando que eu havia dado para o Matheus, mas eu levava na esportiva, provavelmente só estavam especulando.
O restante do dia passou numa algazarra que só 7 garotos poderiam fazer, ao todo era eu, o Alan, Matheus, o Bernard, Diogo, Thales e o Júnior. Em determinado momento ficou só eu e o Alan na cozinha, e ele veio me cercar para saber o que tinha acontecido.
- Vai mano, fala pra mim, tu ficou ou não com o Matheus?
- Não cara, que isso, só dormimos mesmo - eu negava, afinal não ia envolver o Matheus numa situação delicada, apesar de provavelmente estar com seu gozo ainda dentro de mim.
- Deixa de mentir cara, os manos que dormiram na sala falaram que ouviram gemidos do quarto do Matheus e que parecia que tu tava dando para ele!
- Nada a ver mano, mó ideia torta isso!
- Se não vai me falar, beleza! Mas eu pensava que não havia segredo entre a gente, eu que te apresentei a galera cara! - e saiu emburrado por eu não estar lhe contando tudo.
O Thales, por sua vez, não parava de me acercar, só sentava ao meu lado, para onde ele ia me chamava junto ou me seguia para onde eu fosse, passamos o dia conversando como se fossemos melhores amigos. Thales era o mais baixo de nós, com o corpo branquinho e sarado, tinha um dos corpos mais desenvolvidos da galera, perdendo só para o Bernard, que era a verdadeira estrela do grupo, seu cabelo era preto, num corte espetado, e tinha uma cara de menino travesso que só ele. Um garoto pelo qual era fácil se apaixonar.
Já próximo da noite o Matheus veio falar comigo.
- Posso te falar algo chato?
- Claro, o que foi?
- Os meninos ouviram a gente ficando, por mim de boa, não me arrependo, foi bom demais e eu estava precisando dar uma aliviada - fiquei sobressaltado, não queria que a minha imagem ficasse tão manchada assim, conforme eu pensava na época.
- Entendo - respondi perdido nos meus próprios pensamentos.
- O Thales, o Diogo e o Júnior me falaram que estão afim de ti também, me perguntaram se a gente pode trocar hoje e um deles dormir contigo, eles me fizeram promoter que ia falar contigo, disseram que tá tudo entre amigos, que nada sai daqui, para você ficar tranquilo.
- Como assim? - foi tudo que consegui falar, ainda boquiaberto. Ele me explicou que se eu quisesse poderia dormir com um dos rapazes essa noite, ou poderia dormir de novo com ele, Matheus, e que os caras queriam ficar comigo.
Falei para ele que ia pensar, e foi o que eu fiz.
Toda vez que o Thales vinha para próximo de mim eu imaginava a possibilidade de toca-lo. Como seria sentir aqueles musculos na mão, como será sentir ele dentro de mim, pensava. Será que valia a pena perder uma oportunidade daquela só por medo? Já não sabiam todos que eu era gay? Que diferença fazia ficar com mais um cara? E foi com esses pensamentos que eu falei para o Matheus que iria dormir com o Thales essa noite.
Thales não conseguia conter a própria ereção quando entrou no quarto, se desculpando por isso e alegando uma desculpa qualquer. Ver aquele machinho inseguro me deu segurança por algum motivo, então fui caminhando lentamente em sua direção, chegando bem perto de seu corpo semi-nu.
- Não precisa esconder, eu sei o que você quer - falei agarrando seu membro sobre o short fino - e eu também quero - foi o melhor que consegui pensar, apesar de piegas.
Antes que ele pudesse falar qualquer coisa eu me ajoelhei na sua frente e com um puxão liberei seu membro grosso, um pau lindo, branco, veiudo, chapeleta avantajada, colocando-o todo na minha boca com um só movimento.
Eu havia aceitado que todos ali sabiam que eu era um viadinho que gostava de levar rola no cu, minha imagem estava praticamente destruída, então o que eu podia e iria fazer era aproveitar cada momento de tesão que aqueles garotões podiam me proporcionar.
Eu o chupava como toda a entrega possível, colocava inteiro na boca, até sentir sua virilha nos meus lábios, sugava a glade com sofreguidão, sorvia o pré-gozo que saia incessante, ao mesmo tempo que passava minhas mãos por seu abdômen musculoso e suas coxas firmes, aproveitando todo aquele jovem macho.
Thales gemia com o prazer que eu lhe proporcionava, percebi que ele gostava quando eu colocava suas bolas na minha boca, por isso intercalava entre seu pau e suas bolas, afim de lhe proporcionar o máximo de prazer. Certa feita ele me informou que ia gozar e fez menção de tirar o pau da minha boca.
- Pode gozar na minha boca - afirmei em resposta, chupando-o com mais intensidade.
- AAaahr, aaarrh, aaarrh! - ele gemia e tremia, contraindo todos os seus músculos enquanto despejava seu gozo farto na minha boca, o qual eu engolia com preciosidade, sentindo seu sabor.
Depois de gozar ele ficou um pouco tímido, mas eu o fui guiando a cama, o fiz se deitar com o peito para cima, sentei sobre a sua virilha e comecei a fazer uma massagem em seu peito.
- Só relaxa e aproveita.
Eu sabia que um gozo só não ia derrubar aquele garotão, por isso fui lhe massageando o peitoral firme, o abdômen sarado, até sentir sua ereção endurecer novamente embaixo de mim. Eu mesmo lubrifiquei seu membro e minha entrada com saliva, e ele me olhava com seus olhos castanhos enquanto eu direcionava seu pau para meu orifício. Eu me encontrava sensível depois de ter dado para o Matheus, por isso gani quando sua chapeleta foi abrindo passagem a medida que eu descia meu peso sobre ele. Seu pau era deliciosamente grosso, e ia me abrindo por inteiro. Quando encostei em sua virilha fiquei parado um tempo para me acostumar.
Thales estava ávido para sentir seu membro deslizar pelo meu interior, por isso não demorou para me segurar pela cintura e querer que eu o cavalgasse, o que fiz.
Me entreguei totalmente ao prazer que aquele homem me dava, aquela tora de carne em minhas entranhas. Cavalguei até ficar com as pernas bambas e mudarmos de posição. Thales me comeu de frango em seguida, nossos corpos suavam, seu corpo musculoso brilhava sobre o meu, seu cabelo preto pingava sobre mim. Meu anel já não lhe oferecia qualquer resistência e ele metia com força e virilidade.
Thales era insaciável e parecia estar segurando o gozo para me foder por mais tempo, ele ainda meteu em mim de quatro e de bruços, antes de despejar seu gozo nas minhas entranhas doloridas e abertas.
- Caramba, tô destruído - comentei com ele enquanto tomávamos banho juntos como dois bons amigos.
- Te dei uma canseira né? - respondeu rindo.
- Bote canceira nisso! Mas foi bom, muito bom!
- Foi mesmo! Nunca imaginei que o sexo com outro homem pudesse ser tão bom, mas acho que é esse seu jeito que me deixa louco, todos os caras parecem estar afim de ti!
- Só não sei se vou aguentar todos! - e rimos juntos.