Esse episódio é um complemento da série "Esposa amorosa, meus segredos", devendo ser lido após o capítulo “Final”.
O Uber estaciona na frente do hotel, e eu saio correndo deixando um extra para o motorista por ter lhe pedido para cometer algumas infrações de trânsito pelo caminho, preocupada que estava em não me atrasar. Não que ele mereça, pois mais de uma vez, durante o trajeto, percebi como ele ajeitava o retrovisor para procurar ter uma visão melhor dos meus peitos e de minhas pernas. Quem sabe até tentando um vislumbre da pequena calcinha que estou usando.
Apresso o passo, passando pela porta de entrada do hotel, o mesmo em que estive há não mais do que 2 meses. E na mesma situação de hoje, sendo compelida... não... sendo obrigada a me submeter a esse homem. Entro de cabeça erguida pelo hall, tendo certeza do julgamento que todos ali farão de mim: que sou uma prostituta que veio atender um cliente no seu quarto.
Também pudera, estou vestindo um tubinho preto curtíssimo, a barra da saia praticamente no limite das polpas da minha bundinha, e marcando a calcinha asa-delta enterradíssima no meu reguinho. A parte superior não é menos escandalosa, moldando meus seios avantajados, com o decote expondo um imenso vale, e deixando uma boa parcela dos meus peitos de fora, os bicos acesos e marcando o tecido por estar também sem sutiã. E, completando o visual, óculos escuros e uma maquiagem forte, em especial o batom vermelho, mais que realçando os meus lábios.
Contudo, eu não apenas pareço uma puta. Eu me sinto novamente como uma vagabunda, não podendo negar que levo jeito para a coisa. Minha vida me mostrou isso, esfregando na minha cara e me fazendo sempre voltar a esse ponto. Não adianta fugir, eu sou como a lua, sempre rodando em volta dessa minha natureza, que desisti de brigar contra. Cansei de enganar a mim e a todos, entendam e me aceitem ou não, como quiserem. Mas essa sou eu, verdadeira e sem filtros.
- Quarto 705, por favor?
- E a quem devo anunciar, meu amor? - sinto o tom irônico do recepcionista, ladeado por um companheiro que não tira os olhos de mim. Escuto aquela voz me julgando, sem saber tudo pelo que passei nesses últimos anos… Respiro fundo e resolvo ignorar:
- Fernanda! - digo olhando para os lados, sentindo que a quase totalidade dos homens ali presentes me observa, os olhos percorrendo meu corpo como se eu fosse um pedaço de carne em exposição, pronta para o deleite deles. Uma mulher fácil, que basta pagar e levar. E isso me excita, e, mesmo eu fazendo pose de séria e profissional, eu sinto uma umidade brotando e molhando minha pequena calcinha.
- Ok. Um momentinho, querida! - responde me fazendo esperar, enfatizando o "querida" e me nivelando a alguém que também está ali para servir aos clientes, como sendo de um mesmo time.
Ele me anuncia conversando com o homem que me aguarda no quarto, retornando e dizendo-me que ele já estava a minha espera, e que eu poderia subir.
- Você já sabe o caminho, não é? - e agora ambos os atendentes sorriem, perdendo o respeito por mim.
Viro-me sem lhes dar mais satisfações, e sigo em direção aos elevadores. Já que estou no inferno, então resolvo abraçar o capeta. E faço isso caprichando no rebolado de minha bundinha, agora malhada da academia e bem sensual, provocando os olhares de ambos e de mais quem cruzasse por mim. Entro no elevador, e, após apertar o botão do sétimo andar, tiro lentamente os óculos e, instantes antes da porta se fechar, dou um sorriso, piscando um olho e mandando um beijinho para os recepcionistas que não tiraram os olhos de mim esse tempo todo; dando-lhes um estímulo a mais para as prováveis punhetas que receberei mais tarde em minha homenagem.
Saio no sétimo andar, e me viro para o corredor onde se encontra o apartamento. Chego no 705, e percebo a porta apenas encostada, como havia sido combinado com ele. Entro, trancando a porta ao passar, e caminho até chegar na parte central do amplo quarto, uma suíte em padrão executivo, e escolhida por ele para atender a suas expectativas. Paro assim que o vejo, sentado na poltrona ao lado da cama, vestindo o roupão do hotel e utilizando sua tradicional máscara. Fico em silêncio, aguardando as ordens do meu mestre.
Sim, ele é meu mestre, aquele a quem tenho devido total obediência, e com quem tenho me encontrado escondida há muitos meses, resgatando meus devassos hábitos. Que são essencialmente os mesmos, mas tirando a parte de masmorras, festas e orgias secretas. Estou sozinha nessa, e não participo de sociedades ou seitas ocultas. Apenas eu, Fernanda, sendo o que sempre fui.
Sinto o olhar dele, me medindo de cima a baixo, admirando meu corpo e minha beleza, como se preparando e alimentando o estímulo para o que virá a seguir, me usando para saciar seus desejos. Dando o sentido que eu espero que deem para mim, para o que eu sirvo afinal, e que me realiza e me dá prazer.
- Falaram muito bem de você, Fernanda! Casadinha, não é? - ele sabe disso, mas sempre se excita com esse joguinho inicial, que sou obrigada a seguir.
- Sim, meu mestre. Sou casada.
- Ah, as casadas são as melhores! As mais putinhas e que fazem de tudo! Você faz de tudo, não é, Fernanda?
- Sim, meu mestre. Sou completinha.
- Muito bem! Paguei caro por você, por hoje. Você conferiu o recibo do PIX que lhe enviei? Coloquei um extra dessa vez, para algumas coisinhas a mais que quero fazer...
Eu tremo ao tentar imaginar o que seria, ficando ao mesmo tempo nervosa e mais molhada do que me encontrava quando entrei nesse quarto.
- Ah, antes que me esqueça, você desligou seu celular?
- Sim, mestre. Está desligado, aqui dentro da minha bolsa.
- Ok, melhor assim. Mais seguro, e impede também que sejamos interrompidos.
Mais algum tempo se passa, eu ficando na mesma posição em que estava quando cheguei, e ele imóvel ainda sentado na poltrona, não parando de me olhar. Fazendo uma espécie de tortura mental, mexendo com o meu psicológico, deixando-me na expectativa e projetando tudo que poderá acontecer nas próximas horas aqui nesse quarto. Então, ele, sem falar nada, me faz um pequeno sinal com a mão, me acenando para me aproximar dele.
Deixo minha bolsa sobre a mesa, e, bem devagar e medindo meus passos, eu vou até ao seu lado, parando a menos de um metro de onde ele está sentado.
- Erga seu vestido, e me mostre sua calcinha.
Não questiono e nem posso, e assim eu subo a barra do meu vestido até a altura da minha cintura, deixando que meu mestre aprecie a pequena calcinha preta de rendinha que escolhi para nosso encontro. Noto um sorriso discreto de satisfação logo abaixo da máscara que lhe cobre apenas os olhos.
Ele, então, estica os braços e me puxa mais para perto dele, ficando com seu rosto na altura da minha barriga, com suas mãos apalpando e apertando as bandas da minha bundinha. Sem demora, sinto meu mestre afastando o tecido da calcinha que cobre minha bocetinha, e, com dois dedos a penetra, sentindo minha umidade abundante, mexendo lá dentro por um tempo, me explorando como deseja. Após desse tempo, eu tendo que me equilibrar afastando minhas pernas, ele tira os dedos de dentro de mim e os leva primeiro ao seu nariz, para sentir meu cheiro, e depois para sua boca, onde degusta o meu sabor. É a inspeção a que sempre me submete, atestando que estou pronta e o desejando, com deve ser uma escrava que deve subserviência a seu amo.
Feito isso, ele me indica a bolsa onde estão meus apetrechos particulares, mas que são de propriedade dele, dizendo-me de forma dura:
- Você sabe o que fazer.
- Sim, mestre - e faço uma mesura, saindo de perto dele com meu vestido ainda erguido e com a bunda de fora, indo naquela situação humilhante para o banheiro onde devo me preparar adequadamente para ele.
Ao lá entrar, percebo o box ainda molhado, que me é um sinal dele ter antecipadamente tomado seu banho para nossa sessão, lembrando-me de como ele é cheiroso e gostoso. Sua dominação sobre mim já é plena, disparando e ativando todos os meus sentidos em sua atenção.
Abro a bolsa e noto que hoje a fantasia será mais simples, apenas encontrando uma máscara de olhos, meu corpete de couro preto, e um par de algemas de veludo. Tiro toda a minha roupa, pendurando-a nos cabides disponíveis no banheiro, e vestindo meu corpete e a máscara, conferindo antes se me encontro apresentável e sensual para meu mestre. Volto prontamente para o quarto, onde ele se encontra na mesma posição em que estava, me aguardando com uma certa impaciência:
- Você demorou muito. Acho que merecerá uma punição adicional nessa noite.
- Desculpe, meu mestre. Não vai mais acontecer.
Nesse momento escutamos batidas na porta do quarto, anunciando o serviço de quarto. Não esperava por essa interrupção, e olho para ele, aguardando uma definição do que devemos fazer:
- O que você está esperando? Vá atender a porta, vamos!
Titubeando, eu olho novamente para meu mestre, confirmando que essa foi sua ordem, me apontando a porta que espera que eu atenda, mesmo usando aqueles trajes. Vou até a porta, respiro fundo e a abro parcialmente, não dando ao garçom, um rapaz novinho, uma visão de como estou despida. Ele carrega uma bandeja onde há copos, uma garrafa de uísque e um balde de gelo, e se surpreende ao me ver de máscara lhe orientando para entrar.
Ele passa por mim e para, me aguardando seguir na sua frente e indicar onde colocar a bebida. Nesse momento ele me vê nua com os seios de fora, e desce instintivamente os olhos arregalados para o meio das minhas pernas, vendo o pequeno tufinho de pelos que esconde a entradinha da minha boceta. E, certamente, deve ter me seguido boquiaberto e olhando para minha bundinha nua quando passei por ele para dentro do quarto.
- Por favor, deixe a bandeja sobre essa mesinha - digo apontando para ele o local onde deixa-la.
O garçom então leva a bandeja e coloca sobre a mesinha, fazendo isso tudo nervoso e nos fazendo escutar o barulho dos copos se chocando. Ele está trêmulo, depois de também ter notado a presença do meu mestre, que ainda sentado, mas agora numa postura corporal autoritária, observando a todos os nossos movimentos. Assim que termina, ele se vira me olhando nos olhos e tentando evitar mirar o meu corpo, temendo provavelmente alguma reação do meu mestre; e ensaia sair do nosso quarto.
- Espere rapaz... - escuto meu mestre dizer, me chamando ao mesmo tempo com os dedos.
Assim que me aproximo, ele joga uma nota de R$ 5,00 ao chão bem a sua frente, e me ordena:
- Pague o serviço dele... e da maneira correta que já lhe ensinei!
Eu engulo em seco, mas não ouso questionar seu comando, e me abaixo à sua frente, ficando de quatro e de costas para o rapaz; sabendo da visão que estou lhe proporcionando, de meu traseiro todo exposto e da minha bocetinha entreaberta, pela posição que assumo com as pernas ligeiramente afastadas. E, sem me levantar, eu me viro em sua direção, engatinhando, segurando a nota de R$ 5,00, até chegar próximo dele, onde me ajoelho e estico a mão para lhe entregar a gorjeta. Ao fazer isso, com meu rosto na altura de sua cintura, eu percebo, satisfeita, o volume que cresce dentro da calça dele, excitado pelo showzinho que assistira. Ele, então, pega o dinheiro e olha nervoso para meu mestre, que o dispensa:
- Pode ir rapaz. Se precisar de mais alguma coisa eu chamo. Obrigado!
- Sim... sim senhor, obrigado. E... boa noite! - e sai apressado dali, dando-me mais uma olhada para registrar em sua memória eu ainda ajoelhada com os seios de fora. Dou-lhe, ao final, um leve sorriso, antes dele fechar a porta e ganhar o dia, tendo mais uma história para contar para os colegas.
Volto-me então para meu mestre, que me olha em sinal de reprovação:
- Você gosta mesmo de ser uma vadia, não é?
- Desculpe, mestre. Não pude resistir... mereço ser punida?
- Sim, e o será exemplarmente hoje! Mas, antes, prepare e me traga meu drinque com gelo, como você sabe que eu gosto.
- Sim, senhor.
Preparo e levo o drinque para ele, que agora está em pé ao lado da cama. Eu lhe entrego o copo, e, sabedora de minhas obrigações, o ajudo a despi-lo do roupão. Eu o faço, ficando atrás dele, recolhendo a peça de roupa, dobrando-a e colocando-a sobre a poltrona. Ele está completamente nu agora, e eu começo uma massagem em seu pescoço, ombros e costas. Aproveito-me do seu corpo definido e gostoso, descendo com minhas mãos e intercalando carinhos e beijos, até senti-lo mais relaxado. Procuro, então, seu membro que já dá sinais de vida, iniciando uma lenta punheta; massageando como sei que ele gosta, até seu pau ficar completamente rígido em minha mão, enquanto ele bebe seu drinque.
Eu me movo, então, para a sua frente, e volto a me ajoelhar, agora para ficar na altura do pau duro do meu mestre, que aponta ameaçador para o meu rosto. Volto a pegá-lo com minha mão, mexendo vagarosamente para frente e para trás, sentindo como ele está duro e pulsante, a pele quente, a cabeça brilhando inchada e roseada. Sinto ele então removendo minha máscara, ao mesmo tempo em que projeta o quadril direcionando seu pau para a minha boca. Eu passo a língua por toda a extensão dele, sentindo seu cheiro e gosto de homem, o que atiça meus sentidos de mulher, me deixando mais excitada ainda. Dedico-me, por um bom tempo, a chupar aquele pau delicioso, lambendo, sugando e o abocanhando até o fundo da minha garganta, voltando para beijar e acariciar também seus ovos. Isso ao mesmo tempo em que lhe toco de leve, e com a ponta do meu dedinho, a entrada do seu cuzinho, sabendo ser do gosto dele, e sentindo seu pau pular na minha mão.
- Você sabe mesmo chupar gostoso um pau, sua putinha!
Fico lisonjeada e orgulhosa pelo elogio que meu mestre me direciona, e capricho mais ainda naquele boquete, punhetando com mais intensidade e não me furtando a beijar e lamber todo seu sexo, sorvendo até mesmo o pré-gozo que sinto brotar na cabeça do pau dele. Segurando-se até quase seu limite, ele segura minha cabeça e para o que estou fazendo, me trazendo pelos cabelos para eu ficar novamente em pé.
Ele, então, abre a bolsa de apetrechos e retira de lá as algemas, dando-me a clara noção dos próximos passos de nosso jogo. Eu, prontamente, me deito na cama, abrindo as minhas pernas e me mostrando para meu mestre, enquanto estico meus dois braços abertos e seguro na cabeceira da cama.
- Assim que eu gosto, aprendeu certinho esse truque, minha cadelinha!
Meu mestre, então, passa um tempo passeando em meu redor, me observando e passando a mão sobre todo o meu corpo, enquanto ao mesmo tempo punheta seu membro, se excitando com a mulher que tem ali a sua disposição. Que se entrega na totalidade para ele, obediente e submissa. Toca-me em particular nos seios, além de novamente dedar por um tempo minha bocetinha, mantendo-me molhada e desejosa dele. Por último, ele segura minhas mãos e as prende separadas com as duas algemas de veludo, me deixando um tanto desconfortável, com os braços abertos e, agora, praticamente indefesa a suas sevícias.
Sua tortura sobre mim se inicia com ele se deitando sobre mim, e sua boca descendo pelo meu corpo entre beijos e chupões. Ele percorre e alterna entre meus peitos, onde belisca e morde meus biquinhos, me levando à fronteira da dor, eu tendo que controlar um misto de prazer e sofrimento. Logo ele desde mais e escancara minha boceta, esfregando seu rosto sobre ela, passando a boca e abusando de mim. Seus dedos me penetram, mexem lá dentro, socados e me explorando. Não resisto e solto um gemido gostoso, que o satisfaz, ele senhor do meu prazer. Ele me chupa até o limite, que é ultrapassado quando eu gozo descontrolada, rebolando no seu rosto e gritando com o orgasmo que chega em ondas e parece não parar.
- Não lhe dei autorização para gozar, sua putinha barata. Agora vou ter que puni-la de verdade! - escuto ele me dizer em meio à tontura e os espasmos que ainda sinto no meu corpo todo.
Vejo-o, então, pegar o pau duro, e se posicionar ajoelhado entre minhas pernas, que estão completamente abertas, com as mãos dele segurando a parte de dentro das minhas coxas, bem na virilha. O pau dele brilha, e vejo quando ele passa a cabeça por minha fendinha, recolhendo meus sucos para lubrificar o membro todo. Há muito que dispensamos o uso de camisinha em nossos jogos, ele sendo casado assim como eu, e ambos sob um contrato que me obriga a ser sua escrava exclusiva, e ele não ter nenhuma outra escrava.
Sinto a estocada firme e profunda, minhas pernas sendo erguidas e levadas para seus ombros, que passa a socar com força, fazendo a cama balançar no mesmo ritmo em que me fode. Nessa posição, seu saco bate na entradinha do meu cuzinho, e me causa mais sensações deliciosas. Em pouco tempo sinto mais um orgasmo se anunciando; comigo procurando nos olhos sérios e dominadores dele, vendo o semblante do macho que viola sua fêmea, tudo o que sempre desejei.
- Vagabunda gostosa… geme sua puta! - o escuto, quase fora de si, seu suor pingando sobre o meu enquanto me come exasperado.
- Quem é seu dono, Fernanda? Fala, putinha...
- O senhor... meu mestre... Sou sua, toda sua...
Mais uma vez, chegando ao limite do seu gozo, eu o vejo retirar seu pau da minha bocetinha, e me virar de bruços. Eu sei bem o que isso significa, e me posiciono de quadro, dentro do que a posição me permite, com as mãos e os braços presos à minha frente. Abaixo-me totalmente, meu rosto apoiado na cama, e empino minha bundinha, afastando minhas pernas, sendo-lhe a mulher que ele espera de mim:
- Mestre, por favor... coma meu cuzinho... use-me como o senhor quiser.
Ele se abaixa atrás de mim, abrindo minhas nádegas e expondo meu anelzinho, passando a boca e língua em minhas preguinhas, provocando arrepios em meu corpo todo. Eu pisco meu cuzinho descontrolada, ao sentir ele me preparando para aquele ato final. E esse ato vem, na forma do pau dele, mirando e forçando meu ânus, invadindo firme e sem recuar, até se alojar dentro de mim. Eu, toda preenchida por trás, jogando minha bunda contra o corpo dele, como uma cadela no cio. E, então, meu mestre me come me dando a lição que eu tanto esperava, fodendo-me sem parar, cada vez mais forte, distribuindo tapas na minha bunda, socando e bombando firme no meu rabinho.
Não posso me tocar, mas nem preciso, pois ele se encarrega de se abaixar e agarrar meus peitos e esticar o braço para massagear meu grelinho e minha boceta, do jeito dele, bruto e forte, nem mesmo me permitindo controlar esse meu prazer. Eu totalmente passiva, sendo enrabada por ele, meu cuzinho mascando o pau grosso e duro dele. E, nesse ritmo, meu gozo explode, escorrendo na mão dele ao mesmo tempo em que ele deixa o peso do corpo cair sobre o meu, me derrubando na cama, e me dando mais algumas fortes e funda fincadas, gozando dentro de mim, e enchendo meu rabinho com sua porra grossa e abundante que sai em vários jatos espirrados no meu reto.
Respiramos os dois com dificuldade, eu ainda sentindo o peso dele sobre mim, o cheiro de sexo tomando conta de todo aquele quarto no hotel. Então, ele se move, e, sem me dirigir a palavra, me deixa largada e presa à cama, indo ao banheiro de onde eu o escuto abrindo a torneira da pia, e lavando o rosto para se refrescar. Eu me viro, deitando-me novamente de barriga para cima, e permanecendo a sua espera; toda desarrumada, cabelos desfeitos, maquiagem borrada, e batom manchado fora dos lábios… Ainda estou atada e sem poder me mover direito, tendo sido usada, e sentindo o esperma dele escorrendo do seu cuzinho, que ainda pulsa, sentindo a carga quente que ele depositara dentro de mim.
Quando a porta do banheiro volta a se abrir, depois de algum tempo, eu o vejo tendo recolocado a máscara. Eu tremo ante essa visão, pois sei do significado disso. Ele vai seguir com seu método, diferente de tudo, tendo me proporcionado o prazer primeiro, para agora vir a verdadeira tortura. Sinto minha respiração ofegante, meus batimentos cardíacos acelerando, pulsando mais forte, quase em pânico.
Ele tem nas mãos a pequena caixa que contém a fonte maior dos meus temores. E a confirmação disso vem quando ele a tira de lá, num ritual cuidadoso e macabro, seus olhos brilhando ao já me ver suando, o desespero estampado no meu rosto por eu saber o que me espera. Algo que ele descobriu em mim ao longo do meu adestramento, um ponto fraco que ninguém antes houvera percebido, e do qual ele se vangloria sadicamente.
Meu mestre segura aquele instrumento, me olhando com um sorriso perverso aparecendo abaixo de sua máscara, passando o dedo por toda a extensão dele, como que o afiando e sentindo na pele apenas uma amostra do que aquela arma irá me causar em instantes; seu dedo parando ao final de sua extensão, pressionando a ponta dela, me mostrando claramente como ele a preparou. Ele se move pelo quarto e lentamente ao meu redor, analisando e escolhendo por onde iniciará minha tortura.
Estou totalmente indefesa, presa àquela cama, braços e pernas abertas, minha pele ainda quente e suada do servir ao meu mestre. O mesmo serviço completo a que me sujeitei nas outras inúmeras sessões, tantas foram que já perdi as contas. Diferentes hotéis e motéis, e até mesmo minha própria cama já foram testemunhas desse jogo viciante do qual não me livro mais. Algo que não consigo, e que agora nem quero mesmo, admitindo e assumindo meu vício. Não pude brigar contra minha natureza e fugir ao meu destino. Eu sou essa, a Fernanda que nunca morre dentro mim, sempre me puxando de volta para onde ela me quer.
Penso nisso, mas agora meus problemas são outros, mais reais e imediatos. Ele se aproxima com aquele instrumento nas mãos, me fazendo me contorcer ao antever como ele sadicamente irá abusar de mim novamente. E começa a tortura, passando-o por minha face, me fazendo virar o rosto agoniada. Os olhos dele brilham, e ele segue, tocando agora meus seios, rodeando os bicos, eu presa numa fuga impossível. E que piora mais ainda, ao senti-lo descendo pela lateral do meu corpo, que se arqueia instintivamente, tentando inutilmente evitar o contato com aquele flagelo. Eu sei que estou nas mãos dele, que me domina e me tem sob seu total controle.
Agora minha sensação se torna quase desesperadora, ao ler em seus olhos onde ele planeja me torturar a seguir, buscando minha bocetinha, toda exposta e ainda sensível pelo sexo a que fui obrigada a praticar. Eu trocaria sem pensar, e pediria para ser violada mais e mais vezes agora, ao invés de ter que sentir aonde aquela coisa está chegando agora; com ele abrindo-me com os dedos para me tocar exatamente por ali, desde o grelinho até os lábios, fazendo-me sentir convulsões e uma agonia de tesão.
- Por favor, mestre, eu lhe imploro... não aguento mais! - suplico para meu mestre não continuar, pois a partir dali sei que meu limite será ultrapassado.
Mas ele ri sádico, e agora ele já me toca a virilha, me levando a respirar com dificuldade, num último esforço para não pedir clemência. Ele me olha mais uma vez, e eu percebo, pelo semblante frio e dominador, que ele já sabe que eu vou perder. Mas sei, também, que ele não vai parar, antes de me infligir a suprema humilhação. Minha esperança desaparece de vez quando ele segue para um dos meus pés, segurando-o com uma delicadeza que apenas piora o que está por vir. E, então, minha agonia explode, quando sinto ele passando suavemente os pelinhos daquela pena de avestruz o mais leve possível na sola do meu pé, levando-me a gritar desesperada:
- Las Vegas! Las Vegas! Las Vegas!!!
Eu fico me contorcendo toda, fugindo das cócegas que André ainda me aplica, me tirando do sério, antes dele me agarrar e cairmos juntos na gargalhada, correndo o risco termos a segurança do hotel vindo bater na porta do nosso quarto, como já aconteceu uma vez.
André, então, solta as algemas dos meus pulsos, sendo pela primeira vez carinhoso comigo naquele quarto, massageando e tentando tirar as marcas vermelhas que me marcavam. Não me incomodo com isso, e o procuro acariciando seu rosto, quando nos deitamos juntos na cama; ele me abraçando, me beijando, e aquecendo meu coração:
- Hahaha... sabia que você não ia aguentar!
- Isso é covardia, amor. Temos que rever esse contrato, isso não vale!
- Nada disso, assinou, assinou. Agora não tem volta.
Temos esse nosso lado oculto, em nossa vida de casados. Algo que André me fez resgatar, curioso sobre o meu passado e, que, em comum acordo, resolvemos experimentar de uma outra forma, com amor, respeito e cumplicidade, apenas em nossa intimidade. E, esporadicamente, com algum lance exibicionista como aconteceu hoje, tenho que concordar. Isso serviu para superar de vez meu trauma, algo que minha terapeuta até aplaudiu, concluindo ser um caminho viável para eu atingir um equilíbrio no meu comportamento, e controlar meu lado mais, digamos, depravado.
- Fê... A empresa confirmou o congresso esse ano, novamente em Las Vegas. E você sabe o que isso significa, né?
- Noites ardentes em quartos de hotel?
- Sim… e o que mais?
- Hum… arriscar uns trocados na mesa de 21?
- Também… e mais o que?
- Deixa eu ver… alguma coisa a ver com uma certa loirinha stripper?
- Ahã… adivinhou, sua safada!
- Você sabe como eu também não resisto a uma bucetinha, né?
- Oh se sei... e adoro também esse seu lado!
- Mas será que vamos encontrá-la novamente?
- Vamos ver... Temos muitas opções por lá... Afinal, você sabe o que diz o ditado, né?
- "O que se faz em Vegas fica em Vegas" - rimos, falando juntos o bordão mundialmente conhecido
- Mas antes disso… tenho tido algumas ideias para nossa próxima fantasia. Ainda estou trabalhando nela, pesquisando melhor alguns detalhes...
- Agora você me deixou com vontade. Me conta mais, vai André!
- Não, não... você vai ficar na vontade, Fernanda!
- Ah, como você é malvado, amor...
- Não posso, ainda é segredo, Fê!
Eu me movo, então, sobre ele, nossos corpos suados de amor e paixão, passando minha mão e depois sentindo entre minhas pernas o membro dele já intumescido. Procuro sua boca para um beijo gostoso, um beijo na boca do meu marido, do homem que amo, com quem agora compartilho tudo, sendo meu cúmplice em todos os meus desejos. E sussurro, no melhor estilo da nova Fernanda, a que sabe de seus limites, mas que também ama uma "coisa malfeita":
- Você sabe que eu adoooro um segredo!